Bicicletário da Avenida Paulista fica em cruzamento estratégico de ciclovias
De uso gratuito, estrutura funciona 24h. Local conta ainda com cozinha comunitária. Veja também onde estão os outros bicicletários públicos da cidade.
Com o aumento da malha cicloviária, e consequentemente das viagens feitas por meio da bicicleta, surge uma nova demanda: lugares adequados para estacionar as bikes, pois nem sempre os postos de trabalho ou equipamentos públicos são dotados destas estruturas.
Pensando nisso, a prefeitura de São Paulo inaugurou no dia 23 de agosto, junto com a ciclovia da avenida Bernardino de Campos, um novo bicicletário. A avenida esteve aberto às pessoas nesse dia (veja fotos). O equipamento funciona 24 horas por dia e conta com 47 vagas. O ciclista que quiser guardar a bicicleta deve se cadastrar no local, levando documento com foto e CPF.
A estrutura está localizada na Praça Marechal Cordeiro de Farias, popularmente conhecida como Praça dos Arcos. Fica próxima do final da Paulista e em um ponto de cruzamentos de três ciclovias: a da Paulista, a da rua Itápolis e a via que será instalada na rua da Consolação.
A entrega veio em boa hora, pois a região teve um grande aumento de pessoas que usam a bicicleta como meio de deslocamento com a inauguração da ciclovia da avenida Paulista. Nos primeiros dias de funcionamento da ciclovia foram quase 400% a mais de ciclistas em relação à semana anterior da abertura. Dados da prefeitura de São Paulo apontam que nos primeiros dias foram contados 349 ciclistas de manhã e 614 de tarde. Antes da entrega da via para ciclistas, o número era de 85 bicicletas de manhã e 169 de tarde. Ou seja: aumento de 379% em apenas dois dias após a inauguração.
Ao lado do bicicletário funciona uma cozinha comunitária, onde é feita a capacitação de aprendizes, focados na utilização de produtos naturais e orgânicos. Novos bicicletários como este devem ser entregues à população nos próximos meses.
Infraestrutura da cidade
Bicicletário no Largo da Batata
A cidade já conta com um bicicletário localizado no Largo da Batata, que também funciona 24 horas por dia. A estrutura foi montada com a participação de cicloativistas e possui 100 vagas. A administração do espaço é por conta do banco Itaú, através do termo de cooperação firmado com o município. Além disso, a cidade conta com estruturas junto ao sistema de transporte, totalizando 5.115 vagas.
Nos terminais de ônibus
Todos os terminais da cidade que abrigam linhas municipais gerenciadas pela São Paulo Transportes (SPtrans) contam com bicicletários e/ou paraciclos. São ao todo 1.968 vagas disponíveis em 33 pontos pela cidade. De acordo com a assessoria da SPTrans, os próximos terminais que serão construídos devem conter as estruturas adequadas para o ciclista estacionar sua bicicleta.
Funcionam também bicicletários nos Terminais Metropolitanos Jabaquara e São Mateus, junto ao corredor de trólebus administrado pela Empresa Metropolitana de Transportes (EMTU), disponível das 6h00 às 22h00, de segunda a domingo, exceto feriados.
No metrô
No metrô, 13 bicicletários anexos às estações funcionam todos os dias, das 06h00 às 22h00:
Linha 1-Azul
– Sé
– Liberdade
– Paraíso
Linha 2-verde
– Tamanduateí
– Vila Madalena
Linha 3-vermelha
– Corinthians/Itaquera
– Guilhermina/Esperança
– Carrão
– Brás
– Santa Cecília
Linha 4-Amarela
– Pinheiros
– Butantã
– Fradique Coutinho
Na CPTM
São ao todo 24 bicicletários junto às estações da CPTM. Cabe lembrar que a malha de trens metropolitanos abrange a região metropolitana, ou seja, parte dos bicicletários estão localizados em municípios da Grande São Paulo. Todos eles funcionam de domingo a sexta-feira, das 04h à 0h. Aos sábados das 04h à 01h. São eles:
Linha 7 – Rubi
– Vila Aurora
– Franco da Rocha
– Caieiras
Linha 8 – Diamante
– Carapicuiba
– Jandira
– Itapevi
– Engº. Cardoso
Linha 9 – Esmeralda
– Osasco
– Ceasa
– Villa Lobos/Jaguaré
– Cidade Universitária
– Vila Olímpia
– Autódromo
– Jurubatuba
– Primavera/Interlagos
– Grajaú
Linha 11 – Coral
– Poá
Linha 12 – Safira
– Calmon Viana
– Comendador Ermelino
– Itaim Paulista
– Jardim Helena/Vila Mara
– Jardim Romano
– USP Leste
– São Miguel Paulista
EM SETEMBRO DE 2023 ESTIVE NA PAULISTA, DE BIKE, PARA PARTICIPAR DE UMA MANIFESTAÇÃO EM PROL DA CAUSA ANIMAL E QUAL FOI A MINHA SURPRESA. AO CHEGAR NO BICICLETÁRIO (“Bicicletário na ponta da Avenida Paulista, próximo à Rua da Consolação (Praça dos Arcos)”), SEGUNDO UM MORADOR DA REGIÃO. “… ESTAVA DESATIVADO DESDE A ÉPOCA DA PANDEMIA”. PRECISAM ATUALIZAR AS INFORMAÇÕES DO SITE, QUE DATA DE 2015.
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Falta funcionar o bicicletário do Metrô Anhangabaú. Sentimos muito o fechamento desse ponto tão estratégico do centro de Sampa.
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Tenho um restaurante na Av Jabaquara 2046 entre dois metrôs e de frente a ciclofaixa, fiquei surpreso que instalaram arcos em um monte de lugar nada a ver e de frente ao nosso restaurante e outros comércios da quadra que fica no meio de dois prédios que todo mundo usa bike e super frequentado pelos ciclistas não instalaram arcos de estacionar. Os que param para tomar água de coco ou simplesmente fazer um lanche são obrigados a colocar a bike nos postes, pois, repito, não instalaram arcos na nossa quadra inteira e olha que ela é enorme, tem farmácia, hortifrúti, livraria, Banco ITAU, restaurante, loja de conveniência japonesa, sorveteria e nenhum arco e em contra partida até na porta de nada instalaram do outro lado.
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Quem sabe um dia vamos ver bicicletários automatizados espalhados pelas estações de trem, metrô e terminais de ônibus da Região Metropolitana. Algo parecido como esse projeto apresentado por um grupo de alunos da Fatec São Bernardo. 🙂
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Essa estrutura complementar é quase tão importante quanto as ciclovias em si, é super importante para o ciclista ter algum lugar minimamente seguro pra deixar seu veículo. deveríam investir em bicicletários desses em todas as grandes praças e terminais de ônibus: Paraíso, Ana Rosa, Largo de Sta Cecília, Parque Dom Pedro, Largo do Arouche, Pça Marechal deodoro, enfim, tem muito lugar que merece uma estrutura dessa, e certamente há demanda pra isso.
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Todos os terminais de ônibus municipais já tem George, bicicletários.
O problema é o metrô que não instala bicicletários nas estações em operação….
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Ola, Renato.
Tem previsão de termos bicicletários nas demais estações do metrô ? Abs
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Isso só o metrô pode lhe responder Jean.
Questione-os m sua fanpage no Facebook:
https://www.facebook.com/metrosp?fref=ts
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Ótima notícia e ótimo local. O bicicletário do largo a batata é realmente muito bom, por ser 24h e com funcionários presentes o tempo todo. Este bicicletário citado na matéria espero que siga os mesmos padrões. Porém, 47 vagas (são bem vindas) mas é muito, muito pouco mesmo. Imagino que tenham feito todos os estudos de possibilidades no espaço, para chegarem no tamanho final… mas, se não fizeram, é aí que se perdeu uma oportunidade de se investir em uma estrutura mais preparada, porque a demanda nesse local certamente será enorme.
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Faltou o bicicletário da Estação Jabaquara, que fica no terminal EMTU. No link tem todos:
http://www.emtu.sp.gov.br/emtu/lazer-e-cultura/lazer/bicicletarios.fss
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Faltou citar a Linha 10 – Turquesa, da CPTM. Pelo menos na estação Prefeito Celso Daniel – Santo André tem um bicicletário que já funciona há alguns anos.
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Tem também em Mauá, administrado por um grupo privado e com capacidade para 2.000 bicicletas.
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Legal a iniciativa, porém acredito que se não forem minimamente contraldos por alguém, tem grandes chances de dar dor de cabeça aos ciclistas. Aconteceu comigo: deixei a bike parada no biciletário público do Terminal Bandeira de onibus, no Anhagabaú (que substituiu o do Metrô Anhangabaú). O bicicletário tem uma boa estrutura, é cercado, tem bastante vagas, bem sinalizado. Porém como não tem ninguém responsável, qualquer um pode entrar a vontade. Conclusão: minha bike foi roubada, cortaram o cabo e pronto. De lá pra cá, comprei outra bike a agora pago para estacioná-la no prédio onde trabalho, amarrada com um kryptonite por garantia… Sei que isso pode tornar a operação muito mais cara, mas acho primordial ter algum tipo de controle nesses bicicletários em estações de trem/metro/onibus
Comentário bem votado! 8 0
Em todos os bicicletarios das estações de metrô e trem, tem seguranças. No da Paraíso por exemplo, você deixa seu RG e recebe um cartão com um número, sendo que outro é pendurado na bike. E um segurança faz o controle do entra e sai de bikes.
Você só retira a bike se apresentar o cartão ou o RG com foto, para provar que é você o dono. Eles anotam seu nome e RG numa ficha de controle, dai sabem se quem deixou é o mesmo que está vindo retirar.
E segundo o segurança, em caso de furto, o metrô faz o resssarcimento com outra bike do mesmo modelo.
Na CPTM também há um controle e fica um segurança guardando as bikes. Eles só não são responsaveis por objetos deixados na bike. Mas em caso de furto, parece que a CPTM faz o ressarcimento.
Não sei como é no bicicletário da Faria Lima, quem usa pode dizer melhor.
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Num país com altos indices de furto de bikes, não tem jeito. Bicicletário só com segurança mesmo, senão, é a mesma coisa que paraciclo.
Na Linha 10 – Turguesa tem bicicletários nas Estações Tamanduatei, Brás, Sto André e Mauá.
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Os bicicletários existentes nas estações de metrô e da CPTM são muito bons. Mas nos novos bicicletários da linha 15 (Prata), nas estações Vila Prudente e Oratório, não existe segurança ou registro de entrada e saída de bicicletas. É preciso deixar a bicicleta bem trancada e torcer para ninguém roubá-la. Vejam a resposta que recebi quando questionei no site do metrô sobre os horários e segurança dos bicicletários. Eles nem chamam de bicicletário, preferindo chamar de paraciclo.
“Em atenção à sua manifestação, informamos que o paraciclo estará aberto durante toda o horário da operação comercial da Linha 15-Prata, das 07h às 19h. Contudo, neste local o equipamento deve ser preso por corrente e cadeado sob responsabilidade do usuário.”
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Bom saber, Renato. Pena que os que ficam nos terminais de ônibus não sejam assim, apesar da boa estrutura ninguém se responsabiliza. Quem dera tivesse um bom bicicletário público por perto, pq pago 60 dilmas no estacionamento do prédio onde trabalho. Eu e uma colega que também vai de bike estamos botando pressão neles pra colocar equipamentos bons (paraciclos, pelo menos) pois além de pagar temos que amarrar a bike num guarda corpo de forma muito improvisada. O paraciclos que havia na porta do prédio foi retirado, acho que teve muito problema de futos, sei lá.
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Talvez fosse uma boa pressionar o Secretário dos transportes para que mande a SPtrans colocar seguranças para fazer o controle e também cuidar das bikes, como é na CPTM e em algumas estações do metrô.
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“Conclusão: minha bike foi roubada, cortaram o cabo e pronto.”
Velho, só dentro da minha casa (dentro da casa, na sala, nada de garagem ou quintal) eu deixo a bike sem U LOCK de qualidade… cabo de aço e nada é a mesma coisa!!!! Para parar em local sem ninguém responsável vc precisa da u lock, de outra trava auxiliar e de parafusos (com trava) para rodas, selim, etc… só assim vc tem o mínimo de segurança! E fica aquela coisa, o ladrão vai bater o olho e vai deixar a tua bike, difícil de roubar, de lado e vai procurar outra vítima… se todas as bikes estiverem bem seguras ele vai largar mão e vai assistir o jogo do timão! kkkk
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