Buzina na bicicleta não ajuda o ciclista urbano
Na parte das Dicas para o Ciclista Urbano onde falo sobre como sobreviver ao trânsito, o leitor Fernando Niglio comentou sobre o uso da buzina, sugerindo que eu o acrescentasse às dicas. Como lhe expliquei em resposta ao comentário, não sou muito a favor de buzina por alguns motivos, que explico aqui com maior detalhamento:
- Uma buzina fraca, do tipo trim-trim por exemplo, só é útil para alertar pedestres, já que o barulho dos carros, as janelas fechadas e os rádios ligados (e às vezes celulares) ocultam seu som dos motoristas. Mas como eu sempre dou preferência para pedestre que está atravessando a rua e sempre ando na mão correta (e um dos motivos é para que eles me vejam quando forem atravessar), acabo não precisando. E, se precisar, falar “bikê!” ou “ooô!” em voz alta resolve. Os únicos lugares onde ela se justificaria são em locais de tráfego compartilhado entre bicicletas e pedestres, como dentro de parques e, em São Paulo, na ciclovia da Radial Leste por exemplo.
- Uma buzina forte, dessas de ar comprimido, assustam o motorista, que pensa que tem um caminhão em cima dele. Quando percebe que é “só” uma bicicleta, fica P da vida e pode até retaliar em vez de respeitar, que era o objetivo original da buzinada. E se você der uma buzinada dessas para um pedestre, ele vai se assustar mais ainda, porque vai achar que entrou na frente de um caminhão. Não dá certo.
- Em uma situação de emergência, suas mãos devem estar bem firmes no guidão e geralmente freando. Mesmo que você só precise esticar o dedo para buzinar, isso vai afetar a maneira como você se segura no guidão, se equilibra e freia, o que pode ser bastante perigoso nesse momento de risco. A buzina só serviria para xingar depois, o que só escala o conflito e pode trazer consequências piores, ou para pedir passagem de uma forma, convenhamos, arrogante. Um grito de “me dá uma licencinha aí, amigo?” traz muito mais resultado.
Em situação de emergência, melhor abusar do grito mesmo, que surte efeito e ainda faz o motorista sentir vergonha, porque ele percebe que quase passou em cima de uma PESSOA e não simplesmente de um obstáculo-que-buzina. 😉
A buzina é interessante como forma de interação simpática com outros usuários da via, principalmente a trim-trim. Aí sim. Por exemplo, para agradecer um motorista que te deu passagem (apesar de dificilmente ele ouvir), para cumprimentar outro ciclista, etc. Ou para alertar um pedestre numa área de tráfego compartilhado, como comentei no primeiro item. Mas para garantir a segurança do ciclista em meio aos carros, ela não ajuda em nada. |
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Bem, buzinar já salvou minha vida, então não posso dizer que não funciona. Tenho duas buzinas, uma trim trim para pedestres e uma corneta manual de metal fom fom para os carros, tipo aquelas de carrinho de sorvete (alta o suficiente para os carros ouvirem mas não agressiva). Bicicleta é um veículo não motorizado de mobilidade ativa. Ela não é um veículo motorizado, portanto não pode seguir as mesmas regras de um, e também não é um pedestre. Então nesse meio termo entre um e outro, estamos aprendendo a lidar com esse tipo de mobilidade, já que em São Paulo, a implantação de ciclovias, ciclofaixas e o apoio governamental para o uso das bikes em nossa cidade é relativamente novo, então é natural que haverá um certo desentendimento entre as partes envolvidas, até que todos entendam seu espaço, suas responsabilidades. É novo para pedestres, ciclistas e motoristas, então com o passar dos anos é esperado que vamos todos nos ajeitando até chegar o dia que, como em várias cidades pelo mundo, todos compartilharão o espaço harmoniosamente, sem mágoas e rancores kkk. Um pouco (muita!) de paciência vai ajudar bastante. Os veículos nos estranham, por ser algo novo para eles compartilharem espaço conosco, assim como para os pedestres. Buzinar ajuda muito quando um farol oposto abre e você está no meio do caminho ou em um retorno onde você avisa que vai passar direto, para o carro esperar e não entrar com tudo. Ciclistas que querem ultrapassar outro ciclista tem que buzinar pois, uma pequena mudança de direção do ciclista da frente, pode causar um acidente grave. Buzina tem que ser item obrigatório. Acho super bacana as motos que passam buzinando, principalmente as loucas. Todo mundo sabe que ela está passando e evita acidentes. Quando eu escuto essas motos eu já paro na hora! Kkkk. Mas os ciclistas tem que ter consciência que, no trânsito, assim como acontece com outros veículos, só buzinar não evita acidentes. O que evita muitos acidentes é a direção defensiva, essa sim, tem que ser adotada por todos os ciclistas conscientes. A gente vai aprendendo essas coisas com o tempo de pedal. Começar pedalar na cidade é um aprendizado que precisa ser iniciado aos poucos, principalmente na cidade trânsito louco de São Paulo. Quem já tem carta de motorista ou já dirige carros fica um pouco mais fácil, por já conhecer algumas leis de trânsito. Pessoas boas ou mal educadas existem em todo lugar, inclusive também no trânsito. Existem muitas ciclovias ainda mal sinalizadas. E ninguém é perfeito, todo mundo, seja ciclista, pedestre ou motorista, um dia já fez algo que depois se arrependeu, colocou a mão na cabeça e pensou: Deus me livrou de um acidente agora (ou de causar um) !!! Eu penso que devemos usar todos os meios possíveis no trânsito ou na ciclovia e até na calçada para evitar acidentes, seja buzina, sinalizar com as mãos ou gritar, tudo está valendo para ninguém se machucar.
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Comprei uma bicicleta recentemente e ainda estou em dúvida quanto ao tipo de buzina usar. Como moro em lugar que veículos e pessoas usam igualmente e, na maior parte da BR-116, que uso para fazer longos passeios há poucos trechos de acostamento, estou pensando em buzina de média potência (tipo jumbinho). Para lugares pouco conhecidos, principalmente BRs, acho que ir na contra mão é a melhor opção, já que dá tempo de ver o perigo. Já fui derrubado por um caminhão por trafegar na mão certa. Agora só vou pela oposta.
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Ao contrário dos demais veículos (bicicleta é veículo, não? É o que diz o Código), bicicleta não é submetida a mínima fiscalização. Mesmo porque, veículo, para ser fiscalizado, tem que ter placas, né? No passado remotíssimo, bicicletas (quando nem se falava bike) paulistanas, elas tinham. Nem por isso, entretanto, eram de fato fiscalizadas.
Então, ciclistas pedalam à margem da própria lei de trânsito, vemos. Por exemplo, na contramão. Impuseram-se esse hábito, como um “direito” – que pretextos idiotas abonam. E ninguém repele.
Daí, também, que para o pedestre – que vai cruzar a via, no meio do quarteirão – confiando no deslocamento do fluxo de veículos, na mão correta, essa bicicleta é o “melhor remédio” para atropelar! Que irracionalidade consagrada!
Bicicletas paulistanas, nunca serão fiscalizadas. Ciclistas nunca deixarão de rolar na contramão: usem, ao menos, campainhas! É o único jeito de alertar o pedestre, vez que bicicleta é silenciosa…mente imprevisível, imprudente, traiçoeira!
Campainha drrrim-drrrim serve “só” (?) para alertar pedestre?! Olha, com meu devido respeito à opinião alheia, mas… para que haveria de servir?! Homessa!, diria o Arrelia, nos anos 50… “Só” para isso? Ela É para isso!
O drrrim-drrrim é inócuo para ciclista buzinar para carros? Bem, são outros quinhentos. Adote-se outro som, outro equipamento, que garanta a incolumidade do ciclista. Mas pedalar “mudo”, é absurdo. Dos dois, ciclista e pedestre, quem tem que se mostrar presente é quem pedala, tenha dó!
Largar o guidão para buzinar? Por quê? Só se o ciclista não tiver… polegar, né? Cumé que motos buzinam?
O fato é que bicicleta não deve ser, na rua, para correr “adoidado” e, sim, com prudência. E, com “prudência”, envolve usar som e luzes. E tomar cautelas outras. Como não há fiscalização, é cada qual por si.
Mesmo tu, cicloativista, quando estiveres a pé, exercitando o pedestrianismo, tentes cruzar uma via SEM olhar mão e contramão: um “correligionário” teu, de duas rodas, se encarregará de te chegar “de surpresa”, no silêncio, prontinho para te acertar…
O fluir de bicicletas paulistanas – desordenadamente, sem campainhas, sem faroletes, na contramão, furando sinal… é o retrato fiel de como a autoridade de trânsito – o Poder Público – se preocupa com tudo o que não são… só ciclovias.
Se campainhas drrrim-drrrim, para o ciclista, elas não são “solução” – ora, que se busque outra saída – que não as estúpidas buzinas “a ar”, qual locomotivas. Agora, bicicleta afônica, muda, isso é perigo para pedestre. A não ser que, nesse universo de imprudência em que bikes navegam, caiba só ao pedestre prevenir-se dos que pedalam – nunca o ciclista ser cauteloso. Bom senso, né? É bom: não engorda e faz crescer (evoluir)!
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Nada Ver tenhu uma buzina grandona buzino toda ora e nunca deu nada -_- ela é de bombinha é uma corneta ‘-‘
Polêmico. O que acha? 5 6
O senhor esta errado, no meu bairro tambem tem uns menor fazendo isso e recente mente uma senhora teve um infarto e morreu por mau uso da buzina que os de menor vieram bem quietos e buzinaram de propósito deram risada e tudo e sairam correndo e a senhora caiu e morreu e agora ainda acha bom usar buzina o tempo todo
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Não compartilho da opinião… Uso buzina eletrônica tipo sirene alarme, me ajuda e muito principalmente quando passo no corredor evita que motocicletas topem comigo e nos cruzamentos.
Essa dica ai foi nuito fora
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COLOQUEI UMA BUZINA DE MOTO BIZ E FICOU MUITO BOM. USO UMA PEQUENA BATERIA DE 12 VOLTS E TUDO BEM. EU MESMO INSTALEI TUDO E FICOU 70 REAIS
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vc pode me ajudar como faço pra instalar uma buzina de moto na minha bike , e qual bateria eu uso
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Só tem dica que não presta aqui!!!
Já precisei várias vezes da buzina no trânsito. Não vou ficar gritando como um jumento!
Só queria dizer que só tem comédia aqui!
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Olá pessoal, na minha bicicleta eu uso a buzina “trim-trim” e uma de ar comprimido que parece que um navio ta chegando. Acho a buzina um item de segurança tão importante como capacete, faróis, luvas… quando estou passando próximo a pedestres uso a trim-trim e quando passo em cruzamentos que não tem sinal uso a a ar comprimido que por si só impõe respeito, infelizmente se não for barulhento o motorista não respeita, eles não respeitam nem outros carros imagine uma buzina comum de bike! É claro que se deve ter consciência e responsabilidade, não saio buzinando alto por qualquer coisa nem assusto pedestres, a buzina alta deve ser usada só por necessidade em casos de cruzamentos sem sinal ou em uma emergência.
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Também acho que a trim-trim deve estar presente, nas seguintes situações:
– Avisar a pedrestres: “Cuidado, estou passando!”. Em certos lugares as pessoas atravessam a rua subitamente, quase causando acidentes. Por a bicicleta não fazer barulho, as pessoas repentinamente viram e saem atravessando. Diferente da situação de um pedestre que já está em prontidão esperando para atravessar.
– Avisar a ciclistas a ultrapassagem. Quando estamos vindo em velocidade superior ao ciclista que está em nossa frente, e tendo espaço para a ultrapassagem, não custa avisar de que está passando. Um dia eu um ciclista que vinha mais rápido me ultrapassou fazendo “ôooo”, e eu achei ótimo, pois pude saber que tinha alguém passando.
– Avisar a veículos que estão saindo de garagens, de vagas de estacionamento e aqueles que estão prestes a abrir a porta. Esses nem preciso explicar né?
Acho que buzinas mais fortes, só em dia de bicicletada.
Apesar de eu morrer de vontade de usar uma buzina marítima naqueles motoristas imprudentes, mas como foi dito, nao adiantaria nada. Eles não vão mudar por causa de uma buzinada.
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Acho o uso da buzina a ar essencial na minha bike.
Vocês associam buzina a ar as Arapongas (marítimas). Mas existem outros modelos, que são até agudos o suficiente para entrar nos carros com vidros fechados.
Saídas de posto, entradas de padarias, cruzamentos, e até cumprimentos.
Existe uma dosagem, você pode fazer muito barulho, ou simplesmente dar uma buzinada fraca e curta.
Só vejo vantagens, quando o CONDUTOR (independente do veículo) usa com sabedoria e consciência.
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Atualmente eu grito, mas estou pensando na buzina (não a trim-trim, que na rua é inútil) pois há motoristas que, já estressados com a tensão do trânsito e os motoboys, levam o para o lado errado. E quanto ao trim-trim para ser “simpático”, uma vez falei “bi-bi” a uma criancinha na ciclofaixa e ela sorriu! Ou seja, funciona.
Inclusive porque como a minha voz é “8 ou 80”, quando eu berro eu urro e realmente fica agressivo, parece que estou xingando o motorista… se eu fosse vocalista de metal melódico, quem sabe…
Também concordo que não deve ser a “buzina de caminhão”, pelo mesmo motivo do grito. Se existir uma com o som das buzinas de moto e com o botão próximo da manopla, irei comprá-la para experimentar, pois é um som que os motoristas já associam a veículos de 2 rodas.
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olá amantes da bike assim como eu,na minha cidade preciso de buzina,temos excelentes ciclovias porem os pedestres não respeitao e usam a mesma como passarela,estacionamento etc… e qdo gritamos ainda ficam ofendidos,é extremamente desagradavel…vou usar uma buzina possante…
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olá amigos,sou Victor e tenho uma bike caloi e estou pensando em colocar uma buzina a ar,mas pra min é assim,é bonita e tal,mas como tudo ela tem o lado bom e ruim!
usar a buzina é feita pra agradecer a um carro que te deu preferencia,ou dar uma ”buzinadinha” para o amigo como bleza,o lado ruim são essas pessoas que usam para chingar ou assustar alguem.´na minha opinão tudo é bom,mas temos que usar moderadamente,vcs que dão as suas opiniôes eu respeito,mas como falei tudo é bom,mas moderadamete
obrigado!
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Trim-trim é divertida e ajuda quando um carro está saindo de uma vaga por exemplo ou pra agradecer quando dão passagem.
Uso MUITO quando vejo crianças olhando pra mim, ou às vezes os pais falam: olha lá a menina* de bicicleta e eles ficam meio tímidos, trim-trim consegue arrancar uns sorrisos delas:)
*PS: ser chamada de menina mesmo com quase 30 anos, só a bicicleta faz.. rs..
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Sim Camila, a trim-trim é divertida e penso até em colocar uma para tocar passando no meio dos carros congestionados… 🙂 O que eu quis dizer é que não ajuda nada em termos de segurança. Só ajuda se você circula em áreas compartilhadas com pedestres, aí sim.
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