Rachel Schein, a moça das fotos e vídeos
Rachel Schein colabora com o Vá de Bike desde março de 2013. Conheça essa moça amiga das câmeras e sua história com a bicicleta.
Rachel Schein colabora com o Vá de Bike desde março de 2013. E a menina é boa de vídeo! Mas deixemos que ela mesma se apresente.
Foi necessário ficar sem carro para que eu descobrisse a bicicleta como meio de transporte. Primeiro virei pedestre e, depois de passar muitas horas por dia caminhando, resolvi tirar a bicicleta da garagem.
Descobri que o mesmo trajeto que fazia em 50 minutos andando podia ser feito em menos de 15 de bike. Daí para pedalar seis, oito horas por dia, me candidatar a voluntária em projetos e me envolver com o cicloativismo foi um pulinho. Quer dizer: uma pedaladinha!
Todo projeto que eu via, me oferecia para participar. Não importava o que eu fizesse, bastava estar pedalando ou falando sobre isso. Eu queria compartilhar e multiplicar minha descoberta.
Em uma semana já estava pedalando com vários grupos em São Paulo e na última sexta-feira do mês participei da Bicicletada. Me candidatei a voluntária do World Bicycle Relief, recebi cicloturistas na minha casa, pedalei 135 km no Audax de Holambra, subi o Corcovado… enfim, virei arroz de bike. Pelos amigos que não andam de bicicleta, fui chamada de bicicleteira, ciclochata, talebiker. Mas nunca me importei, só dava risada.
O Vá de Bike era como a minha Bíblia (e ainda é). Tipo: “pode isso, Arnaldo?” Opa! “Pode isso, Willian?” O Vá de Bike me mandava andar pelo meio da faixa, eu obedecia. O site dizia que o carro deveria zelar pela minha segurança e quando o motorista me fechava eu dizia isso pra ele, citando a fonte!
Pra mim, escrever no VdB é uma responsabilidade, um desafio.
Uma pessoa que não via outra opção de deslocamento em São Paulo que não fosse o carro, agora não vê outra possibilidade de locomoção que não seja a bicicleta (ok, de vez em quando uso o metrô).
Acho loucura quem enfrenta 2 a 3 horas dentro de um carro sem conseguir trocar nada com a cidade. Eu sei que é clichê, mas pra mim a melhor parte é o caminho, não o destino, tanto que quando vou num lugar muito perto, dou um jeito de dar uma desviadinha…
Também mudei de casa pra ficar perto da ciclovia (uma das poucas na cidade) e conseguir levar meu filho duas vezes por semana de bicicleta para a escola. Não muito assiduamente, escrevo as observações dele no blog Mini Cidadão. Ele tem 9 anos e sabe mais sobre regras de trânsito e cidadania do que muito adulto por aí.
é uma responsabilidade,
um desafio.”
Com alguma experiência na fotografia e roteiro, comecei a filmar a cidade e fazer vídeos sobre mobilidade e cidadania, dois deles já publicados aqui no Vá de Bike (nas matérias Livre-se dos congestionamentos e A dificuldade de atravessar as ruas em São Paulo).
Ainda sofro na edição, principalmente com o som. Às vezes filmo com a Go Pro, às vezes com uma Nikon, às vezes com o celular… depende do que eu tenho no dia. Mesmo que a qualidade não fique perfeita, o importante é conseguir contar a história.
Acredito na bicicleta como instrumento de transformação pessoal. Ela mudou minha relação com a cidade em que eu vivo, mudou minha relação com as pessoas e junto com ela veio uma vontade enorme de mudar o mundo. E espero estar colaborando, como uma formiguinha, dia após dia, com muito trabalho e muita paixão!
Obrigada pela oportunidade e pela confiança, Willian!
Olá Raquel, muito gostoso ler seu texto.
Eu morei em Londres por 8 anos e pedalava muito por lá. Depois fui pra Santos onde não desgrudei da magrela – trouxe ela de lá.
Agora, por causa do trabalho estou morando em São Paulo e gostaria muito de pedalar para o trabalho. Todo mundo que eu conheço e mora aqui – nenhum ciclista-, me diz que vai ser impossível….teria que atravessar a marginal. mas eu quero achar um jeito, nem que seja para fazer metade do caminho de bike.
Queria conversar com ciclistas paulistanos que possam me orientar. Há algum fórum que possa participar?
Gostaria de também de continuar pedalando em grupos de ciclista. Me indica algum?
Beijos e bom pedal, sempre!
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Barbara! desculpe a demora em responder. Só agora, procurando um texto aqui li seu comentário! Espero que vc tenha conseguido pedalar aqui em São Paulo, mas se ainda precisar, me manda um email: ra.schein74@gmail.com que te ajudo com o maior prazer! bjs
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Ótima aquisição para o VdB! Parabéns Dona Rachel!
Beijos!
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hehehe, valeu carpebike!
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Parabéns pela intensidade e tranparência do texto. Tenho 45 anos, aprendi a andar de bicileta aos 4, “sem rodinha” e de lá para cá, Graças a Deus, nunca mais deixei de girar por aí. Sei que tenho sorte por estar aqui até hoje, já que não é fácil sobreviver à situação tão frágil perante a inegável existência de perigos a cada metro pedalado. Há dois anos fui fechado por um ônibus (em Porto Alegre – RS) e para não terminar minha história embaixo dos rodados deste, desaviei o que pude, sendo arremessado de cabeça no meio-fio. Como estava de capacete, tive minha vida poupada, apesar de uma concussão, cinco costelas quebradas, três dias internado no pronto socorro, intermináves 53 dias sem pedalar e uma depressão violenta, que me fez fazer uso de medicação controlada (por orientação médica), o que era para estar acontecendo até hoje, não fosse (sempre ela) a bicicleta. Ao contrário do que dizia o profissional da saúde, fui “abandonando o tratamento”, à medida em que voltava a pedalar e a sentir “de volta” tudo o que bem sabemos, acontece quando em cima deste que é, na minha opinião, o maior invento de todos os tempos. Abandonei a cidade grande, vim para o interior (Santa Maria – RS) e hoje, como se diz por aqui: “me sinto um guri de novo”, ainda descobrindo os tantos maravilhosos caminhos desta espetacular região para se pedalar (as fotos estão aqui, no facebook, para comprovar). Não conheço melhor forma de se viver que não seja com uma bicicleta perto da porta, pronta para sair. Não sei viver sem isso e todos os dias, antes mesmo de colocar os pés no chão, peço a Deus que abençoe os meus caminhos e que me permita pedalar até onde a vida me levar.
Desejo sucesso nos novos caminhos e muita saúde para poder desfrutar deste “grande barato” que é pedalar!
Ah e quem está lendo e ainda não experimentou…o que está esperando? Capacete e equipamentos de segurança, fé e, como dizem por aí: “BÓRA PEDALAR”!!!
Forte abraço, Rachel, e a todos os amigos pedalantes!!!
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bora pedalar flavio! disse tudo: não há melhor jeito de viver q não seja com uma bike perto da porta, pronta pra sair! bjs
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Que delícia, minha amiga! Que inveja gostosa tenho de você! Não tenho o talento que você tem, pra fotografar e escrever, mas estou muito a fim de explorar essa coisa incrível de pedalar à vontade pela cidade, muito com a ajuda do Vá de Bike – Como você diz, Bíblia do Ciclista!
Ah, como gostaria de passar essa experiência pra outras pessoas!
Te desejo muita sorte, Rachel! E vam’bora pedalar!
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Vera! Tem muitas formas de passarmos essa experiência, e vc tem passado isso pra várias pessoas, pelo que vi nas vezes que te encontrei! bjs bora pedalar!
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Rachel, comecei a pedalar há quase 2 meses e já estou adorando a experiência de liberdade, poder ir aonde quiser e sem limites, ver a paisagem no caminho e o melhor, transito nunca mais!
Por ser um pouco tímida, ainda não tive coragem de ir em pedaladas e coisa do tipo (além de eu estudar a noite), mas sempre leio o vá de bike e espero receber mais e mais dicas de vocês!
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tatiane, vá sim a bicicletada que será muito bem recebida! a primeira vez fui sem conhecer ninguém e foi uma delícia!
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Seja muito bem vinda…
Nos vemos nas ruas…
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nos vemos nas ruas com certeza, Wagner! 🙂
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Seja bem vinda!
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obrigada Fabricio!
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Olá Rachel!! Parabéns Vá de Bike pelo reforço na equipe!
Rachel, eu a conheci num pedal que participei com o Saia na Noite com direito à uma visita ao Pq do Ibirapuera e enfeites de Natal. Lembra? Voce gravou uma entrevista minha para um documentário. Quando estiver pronto imagino que será lançado aqui. Estou na torçida do bem.
Muito boa sorte!!
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claro q lembro marici! obrigada! essas coisas demoram mas um dia ele fica pronto! 🙂
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Obrigada a todos. To mesmo muito feliz em poder dividir minha experiência num veículo que me ajudou tanto no começo da minha descoberta! Como eu disse, escrever aqui pra mim será um grande desafio!
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BEM VINDA RACHEL!!!! 🙂
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aeeee timeeee! 🙂
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VAI, TIMEEEE!
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Ricardo e Raquel, também utilizo o Vá de Bike como guia. Estou adorando, realmente mudando minha vida. MUITO OBRIGADO!
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🙂 🙂 🙂
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Que legal, Rodrigo! Esse tipo de depoimento é o melhor retorno que o tempo e dinheiro investidos no site podem nos trazer. Grande abraço!
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Bom ouvir sua história, Rachel, muito semelhante à minha. Também foi preciso que eu ficasse sem carro para descobrir a cidade e suas belezas ofuscadas pela caixinha de metal, as reais distâncias entre os lugares (tudo é bem mais perto do que parece) e a bicicleta como um delicioso meio de transporte. Maravilhada com o uso da bicicleta, não demorei a me engajar em algo, ansiosa por trazer mais e mais pessoas para a descoberta. Hoje faço parte de um coletivo cheio de ações e ideias lindas para popularizar o uso da bicicleta em contexto urbano. Bem-vinda, Rachel, e bom trabalho!
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Josiane, faço minhas as suas palavras. A gente realmente percebe que as distâncias são bem menores do que parecem, né? E a bicicleta nos transforma em cidadãos. Eu também nunca tinha me envolvido em tantas ações de cidadania enquanto pedestre e motorista. Qual o coletivo que vc faz parte?
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Josiane, eu mesmo também só me dei conta de que poderia utilizar a bicicleta como meio de transporte num dia em que meu finado carro me deixou na mão.
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Raquel,
Rezamos a mesma cartilha: o VdB também me lançou às ruas e ao convencimento de amigos. Devo isso ao Willian!
Seja bem-vinda e ótimo trabalho.
Laudari
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obrigada Ricardo!
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Idem, hehehe!
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Também agradeço, Ricardo. 🙂
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Rachel, que consiga com sua determinação cada vez mais amantes deste veículo que tanto amamos. Parabéns pelo que você faz para promover nossa querida bicicleta.
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obrigada nelson!!
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Amiga divertida, engraçada, preocupada, aplicada, destemida.
Orgulho de você, Rá!
Que este desafio no VdB traga ainda mais o melhor de você e do seu talento. Você merece!
Beijo grande!
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Lu, amiga de todas as horas, com bike, sem bike, pedalando com filhos ou sem filhos, como deslocamento ou como lazer! Companheira de todos os movimentos para melhoria da nossa cidade! bjs proce e tamujunto! 🙂
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