As cores na avenida ainda persistiam quase um mês depois da Bicicletada. Foto: Vá de Bike

Colorindo as ruas da cidade

Alguns participantes da Bicicletada de agosto de 2011 em São Paulo improvisaram um sistema para colorir as ruas enquanto pedalavam. Não por menos, aquela Bicicletada acabou sendo chamada de Bicicletada das Cores. Veja nesse vídeo do João Lacerda como isso foi feito e o resultado nas ruas.

As cores na avenida ainda persistiam quase um mês depois da Bicicletada. Foto: Vá de Bike
Alguns participantes da Bicicletada de agosto de 2011 em São Paulo improvisaram um sistema para colorir as ruas enquanto pedalavam. Não por menos, aquela Bicicletada acabou sendo chamada de Bicicletada das Cores.

Com uma pequena garrafa PET com tinta presa à bicicleta e uma mangueirinha para deixar a tinta sair devagar, os ciclistas deixavam rastros de cor por onde passavam. Quando passei pela Av. Paulista quase um mês depois, esses rastros ainda estavam ali e me senti como se estivesse sendo acompanhado por todos eles na minha volta para casa. Dava para ver o caminho que cada bicicleta tinha feito e imaginá-la ali, pedalando à minha frente.

O vídeo abaixo, produzido pelo João Lacerda, mostra a preparação e a ação nas ruas. Valeu, galera!

Lá fora

Há no exterior um projeto semelhante chamado Contrail, que pode ser visto aqui e aqui. Links enviados pelo André Mezabarba. Obrigado, André!

8 comentários em “Colorindo as ruas da cidade

  1. Demais esta coisa de colorir o asfalto, deveria ser feito mais vezes e muitas vias
    Na periferia por exemplo, uma grande passeio, com as cores no asfalto

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  2. Há algum tempo venho pensando em deixar essas pegadas no asfalto para avisar aos motoristas que eu passei por ali agora à pouco. Penso que para isto, eu teria que encontrar uma tinta que não grudasse na via por onde passei, algo como um giz líquido. Esse “giz” poderia ser armazenado em um pequeno recipiente com bico dosador preso ao pé-de-vela. O bico dosador poderia liberar o líquido somente nos momentos em que o recipiente ficasse na posição ponta-cabeça.

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  3. Gosto da ideia, acho legal e fica mesmo bonito, mas, no dia da bicicletada vi um cara de skate reclamando bastante.
    Quando eles andam, colocam o pé no chão e depois sobre a lixa do skate. O rapaz andava pela rua e acabou passando pela tinta (sem perceber, é claro). Quando parou, sua rodinha estava toda suja e sua lixa também… Ele reclamou comigo, que estava no fim da bicicletada.

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  4. A rua com rastros fininhos coloridos deve ter ficado linda, como se um arco-iris passasse por ali. A tinta é lavável pela água da chuva e não escorrega nem suja como, por exemplo, óleo de motor e fuligem. A cidade certamente ficou um pouquinho mais bonita.

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  5. Bom dia!

    Sou leitor assíduo do Vá de Bike e biker que procuro manter uma meta de 100 e 150 KM por semana que pratico por lazer e com objetivo de exercício físico.

    Passei pela Paulista de bike no dia desta bicicletada e vi as ruas coloridas e passo por lá quase toda semana e ainda estão por lá…

    Sou a favor de muitas manifestações a favor da mobilidade, mas esta específica não posso deixar de manifestar-me contra, não concordo com este tipo de manifestação que suja e denigre nossas ruas e avenidas.

    Abraços a todos!

    PH.

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  6. Opa!
    Essa ideia de usar tintas para colorir o percurso de bicicleta é bacana demais! Em 2008 rolou um projeto para a bolsa do Museu de Arte da Pampulha, pela artista plástica Sylvia Amélia (http://sylviamelia.wordpress.com). Ela registrou o projeto em Creative Commons.
    O plano inicial está descrito aqui: http://mountainbikebh.com.br/site/index.php/acao-expositiva-do-projeto-bolsa-pampulha-2008. O projeto foi publicado num livro, mas não encontrei versão eletrônica. O nome é “Bolsa Pampulha 2007_2008 – 29º Salão Nacional de Arte de Belo Horizonte” ISBN 978-85-98964-05-8
    Se conseguir, depois te mando os scans.

    Abraço!

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