Audiência com Ricardo Neis e testemunhas de defesa
Nessa sexta 02/12 haverá uma audiência sobre a tentativa de homicídio de Ricardo Neis contra ciclistas em Porto Alegre. Peça cobertura da imprensa e compareça: a presença em massa é muito importante, para mostrar que o caso não foi e não será esquecido. Leve flores para combater o ódio.
Nessa sexta-feira, 02/12, às 9h30, haverá uma nova audiência sobre a tentativa de homicídio de Ricardo Neis contra ciclistas em Porto Alegre, ocorrida em 25 de fevereiro de 2011.
Até agora já depuseram todas as pessoas lesionadas fisicamente e testemunhas oculares, ambas em grande número. Agora, depõe as testemunhas de defesa. Sim, há quem defensa o indefensável. Há quem veja justificativa em um carro passar em alta velocidade em meio a centenas de pessoas, atirando várias ao ar e lesionando quase vinte delas. Após essa etapa, deve ser marcado o júri final.
”A defesa vai apresentar cinco testemunhas. Uma delas assistiu ao episódio. As outras quatro dizem ter sofrido agressões de ciclistas, como Neis sustenta também ter recebido.” – Diário Gaúcho
Todos que puderem, por favor, comparecam ao Fórum, para mostrar que esse caso não foi e não será esquecido. Levem flores para combater o ódio.
Envie e-mails aos órgãos de imprensa, convocando-os para cobrir essa audiência. A página do evento no facebook fornece vários endereços e uma sugestão de mensagem a ser enviada. Faça sua parte!
Chega de impunidade, a justiça precisa começar a ser feita. Não foi acidente, foi tentativa de assassinato.
E é a impunidade absurda e revoltante que faz com que muitos maus motoristas ainda acreditem que podem lesionar e matar outras pessoas com seus carros, sob pena apenas de pagar algumas cestas básicas para continuarem livres e dirigindo. Enquanto isso, as vítimas e suas famílias sofrem com sequelas, amputações e falecimentos. Não espere perder um amigo para mudar sua atitude. Nem para mudar o mundo.
Quando e onde
Fórum Central de Porto Alegre (veja mapa)
Sexta-feira, 2 de dezembro de 2011, às 9h30
Sua presença é muito importante!
É muito improvável que seja permitida a entrada de bermuda, saia curta ou roupa de ciclismo. Use uma calça, ou leve uma na mochila para vestir antes de entrar.
Leve flores para combater o ódio.
Por experiência própria, os brasileiros não tem sensação de impunidade temos certeza da impunidade, enquanto o judiciário for um circo não vejo luz no fim do túnel.
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Pois é Leonardo, é que infelizmente sempre aguardamos pela impunidade. Vide o caso Marcia Prado, que foi a julgamento por estes dias e “teve que ser adiado” por **5 meses** porque “uma das testemunhas (de defesa) nao apareceu”… Pior é que o motorista que matou a Marcia, nem sequer perdeu a licença. E isto não é privilégio dele, como noticiado nos últimos tempos no jornal, motoristas alcolizados matando gente em cima da calçada, e continuam por aí, nem sequer perdem a licensa. Um absurdo. Porém, no caso do Neis foi mais vil, está documentado em vídeo, o cara faz um “strike” pelas costas em dezenas de pessoas que estao andando normalmente de bicicleta na rua (tambem da para ver no vídeo). Concordo que NADA justifica isto!
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Realmente triste, acompanhei pelas mídias cicloativistas o julgamento da Márcia Prado. Do ponto de vista legal e ou moral, há de criticar esse tipo de artifício jurídico. E o caso de POA é realmente hediondo.
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“Sim, há quem defenda o indefensável” Pera lá, companheiro! Todo mundo tem direito de defesa. Eu espero que o cara seja condenado (pelo crime doloso de preferência), mas não desejo que ele não possa defender-se. Caso contrário pesa apenas um lado da balança. E ao dizer essa frase você ainda poem o advogado do cara no banco de réu. Vamos com calma!
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Oi, Leonardo. Você tem toda razão quanto ao aspecto legal. Não me referia ao advogado, me referi às testemunhas de defesa, mas, pensando melhor, as testemunhas não são necessariamente defensores do acusado, mas sim pessoas que, com seu depoimento, podem contribuir para a defendê-lo – seja essa sua intenção ou não.
A frase “há quem defenda o indefensável” referia-se à suposição de que as testemunhas estavam lá com o objetivo pessoal de inocentá-lo, o que até pode ser verdade, não sabemos. E o que considero indefensável não é a acusação de crime, mas o ato em si, avançar um carro propositalmente sobre centenas de pessoas. Em termos morais e não legais, há como defender uma atitude dessas?
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Pelo menos uns 4 anos de cadeira e uns 15 anos sem poder tirar carteira de habilitação, seria mais do justo para essa maníaco motorizado.
Acho que estamos todos torcendo para que a punição a este elemento seja exemplar, já que as mortes e tentativas de assassinato no trânsito ficaram simplesmente legados a palavra “acidente”. Bêbados e Insanos no volante, tem que pagar com justiça firme, tem que acabar a impunidade nesse país !
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Willian,
Tô divulgando no Twitter, na lista da bicicletada e postei um artigo lá no Blog para divulgar também (http://www.avidadebicicleta.com/2011/12/audiencia-com-o-atropelador-de.html). Estamos todos fazendo coro!
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Obrigado, Robson!
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Poderemos não estar presentes fisicamente, mas de coração estaremos!
Espero que este processo seja um exemplo para mostrar a todos o tamanho da loucura que virou dirigir e o tamanho da união que a bicicleta faz
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