O terremoto no Japão e as bicicletas de Tóquio
Com estradas danificadas pelo terremoto de 8.9 graus de magnitude, sem energia elétrica e com o transporte público desativado, milhões de trabalhadores em Tóquio ficaram sem transporte – principalmente o metrô, que transporta 8 milhões de pessoas por dia.
Muitos esperavam em longas filas por táxis e ônibus, enquanto milhares de outros faziam reservas em hotéis.
O deslocamento médio para ir e voltar do trabalho em Tóquio é de 26 quilômetros. Enquanto dezenas de milhares começaram a caminhar para casa, outros tentaram comprar bicicletas.
Byron Kidd, do Tokyo By Bike, contou no twitter que as lojas especializadas estavam vendendo muitas bicicletas, com o relato de que pelo menos uma delas vendeu todo o estoque, incluindo bicicletas de ponta que chegavam a ¥300 mil – cerca de R$6100 (veja os tweets no final da matéria).
Bicicletas ajudando em situações de desastre
Bicicletas podem ser um meio de transporte especialmente útil após um desastre como esse, fato demonstrado após o tsunami no Oceano Índico, em 2004. O World Bicycle Relief, criado pelas empresas SRAM e Trek, forneceu 24.400 bicicletas aos moradores do Sri Lanka depois que o tsunami destruiu partes do país. Essas bicicletas permaneceram em uso por muitos anos, segundo a instituição, e estou certo de que muitas circulam até hoje.
Dois anos após as bicicletas terem sido distribuídas, 88% delas ainda estavam em uso e os lares beneficiados economizaram 30% do que gastariam no ano com transporte. Essas bicicletas também ajudaram essas famílias a se restabelecer em termos de trabalho e educação.
Fontes: Cyclelicious, Biking Bis, kiira-korpi.net
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Para tudo! No Japão, quando rola um desastre acontece isso: “Com estradas danificadas pelo terremoto de 8.9 graus de magnitude, sem energia elétrica e com o transporte público desativado, milhões de trabalhadores em Tóquio ficaram sem transporte – principalmente o metrô, que transporta 8 milhões de pessoas por dia.
Muitos esperavam em longas filas por táxis e ônibus, enquanto milhares de outros faziam reservas em hotéis.
O deslocamento médio para ir e voltar do trabalho em Tóquio é de 26 quilômetros. Enquanto dezenas de milhares começaram a caminhar para casa, outros tentaram comprar bicicletas.”
Mas isso não é o padrão em são paulo? O metrô de brinquedo, que não cobre nada e liga nada a lugar nenhum, não funciona, as ruas tem mais buraco que asfalto, os ônibus sempre lotados, etc… Lá o povo tem algo na cabeça e não tem dúvida em andar de bicicleta, e aqui? mesmo com tudo isso, aqui o povinho continua insistindo nos carros? Afff….
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Independência energética é isso!
Um salve à bicicleta.
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