Ciclovia na A. Francisco Falconi, na V. Prudente, em local próximo à interligação com a ciclovia que segue sob o monotrilho da Av. Anhaia Melo. Foto: Rachel Schein

Sete ciclovias foram inauguradas em São Paulo no último final de semana de agosto

Inaugurações aconteceram nas zonas leste, sul e centro, totalizando 11,9 km de novos trechos. Mês de agosto encerra com 42,5 km entregues desde o início das implantações.

Ciclovia na A. Francisco Falconi, na V. Prudente, em local próximo à interligação com a ciclovia que segue sob o monotrilho da Av. Anhaia Melo. Foto: Rachel Schein
Ciclovia na A. Francisco Falconi, na V. Prudente, em local próximo à interligação com a ciclovia que segue sob o monotrilho da Av. Anhaia Melo. Foto: Rachel Schein

As zonas leste, sul e o centro da capital paulista ganharam, no sábado 30 de agosto, mais sete trechos de ciclovia – um deles dentro de um parque, mas com o compromisso de interligação com ciclovias que serão instaladas na região. No total, foram 11,9 km entregues nessa data, encerrando o mês de agosto com 42,5 km desde o início das implantações, segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

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Traçado da ciclovia da Av. Abel Ferreira. Clique para ampliar. Imagem: CET/Divulgação

Tatuapé

A Av. Vereador Abel Ferreira, na região do Tatuapé (Zona Leste), recebeu mais 1 km de extensão à ciclovia recém-inaugurada. Agora, a ciclovia se estende até Av. Montemagno, junto ao canteiro central da avenida, com traçado próximo ao Shopping Anália Franco. No futuro, o traçado se estenderá até o Parque Esportivo do Trabalhador (antigo Ceret).

Vila Prudente

Na Vila Prudente, também na Zona Leste, fora inaugurados 2,4 km de ciclovia construídos sob o monotrilho da Linha 15 Prata do Metrô, entre as estações Vila Prudente e Oratório. O traçado é uma compensação ambiental estabelecida pela Prefeitura ao Metrô de São Paulo, por meio de condicionamentos para o recebimento da Licença Ambiental das obras. Assim, a conservação da ciclovia caberá à municipalidade.

Além desse trecho, foram implantadas ciclovias nas avenidas Jacinto M. Palhares, Francisco Falconi e Brumado de Minas, somando mais 2,7 km. Pelo que pudemos apurar, os 2,4 km sob o monotrilho não entraram na conta da CET no que se refere ao plano dos 400 km, por terem sido construídos pelo Metrô.

Veja nossa galeria de fotos e o vídeo da inauguração.

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Parque da Mooca

Em uma iniciativa conjunta entre SMT/CET e a Subprefeitura da Mooca, como parte das comemorações dos 458 anos do bairro, foi inaugurada uma ciclovia de 1,1 km no Centro Esportivo e Social da Mooca, mais conhecido como Parque da Mooca – na Rua Taquari, nº 549, Zona Leste da cidade.

O acesso à pista exclusiva para bicicletas pode ser feito pelas ruas Jaibáras e Bresser. Futuramente, haverá uma integração dessa ciclovia com outra a ser implantada do lado de fora do Parque, passando pelas ruas Taquari e Serra da Bocaina e conectando-se, assim, com o SESC Belenzinho. A ciclovia do Parque da Mooca tem trajeto bidirecional.

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Capela do Socorro

Iniciativa da Subprefeitura de Capela do Socorro com apoio da CET, o novo percurso integra a “ciclovia da Bayer” com o Parque Municipal da Barragem do Guarapiranga e a ciclovia da Av. Atlântica, na Zona Sul da capital. A ciclovia é bidirecional e está sinalizada sobre o leito carroçável nas seguintes vias, totalizando 1,5 km:

  • Na Avenida de Pinedo, no trecho entre o Largo do Socorro e a Rua Nossa Senhora do Socorro;
  • Na Rua Nossa Senhora do Socorro, entre a Av. de Pinedo e a Rua Dr. Mauro Paes de Almeida;
  • Na Rua Dr. Mauro Paes de Almeida, no trecho entre a Rua Nossa Senhora do Socorro e a Av. João de Barros;
  • Na Av. João de Barros, entre a Rua Dr. Mauro Paes de Almeida e a Av. Atlântica.

Através da ciclovia da Bayer (Ciclovia do Trabalhador) é possível alcançar a margem oeste da Ciclovia Rio Pinheiros, na altura da Ponte João Dias.

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Vila Mariana

O trecho de 1,2 km na Zona Sul de São Paulo (em região de certa proximidade com o centro) passa pelas ruas Calixto da Mota, Dionísio da Costa e Rodrigo Vieira, fazendo a ligação da Avenida Lins de Vasconcelos, nas proximidades do Metrô Vila Mariana, com a Avenida Dr. Ricardo Jafet.

Futuramente, essa ciclovia será interligada com o eixo das estações Vila Mariana e Ana Rosa do Metrô, pela Ciclovia da Rua Vergueiro. A área para ciclistas tem sinalização bidirecional, junto ao meio-fio de um dos lados das ruas indicadas.

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Interlagos

A região de Interlagos, na Zona Sul da cidade, recebeu uma ciclovia de 1,5 km de extensão. O percurso passa pelas avenidas Berta Waitman, Luís Romero Sanson e José Carlos Pace, proporcionando a conexão com o Autódromo de Interlagos e a Represa Guarapiranga.

O traçado vai da Avenida Atlântica até a Praça Enzo Ferrari, percorrendo o seguinte caminho:

  • Na Avenida Berta Waitman, entre as avenidas Atlântica e Luís Romero Sanson – ciclovia bidirecional ao lado do passeio;
  • Na Avenida Luís Romero Sanson, entre as avenidas Berta Waitman e José Carlos Pacce – ciclovia unidirecional ao lado do canteiro central em ambos os sentidos;
  • Na Avenida José Carlos Pace, entre a Avenida Luís Romero Sanson e a Praça Enzo Ferrari – ciclovia unidirecional ao lado do canteiro central em ambos os sentidos.

Barra Funda e Bom Retiro

Com 2,9 km de extensão, novo percurso configura a 6ª. etapa da rede do Centro Histórico, passando por vias da Barra Funda e do Bom Retiro, interligando a rede cicloviária da região central à Estação Barra Funda do Metrô e ao Terminal de Ônibus Barra Funda. O traçado proporciona ainda a integração com polos atrativos situados no Bom Retiro, como o SESC Bom Retiro e o Museu da Energia de São Paulo. No SESC Bom Retiro há bicicletário com 40 vagas.

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A ciclovia é bidirecional e no bordo da pista, passando por:

  • Via lateral ao Viaduto Orlando Murgel, entre as ruas Solon e do Bosque;
  • Rua Solon, entre a Rua Lopes Trovão e Av. Rudge;
  • Rua Lopes Trovão, entre as ruas Solon e Tenente Pena;
  • Rua Tenente Pena, entre as ruas Lopes Trovão e Anhaia;
  • Rua Anhaia, entre as ruas Silva Pinto e Tenente Pena;
  • Rua do Bosque, entre a via lateral ao Viaduto e a Rua Capitão Mor Gonçalo;
  • Rua Capitão Mor Gonçalo, entre as ruas do Bosque e da Várzea;
  • Rua da Várzea, entre as ruas Capitão Mor Gonçalo e Av. Thomás Edison.

17 comentários em “Sete ciclovias foram inauguradas em São Paulo no último final de semana de agosto

  1. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

    Esse comentário não tem feito muito sucesso. Thumb up 0 Thumb down 7

    1. Carro parado na rua ajuda o trânsito?? E se “isso é para as eleições” então vc concorda que as pessoas gostam da ciclovia e logo vão votar no prefeito? Mas que comentário mais esquisito…

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    2. As ruas são PUBLICAS. Logo, não são exclusivas para CARROS.

      A malha cicloviaria irá continuar se expandindo, independente da permanência ou saida do atual prefeito.

      Aceite que dói menos . . .

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  2. A ciclovia do Parque da Mooca esta desenhada errada, reparem em imagens coloridas recentes do Google Earth, esse traçado da CET passa por dentro de quadras, campos e prédios. Alguém tem o traçado real?

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  3. Acho ótimo que as ciclovias estejam sendo implantadas! Sempre defendi aqui, no espaço tortuoso dos comentários, que jamais deveria haver incentivo, mesmo por parte de ativistas, que as pessoas simplesmente ocupem as ruas com suas bikes e se lancem no trânsito assassino das cidades. Acredito q a ciclovia é a forma mais segura de trafegar em lugares onde os carros passam em velocidades elevadas (apesar que muitos motoristas também correrem em ruas residenciais). Mas meu maior receio é que o prefeito de São Paulo tenha o mesmo destino que Erundina em termos de avaliação. Erundina fez a melhor administração de SP e é totalmente rechaçada por aqueles que viveram naquela época de seu mandato até os dias que correm. Haddad, por fazer coisas fundamentais pela mobilidade urbana (corredores de ônibus, do qual fui beneficiado, e agora ciclovias), aborrece a acomodada população que se tornou dependente dos carros. Não me parece possível outra alternativa senão o estímulo às bikes, pois essas também podem gerar empregos (tanto na indústria como na área de serviços) e, de fato, revolucionar as coisas por aqui. Mas tenho o medo sincero de que essas coisas sejam interrompidas ou até mesmo desfeitas por um próximo governo, mais alinhado aos interesses de sempre… Se o trabalho do Vá de Bike ajudar a esclarecer e até trazer números não só oficiais sobre o assunto pode ser mundo bom para municiar discussões, pois os conservadores adoram arrotar estatísticas.

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  4. luciano, também moro em guarulho e a impressão que tenho é que não temos prefeito. não sei se isso se dá por morar perto de são paulo, na vila milton, mas aparentemente nada acontece… a saída de guarulho de bicicleta é temerária, pois o trânsito próximo a saída que vai da vila galvão em guarulhos até o jaçanã em são paulo é terrivel. eu não me arrisco sem ciclofaixa. e os prefeitos são petistas! poderiam conversar e arrumar uma forma de sair de guarulhos até são paulo de bike de forma segura. muita gente iria se beneficiar!

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  5. Willian, uma dúvida!

    Eu trabalho na região da Granja Julieta, e começaram a implantar em algumas ruas, em duas delas, dois fatos me incomodam: 1) a faixa alterna entre a borda direita e esquerda ao longo do trajeto, e 2) apesar das vias serem mão única para carros, foi pintada uma ciclofaixa de mão dupla, mesmo essas duas vias serem paralelas e de sentido contrários.

    Estou velho reclamando de bobagens ou estão implantando essas ciclofaixas de qualquer jeito?

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    1. Quanto a trocar de lado da rua, seria necessário avaliar o local para tentar entender o motivo. Algum motivo teve, ainda que possa ser questionado, pois avaliando os trechos implantados dá para perceber que houve sim planejamento. A CET tem uma departamento dedicado a isso, com técnicos especializados em planejamento cicloviário. Quanto à ciclovia ser de mão dupla, além de ter uma largura mais segura, evita que o ciclista tenha que pedalar uma quadra a mais para pegar o sentido correto, o que muitos acabam não fazendo.

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  6. Tem que lembrar ao prefeito e ao secretário de transportes que as ciclovias precisam de manutenção – pintura – constante. No mais, que se espalhem pras grandes periferias!!!

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  7. Com exceção da Ciclovia do Rio Pinheiros que acompanha o traçado da linha Esmeralda da CPTM, há alguma outra ciclovia que não seja de responsabilidade de conservação do município de São Paulo? Essa do Rio Pinheiros é de responsabilidade da CPTM ou do Governo Estadual?

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    1. A do Rio Pinheiros é responsabilidade da CPTM (que está subordinada ao governo estadual). A ciclovia do Parque Ecológico do Tietê também é de responsabilidade do estado, porque o parque é estadual. A ciclovia da Radial Leste foi construída pelo Metrô, mas encontra-se em um vácuo de responsabilidade: o Metrô diz que só deveria se responsabilizar por ela durante um prazo que já expirou; o município diz informalmente que ela está sobre calçada que pertence ao Metrô, portanto seria deste a responsabilidade. Não me recordo de outro caso de ciclovia estadual nesse momento.

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