Em prova divertida, modos de transporte ativo mostram sua eficiência em relação ao carro (com vídeo)
Aferindo a velocidade de pessoas correndo e também pedalando, evento buscou estimular o uso da corrida como meio de transporte. Assista em vídeo.
Para estimular a corrida como meio de transporte e explicitar a ineficiência do automóvel na cidade de uma forma divertida, a Rede Corrida Amiga, em parceria com o Peçanha’s Runners, estendeu uma pista de corrida de 50 metros com medidor de velocidade no Largo da Batata, zona oeste de São Paulo, e convidou as pessoas que passavam a participar da brincadeira.
O evento, que aconteceu em 4 de dezembro, fez parte do VIII Festival Ruas e Esporte, uma iniciativa do Cento de Práticas Esportivas da USP (Universidade de São Paulo), cujo objetivo é promover o uso dos espaços públicos através do esporte. “As pessoas têm muita dificuldade em colocar coisas diferentes na sua rotina. Então a proposta é reunir as coisas boas que acontecem na cidade e estimulá-las a se movimentarem mais, praticarem esporte, atividade física, e a quebrarem um pouco a rotina”, explicou Maykell Carvalho, da organização. O festival ainda promoveu atividades em outros pontos da cidade, incluindo a região central.
Depois de dias consecutivos de sol, o evento, marcado para às 14h, aconteceu embaixo de chuva. Mesmo assim, as pessoas que passavam pelo Largo se animaram a correr pela pista.
“Um carro no horário de pico se desloca de 7 a 15km/h”, contou Silvia Stuchi Cruz, uma das organizadoras. Silvia refere-se à velocidade média de deslocamento, que já foi aferida e divulgada pela CET em diversas ocasiões. “Correndo, você consegue fazer uma velocidade maior. Você se desloca, já faz seu exercício diário e ainda chega mais cedo”, garante.
E nem precisa ser horário de pico para qualquer modo de transporte ativo vencer. O Vá de Bike chegou por lá às 15 h e durante o tempo todo da brincadeira foi possível notar o trânsito completamente parado. Catadores de material reciclável, ciclistas, pedestres, crianças: muita gente topou o desafio, até um surfista. Hadrien Heurtel, que passava caminhando com sua prancha pelo Largo foi logo chamado pela produção para participar. O francês, que mora há um ano em São Paulo, conta que desde que chegou tem dificuldades para se locomover. “Na minha cidade eu ando a pé, uso ônibus e bicicleta. Aqui eu demorei um ano até descobrir como pegar o ônibus correto. Bicicleta ainda acho perigoso.”
Confira a seguir a cobertura em vídeo feita pelo Vá de Bike.
Kkkkkkkkkkkkkk…! Achei muito Legal! E o mais inusitado nessa estória, o mais veloz foi o Surfista!!! 😀
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Vá de prancha! 😀
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Boa! Quem sabe com ciclovias sortidas pela cidade, o pessoal não se anima e resolve reivindicar o direito de “remar” por São Paulo…! 😀
Vá de barco, Vá de caiaque, Vá de “pedalinho com cara de cisne”…! ;D
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