Documentário Bikes vs Carros será lançado no Brasil dia 13 de junho, em São Paulo
Documentário não explora guerra por espaço, mas como a indústria automobilística influencia políticas públicas e como a bicicleta começa a mudar esse cenário.
São Paulo será a primeira cidade no Brasil a receber o documentário Bikes vs Carros. O lançamento será 13 de junho às 18h, no Parque do Ibirapuera, com exibição gratuita em espaço aberto próximo ao Auditório e com a presença do diretor sueco Fredrik Gertten. Veja detalhes no evento do Facebook.
Em 18 de junho a produção desembarca no Rio de Janeiro e em todas as salas do Espaço Itaú de Cinema no País – Brasília (DF), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PA), Santos (SP) e Salvador (BA).
Outra novidade é a possibilidade que qualquer cidade tem de receber e exibir o filme. Basta se inscrever na plataforma VideoCamp, descrever suas propostas para a ação e aguardar o retorno com o filme. A criação é da Maria Farinha Filmes para promover o cinema como ferramenta de transformação social.
O filme
Apesar da dicotomia “bicicletas versus carros”, a produção não explora a guerra por espaço, mas como a indústria automobilística influencia nas políticas públicas das cidades e como a bicicleta começa a mudar uma parte desse jogo.
São Paulo tem um papel importante no documentário. Gravado entre 2012 e 2014 na cidade, Gertten registrou a eleição do prefeito Fernando Haddad (PT) e o início das transformações pelas quais a capital paulista passou. Também compõem o documentário as cidades de Los Angeles (EUA), com sua luta por mais espaços para bicicleta; Toronto (Canadá) e o seu prefeito que está tirando algumas das ciclovias; e Copenhague (Dinamarca), referência internacional em mobilidade por bicicleta.
Entre os depoimentos estão os da arquiteta e urbanista brasileira Raquel Rolnik e o da jornalista e repórter do Vá de Bike Aline Cavalcante. “Ele ficou entre a rotina de São Paulo e a minha. Me acompanhou em umas audiências públicas na Câmara Municipal, registrando os debates sobre bicicleta”, explica a jornalista.
Aline conta que fez uma reconstituição não factual sobre os acontecimentos com a Julie Dias e a Márcia Prado e usou a história de Julie como uma cronologia de outros eventos semelhantes em Bogotá (Colômbia) e Los Angeles (EUA). “O que está acontecendo em São Paulo já aconteceu em várias partes do mundo. A Europa é o que é por causa da incidência de ativistas. Eu vivo essa história todos os dias para todo lugar que eu vou. Nunca imaginei que a bicicleta fosse me proporcionar essas experiências.”
O filme teve sua première internacional em Malmö, na Suécia, em março, mas já rodou o mundo, passando por Espanha, Reino Unido, Colômbia, Austrália e Estados Unidos, entre outros. De acordo com a programação internacional, o filme ainda vai à Coreia do Sul, Polônia e muitas cidades dos Estados Unidos.
Veja abaixo dois trailers do documentário, legendados em português. No segundo, com conteúdo diferente, há vários depoimentos de Aline Cavalcante.
Minha ida à Suécia foi uma das experiências mais transformadoras da minha vida. Fui num contexto muito favorável onde as pessoas estavam ansiosas pra ver o filme e, sempre após as exibições, a gente fazia um bate-papo. Eu fiquei muito impressionada com a receptividade do filme e o interesse pelo que está acontecendo no Brasil, especialmente em São Paulo.
Fora isso visitei Malmö, Estocolmo e Lund, na Suécia, e Copenhague, na Dinamarca. São cidades onde a cultura da bicicleta é uma realidade, onde a infraestrutura respeita a dinâmica de um veículo humano. Nesses lugares, a lógica do pedestre e do ciclista são impressionantes. Ruas seguras, ótimas calçadas, transporte público eficiente etc. Pedalei bastante e voltei com a sensação de que ainda temos um caminho longo e árduo por aqui.
Aline Cavalcante
Wow! Talk about a posting knonkicg my socks off!
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Gostaria de saber onde o filme será lancado em Belo Horizonte.
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Olha amigos á intenção é boa , mas esta faltando neste documentário a parte mais importante , que é o preventivo de acidentes como capacete luvas que é nossa luta como ciclistas urbanos e estradeiros , vamos cautelar ao publicar , coisas oficiais sem real conhecimento de causa , nossa luta é o reconhecimento dentro das classes do ciclismo o pelo menos do capacete .
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Olá, não existe Espaço Itaú de Cinema em Belo Horizonte (segundo o site do próprio espaço Itaú). Saberiam dizer onde será a exibição em BH, se é que vai acontecer mesmo?
Obrigado.
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Tenho expectativa que o lançamento deste filme traga uma grande reflexão para os governantes das cidades brasileiras que , neste quesito, estamos muito atrasados.
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Oi pessoal! Vocês já tem mais informações sobre a exibição em São Paulo? Qual será o horário e quais as outras atividades previstas no evento? Abraço!!
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Tenho certeza que este documentário terá excelente repercussão, muitas pessoas pensarão no assunto.
Infelizmente muitos amantes de bikes pagaram ou pagarão o preço de perderem suas vidas, no trânsito caótico das cidades, como no caso de meu irmão Noel Moreno Leite (17 Ghost Bike na Av.Belmira Marin – Grajaú/SP – 08.02.2015).
São Paulo terá outra realidade daqui alguns anos, tenho certeza. Tem muita gente envolvida na causa. Ontem por exemplo, no lançamento do livro A BICICLETA NO BRASIL 2015, observei muita gente motivada, fazendo coisas… É isso ai.
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Sweet, thanks for the posting.
There is a fundamental change in thought process we all have to make.
1. It is not about cars vs. bicycles.
2. We should think how can we make bicycles the safest and most fun way for mobility.
Abrazos.
Comentário bem votado! 4 0
Amei a chamada, os trailers … Deu ate um frio na barriga quando se fala daqueles que se foram …
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