Na inauguração da ciclovia, Av. Paulista será interditada aos carros e aberta às pessoas
Interdição temporária – que preferimos não chamar de “fechamento” – acontecerá para garantir a segurança do grande volume de ciclistas esperados para o evento.
Depois de alguns desencontros com a data divulgada pela Rede Globo, agora é oficial: a inauguração da ciclovia da avenida símbolo da capital paulista acontece no dia 28 de junho de 2015. Segundo informação divulgada pela própria CET, a via será totalmente interditada aos veículos automotores nos dois sentidos, entre 10 e 17h do domingo 28/6, ficando aberta à circulação de pessoas a pé ou de bicicleta.
A interdição temporária – que preferimos não chamar de “fechamento”, já que pode ser vista como uma “abertura” – acontecerá para garantir a segurança do grande volume de ciclistas esperados para o evento, segundo a CET. Os hospitais da avenida, recorrente preocupação quando se fala em interdição temporária da avenida, têm acessos de emergência em vias paralelas e laterais.
O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que a Prefeitura já está habituada a frequentes interdições da Paulista, em referência aos protestos que interrompem a circulação de automóveis e ônibus na via. “Se tem um lugar que todo mundo tem experiência de fechamento na cidade é a Avenida Paulista”, declarou. O trânsito de automotores só não será fechado no cruzamento com a avenida Brigadeiro Luís Antônio, para permitir o fluxo de ônibus que cruzam o eixo.
“A previsão da Prefeitura é que vai ter muita gente [na inauguração da ciclovia]. Às vezes, não é uma decisão política de fechar. Às vezes, tem que fechar por uma questão de segurança. Como a expectativa é de ter bastante ciclista, vai ter que fechar”, explicou Tatto. A área técnica da CET monitorará o impacto da medida em ruas como a Cicinato Braga, São Carlos do Pinhal e Alameda Santos, como um teste para a possibilidade de abrir a avenida para os cidadãos aos domingos. Entretanto, o secretário reafirmou que não há previsão de fechamento definitivo da Paulista nesse dia da semana.
Ando bastante a pé, amo andar de bike (tenho uma Nishiki que comprei a quase 20 anos [faz aniversário no dia dez de janeiro] e está na segunda mecânica [“derreti” o AceraX original e coloquei Alívio na repotenciação que fiz há um ano]), sou apaixonado por carros, já dirigi ônibus.
Mas fico triste quando alguém se alista a um fronte de batalha contra outros grupos, o que parece ser a maior especialidade de fomento dos governos atuais, ou seja, colocar brancos contra pretos, indios contra os dois, pobres contra ricos, ricos contra pobres, e ciclistas contra motoristas, pedestres contra ciclistas.
Vejo muitos comentários que levam a questão do fechamento para um nível pessoal similar à forma barbara com que vários torcedores de futebol agem.
É óbvio que me indigno com motoristas bêbados, drogados ou imprudentes, assim como me indigno também com ciclistas e pedestres com estas atitudes temerárias.
Quando, em Curitiba, comecei a ir de bicicleta para as minhas aulas no mestrado não era porque eu estava contra as pessoas irem de ônibus ou em seus automóveis. Cada um sabe onde o calo doi, há horas que eu uso o carro, noutras o ônibus, embora prefira ir à pé ao invés do transporte público urbano. Mas quando um drogadito tentou me assaltar para obter pedras, e passei a não poder mais ir de bike, fui obrigado a utilizar o ônibus e ocupar um lugar que poderia estar sendo usado naquele momento por alguém que não poderia ir de bike.
Vocês já notaram que os mesmos que defendem o cara que tentou me assaltar, alegando que ele é um doente desfavorecido, são os mesmos que falam em “dívidas históricas”, além de promover a segregação em diversos setores da sociedade?
E por fim:
“Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.” (Martin Luther King Jr.)
Martim Luther King Júnior havia sonhado que todos dividiriam a mesa da fraternidade e não que alguém fosse expulso dela!
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Prezado cidadão,
Seu post, como desabafo está muito confuso. Já como merchandising, faltou ir direto ao ponto.
Quanto ao drogadito, talvez faltou-lhe fôlego. Ou 2 reais jogados longe… dava tempo de fugir cara palida.
Como M L King reagiria se o dito drogadito fosse negro?
Ônibus cara pálida é o terceiro meio de transporte para os bikers com atitude.
Olha só… faz um tratamento de estresse pós traumático. Dá um rolê na ciclovia da Zachi Narchi pertinho do Center Norte e ao lado de ums Cingapura sinistros… meu, te cura de qualquer síndrome do pânico na hora. Tratamento de choque na veia ….
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Olá, Mii! Você é contra especificamente o quê?
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Mas você, se ainda não usa, um dia vai usar as ciclovias pra pedalar, né, Mii? E se você nunca for usar, seus amigos(as), conhecidos(as), desconhecidos(as), vizinhos(as), colegas de trabalho, seus familiares, filhos(as), netos(as), bisnetos(as)… um dia vão, se já não estão usando, claro.
Então não se esqueça de explicar direitinho a todo esse mundo de gente que já está utilizando ou for utilizar futuramente não só as ciclovias, mas todo o espaço do viário da cidade adequado pra se deslocar de bicicleta… isso daí de você ser ao mesmo tempo favorável e totalmente contra, ok?
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Se você não usa as ciclovias e faz uma análise baseado apenas em “olhômetro e achismo”, não conhece a realidade.
Vá pedalar por alguns meses nos 300 km de ciclovias, conheça a realidade e depois vem dar pitaco, ok?
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Passo.
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Repasso
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Hahahaha! 😛
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Não tenho carro, mas foi usado dinheiro dos meus impostos para construir ruas e avenidas para você poder usar seu carro. E ai, cara-palida?
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Xeque-mate!
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Se fosse seu filho que tivesse sido morto atropelado ou perdido um braço nessa avenida, duvido que vc ia falar que ali nao precisa ciclovia. Onde está a sua cidadania e respeito com as pessoas que perderam muito mais do que tempo e IPVA?
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Nem vou me dar ao trabalho de responder a carrocrata chorão. O choro é livre.
Passo (2)
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De duas, uma: se o governante não faz, é criticado porque não faz. Se ele faz, é criticado por fazer politicagem, entre outras coisas. Fica difícil, concorda? Sugiro que reflita e julgue as atitudes e decisões políticas sem levar em conta os partidos políticos, e sim as atitudes e decisões em si. Os políticos precisam fazer a parte deles, mas nós cidadãos precisamos fazer a nossa também, contribuindo para um debate sadio e que no mínimo faça sentido.
Em relação à interdição, não acredito que será feita por questão de bem ou mal. Tudo indica que haverá uma concentração bem grande de ciclistas na região e por questões de segurança talvez seja melhor interditar a via. Sabemos que essa questão hoje divide opiniões e no simples caso de uma pessoa num carro se manifestar contrária à ciclovia ou à festa sendo realizada, pode haver uma exaltação por parte de alguns (que é amplificada numa multidão) e gerar um conflito desnecessário. Mas concordo que num mundo ideal, a interdição não deveria acontecer. Estamos lutando por um mundo assim.
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E outra: quem resolveu interditar a via foi a CET, não os cicloativistas.
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Várias cidades no mundo fecham grandes avenidas só para pedestres, caso de Toquio, Bogotá, Nova Iorque, Buenos aires e outras…
E por acaso todas as pessoas que usam carro, o fazem só para trabalhar, nunca para passear? Ah, vá !!
SP tem mais de 17.000 km de vias pavimentadas, então dá muito bem para usar as ruas paralelas.
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E que obra no Brasil não é politiqueiro?
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Se ela ê bem vinda, ê porque ê útil e necessária. Se ê útil e necessária, não pode ser politiqueira. O fato de eventualmente render dividendos políticos (ou atiçar hostilidade política, nos que não a apreciam ou compreendem) ê mera conseqüência, alias muito natural.
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Acreditem, 50 anos, e não sei andar de bike. inda dá tempo de aprender né? Mais difícil, mas ainda dá!
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Claro que dá! Apareça por lá, gente pra ensinar é o que não vai faltar. Hehe! (Vai ter o pessoal do Bike Anjo, por exemplo.)
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Aos mais entendidos: quais seriam as possíveis rotas, utilizando as ciclofaixas de lazer disponíveis (por ser domingo), para chegar à Avenida Paulista no dia da inauguração da ciclovia, por exemplo, a partir do Parque do Povo? Ir até o Parque do Ibirapuera e pegar a ciclovia da Rua Honduras e subir a Rua Bela Cintra (ciclorrota) ou pegar as ciclofaixas da Indianópolis/Jabaquara/Vergueiro? A primeira rota é muito pesada? A segunda opção dá uma baita volta mas ameniza a subida, correto? Valeu!
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Realmente depende do condicionamento. A subida da Bela Cintra tem dois quarteirões, já quase no final, que são puxadinhos para quem não esteja acostumado (ou não tenha marchas). O caminho pelas ciclofaixas de lazer da Indianópolis etc é beeem mais longo, e dependendo do condicionamento a rampa da indianópolis também pode ser cansativa, embora seja uma subida bem mais progressiva e suave. Para uma pessoa que não esteja acostumada a pedalar no trânsito e esteja mais para sedentária, talvez fosse melhor seguir a ciclofaixa com calma, dando um bom passeio – que culminará numa grande festa, com uma descida gostosa na volta. Quem já anda melhor com o trânsito e está mais condicionado, também pode ir até o Ibirapuera e subir por algumas ruas da Vila Mariana – algumas das subidas são bem razoáveis e têm asfalto bom, pelo que me lembro.
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É claro que nada impede que a pessoa vá pela Bela Cintra e empurre no final, se sentir necessidade. Bicicleta é simplicidade, liberdade e versatilidade.
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Sendo poucos quarteirões, não tem problema. E a opção da Vila Mariana é uma boa também, já que tem umas ruas bem tranquilas. Obrigado!
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Uma boa opção de subida bem suave é subir pela Sena Madureira. Dai encontra com a ciclovia no caminho e já pega o embalo por ela, que é a continuação da ciclovia do Eixo Vergueiro – Jabaquara (e que dá acesso a ciclovia da Paulista direto.
É o melhor caminho e saindo pelo parque do Ibirapuera (saida para o antigo Detran) é só seguir a direita após atravessar a ponte que dará na Sena Madureira. Qualquer coisa é só perguntar…
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Outra boa opção é subir pela ciclovia da Rua França Pinto que também tem uma subida bem suave….(bem melhor que a voltona pela Indianopólis)
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Pô, tem o Metrô, né, gente? rs. Quer dizer, é uma opção, e não há restrição de horário no domingão: http://www.metro.sp.gov.br/pdf/regulamento-bicicletarios/regulamento-bicicleta-no-metro.pdf
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Bem lembrado – talvez tenhamos uma “invasao” inedita de bicicletas no metro – seria um barato!
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Sim, verdade. É uma opção, mas sem graça. Hehehe! (A não ser que tenha a invasão de bikes!) Valeu!
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Além de ciclovia dá paulista marginal pinheiros, por tanto seria melhor contempla uma ciclovia na marginal Tietê até parque ecológica Tietê..
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Por falar em Inauguração, as atenções e as espectativas estão voltadas a nova ciclovia da Paulista que deve ser aberta no final do mês. Saindo dessa, ninguém deve ter notado que a ciclovia que fica embaixo do Minhocão (e também prometida para ser entregue até Junho), está praticamente pronta na maior parte de sua extensão.
O trecho inicial dela já foi entregue faz tempo, mas até agora não consta no mapa da rede cicloviaria atualizado pela CET.
Por falar nesse mapa, faz mais de 2 semanas que a CET não tem atualizado esse mapa. Alguns trechos de ciclovias apareceram em várias ruas, como na Martiniano de Carvalho (que liga a Av.Paulista até o terminal Bandeira), além de uma pequena extensão da ciclovia do Minhocão, que vai até a Rua da Consolação.
Alguém sabe o que está acontecendo? es o link do mapa:
https://www.google.com/maps/d/viewer?mid=z9TqTcegPvdk.kD1kEBduCkvI&msa=0&ie=UTF8&t=m&source=embed&ll=-23.577833,-46.604691&spn=0.302075,0.439453
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Pois é, Renato… O que está acontecendo é que o tal “núcleo” de bicicleta da CET não está fazendo, hum, acontecer como deveria. Outra coisa que a prefeitura, ou via CET ou Subs, deveria fazer acontecer o mais rápido possível é centralizar as “reclamações, sugestões, etc.” (SAC, né?) pra coisas da bicicleta.
Pô, esses dias vi que botaram umas placas novas de limite de velocidade naquela avenida que sobe do Parque Villa Lobos e que dá na Diógenes, mas mantiveram como 50 km/h a máxima. Meu, mas aquele é trecho de ciclorrota, então deveria ser de 30 ou, vai, de 40 km/h no máximo. Aí fui reclamar online no SAC, mas não tem como especificar o tipo de reclamação, né? Até tem, se você descrever nas observações.
Mas acontece que já passou da hora de a prefeitura ter um canal centralizado pras nossas demandas. Se não dá pra atender tudo de uma vez, pelo menos informações não ficam dispersas, teria como mapear (dados, dados, dados…) o conjunto dos problemas.
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Pois é, eu também liguei para a CET e o atendente que me atendeu apenas registrou a minha reclamação, mas não soube informar o que estava acontecendo. Na hora até pensei em algum processo que barrou a implantação, mas logo desencanei, já que vi trechos novos aparecendo por ai….
Willian, o Vá de Bike poderia apurar a falta de atualização do mapa da rede cicloviaria da CET? estranho isso, toda semana estavam atualizando pelo menos 2 vezes….e de repente parou!
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Vamos conversar com o pessoal de lá para entender, Renato. Mas vale lembrar que só entra no mapa o que a CET considera “entregue”, finalizado. Então se uma pequena extensão de uma ciclovia que tem um projeto maior foi entregue, não vai entrar no mapa mesmo, só quando a extensão toda estiver concluída.
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Valeu Willian.
Alias, acabaram de atualizar o mapa, que coisa, não?
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Meu… essa inauguração vai ser de arromba! Vai estar tão ou mais apinhado que o bicicletaço anti-promotoria-anti-ciclismo de finais de março: https://vimeo.com/123512775 It’s a long way, it’s a long…
Ah, sim, como é usual, o primeiro cálculo da PM quanto a nossa presença vai girar em torno daqueles 350 ciclistas, né? rs.
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Queria me organizar pra ir com minha família, vai ser show.
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Estarei com certeza!!!
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E eu vou lá…….vou lá, vou lá, vou lá, vou lá, vou lááá…
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Agora sim, hein !!!
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