Britânica é a primeira a pedalar até o Polo Sul, mas outros dois reivindicam título
Após um percurso de 643km vencidos em nove dias, ao longo de um terreno inóspito e gelado, a esportista britânica Maria Leijerstam, de 35 anos, atingiu o Polo Sul em 27 de dezembro. Com o feito, ela passa a ser a primeira pessoa a chegar ao local pedalando.
Maria fez uma preparação que durou quatro anos, entre treinamentos que incluíram pedalar um dia inteiro em uma câmara frigorífica sob uma temperatura de -20º C, ou ao redor de um lago congelado na Sibéria, além de enfrentar relevos montanhosos e congelados na Noruega e Islândia.
Durante o trajeto, a atleta carregou cerca de 45kg de bagagem, entre alimentos e peças de reposição para o veículo – um triciclo. A tecnologia empregada permitiu que ela subisse montanhas e enfrentasse as dificuldades do terreno com vantagem sobre os outros dois competidores, o espanhol Juan Granados e o norte-americano Daniel Burton.
Título questionado
Os outros dois competidores, que no fechamento desta matéria ainda estavam a caminho do Pólo Sul, de certa forma representam um questionamento para a vitória da britânica. O fato de Maria ter usado um triciclo para completar a prova é o principal motivo, já que tanto Burton quanto Granados estão usando bicicletas “fat-tire” para atravessar a paisagem gelada.
No último informe de Juan até nosso fechamento, publicado em seu blog no dia 13/01, ele estava a 126km do polo. Já Daniel afirmava em sua página, no dia 12, que chegaria ao polo no sábado 18 e acusou o adversário de percorrer parte do caminho usando skis.
“Pedalar um quinto da distância em um dia e esquiar 80% da distância total não o qualifica como ter pedalado até o Polo Sul”, afirmou Burton sobre o espanhol, no dia 8 de janeiro. “Ele desqualificou a si mesmo ao pedalar menos de 4km entre os primeiros 100. Então realmente não importa se ele chegar lá primeiro”, declarou. Não há referências a Maria em seu blog, embora ela relate ter passado por ele quando voltava.
Atualizado em 21/01/2013: Juan Granados chegou ao polo em 18 de janeiro, destacando ter completado o feito “de bicicleta, sozinho, sem suporte nem assistência”. No dia 20, admitindo erros de logística e de navegação, Daniel Burton ainda não havia chegado, mas insistia estar fazendo “a primeira expedição de verdade de bicicleta até o polo sul”. Sua previsão era chegar no dia seguinte.
Não acho que a opção pelo triciclo seja um demérito. Tudo bem que bicicleta e triciclo são diferentes mas são da mesma família: ciclos e movidos a pedal. Acho que a história do esqui compromete mais por ser outro tipo de transporte totalmente diferente e ainda por cima, com a vantagem de ter sido feito especificamente para aquele ambiente (neve) e não uma bicicleta ou triciclo, estes sim estranhos ao ambiente.
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Além de usar o triciclo, pelo que vi ela percorreu uma distância menor que os outros.
Considerei bacana o feito, primeira mulher no polo, uma maquina mto bacana para andar nos ambientes extremos e tal, mas não da pra considerar uma vencedora da competição por andar menos que os outros.
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Não entendi o “andar menos que os outros”. Não encontrei referência a isso.
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Num lugar desse, o trike leva muita vantagem. Tanto na questao do equilibrio como nos ventos. Alem de maior capacidade carga.
A moça escolheu bem melhor o veiculos para essa aventura. Logo uma rota ciclistica para trikes??? hehehe
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