Foto: Dave King (cc)

12 bons motivos para usar a bicicleta

Entenda por que cada vez mais pessoas têm deixado o carro em casa e escolhido usar a bicicleta como meio de transporte

Mesmo com cada vez mais bicicletas nas ruas, muitos ainda estranham quem deixa o carro de lado para usar a magrela. Entenda por que cada vez mais gente opta pela bicicleta como meio de transporte no Brasil, inclusive nas grandes cidades.

1Economia de tempo

Ciclista na ciclovia da R. 1º de janeiro, na Vila Mariana, em São Paulo. Foto: Willian Cruz/Vá de Bike
Ciclista em ciclovia da Vila Mariana, em São Paulo (2015). Foto: Willian Cruz/VdB

Pedalando até o trabalho, eu levo sempre o mesmo tempo no trajeto: tendo congestionamento ou não, com chuva ou com sol, em qualquer horário. Quando usava o carro, o percurso levava mais que o dobro de tempo nos dias de trânsito mais carregado. Em dia de chuva então, quando as ruas e avenidas travam com tantos carros, esse tempo aumentava ainda mais.

Os Desafios Intermodais realizados em várias cidades do país comprovam que a bicicleta é mais rápida que o carro nas grandes cidades, sobretudo nos horários de pico.

2Economia de dinheiro

bicicleta é mais econômica que o carro
Arte sobre Foto de Marcos Santos/USP Imagens

Combustível, estacionamento, flanelinha, seguro, IPVA, troca de óleo, balanceamento, mecânico, funilaria, retoque na pintura… Tudo isso fica para trás.

E as peças e eventuais reparos de uma bicicleta têm custo muito baixo se comparados com os de um automóvel. O investimento para adquirir o veículo também é muitíssimo menor.

Dicas para o ciclista urbano

3Menos stress no trajeto

De bicicleta, você deixa os congestionamentos no passado. Foto: Willian Cruz/VdB

Ficar travado no congestionamento talvez seja a principal fonte de stress para quem dirige. Isso nos traz sensações de impotência e ansiedade que acabam com nosso humor. Por exemplo, um sinal que abre e fecha três vezes logo adiante sem que você consiga passar, tira qualquer um do sério.

Por outro lado, ao se deslocar de bicicleta você depende apenas de si mesmo para manter o movimento, não sendo impedido pelo excesso de carros nas ruas. A bicicleta flui pelo congestionamento como a água nas frestas de uma rocha.

4Mudança no humor

Apesar das adversidades, ciclistas circulam felizes por ruas e ciclovias de nossas cidades. Foto: Rachel Schein/VdB

Além da diminuição do stress relacionado ao trânsito, as endorfinas liberadas pelo exercício contribuem para um relaxamento muscular e mental. Com isso, quem usa a bicicleta como meio de transporte passa a ver a vida com outros olhos.

Seu humor melhora tanto no trabalho quanto em casa. Você se relaciona melhor com os colegas de trabalho, criando um ambiente mais agradável para todos. E se relaciona melhor também com seus amigos e familiares.

Tudo isso torna sua vida ainda mais feliz, criando um ciclo positivo que se reforça continuamente.

5Produtividade no trabalho

ciclista com bicicleta dobrável e roupa social
Ciclista com bicicleta dobrável, indo ao trabalho na região da Faria Lima, em São Paulo. Foto: Willian Cruz/VdB

Outra consequência direta da melhora no humor e da diminuição do stress é um aumento de produtividade no trabalho.

A cabeça tranquila permite um melhor julgamento em situações críticas. Você passa a ter uma visão mais clara de suas responsabilidades, prazos e metas, planejando e agindo com calma para poder cumpri-los.

É a bicicleta trazendo benefícios até mesmo depois que você desce dela.

6Menor preocupação com assaltos

Motoristas parados no congestionamento ficam vulneráveis a abordagens, enquanto ciclistas conseguem uma visão melhor do entorno e podem buscar opções de fuga ao avistar atitudes suspeitas. Foto: Willian Cruz/VdB

Ao contrário da crença popular, a bicicleta traz mais segurança em relação a assaltos do que o automóvel.

Quando você está em um carro esperando o sinal abrir, se uma pessoa com atitude suspeita estiver vindo em sua direção não há muito o que possa ser feito. Já na bicicleta, tem-se uma visão muito mais abrangente do que está à sua volta. Isso permite identificar rapidamente – e de longe – qualquer atitude suspeita, evitando o confronto.

Além do mais, um ciclista dificilmente será vítima de sequestro-relâmpago, uma das maiores preocupações de quem dirige um automóvel.

7Você não coloca vidas em risco

Foto: Willian Cruz/VdB

É fato que um ciclista mal comportado pode representar algum risco para os pedestres. Devemos ter atenção com quem está a pé, dando a preferência e aguardando nas travessias. Apesar disso, são quase inexistentes os casos em que um ciclista tira a vida de alguém ao cometer uma imprudência.

Já com os carros, basta uma pequena distração para o motorista causar um atropelamento grave. Usar o celular, mudar a estação do rádio, pegar um objeto solto ou mesmo olhar para o lado errado na hora errada e pronto: já existe a chance de ceifar a vida de alguém que está na calçada esperando o ônibus.

Os veículos automotores causam mais de 33 mil mortes por ano no Brasil. São números comparáveis aos das guerras. Para se ter uma ideia, no ataque às torres gêmeas de 11 de setembro de 2001 morreram cerca de 3 mil pessoas – ou seja, temos praticamente um World Trade Center por mês no nosso quintal, sem ninguém se comover além das famílias das vítimas.

8A bicicleta não polui o ar que nossas crianças respiram

crianças
Foto: Pixabay

Em São Paulo, a poluição mata indiretamente vinte pessoas por dia, agravando e acelerando problemas como infarto, acidente vascular cerebral, pneumonia, asma e câncer de pulmão. E 90% das emissões de poluentes na capital paulista é causada pelos carros.

Se 90% dessas 20 mortes diárias são causadas pelos automóveis, significa que o uso desses veículos causa 18 mortes por dia na cidade – apenas pela poluição. Como 81% da frota da capital paulista (2022) é composta de motos e carros, são mais de 14 óbitos por dia decorrentes da escolha que as pessoas fazem na hora de se locomover.

Proteja a vida. Vá de bicicleta.

9Ciclista respira menos poluição que motorista

Ciclista pedalando em ciclovia com alforges na bicicleta
Vários estudos comprovam que a qualidade do ar nos bordos ou fora das vias é melhor do que no interior dos automóveis. Foto: Thomas Wang/VdB

Ao contrário do que se pensa, o ar é mais poluído dentro dos veículos do que do lado de fora. E quem diz isso não é um ciclista empolgado, é a Cetesb.

A Associação da Qualidade do Ar em Interiores, dos Estados Unidos, também afirma isso. E, por aqui, o Instituto do Coração já comprovou que ciclistas respiram menos poluição que os motoristas.

Além disso, só por fazer seu trajeto mais rápido que os carros o ciclista já inalaria poluentes por menos tempo nas ruas. Entenda aqui por que ciclistas respiram menos poluição do que quem está dentro dos carros.

10Saúde e vida mais longa

idosa pedala uma bicicleta em uma ciclovia
Quem pedala vive mais tempo e tem melhor qualidade de vida. Foto: Willian Cruz/VdB

A atividade física regular previne doenças cardíacas e AVCs, hipertensão, ajuda a prevenir e controlar o diabetes, aumenta a capacidade aeróbica, reduz a obesidade, ativa a musculatura de todo o corpo, diminui a ocorrência de doenças crônicas, faz bem para a saúde do idoso e aumenta o tempo de vida.

Adotar a bicicleta em seus deslocamentos é uma maneira simples e barata de encaixar atividade física no seu dia a dia, buscando uma vida mais longa e saudável.

11Os resultados físicos são visíveis

mulher ciclista bicicleta
Foto: Raquel Jorge/VdB

Pedalar regularmente promove aumento de massa muscular, queima de calorias e melhoria da capacidade respiratória. É uma academia ao ar livre, com a vantagem da diversão.

Muitas pessoas têm dificuldade em se exercitar com regularidade, principalmente quando o objetivo é apenas perder peso ou melhorar a aparência. Isso porque, em muitos casos, esse exercício passa a ser encarado como uma obrigação e não um prazer, resultando em uma taxa de desistência muito grande.

Em contrapartida, usar a bicicleta como meio de transporte não é um compromisso a mais para encaixar na agenda, que toma seu tempo e exige deslocamento adicional para ser praticado. É uma atividade que passa a fazer parte da sua rotina, ocupando um tempo que antes era improdutivo e estressante em meio ao trânsito.

12Sensação de liberdade

Foto: Pedalinas

Não há nada que pague passar tranquilamente de bicicleta por aquela fila de carros parados no congestionamento, sem se sentir imobilizado no trânsito. Ter 360º de visão, poder olhar o chão, o céu e os detalhes da cidade. Notar casas, pessoas, árvores e pássaros. Sentir o sol na pele, o vento no rosto, o cheiro das flores pelo caminho, ouvir o riso das crianças…

Quer entender melhor? Dê uma chance a si mesmo e tente!

Por que bicicleta?

Nesse vídeo da série Pedalando Todo Dia, mostramos que muita gente já usa a bicicleta, esclarecemos mitos sobre seu uso e mostramos várias vantagens das pedaladas. Confira!

330 comentários em “12 bons motivos para usar a bicicleta

  1. William, gostei muitíssimo do site e gostaria de dizer que está sendo útil para mim, que ainda não sou ciclista, começar a fazer o mesmo que você. Ainda não consegui ler todos os artigos do blog, mas são muito esclarecedores e um incentivo a quem quer começar.
    Eu já andei muito de bicicleta há uns 15 anos atrás mas perdi o jeito.
    Por sorte, moro em uma cidade do interior de SP e os problemas (graves) de poluição e violência não chegaram totalmente aqui, então eu comecei a voltar dos estudos para a casa à pé desde o começo do ano e percebo que levo uma hora aproximadamente. Então me ocorreu a idéia de começar a ir e voltar de bicicleta, com certeza o tempo será muito menor que essa 1 hora.

    Estive lendo o comentário do rapaz do Japão e achei muito triste que ele não tenha entendido o objetivo de tudo, se ele tivesse entrado aqui desarmado e com a cabeça mais aberta, teria aprendido coisas legais, porém, parece que é um grande defensor dos carros e só consegue ver o lado dele, por isso tantas idéias contraditórias…

    Abraços

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  2. Oi Felipe. Duvido que você vá voltar aqui para ler minha resposta, porque entrou aqui, leu, não entendeu, e resolveu postar só para tumultuar. Mas em respeito aos outros leitores, vou comentar seus argumentos.
    1) Você diz que “não adianta mudar o meio de transporte e sim a cabeça de quem o utiliza”. Discordo. Mudar a cabeça de quem o utiliza é interessante, importante, mas é exatamente o que não resolve. Se o cara é um péssimo motorista e muda para a bicicleta, adiantou ou não? O cara pode ser um ciclista péssimo, mas não vai matar ninguém com a bicicleta, não vai poluir o ar, vai ocupar muito menos espaço que um carro, vai ter uma vida mais saudável. Mudar a cabeça de um motorista ajuda? Sim, ajuda, mas não faz nem metade do que deveria ser feito.
    2) Assaltos. Primeiro, um vidro não te protege de um revólver. A não ser que você queira gastar nele um dinheiro que daria pra comprar uma casa. E o problema maior hoje em dia, como você mesmo exemplificou, não é roubarem o carro, porque o carro tem seguro… É te levarem para “passear” num seqüestro-relâmpago e ainda te jogarem no meio do mato sem carro, sem dinheiro, sem roupa e, se tiver muita sorte, sem nenhum arranhão. Não tem seqüestro-relâmpago para quem está de bicicleta. Alguém pode roubá-la? Sim, pode. Minha experiência (afinal já andei muito de carro e muito de bicicleta, e você?) me mostra que é mais provável ser assaltado num carro do que numa bicicleta, a não ser que você entre com a bicicleta em determinados locais, em determinados horários. SE considerarmos que as probabilidades são as mesmas para ambos os veículos, quem teria o prejuízo maior ao ser roubado, para usar o mesmo argumento que você utilizou? Ok, o carro tem seguro, mas e a franquia? E o preço que você paga todo ano no seguro? Quantas bicicletas dá pra comprar com isso? Uma bike boa custa o preço do seguro do carro…
    3) Você sabe o que significa “trombadinha”? Procure no dicionário a definição de punguista. E você está falando para não usar o rolex no carro, mas para exibir ele andando de bicicleta? E vem me falar de raciocínio? E pra que exibir um rolex andando de bicicleta? Por que não guardar ela na mochila, no bolso ou sei lá onde, e deixar pra exibir todo seu estilo e superioridade sócio-econômica apenas quando chegar ao destino? Quem você precisa impressionar com seu rolex, quando está andando de bike?
    4) Quando minha esposa tiver um bebê eu vou levar ela de carro, de táxi, de ambulância, de viatura de polícia, o que for necessário. CLARO que eu não vou levar na bicicleta. Onde eu disse isso aqui? E você já teve uma mulher grávida em casa? No dia que tiver, vai perceber que os bebês não nascem só de madrugada. Existe uma grande chance dela entrar em trabalho de parto quando você estiver trabalhando. Ela não vai poder dirigir e você não estará lá. Adiantou ter carro? E outra, você está me dizendo para ter carro a vida toda porque um dia minha esposa vai ficar grávida e, se eu tiver a sorte de estar por perto quando ela entrar em trabalho de parto, eu posso levar ela com o meu carro? E mais uma informação, pesquise na internet sobre “contrações na hora do parto”. Normalmente, elas começam bem antes do bebê realmente sair de dentro da mãe, tempo suficiente pra chegar num hospital e esperar bastante. Isso se a mulher tiver contrações e não precisar de uma cesariana, que é programada com antecedência.
    5) Sinto muito por ter visto esse texto – e esse site – da maneira errada. Em nenhum lugar aqui eu digo que a bicicleta é solução para todo mundo, que devemos queimar todos os carros, ônibus e caminhões e usar só bicicleta. Isso seria um completo absurdo! Quem “não sabe a utilidade do mesmo” prejudica sim, principalmente quem não sabe que o carro deveria ser usado com inteligência (em termos de utilização, não de destreza no volante). Dirigir bem não resolve o problema do trânsito, não torna o ar menos poluído, nem mesmo acaba com os acidentes de trãnsito (você deve dirigir bem, mas tenho quase certeza que pelo menos já ralou o carro alguma vez). Não torna a cidade mais humana, nem desocupa o espaço público devolvendo-o às pessoas.
    Tem carros demais nas ruas! Não percebeu ainda? Vem aqui pra São Paulo. Não sei em que lugar do Japão você mora, mas não deve ser Tóquio, senão nem usaria carro.

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    1. MUITO BOM! BRILHANTE SEU RACIOCÍNIO CONTRA OS ARGUMENTOS PESSIMISTAS E NEGATIVOS DO FELIPE QUE MORA NO JAPÃO!
      DESDE OS SETE ANOS FUI ATLETA E QUANDO PAREI DE CORRER MARATONAS E CORRIDAS DE FUNDO, ATIRAR, FAZER PENTATLO, (EU ERA ATLETA DA MARINHA) OPTEI EM PEDALAR. FUI PRESIDENTE DE UMA ASSOCIAÇÃO CICLÍSTICA EM CABO FRIO E AGORA EM MINAS GERAIS, VAMOS CRIAR UMA ASSOCIAÇÃO AQUI. TENHO SESSENTA E CINCO ANOS E CONTINUO FAZENDO GINÁSTICA E PEDALANDO.
      FALAR DO BEM QUE CAUSA O PEDALAR, QUASE TODO MUNDO SABE. O QUE FALTA É VONTADE PESSOAL E VONTADE POLÍTICA DE QUERER MUDAR ESTA MENTALIDADE REINANTE. TEMOS POR DEVER E ATÉ POR RESPEITO AOS NOSSOS FILHOS, TENTAR, A TODO CUSTO, MELHORAR O MEIO AMBIENTE DO QUAL SOMOS TODOS INTERDEPENDENTES.
      A SOCIEDADE, DE UM JEITO OU DE OUTRO VAI TER QUE MUDAR A MANEIRA DE VER A BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE E DE LAZER. QUANDO AS DOENÇAS DE TODOS OS TIPOS AUMENTAREM EM LARGA ESCALA, COISA QUE JÁ OCORRE E A SOCIEDADE TOMAR CONSCIÊNCIA DISSO, AS MUDANÇAS COMEÇARÃO A OCORRER. ISTO SEM PRECISAR DE TIPOS PESSIMISTAS E NEGATIVISTA PARA CONTRAPOR OS FATOS. SAUDAÇÕES CICLÍSTICAS!

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  3. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

    Esse comentário não tem feito muito sucesso. Thumb up 6 Thumb down 20

  4. Roberto, o único bicicletário que conheço nessa região fica dentro do SHOPPING Santa Cruz e é cobrado o valor de R$1 pelo período de 5 horas (não sei quanto cobram por hora adicional).

    O bicicletário funciona no horário do Shopping (na verdade fica até mais tarde, porque é no estacionamento e enquanto tem gente nos cinemas ainda dá pra tirar a bike de lá, o problema é que o Shopping fecha e você não consegue mais entrar nele pra ir pegar a bike). Tem que subir pelo elevador de serviço, para não correr risco na rampa de acesso (e que rampa, viu).

    Tem um vestiário de funcionários pertinho do bicicletário, que você pode usar pra se trocar e acho que dá até pra tomar um banho. Vi que tem chuveiros, mas não têm cara de ser com água quente não.

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  5. Gostei da iniciativa. Por enquanto ainda pertenço ao grupo de pessoas que vão trabalhar de carro, mas pretendo em breve ir trabalhar de bicicleta. O problema será achar um lugar para estacionar a bicicleta.

    Estou pensando em ir de bicicleta até algum metro, alguem sabe se tem estacionamento que aceitam bicicletas ou bicicletários perto de algum metro da zona sul? (Vila Mariana, Santa Cruz)

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  6. Parabéns pela iniciativa e persistência! Já troquei o carro pela bike há mais de dois anos e só me arrependo de não ter feito isso antes. É impressionante a inversão de valores do nosso povo, pois a despeito de todas as vantagens já citadas por vocês, nós, ciclistas é que somos vistos como “estranhos” nesse processo. Acho muito importante esse trabalho de conscientização e incentivo. Precisamos nos mobilizar para fazer com que os governos criem condições favoráveis a essa prática. Por exemplo, esta cidade deveria ter um projeto de ciclovias cortando-a em todas as direções e integradas ao metrô, cujo uso por ciclistas deveria se estender para todos os dias da semana.

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  7. O TEXTO É FORTE E DISPENSA MAIORES COMENTÁRIOS, BIKE EM CIDADE GRANDE COMO SÃO PAULO É A SOLUÇÃO !! Iniciei o uso de bike no transporte em 2002 para fazer o trajeto de Santana onde moro (Z. Norte) para a Vl. Olpimpia (Z. Sul) onde trabalhava ! Não larguei mais e hoje (2007) tenho uma pequena empresa de entregas com o uso de bicilcetas !!!!

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  8. Este site é maravilhoso! Adotei a bicicleta como meio de transporte desde agosto / 2006. Gostei tanto que comecei a treinar ciclismo de velocidade também. Há exatamente um mês, comprei um ciclocomputador, que mostra 530km rodados só no mês de novembro.

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  9. Parabéns por sua iniciativa. Sempre fui apaixonado por Bike. Por volta de 1999 (após tirar a habilitação), deixei a bike um pouco de lado. Sentia muita falta, e tinha vontade de pedalar. Desde setembro voltei a praticar mountain bike, adquiri uma bike nova, todos os equipamentos, e não passo um final de semana sequer sem pedalar. O próximo passo é substituir a moto que me leva ao trabalho todos os dias, pela bike. Adorei seu blog. Viva a Bike!!!!

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  10. Marcelo, Vladimir e Rafael: estou para escrever um artigo falando sobre higiene e o que fazer quando não há chuveiro na empresa. Esse texto vai entrar nas dicas para o ciclista urbano, ali no índice. Fiquem de olho!

    Marcelo, quanto a respirar mais ar poluído, temos que levar em conta diversos fatores:

    – A bicicleta, em horários de pico, é mais rápida que o carro (veja os resultados do Desafio Intermodal que fizemos em São Paulo, link alí no índice). Portanto, você respira a poluição da rua por mais tempo dentro do carro, o que por si só equipara a quantidade de ar respirado com a de quem respira em maior quantidade, durante menos tempo.

    – O ar dentro do carro é mais poluído que o ar do lado de fora. Isso é comprovado pelas medições que volta e meia a CETESB ou o pessoal da Instituto de Poluição Atmosférica da USP fazem: sempre que medem o ar dentro e fora dos veículos, o ar de dentro tem uma qualidade pior que o do lado de fora, porque dentro do carro os poluentes não se dissipam.

    – O uso de ar condicionado no carro diminui a entrada de poluentes, quando o motorista fecha a entrada de ar externo. Mas o automóvel não é uma câmara selada e os poluentes acabam entrando mesmo assim. Apesar de entrarem em menor quantidade, eles não se dissipam porque não têm por onde sair e acabam sendo inalados pelos ocupantes. Você pode comprovar isso permanecendo alguns instantes atrás de algum veículo que esteja soltando bastante fumaça: o cheiro da fumaça será sentido dentro do carro e permanecerá lá por bastante tempo.

    – O ar condicionado pode trazer outros problemas que não a poluição, com a predisposição que os filtros têm para a proliferação de bactérias, que podem causar irritações e doenças respiratórias.

    – Boa parte dos poluentes, principalmente o material particulado, ficam concentrados principalmente na via ou sobem praticamente na vertical. Nos bordos da pista, onde circulam os ciclistas, a concentração é um pouco menor.

    – Apesar de respirar ar poluído ao pedalar dentro de uma cidade grande, o exercício físico regular traz diversos outros benefícios, já citados no texto: previne problemas cardíacos, aumenta a resistência aeróbica, reduz a obesidade, ativa a musculatura de todo o corpo, diminui a ocorrência de doenças crônicas e problemas cardíacos e aumenta o tempo de vida em dois anos e meio, em média. Mesmo que haja algum prejuízo devido à poluição, na média você sai ganhando. Ou você realmente acha que é mais saudável ir trabalhar sentado sedentariamente dentro de um carro, tendo como exercício físico diário apenas 100 metros de caminhada? 🙂

    Além do mais, tem uma falha nesse raciocínio: respirar faz parte da vida! Não temos que nos preocupar em respirar menos e sim em poluir menos! 😉

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  11. Fabio, tem gente que usa aquelas máscaras descartáveis de dentista, que são bem baratas. Elas não filtram gases, mas filtram pelo menos o material particulado (fuligem). Mas o material particulado costuma ficar mais concentrado na própria via (tanto é que quando chove, a água que vem do chão é suja e quase preta) e no entorno (túneis costumam ter suas paredes pretas de fuligem). Assim, ele pode ser evitado se você utilizar ruas com menor fluxo de veículos (sim, eu sei, nem sempre isso é possível). Os únicos estudos que eu tenho conhecimento sobre o assunto são sobre a qualidade dentro e fora do carro, que eu cito em outra resposta mais acima.

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  12. Regina, seguindo algumas regras de segurança e optando por caminhos alternativos, você diminui bastante o risco de acidentes. Uso a bicicleta todos os dias e estou aqui para comprovar isso. 🙂 Dê uma olhada nas dicas para o ciclista urbano, no índice ali do lado direito da página.

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  13. Você não sua? Dá pra tomar uma ducha no seu trampo?
    Quando vc faz esforço físico vc tem que respirar mais ar e mais ar poluído, portanto… não sou eu quem diz isso são os médicos.

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