Debate discute a relação entre bicicleta e a imprensa

Nesta terá-feira, 10/12, jornalistas e produtores de conteúdo conversarão sobre a bicicleta como meio de transporte na imprensa. Haverá transmissão online.

desafios da cobertura sobre bicicleta na imprensa

desafios da cobertura sobre bicicleta na imprensaNesta terça-feira, dia 10 de dezembro, acontece no bar e bicicletaria Las Magrelas um bate-papo com jornalistas e produtores de conteúdo da grande imprensa e da mídia alternativa, que irão debater sobre a cobertura da imprensa nos últimos anos relacionada à bicicleta como meio de transporte.

Em menos de cinco anos, a bicicleta como meio de transporte passou de absoluta desconhecida a tema essencial de política pública na cobertura da imprensa brasileira. De blogs independentes a veículos de circulação nacional, jornalistas falam de legislação, mobilidade e comportamento relacionados a esse modal. Mas como em toda discussão recente, existem divergências sobre conceitos e tendências ligados ao objeto em questão. Com a bicicleta não é diferente. Por isso, o Papo Reto deste mês questiona: quais os desafios da cobertura sobre bicicleta como meio de transporte na imprensa brasileira?

Participam da conversa: Vanessa Correa, jornalista da Folha de São Paulo; Ardilhes Moreira, do G1, portal de notícias da Globo; João Lacerda, da Transporte Ativo; e Willian Cruz, aqui do Vá de Bike – este que vos escreve. A mediação fica por conta da jornalista Sabrina Duran, colega do blog Na Bike.

Quando e onde

Terça-feira, 10 de dezembro de 2013 – das 20h às 22h

Bar e Bicicletaria Las Magrelas
R. Mourato Coelho 1344 Pinheiros São Paulo
11 3938-7366

Vá de bike! Há um bom espaço para estacionar bicicletas na porta (leve sua tranca).

O evento é aberto, gratuito e sujeito apenas à lotação da casa. O espaço é pequeno, por isso chegue cedo!

Haverá transmissão ao vivo! Fique de olho na fan page do Vá de Bike, divulgaremos o link por lá cerca de meia hora antes do evento.

9 comentários em “Debate discute a relação entre bicicleta e a imprensa

  1. Como jornalista e bicicleteiro sinto que falta em grande parte das estruturas pró-bike a figura de alguém da comunicação. Alguém que faça pelo menos um release claro para orientar os colegas. O espaço foi dado, mas a dificuldade é grande. Vejo vários casos de desprezo, por parte de ciclistas, ao profissional de imprensa, por que ele faz parte “dessa” ou “daquela” emissora ou mídia. Essa postura acaba gerando grandes equívocos em matérias, o que acaba dificultando ainda mais as relações.

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    1. Creio que o melhor meio é ver a mídia local ( revistas, jornais e até mesmo rádio e tv ). De vez em quando o pessoal acaba fazendo uma matéria sobre bicicletas, e, de via de regra estão mal-informados, e, viram joguetes de interesses locais e extra-locais. Um bom exemplo disto é sobre a ciclopassarela sobre o Rio Pinheiros … Aliás, aproveitando, há 3 passarelas sobre o rio Tietê em Osasco, e, para variar, no mesmo trecho do rio. Outra nota, elas são ignoradas pelo Google Maps. Imagine quem quiser atravessar o rio através das pontes, só porque o Google Maps não as considera como passagens para pedestres e ciclistas. Esta é uma das naturezas da imprensa local: falta de informação. Que lugar melhor para ajudar a imprensa do que a local ????

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  2. Obrigado pela resposta. Como presenciei o debate, estou percebendo o problema de inserir a bicicleta nos meios de comunicação. Como estou mais focado no uso da bicicleta de forma local, em espeical na minha região, esqueço a abrangencia do site. Consulto um outro site sobre um outro hobby meu que tem o mesmo problema, mas usa o fórum de discussão e o foco é no conhecimento, e não notícias, lá tem tópico que tem segmentação regional. Tem outro site que também segmenta, mas é voltado para filmes e séries de TV, com tema mais restrito que este. Sendo o site voltado para notícias, acho que é mais dinámico que os sites que citei, torna este problema comparável ao editar o jornal. Andei lendo alguns artigos, como a do Observatório da Imprensa, do Alberto Bins, muito interessante. Ainda não entendo bem o conceito de “lead”, mas segundo estes artigos, está apontando para que os próprios interessados ( como eu ) apresente leads que podem gera matéria para site, bloq, etc. Claro, cada lead, um repórter. Acho que multitasking não funciona bem em reportagem.
    Valeu pelo aparte. Adoro o site, pois está mais perto da gente do qualquer outro site.

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  3. Por falar em imprensa, teve um post aqui VáDeBike, sobre conselho participativo municipal. Por alguma razão não consigo encontrá-lo de novo. Isto marca um aspecto da imprensa, o VáDeBike está incluso, o da cobertura local mais próximo ao ciclista. Claro, para a imprensa, os assuntos localizados em bairros ou ruas, são um custo e dá pouco retorno. Acho que vale um incentivo para notícias locais feitos por próprios ciclistas da localidade. Algo do tipo repórter de bairro. Aliás há vários, é só ver e prestigiar as revistas, jornais e até mesto sites locais. Há vários exemplos disto, bem debaixo do nariz de todos. Dá para entender o sucesso do Metro, Destak, ou até mesmo jornais como MetroNews, Folha do ônibus, etc …
    Creio que deva ser mais interativo com o pessoal mais local. É uma discussão interessante …

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    1. Ops, me enganei sobre o Conselho Participativo Municipal. Vi no Facebook, mesmo assim ficou difícil encontrar o post que coloquei lá. Isto também serve como problemas de divulgação.

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      1. Carlos, optamos por divulgar apenas no Facebook por dois motivos. Primeiro por não termos conseguido encaixar na pauta a tempo de pesquisar candidatos com compreensão do tema bicicleta adequadamente; segundo por ser um assunto regional, que só interessa aos cidadãos de São Paulo. Para torná-lo nacional, teríamos que explicar em detalhes o que é o Conselho Participativo, como outros municípios poderiam adotá-lo, etc. E, como citei, não conseguimos encaixar o assunto na pauta, que anda bastante saturada sem conseguirmos dar vazão a tudo. O post foi publicado no Facebook com um filtro para ser exibido apenas a quem tem a cidade de São Paulo como residência em seu perfil, para não tumultuar a timeline dos nossos seguidores de outras cidades com um assunto que não lhes interessaria com a profundidade (rasa) com a qual tivemos que divulgar.

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      2. E o problema na verdade não é de divulgação, mas de dimensionamento da equipe, o que esbarra em um limite de nosso orçamento. Só conseguiremos resolver isso com mais anunciantes e apoiadores no site, o que tem sido difícil conseguir pois não temos um departamento (ou pessoa) comercial para fazer prospecção ativa de anunciantes. Fazemos o melhor possível dentro dos recursos que temos, tanto que o site cresceu muito nos últimos anos (está aqui o gráfico de audiência, que não me deixa mentir).

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