Nunca vou esquecer
Nunca vou esquecer da primeira vez que fui até a escola de Caloi 10, nos meus 14 anos, uma distância de cerca de 3 quilômetros que parecia intransponível.
Nunca vou esquecer a primeira vez que fui com a minha bicicross, uma BMX Super da Monark, numa “pista de cross” que tinha perto de casa, aos 12 anos de idade, porque foi minha primeira “aventura com os amigos”.
Nunca vou esquecer a primeira vez que pedalei mais de 10km, com um amigo que trabalhava comigo (e que me deu a maior força no começo), porque isso foi o que me fez pegar gosto por tentar ir cada vez mais longe com a bicicleta.
Nunca vou esquecer os primeiros passeios noturnos que fiz em São Paulo, com o Nightbikers e com o Starbikers, porque me fizeram pegar gosto por pedalar em grupo.
Nunca vou esquecer a primeira trilha que eu fiz, uma beeeem light com o Mazinho (circuito do canal, em Mairiporã). Foi o que me fez pegar gosto por trilha.
Nunca vou esquecer a primeira vez que eu enfrentei um frio de rachar com chuva aqui em São Paulo, à noite com um colega, porque foi quando venci o medo do frio: saí pra pedalar todo encapotado e mesmo assim me diverti pra caramba.
Nunca vou esquecer a primeira tempestade, que eu peguei pedalando aqui em Sampa numa noite quente com o Starbikers, porque me fez perder o medo de pedalar na chuva.
Nunca vou esquecer da primeira viagem que eu fiz, com o Starbikers (São Paulo -> Jundiaí -> São Paulo, 120km no mesmo dia), porque foi o que me fez pegar gosto por pedalar em estrada e visitar outras cidades com a bike. Nem da chuva de granizo que pegamos na volta.
Nunca vou esquecer de um pedal longo de ida e volta até Mairiporã pela Serra da Cantareira, porque foi a primeira vez que eu tive a sensação bem clara de vencer uma montanha que eu temia, e ainda a venci na ida e na volta.
Nunca vou esquecer da primeira prova de MTB que eu participei, que me fez vencer a dúvida na minha capacidade de encarar uma corrida e conseguir chegar até o final. Terminei atrás de muita gente, mas à frente de mim mesmo.
Nunca vou esquecer da Trilha da Antena, em Florianópolis, que em seu topo tem a vista mais bonita que eu já vi em uma trilha, nem do pessoal do MTB Floripa, que me levou pra conhecer tudo quanto é barro que tem por lá.
E nunca vou esquecer da cicloviagem pela Serra Catarinense, que foi um desafio gigantesco e um belo presente de despedida que dois dos meus melhores amigos me deram quando voltei de Santa Catarina.
Adorei a mensagem “nunca vou esquecer” porque me senti fazendo parte dela… Frequentei o Nightbikers e o Starbikers por um ano e pouco e já tenho muita saudades…
Só gostaria de saber de quem ao são essas lembranças??? tão parecidas…
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