Não recomende “mais cuidado” quando ocorrem tragédias com ciclistas
Entenda por que a recomendação para tomar mais cuidado após situações de tragédia com ciclistas é descabida e pode até ofender alguns ciclistas.
Sempre que acontece um absurdo envolvendo morte ou ferimentos sérios com ciclistas, nossos familiares, amigos e conhecidos costumam nos pedir para “tomar cuidado”.
Às vezes, completam dizendo que rua não é lugar de bicicleta, que a cidade não está preparada e que por isso não deveríamos pedalar nas ruas, ou que tem “muito maluco dirigindo por aí” e que por isso deveríamos deixar a bike de lado para usar o carro ou o transporte público.
Temos que admitir que essas recomendações geralmente são movidas por preocupação genuína conosco. Mas às vezes até pessoas com quem temos pouca intimidade, ou mesmo desconhecidos na rua, nos dizem para não usar a bicicleta: afinal, é perigoso.
Recomendação fora de contexto
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Claro que é importante tomarmos cuidado. Não à toa, aqui no Vá de Bike temos uma série de artigos com recomendações de segurança, que em resumo são um grande “tome cuidado”. Mas a questão precisa ser vista de outro ângulo.
Quando acontece algo trágico com um ciclista, sobretudo em uma situação em que apenas quem estava no carro poderia ter evitado o ocorrido, essa recomendação beira o absurdo, pois quem deveria ter tomado cuidado é quem causou o atropelamento!
Crimes como o cometido na Av. Paulista em 2013, em que um ciclista perdeu um braço, ou o caso do motorista que arrastou a vítima no capô do carro por quilômetros, não acontecem por falta de cuidado do ciclista, mas com o ciclista. Por isso, queridos que nos amam e se preocupam conosco, acaba sendo até falta de sensibilidade recomendar mais cuidado em um momento como esse. A recomendação, ainda que com preocupação genuína, nos incomoda e pode ofender.
Recomendar que ciclistas “tomem mais cuidado” ou evitem sair às ruas é o mesmo que recomendar às pessoas a não saírem a pé porque podem ser assaltadas. Ou recomendar que as mulheres não usem saias, pois podem ser estupradas. Ou que não façam uso do transporte público, pois podem ser assediadas. Que não se use mais cartão de crédito, pois ele pode ser clonado. Ou que não se use mais o carro, porque pode haver um sequestro relâmpago.
Esse tipo de discurso só banaliza a situação como algo que não pode ser evitado, um infortúnio, coisas da vida. Mas pode ser evitada sim – e deve! Além de tomarmos cuidado, com nós mesmos ao pedalar e principalmente com os outros ao dirigir, o poder público deve atuar, tanto preventivamente (através de sinalização, infraestrutura e campanhas de conscientização) quanto punindo os criminosos que cometem atentados contra a vida nas ruas. E é esse o discurso que deve ser adotado.
Por favor, recomendem a nossos amigos, familiares e amores que dirigem que também tomem mais cuidado. Afinal, um descuido pode matar. Nesta página há boas informações nesse sentido.
Não importa nem um pouco se a pessoa conduz um carro, caminhão, onibus, moto, patins, skate, bicicleta, camelo, jegue, carroça .. ou seja lá o que quiser conduzir!
Nada no mundo lhe dá o direito de querer chegar primeiro que o outro, ser mais rápido que o outro, ficar zig zageando na frente dos outros ou ficar achando que o espaço é só dele e pronto! Se existir RESPEITO e EDUCAÇÃO, a vida fica bem mais fácil.
E se locomover então fica bem mais tranquilo, se cada um respeitar seu limite e o dos outros a vida fica muito melhor.
Mas mesmo em um mundo maravilhoso e perfeito, mesmo que nenhum carro o albarroe por trás, você pode simplesmente levar uma queda, seja por um buraco, um estouro de pneu, um desiquilibrio besta, uma subida ou decida de guia etc..podem acontecer inumeras situações sem envolver um carro e você se estatelar no chão, sem saber quando, aonde e muito menos como você irá cair, mesmo por que ninguém tem sindrome de Mãe Diná, então pelo sim pelo não é muito melhor você ter um capacete na cabeça do que ter a cabeça em uma quina de guia, parede, pedra,poste, arvore, asfalto sem nada para proteje-la.
Nunca saio de casa sem capacete, graças a Deus nunca precisei usar e espero nunca precisar ! Mas quem diz que não precisa usar, é porque nunca experimentou um RALO dos bem dado, no dia que experimentar talvez mude o conceito.
Um capote de de bike a 50,30,20 Km por hora é igual um capote de moto na mesma velocidade, imagina o estrago, vai ver que é por isto que motociclista usa capacete !
Bom enfim cada um sabe o que tem na sua cabeça para protege-la ou não ! Como disse o amigo em outro post, se os equipamentos de segurança existem não são para fazer milagre, mas para tornar as vezes um ferimento que poderia ser leve usando-o do que um ferimento grave se não estiver usando!
Sou a favor de tudo que pode ser usado para proteção da pessoa, seja no esporte ou no lazer ! E recomendo a todos que eu conheço use !!!
Andar de bicicleta pode ser prazeroso, mas também pode ser perigoso, como qualquer meio de transporte pode ser !
Bom Pedal a todos !
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Se tivéssemos Amor não precisaríamos tomar tanto cuidado…
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Boa Wagner!
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Usar capacete de bike, é como andar de carro e usar o cinto de segurança, ou de moto e usar o próprio capacete para motociclista. Acho que as ferramentas de segurança estão ae pra serem usadas e mesmo com todos cumprindo a lei como se fossemos desenvolvidos o suficiente pra isso, os equipamentos são necessários por vários motivos.
Sou ciclista e ando na lei, uso capacete não só pelo perigo do transito, mas também por qualquer outro motivo que possa me causar dano.
Não desmotivo ninguém a andar sem capacete e sempre aconselho, um bom passeio de bike, é sempre um passeio que tem ida e volta e volta em segurança, independente de onde seja ou como seja, por isso equipamentos de segurança são pra serem usados, sempre!
Bom pedal galera.
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Mais um explicando como o capacete faz toda a diferença em atropelamentos que desmembram corpos. Parabéns, sr. “na lei”.
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Como sempre artigo sensacional! Abs.
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Este tópico me fez lembrar do Arturo Alcorta:
http://www.viaciclo.org.br/portal/artigos/99-artigos/370-fez-algo
Em suma, estes acontecimentos, incluindo aquele do sinalizador em Bolívia ( sei que estou exagerando, mas para ver como o problema é mais lá embaixo ), é também consequencia desta atitude do artigo do Arturo.
O que explica em parte porque as coisas andam na base da tragédia, do chocante e do banal.
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Não acho descabido recomendar. Num país ideal, com certeza o artigo faz sentido, mas neste aqui?!? Enquanto a população não for consciente, temos sim que tomar cuidados. Enquanto a bandeira do “eu tenho direito” não for ouvida efetivamente pelo poder público e a impunidade pairar sobre este país, melhor cada um tomar conta de si ao pedalar.
É que nem a galera aqui em Florinópolis que muda o horário de treino de bike para mais tarde na alta temporada, para evitar cruzar com os baladeiros voltando para casa entre 6 e 8 da manhã.
Enfim, entendo o ponto de vista do seu artigo, mas descordo. Temo sim que cobrar do Estado, mas enquanto nada é feito, melhor “mais cuidado”.
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A mim parece apenas que você não prestou atenção no texto.
Você acha que o David deveria ter tido ‘mais cuidado’, é isso? Me explique, de que adiantaria?
A atitude dele foi a mais cuidadosa possível, ao escolher pedalar numa área segregada.
A sensação que tenho ao ver comentários como esse e ao ouvir a conversa padrão dos automobilistas do trânsito é a de que nada se deve fazer quanto à irresponsabilidade de quem dirige. Ou de quem dirige bêbado.
Certos automobilistas se julgam uma classe inexpugnável em seu direito de atropelar a esmo.
O receio de combater as regalias dos bem-sucedidos motorizados extrapolou a faixa do ridículo faz tempo.
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Davi tomou todo cuidado e confiou numa proteção falsa que lhe deram, em determinado dia e horário. O erro de todos nós foi ter confiado nisso. Cone e relógio não protegem ninguém.
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Eu desde que comecei a pedalar constantemente em janeiro de 2012, perdi 20 Kg, existe uma diferença entre ciclista e andador de bicicleta, ja pedalei de madrugada e de manha,tarde, noite considero essenssiais os seguintes itens, Faixa Reflexiva (uso de Dia e de Noite), Capacete, Luz Piscante (Uso de Dia e de Noite), e extrema atençao, nao uso fones mas carrego cellular, tem gente que acha , as faixas e as luzes Babaquice, acha que fica igual a arvore de natal, e as faixas, guardas de transito, eles podem ate achar que e Babaquice, mas se e para salvar Minha Vida, que se dane os comentarios, pois a noite as faixas sao otimas e de dia tambem, e a luz importante, repare que na maioria dos atropelamentos nao ha nenhum destes dois ites, as vezes nem capacete tem, entao SEJA COSCIENTE E DEIXE OS BABACAS PENSAREM O QUE QUISEREM< SUA VIDA VALE NAIS DO QUE UM COMENTARIO PRETENCIOSO. PEDALE COM SEGURANÇA
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É só ver que em amsterdam ninguém usa capacete. Podem falar “ah mas eles têm milhares de ciclovias” mas isso é uma mentira. Eles têm ciclovias e algumas ruas restritas a pedestres e bikes mas na maioria das ruas é tudo misturado: carros, bicicletas, trems, onibus.
É algo cultural. Lá há respeito. Em São Paulo isso só vai mudar com muitos anos de educação aos motoristas. E mesmo assim há uma diferença crucial: Amsterdam e outras cidades são planas e São Paulo é muito maior e cheio de ladeiras. Se você não está num lugar relativamente perto e com caminho mais ou menos plano para onde vc quer ir (oq nao é o caso), não vai usar bicicleta.
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Esse site (http://www.dbike.org/site/index.php/multimidia/webcams) lista webcams de amsterdam… A segunda mostra essa situação, uma via com trem, carro, ciclofaixas (inclusive uma na contra-mão) e um fluxo monstro de pedestres. É impressionante como flui, é até agradável de assistir hehe. O que me impressiona é que pedestre lá não tem essa submissão daqui, na faixa eles simplesmente atravessam e o carro que pare (e eles param, esperam todos passar e depois vão). O pedestre também se impõe sobre a bicicleta, que muitas vezes passa raspando mas eles nem parecem notar (se tu ficar uns 2 mins assistindo isso vai acontecer várias vezes).
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Gustavo, obrigado pela indicação, esse link é o que eu vou mostrar pra todo amigo motorista que disser “Pedestre e ciclista é tudo folgado”. ;]
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O melhor vídeo que ilustra como se comportam motoristas de trânsito é de 1950: http://www.youtube.com/watch?v=cfnrHz_gM20
Incrível como um cartoon tão antigo é tão atual.
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Nossa Gustavo. Este video, embora antigo é atual……
Demonstra bem o que boa parte dos motorista brasileiros.
Tem um cara que trampa comigo que chega a ser muito engraçado. Na hora do almoço, em alguns dos restaurantes que podemos ir, temos que arrevesar 2 ruas com muito movimento. Ele começa a reclamar que nenhum motorista deixa nós passarmos, que nem diminuem a velocidade. Mas na semana passada tive que ir a serviço, com o mesmo cara, em uma empresa na Nações Unidas. Ele não parou e nem diminuiu em nenhuma passagem de pedestre. É engraçado estas coisas!!!
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Esse comentário não tem feito muito sucesso. 2 8
E esse foi o Jack, confirmando minha previsão de meia hora atrás.
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No caso de domingo o rapaz deveria então usar um capacete no braço perdido…
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Olhem essa parte “A prática de esporte” ….
O cara acha que ando de bike como um esporte? Não mesmo! É um meio de locomoção.
E andar de moto é esporte? Só se for no autódromo ou nas pistas de cross.
E andar de carro é esporte? Só se for nas corridas regulamentadas nos autódromos.
Por isso que o trânsito é essa desgraça e temos tantas mortes, pois o pessoal acha que é competição, esporte.
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Gostei e concordo muito, Willian. E tudo isso vira uma bola de neve… eu, por exemplo, gostaria muito de pegar uma bike e sair andando por ai, qnd morava fora do país sempre fiz isso, mas aqui eu morro de medo de acontecer algo comigo (na verdade aqui eu tenho medo inclusive de dirigir um CARRO, e por isso dependo apenas dos meus pés e do maravilhoso serviço de transportes públicos), e por isso não vou… e aí, como – admito – tem gente como eu, nada muda… e como nada muda, eu não posso sair de bike tranquila, pois sei q o meu cuidado não basta; o meu cuidado não vai garantir q eu chegue ao meu destino sã e salva.
O Brasil tem leis muito antigas, e ao invés de se preocupar em correr pra criar uma lei em poucos dias chamada “Lei Carolina Dieckman” protegendo a celebridade de ter suas fotos roubadas do computador, as pessoas deveriam se empenhar mais em criar novas leis q salvem vidas, ou melhorem qualidade de vida do brasileiro…
Como disse, aqui eu morro de medo de, a qqr momento ser atropelada, seja de bike ou a pé. Nos EUA é o contrario… os motoristas morrem de medo de pedestres e ciclistas. Vc pôs o pé na faixa de pedestre, o carro pára o carro. Se o carro q vier atrás bater na sua traseira, azar, é mais barato pagar esse concerto do que pagar a idenização e o processo de um atropelamento… Tem pessoas que passam o resto da vida pagando idenizações, pensões para vítimas de atropelamento… perdem carro, casa…
Parece exagero, mas não é não… eu acho q está certo. Só assim quem está atrás do volante pára de pensar “meu carro ganha dele” e dirige sem pensar nas consequencias… e o medo gera cuidado…
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Quando as leis serem antigas, com certeza ! Por exemplo o Código Tributário Nacional ( aquele que permite a cobrança de tributos ) é de 1966, enquanto que a nossa constituição é de 1988 … A Civil é até novo, mas tem alguns vícios da antiga.
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E o retrovisor, não é obrigatório?
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Retrovisor é. E eu tenho um dos bons. Avalio o retrovisor como o elemento mais fundamental de segurança. É a visão que não temos. Chego a me pegar tentando olhar no retrovisor até quando estou andando a pé. Isso é bizarro. rs
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O mesmo comigo: procurar o retrovisor andando à pé! 😛
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tipo, sempre que passa por ti uma beldade né 🙂
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Pronto. Na próxima vez que um bêbado atropelar alguém, ele poderá dizer que a culpa foi da vítima por estar sem espelho retrovisor.
Parece bizarro, mas não é muito distante da conversa que interceptei, por acaso, hoje.
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Não faltam, nestes dias, as observações tolas e não fundamentadas sobre capacetes, como se estes fossem de alguma forma efetivos contra um atropelamento que desmembra um corpo.
Não teremos falta de observações banais, aparentemente inofensivas, que vão mostrar como o assassínio por meio de carro está normalizado na sociedade. Calmamente como quem conversa sobre o tempo, pessoas do meu convívio vão repetir que a cidade não está preparada e que é irresponsabilidade minha andar de bicicleta, porque matar alguém com um carro é tão natural.
Já ouvi muito disso. Já estou farto dessa conversinha.
Vai ser difícil manter a compostura quando mais uma pessoa vier comentar, como já ouvi, que os atropelamentos estragam a vida dos motoristas, que por horror aos atropelados ficariam traumatizados para todo o resto de suas vidas.
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Barufi,
Uma vez você postou um link famoso sobre a questão de não usar capacete. Aquilo realmente mudou a forma como eu via o assunto. Acho que era em inglês. Tem ele aí fácil?
Valeu!
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Não sei se foi o que ele postou, mas esse cara do copenhagenize é ferrenho opositor ao uso do capacete: http://video.tedxcopenhagen.dk/video/911034/mikael-colville-andersen (retirado daqui http://www.treehugger.com/bikes/mikael-of-copenhagenize-on-why-we-should-not-wear-bike-helmets.html). No blog dele tem vários artigos nessa questão.
Talvez esse te interesse também: http://www.risksense.org/2012/06/14/the-myth-of-the-bicycle-helmet
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Deve ser este aqui: http://www.treehugger.com/bikes/mikael-of-copenhagenize-on-why-we-should-not-wear-bike-helmets.html. Existe em algum lugar com legendas também.
É um fato documentado a persistência da cultura do medo – manter as pessoas fora das ruas, dentro dos carros e dos shopping centers é uma atitude institucionalizada em muitos níveis. É de interesse de muitas partes, incluindo a indústria do automóvel e imobiliária.
Você pode encontrar exemplos da cultura do medo em toda parte, nós crescemos em meio a esse medo de tudo, nem sempre correspondido pela realidade. É a cultura do medo que leva povos a apoiar seus governos em guerras genocidas (que proporcionam grandes lucros a suas corporações). É a cultura do medo que cria condomínios fechados em formato de campo de refugiados de luxo.
É a cultura do medo que destrói as cidades, fechando as pessoas em si mesmas e abandonando as ruas.
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Willian,
Hoje, como habitual, de roupa social, montei na magrela. A cabeça ia longe no caso do Davi, enquanto sentia todos olhando pra mim. Eu era o foco.
De paranóia, passou à realidade. Num semáforo:
– Parceiro, na boa, tem de usar capacete! – Aconselha o motorista de uma Blazer.
Um instante.
– Amigo, o capacete não é obrigatório. Estou seguindo a lei. – Devolvo.
Ele olha para o outro lado.
– Estou apenas pensando na sua segurança… – Ele justifica.
– Amigo, enquanto eu, você e todos seguirmos a lei, estaremos seguros. É só o que peço. Agradeço a preocupação, de todo jeito.
Preocupação com a minha vida?! Conta aquela do papagaio, agora. Ele está é preocupado com o rabo dele na hipótese de me abalroar a qualquer momento.
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Boas Laudari.
No meu percurso matinal foi mais punk. Encontrei um apresadinho em um celta vermelho que passa a menos de 30cm e atras vinha um ônibus.
É exatamente o que você disse, quando todos respeitarmos a lei, estaremos seguros.
Abraço e bom pedal.
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Eu sempre pedalo de capacete, de speed ou mtb híbrida com relação de speed (meus foguetinhos hehehe). Semana passada, no dia que saí pra trabalhar sem o capacete, quase acertei uma porta que se abria… o motorista certamente não havia me visto antes, pois eu vinha rápido, mas como não havia nenhum carro atrás de mim, e eu estava já afastado dos carros estacionados tive sorte, pois ele ao me perceber fechou a porta e, eu também consegui me desviar para não bater.
Isso seria um acidente sem culpados, pois se ele estivesse realmente desatento não teria aberto a porta com cuidado suficiente para me ver e eu por saber que não vinham carros atrás de mim poderia estar mais afastado dos carros.
Nesse dia não tive tempo nem mesmo de gritar pra avisar, foi tudo instantâneo.
Capacete é importante sim, mas não mais que o respeito mútuo!!
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Gostei da atitude.
É exatamente o que disse: “(…)Amigo, enquanto eu, você e todos seguirmos a lei, estaremos seguros. É só o que peço. Agradeço a preocupação, de todo jeito.(…)”
Num país que praticamente que produziu a Lei de Gerson e do jeitinho brasileiro, o perigo é justamente estes que burlam as leis ou estão foram do alcance da lei. Enquanto tiverem pessoas acharem que estão imunes às penalidades da lei, ou conseguem dar o jeitinho para sair delas … todos, não somente os ciclistas estamos em contante perigo. E não somente os brasileiros, que digam os bolivianos, japoneses, americanos, ingleses ….
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Parabéns William. Desde que comecei a usar a bicicleta como meio principal de transporte passei a tomar muito mais cuidado com outros ciclistas e pedestres. Espero ainda que o fato ocorrido seja apurado e que haja punição adequada. Abraço e boa semana.
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