Wheels of Love: pedalando para ajudar crianças com deficiência
Conheça o Wheels of Love, uma pedalada de 5 dias em Israel para ajudar um centro de reabilitação infantil. Veja fotos e vídeo.
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Galeria de fotos do evento |
Pedalar por cinco dias, passando por cenários magníficos, e ainda ajudar crianças de um centro de reabilitação: esse é o objetivo do “Wheels of Love” (Rodas do Amor), um evento que atrai ciclistas de várias partes do mundo, anualmente.
O projeto começou há 14 anos, quando um grupo pequeno de amigos resolveu pedalar por Israel e conseguir doações para o centro de tratamento infantil Alyn, em Jerusalém. No ano seguinte o número de participantes dobrou e, hoje, são mais de 700 pessoas que pedalam com essa finalidade, assumindo o compromisso de arrecadar doações para a instituição.
Emoção e desafio
Alexandre Benedek é paulistano e mora em Israel há 4 anos. Mesmo antes de se mudar pra lá, teve a oportunidade de conhecer o projeto. Já Bernardo Segal, também de São Paulo, pedala há apenas um ano e meio, mas mesmo assim encarou o desafio.
Os grupos são divididos de acordo com o rendimento do participante. “Tem gente que pedala muito, tem iniciantes, tem gente de 15 a 75 anos pedalando. É facil achar o seu grupo”, explica Alexandre. “Alguns só participam no último dia, que é o passeio em Jerusalém, por exemplo”, completa Bernardo.
A organização do evento é impecável. Desde alimentação, hospedagem, até serviços de mecânico e assistência médica. Mas, para Alexandre, a maior emoção do evento está em valorizar as pequenas coisas da vida. Ele conta, por exemplo, a história de dois ex-pacientes do centro de reabilitação, de 15 anos, que se recuperaram e participaram do passeio. “Eles falaram: ‘todo ano eu assistia o pessoal chegar, e sonhava em um dia poder participar, e hoje eu estou aqui participando’. Isso não tem preço, é lindo!”
Bernardo lembra do evento de 2012, o primeiro que participou: “foi o 13º ano do evento, idade da maioridade pela tradição judaica, e houve a comemoração do 13º aniversário de uma criança que foi tratada pelo hospital. Foi muito emocionante.”
Veja a galeria de fotos do evento, na fan page do Vá de Bike.
Centro de tratamento
O centro de tratamento se assemelha à AACD e cuida de crianças de todos os credos e religiões. “Sendo criança, vai receber o tratamento que é necessário lá dentro. Então você percebe pessoas de etnias ou povos (diferentes), ou até mesmo que vivem em conflitos, mas dentro do hospital são todos amigos, são todos lutando por uma mesma causa”, conta Bernardo.
“Tem gente que pergunta: por que em Israel, por que não aqui? Dá pra fazer tanto lá como aqui, tudo é possível desde que se queira ajudar”, conclui.
Vídeo
O Vá de Bike entrevistou os dois participantes, que contaram um pouco mais sobre o projeto:
O próximo passeio será em novembro. Para maiores informações, acesse o site do Wheels of Love.
Isto mostra que o caminho para qualquer atividade humana é através de empatia, sabendo como passam as pessoas com dificuldades, pro-ativamente, propor soluções, ainda que pontuais, fazem com que as pessoas se aproximem e se ajudem e trabalhem juntos. Que diria a cidadania corporativa, e ainda mais cidadania ( pública ).
É através de pequenas mudanças e ações que se chega a grandes mudanças que são mais duradouras. É ótimo participar destes eventos, pois além de proporcionar experiências e conhecer pessoas, transforma o dia-a-dia de qualquer pessoa envolvida. Claro, muitos por falta de tempo e até mesmo de condições financeiras ( que diria os atletas das olimpíadas ) não tem possibilidades de participar, mesmo querendo. Muitas destas iniciativas caem no esquecimento, e ficam abaixo da massa crítica, por falta de recursos, de pessoas e financeiros. Iniciativas como Greenpeace, WWF, Sea Shepherd, S.O.S. Mata Atlântica ( Aliás, creio que há uma iniciativa ciclística fomentando a defesa da mata Atlântica, direta ou indiretamente ), … quanto mais próximo do dia-a-dia das pessoas, melhor, porque há uma grande chance de ser mais sustentável a longo prazo. Acho que vale mais divulgar as iniciativas nacionais, estaduais e municipais em moldes semelhantes, assim a chance da cultura ciclística ficar mais forte, associado a outros movimentos e iniciativas. Um bom exemplo disto, é a Ciclocidade, de São Paulo, que vem fazendo um bom trabalho na mobilidade através de bicicleta. E associado ao VáDeBike, vem tendo visibilidade importante para o fomento da melhor mobilidade na cidade de São Paulo. Se não citei outras, me desculpe, mas como no trânsito, o ciclista não pode andar furtivamente, tem que ser visível, se relacionar como os elementos, senão será atropelado pelas circunstâncias, como na vida. E vou citar novamente o excelente artigo do “Se vira o problema é seu – Será?”
http://www.medplan.com.br/materias/3/23733.html, que volta em torno da empatia, e dos problemas que enfrentamos e que outros enfrentam. E que também nos remete a frase “Miséria adora companhia.”, que tem muitos significados, e neste caso, pode se ver um aspecto positivo.
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Meu, isso sim é o que podemos chamar de um desafio de bike. Mostrei para um colega aqui da empresa e ele disse que só de olhar já ficou cansado. kkk
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Olá amigos (as), de todo canto deste planeta.
Eu também estou querendo fazer o mesmo, porém em menor escala qto ao número de ciclista. Mas com uma ótima intenção em ajudar instituições carentes, e preciso muito do apoio de vocês.
Deixo o link do projeto que estou criando, tenho que divulgar a partir de agora para começar arrecadar dinheiro, para uma pedalada em janeiro de 2014.
Fico grato pela atenção de todos (as), em poder contribuir.
Segue: http://www.salvesport.com/project/pedal-xxi
Abração!
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