Motofaixa da Av. Sumaré. Há uma ciclovia no canteiro central, mas ela é tão mal projetada que poucos ciclistas utilizam.

Bicicleta na motofaixa – pode?

Leitora pergunta: posso usar a bicicleta na motofaixa? Veja a opinião do Vá de Bike.

Motofaixa da Av. Sumaré. Há uma ciclovia no canteiro central, mas ela é tão mal projetada que poucos ciclistas utilizam.

Recebemos a seguinte dúvida de uma leitora, que resolvi responder por aqui, pois deve ser útil a mais pessoas.

Meu nome é Anna, sou iniciante e tenho quase 2 meses andando por São Paulo com minha bike.

Tenho preguiça as vezes, mas a minha preguiça não é maior do que o medo que passo as vezes, principalmente quando envolve ônibus.

Ando muito pela região de Perdizes e Jabaquara a ultima tem faixa para moto, Perdizes não tem nada e ai ando sempre na via dos carros mesmo.

Minha duvida é:
Eu posso andar nas faixas para moto?

Pergunto isto porque por varias vezes vi muitos ciclistas utilizando a faixa exclusiva para as motos.

Obrigada pela ajuda, ate mais!!!!

A cidade de São Paulo tem duas motofaixas: uma da Vila Mariana ao Centro e outra ao longo da Av. Sumaré, em Perdizes. Muitos ciclistas preferem utilizar a motofaixa, já que ciclofaixa não existe ali e na faixa direita há ônibus, em ambos os casos. O trecho entre as estações V. Mariana e Paraíso é especialmente crítico para o ciclista, pelo volume de carros e ônibus e pela inexistência de alternativa que não envolva aumento enorme do percurso e uma série de subidas e descidas (o trecho ali é praticamente plano).

A motofaixa deveria ser exclusiva para motos mas, por receio de dividir a faixa da direita com os ônibus, muitos ciclistas acabam optando por utilizá-la. Para quem não conhece a região, a faixa de motocicletas fica na esquerda da via.

A maior parte dos motociclistas é receptiva. Mas alguns motoboys com prazo apertado e sem paciência podem ser agressivos, colocando-a, principalmente se não houver espaço na faixa ao lado para ultrapassagem. Esses forçarão passagem entre você e o carro ao lado, com a possibilidade de derrubá-la no canteiro central. Também podem forçar o motor para fazer barulho ao ultrapassá-la ou mesmo gritar para assustá-la, o que pode provocar uma queda. Se você não pedala em ritmo forte, o risco aumenta.

Em resumo, não recomendo a utilização da motofaixa.

Atualizado: o Secretário de Transportes de São Paulo e presidente da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Jilmar Tatto, recomenda que os ciclistas utilizem sempre a faixa da direita, mesmo onde ela seja exclusiva dos ônibus. Veja aqui.

Você utiliza a motofaixa com sua bicicleta? Queremos ouvir sua experiência e sua opinião. Comente!

50 comentários em “Bicicleta na motofaixa – pode?

  1. Na Sumaré o trânsito é “menos pior” e existe algum espaço entre as faixas caso precisemos passar entre os carros parados.

    Na Domingos toda folga entre as faixas foi tirado e o único lugar para passar é pela faixa das motos.

    Não gosto de fazer isso porque respeito muito quem usa a moto para trabalhar e não quero atrapalhar, por isso, só uso a faixa das motos quando consigo manter a bicicleta acima dos 50 Km/h, como se fosse uma moto lenta.

    Na Sumaré é descida, fica fácil andar rápido, mesmo assim, me sinto mais à vontade na rua. Prefiro peitar uma Land Rover com razão do que uma 125 sem razão.

    Hoje estou de dobrável e daqui a pouco vou usar a Domingos, ainda bem que é sábado. Dá para se locomover nas faixas “compartilhadas”.

    Quanto aos ônibus, a situação está melhorando bastante na região da Av. Paulista.

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    1. Só um porém. Na Av. Sumaré também tem motofaixa de subida, então deste modo a vantagem é só para um lado. E o lado da subida ? Para ser válida tem que ser nos dois sentidos.

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  2. Só para deixar claro, estou me referindo ao trecho que vai da rua Caiubi até quase o viaduto. Onde de fato há uma ciclovia. Oficialmente, a prefeitura diz que ela começa na João Ramalho, mas ali só a terra e troncos. O que me irrita é gente NÃO andando na ciclovia onde ela está em perfeitas condições.

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    1. Wolf, a ciclovia ali não está em perfeitas condições, me desculpe. O pavimento está péssimo, ela é muito mal planejada e os “sonorizadores” a tornam inadequada a bicicletas com pneus mais finos, como as estradeiras, as dobráveis e outras bicicletas adaptadas para uso urbano. Ciclovia não deveria ser um rally, adequada apenas a quem tem uma mountain bike. Os cruzamentos colocam o ciclista em risco, que por vezes tem que buscar espaço entre os carros que aguardam ali a abertura do sinal (e já foi pior, quando conversões ali eram permitidas).

      Veja este texto do Vá de Bike, um pouco antigo, mas que explica as deficiências da ciclovia da Av. Sumaré, que são na verdade os motivos pelos quais os ciclistas a evitam.

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      1. Willian, o trecho que vai da Caiubi está em perfeitas condições sim. O pavimento esté ótimo estado. Falo com convicção pois utilizo esse trajeto quase todos os dias. Em relação ao trajeto que começa na João Ramalho e vai até a Caiubi, esse sim é horrível e recomendado apenas para MTB (a menos que você use a calçada do canteiro central, o que eu faço) Em relação aos sonorizadores, são uma maneira de chamar atenção dos ciclistas para os cruzamentos. Apenas isso. Nada muito pior do que estamos acostumados a enfrentar nas ruas. É só passar devagar, o mesmo que fazemos quando nos deparamos com buracos, emendas, rachaduras no asfalto da malha urbana. Ou desviar pelo lado, o que a maioria das pessoas faz. Não vejo solução para os cruzamentos, a não ser proibir que carros parem ali. De qualquer maneira, acho a ciclovia no canteiro central mais segura do que se fosse no bordo direito da avenida. Os carros ali pelo menos estão parados. Se fosse no bordo, teria sempre um desavisado que te fecharia, mesmo com você na ciclovia.

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        1. A resposta para esses questionamentos seria muito longa para colocar aqui, portanto resumo a resposta a um “discordo veementemente”. Principalmente sobre sonorizadores (que não fazem o MENOR sentido em uma ciclovia e não existem em lugar nenhum do mundo) e cruzamentos (onde a prioridade deveria ser do ciclista, com sinalização semafórica e de solo, com contenção de veículos antes do chão pintado de vermelho).

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    2. Enfim…

      Ali não existe uma ciclovia utilizável. Buracos, calçada quebrada, troncos e galhos de árvores…
      E ainda pedestres caminhando ou correndo nesse canteiro central.

      Definitivamente não é o melhor lugar para pedalar. A menos que seja a menos de 10km/h e/ou utilizando uma MTB.
      E da Caiubi até o viaduto tem umas 6 quadras.. se eu quero me locomover, que vantagem há num ciclovia (sic) que liga coisa alguma a lugar algum?

      Como eu disse, sempre vai aparecer um ciclista que quer açoitar outros ciclistas que utilizem a motofaixa.

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      1. Seguindo esse pensamento, um carro deve utilizar a calçada, caso a rua esteja muito esburacada (o que não é difícil aqui em SP).

        Vamos lá: Motofaixa = Motos / Ciclovia = Bicicletas.

        Não sou eu que estou açoitando quem anda no lugar errado, quando existe um local correto para isso. É a nossa própria inteligência.

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      2. Em relação ao fato da ciclovia ligar coisa alguma a lugar nenhum, só existe uma saída: pedir ao prefeito que retire a ciclovia dali. Aí vamos todos pela avenida. Quantas vezes mais alguém vai ter que dizer que é impossível fazer ciclovias na cidade inteira? Onde não há ciclovia, deve-se dividir a rua com os carros. O que acontece é que mesmo onde há ciclovia as pessoas querem ser “espertas” e ir pela motofaixa, ruas. Segundo o CTB, transitar em qualquer outro lugar, seja motofaixa ou não, quando HÁ ciclovia é infração de trânsito. Deveríamos começar a dar o bom exemplo se quisermos que os motoristas nos respeitem.

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        1. Heim? Não é possível construir ciclovias pela cidade inteira?? Como você chegou a tão sábia conclusão Wolf?

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  3. Desculpe, mas não se trata de recomendar ou não andar na motofaixa. Trata-se da lei. A motofaixa é exclusiva para motos. O nome diz isso. Não é permitido andar ali. A menos que alguém me traga algum item do código de trânsito dizendo que é permitido, não vou mudar minha opinião. Podemos até andar na motofaixa, mas devemos saber que é ilegal, assim como fazemos quando andamos na calçada.

    O que mais me impressiona em SP é a galera que anda na motofaixa da Av. Sumaré. É um dos poucos lugares de SP que existe ciclovia. A galera fica pedindo ciclovia, dizendo que ninguém investe nisso, mas na hora de usá-la, prefere ir na motofaixa ou na própria avenida. Faz algum sentido? Ah, mas o asfalto da ciclovia é ruim. Desculpe, eu ando nessa ciclovia quase todo dia e ele é ótimo. A Av. Sumaré é um exemplo triste do que se transformou o trânsito em SP, e os ciclistas têm culpa nisso. Pedestres usam a ciclovia para fazer exercícios. Ciclistas andam na motofaixa. Motos andam entre os carros, quando há muitas motos na motofaixa. Enfim, é uma tremenda bagunça. Não há esperança.

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    1. Não há item do código de trânsito dizendo ser permitido pedalar na motofaixa, mas também não há nenhum artigo dizendo ser proibido, simplesmente porque motofaixas não estão previstas no CTB. 🙂

      Mas continuo sendo contrário à sua utilização, por motivo de segurança.

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      1. Nunca li nada a respeito de motofaixas serem ilegais. Se elas não estão previstas, são inconstitucionais, logo, por que nunca ninguém reclamou?

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      2. Já faz algum tempo que leio este site e o Escola de Bicicleta mas é a primeira vez que comento.

        Do Código Brasileiro de Trânsito a respeito de trafegar em faixas exclusivas:
        Art. 184. Transitar com o veículo:
        I – na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circulação
        exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para acesso a imóveis
        lindeiros ou conversões à direita:
        Infração – leve;
        Penalidade – multa;
        II – na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de circulação
        exclusiva para determinado tipo de veículo:
        Infração – grave;
        Penalidade – multa.

        Na forma como está no Código podem existir vários tipos de faixa exclusiva sem que este precise discriminar cada uma delas, uma vez que ele diz “para determinado tipo de veículo” e a definição de veículos é dada em outro capítulo (tanto motos quanto bicicletas são classificadas como veículos). Ou seja, podem existir faixas exclusivas de ônibus, de motos, etc. Os únicos veículos liberados para trafegar em qualquer lugar, até na faixa exclusiva, são “os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento,
        os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias”.

        Agora, é infração a motocicleta usar ciclovia? Sim. Gravissíma (Art.193) – como seria se estivesse transitando pela calçada.

        É infração a bicicleta usar a faixa exclusiva de moto? Sim, é. Embora também seja verdade que a fiscalização de trânsito não tenha como nos multar já que bicicletas não têm placa.

        É mais seguro usar a faixa exclusiva de moto? Há opiniões a favor e contra.

        O que eu acho complicado é esperar que outros veículos respeitem a distância de 1,5 m da bicicleta porque está no Código de Trânsito (Art. 201) ao mesmo tempo que ignoro as partes do Código que não são convenientes para mim. Ou então decido que só vou respeitá-las quando todos os outros respeitarem primeiro.

        No final, pedalar ou não na motofaixa exclusiva acaba sendo uma decisão individual, da mesma forma que pedalar sobre a calçada. Mas não dá para dizer que é permitido porque não está dito especificamente que existe motofaixa uma vez que, em princípio, é possível determinar exclusividade para qualquer tipo de veículo previsto no Código de Trânsito.

        Abraços

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  4. Olá,
    Eu sempre tive essa dúvida, pois está lá: faixa exclusiva. Daí, conclui-se que só motos. Claro que eu estou dizendo isso em uma cidade que olha do jeito que olha para os ciclistas. Estão, vejo do seguinte modo: se não há condições favoráveis para a bicicleta, lidamos com as condições dadas.

    Pela Sumaré, eu desço até o Parque Antártica. Certa vez fui pelo canteiro central e as condições estavam tão ruins que a bike teve que visitar a bicicletaria para trocar o aro. Pelo lado direito, nem vou por conta do ‘ótimo’ asfalto. Conheci gente que descia pela calçada da direita, que nem é tão movimentada assim.
    Na da Vila Mariana vou só se as condições do trânsito estiverem muito, muito ruins. Ali acho mais sossegado de ir junto com o fluxo, fora da motofaixa da que na Sumaré. Isso no sentido bairro centro; na volta pego a paralela, Domingos de Morais, ali depois do Metrô Paraíso, que apesar do fluxo intenso, depois do metrô Ana Rosa, fica mais tranquilo.
    Fico pensando também que esse compartilhamento entre motos e bicicletas na faixa possível.

    Agora, sobre a relação moto-bike nas faixas. Ouvidos atentos e parar de pedalar para a moto passar me ajudam bastante para uma relação tranquila. Esperar as motos saírem antes assim que o semáforo abre preserva um pouco da integridade, assim você fica sozinho para pedalar depois. Na verdade, eu tenho mais experiências positivas com ciclistas e muitos motoristas de ônibus. Nessas faixas já encontrei, claro, com algum motorista mais arredio, mas nenhum fez algum movimento como descrito no texto, de espremer ou criar uma situação de risco.

    Porém, retomo a colocação, pois esse é um tema muito importante para mim como ciclista nessa cidade: se a faixa é exclusiva, não deveríamos estar lá. Mas se não formos lá, para onde vamos? Segundo o Diário Oficial, para o parque! hehehe.

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  5. Pois é, eu pedalo em ritmo razoavelmente forte, e mesmo assim tomei um susto enorme na única vez em que resolvi pegar a motofaixa da Sumaré (descendo). Na primeira brecha, minúscula, que apareceu o motoqueiro passou tirando uma fina que me gelou arté os ossos. Nunca mais.

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  6. Oi Anna,
    faço este trajeto da sumaré com frequencia e no canteiro central há uma ciclovia. O estado não é dos melhores, mas se sua bike não for de pneu fino dá para pedalar tranquilamente. Use um farolzinho legal, que te permita ver acidentes eventuais no piso. É bem agradável…bom pedal!

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  7. Tudo é uma questão de visibilidade e cadência: pedale com firmeza, com roupas para ciclista e usando o lado esquerdo da faixa, sendo assim será respeitado também pelos motociclistas.

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  8. Eu não gosto da moto faixa. Acho perigoso e quando há moto me sinto forçado a andar muito rápido. Tento evitar como ao uso das faixas de ônibus.

    A vantagem é que não tem o risco das conversões a direita dos outros veículos.

    Eu uso a moto-faixa raramente como um corredor entre os carros, apenas quando o trânsito está totalmente parado.

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  9. Agradeço muito a resposta, estava super encucada com isto.
    Eu moro proximo a Estação São Joaquim e foi justamente da Liberdade ate a Ana Rosa que tem muito ciclista na motofaixa.
    Obrigada mesmo pela resposta.
    Bjs

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  10. Anna, como você está começando, talvez seja melhor evitar as motofaixas por enquanto, principalmente no horário comercial quando o tráfego é mais intenso. Conforme você for pegando prática e, talvez, pedalando mais rápido, aí sim a motofaixa vira uma boa saída.

    Moro na Sumaré e ando direto na motofaixa nos dois sentidos, mas principalmente para descer a Sumaré. No sentido Dr. Arnaldo – Parque Antártica a pista da direita está destruída há anos. Nas primeiras vezes que desci pela faixa da direita não caí por muito pouco ao passar pelas crateras.
    Já tomei buzinadas e um ou outro xingamento, mas em geral é de boa, as motos desviam sem problema.

    Ainda sobre as motofaixas, lembro de uma notícia no início do ano que a prefeitura iria desativá-las. O príncipio da motofaixa seria diminuir o número de acidentes, o que acabou não acontecendo. Se forem de fato desativadas poderiam facilmente serem transformadas em ciclovias ou em pistas compartilhadas por ciclos de todos os tipos.

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  11. A minha experiência com as motos em São Paulo é considerada ótima quando comparada aos outros tipos de automotores. Sempre pego as faixas da Vila Mariana e também desço a Rebouças pelos corredores, acompanhando as motos, literalmente. Geralmente os motoqueiros antes de ultrapassarem, ou esperam eu desviar, ou avisam com uma buzinada, eu me desloco um pouco, eles um pouco também para ultrapassar, e beleza! Ainda rola um comprimento ente os modais (o principio da “gentileza gera gentileza”) e todos vão felizes. Então, não há crises nem nada. Há exceções, mas ficar ao lado de uma moto realmente da muito mais segurança do que andar ao lado de um carro e, principalmente de um ônibus.
    Na minha opinião e, por experiência própria, as faixas para motos são mais seguras sim. Na prática, os motoqueiros tem problemas parecidos com os dos ciclistas, então, creio que há uma sensibilização inconsciente por parte dos mesmos sobre tais problemas.
    Recomendo sim andar de bike nas faixas para motos, tendo bom senso, lógico. Alías, defendo a proposta de uma faixa mista para os dois modais (motos e bicicletas).

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  12. O risco na motofaixa é muito maior, com toda a certeza. É fato que em determinados horários ela fica por grandes intervalos de tempo sem o tráfego de uma moto sequer (no caso da Av. Sumaré), mas em geral é bastante arriscado. Um buraco nessa pista, uma moto que chega por trás em velocidade muito maior entre outros fatores fazem aumentar e muito o perigo. Não que andar pela pista normal seja um mar de rosas, não é, mas a largura da pista e a velocidade desenvolvida pelos autos facilitam nosso percurso!

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  13. Não que seja mais ou menos seguro pedalar entre ônibus, mas passa como o Willian explicou.

    Por experiência própria, muitos motociclistas podem ser um pouco agressivos, já que eles levam a ‘vida loka’, estão sempre com prazos entalados (culpa de quem? o cara no escritório quer aquele documento ou a pizza pra já, não quer nem saber, mas quando vai pra rua com seu carro reclama das motos, né?)

    E também não é proibido pedalar alí. Mas já vi muito ciclista que acha que pedalar na motofaixa é proibido e deveria ser punido com açoites. Humpff.. já ouvi ciclista dizer cada barbaridade…

    E também por experiência nas ruas, os motoristas de ônibus vem aos poucos mudando seu comportamento. Hoje está muito diferente de como era há apenas uns 5 anos.

    Como a motofaixa é relativamente estreita, só cabe uma moto (um single track na selva de pedra), daí o risco.

    Um espelhinho no guidão da bike (ajuda bastante), luzes vermelhas traseiras sempre acessas (importante), muita calma e paciência, um pouquinho de prática, e se chega em qualquer lugar da cidade em bicicleta.

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