Dia do Grafitti
Hoje é o Dia do Grafitti. E como não sou artista, faço minha homenagem com informação.
Estou lendo uma edição especial da revista Superinteressante sobre arqueologia. Nada a ver com graffiti… Será?
Vejam o trecho que eu selecionei:
(…) alguns artefatos que, antes, eram considerados de pouco interesse. É o caso dos grafites de várias cidades romanas, como Pompéia. “Eles tratam dos sentimentos da população, na forma de poemas, desenhos e até piadas, revelando romanos muito diferentes daqueles que encontramos na literatura erudita”, diz Pedro Paulo Funari, professor de arqueologia e coordenador do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade de Campinas (Unicamp), em São Paulo. “Por meio desses grafites, o quadro da cultura romana se tornou mais amplo e variado”. |
O mesmo que o professor Funari diz sobre os grafittis da antiga Pompéia pode ser dito sobre os de qualquer cidade moderna. Sem contar que as chamadas “pinturas rupestres”, que dão pistas aos arqueólogos de como os homens pré-históricos viviam, não deixam de ser, de certa forma, uma expressão de idéias semelhante ao grafitti. Graffiti expressa arte, idéias, ideais e a cultura popular. E mostra a outros extratos sociais o que pensa o homem comum.
Em comemoração ao Dia do Grafitti foram realizados eventos ontem e hoje aqui em São Paulo (só descobri agora, senão teria divulgado antes. E de amanhã (sábado) até o dia 11 de abril acontece uma exposição na Funarte com vários artistas.
Funarte/SP
Al. Nothmann, 1058, Campos Elíseos
(0xx11) 3662 5177
Segunda a domingo das 9 às 23 horas