Aline Cavalcante, João Paulo Amaral e Ian Thomaz são alguns dos entrevistados. Imagem: Reprodução

Documentário mostra a relação de ciclistas com a cidade São Paulo

Com depoimentos de ciclistas, documentário mostra a evolução da bicicleta na cidade e as mudanças individuais e coletivas trazidas por ela.

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Alunos do curso de jornalismo da FMU fizeram um mini-documentário como Trabalho de Conclusão de Curso sobre a relação de ciclistas urbanos com a cidade de SP. O grupo, formado por Thaís Teisen, Flávia Acorinte, Natalia Caravalho e Thiago Archina, conversou com alguns cicloativistas, participou de Bicicletadas e lembrou a morte da Julie Dias, em março deste ano. O resultado disso foi o documentário Pé no Pedal – Ideias que transformam histórias.

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“Nenhum de nós pedala como meio de transporte. Mas há 1 ano eu tive mais contato com ciclistas e conheci projetos legais, como o Bike Anjo, e foi o assunto que gerou mais interesse entre todos. Um pouco depois que nós discutimos sobre isso, teve a morte da Julie e o assunto começou a bombar. Aí, nós tivemos a certeza de que seria uma ótima oportunidade de mostrar os ciclistas de um jeito diferente do que é mostrado pela grande mídia”, explicou Thaís Teisen.

Aline Cavalcante, João Paulo Amaral e Ian Thomaz são alguns dos entrevistados. Imagem: Reprodução

O material está bem bacana, traz experiências da Oficina Aprendendo a Pedalar, um pouco da história do cicloativismo com Renata Falzoni e Odir Züge, além de entrevistas com Silvia Ballan, José Police Neto (presidente da Câmara Municipal), João Paulo Amaral e Ian Thomaz (Bike Anjo), entre outros. Inclusive eu dei meu depoimento apaixonado sobre como tudo começou e por que a bicicleta me fez/faz sentir parte importante da cidade.

“Hoje moro em Sorocaba, faço quase tudo de bicicleta. Por causa do documentário, todos nós estamos muito mais ligados no assunto. A energia que sentimos dos ciclistas durante esse trabalho nos fez ver que é possível sim ter a bicicleta como meio de transporte em São Paulo. Já tem até mais gente se programando para começar a pedalar”, comemorou Thaís.

Sem dúvida ouvir boas histórias de revoluções pessoais muda bastante a maneira como passamos a enxergar a bicicleta e o ciclista. São cidadãos como todos nós, com crises, defeitos e qualidades, que procuram se locomover de uma outra forma, encontrando nesse hábito uma nova forma de se relacionar com o mundo (e consigo mesmo).

E se as tragédias fazem muitas pessoas desistirem de seus sonhos, trabalhos como esse dão muito mais força e estímulo para continuar lutando e promovendo este que é muito mais que um meio de transporte, mas um meio de vida.

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12 comentários em “Documentário mostra a relação de ciclistas com a cidade São Paulo

  1. Gostaria do contato do grupo que fez esse trabalho. Alguém tem?
    Estou desenvolvendo um estudo com ciclistas urbanos em SP e gostaria de entrar em contato.
    Caso alguém queira participar, por favor entrar em contato pelo meu e-mail.
    meu e-mail ro7verde@hotmail.com
    Obrigado

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    1. o doc foi feito num momento muito mais especial do que a gestao do kassab ou de qualquer prefeito: é o TCC dos meninos.
      sobre eu ter enjoado, me desculpe, mas isso é só o começo
      🙂

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  2. Amigo do Vá de Bike,

    só faltou o horário da apresentação?

    Parabéns pelas matérias neste canal.

    Willian,

    Você tem um canal para abastecermos você de sugestões para matérias? Digo, pois rodo diariamente, de bike, é claro e tenho muitas sugestões.

    Abs,.

    Comentário bem votado! Thumb up 5 Thumb down 0

  3. Infelizmente hoje vindo para o trabalho tive que ver a cena de um ciclista já de meia-idade sendo atendido por socorristas na Francisco Morato após atropelamento por um ônibus. Não tenho mais informações sobre estado de saúde.

    Enquanto não formos legitimados estamos sujeitos a ver esse tipo de coisa todos os dias.

    Ciclistas uni-vos!

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    1. Eu conheço a sobrinha dele, infelizmente ele não resistiu e faleceu no hospital. Comprei uma bicicleta para colocar no local pois sempre passo na francisco morato, inclusive hoje dia 26/12/2012. Preciso de ajuda para prende a bike no poste. O administrador do site (Sr. Willian) me enviou um email de como prender, mas ainda preciso de ajuda para fazer isso. Caso alguém queira ajudar. VICTORHUGO443(a)HOTMAIL.COM

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    2. Amigos.
      Minha rota diária de bike a caminho do trabalho incluiria a avenida Prof. Francisco Morato.
      Como existem muitas subidas, os carros não tem paciência de ficar atrás da bike na faixa da direita.
      Agora com o corredor exclusivo (com separação física), os ônibus não conseguem mais sair do corredor na maioria do trecho. Ficou mais seguro.

      Porém, recomendo a todos que precisem pedalar pela Francisco Morato, utilizarem a alternativa, avenida Eliseu de Almeida (que corre em paralelo desde o Taboão até o final). Lá é mais seguro, menos movimentado, o trajeto é 100% plano e os motoristas de ônibus intermunicipais que trafegam por lá respeitam muito mais o ciclista, resultado de uma campanha de treinamento que tiveram em suas empresas.

      Sigam este conselho.
      Abraços, Mauro.

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