As soluções que serão adotadas para a interdição da Ciclovia Rio Pinheiros, em São Paulo
Conheça em detalhes as soluções que serão adotadas para os ciclistas continuarem trafegando em segurança durante os dois anos de interdição.
As medidas para permitir que ciclistas continuem trafegando junto à margem do Rio Pinheiros foram anunciadas pelos responsáveis pelas obras da Linha 17-Ouro do Metrô, o popular Monotrilho. Em reunião realizada na quinta-feira 10 de outubro, representantes do Metrô e do Consórcio Monotrilho discutiram as soluções com cicloativistas e chegou-se a um consenso, que atende tanto à necessidade de início das obras quanto à de manter o fluxo de ciclistas durante os trabalhos.
Os ciclistas presentes eram Willian Cruz, do Vá de Bike, Renata Falzoni, do Bike é Legal, Hamilton Takeda, do Instituto CicloBR, André Pasqualini, da ONG Bicicreteiros, e José Police Neto (PSD), vereador da cidade de São Paulo que utiliza a bicicleta na maioria de seus deslocamentos.
Parque linear continua na promessa |
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A construção da pista na margem chamada “oeste” do Rio Pinheiros é um prenúncio do que pode vir a ser o parque linear prometido para o local, um projeto que já existe desde 2009 mas continua até hoje em alguma gaveta da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). Uma parte dessa área, aliás, já foi até vendida pela empresa, que parece bastante despreocupada quanto a esse uso futuro.Em janeiro de 2011 a Emae vendeu um terreno de 15 mil m² no bairro Cidade Jardim à empresa JHSF, por R$ 16,1 milhões. No local onde seriam construídos um acesso público e uma travessia de pedestres, segundo o projeto, agora haverá um complexo de escritórios, hotel e shopping center, com 33 andares, dois subsolos e 2.500 vagas na garagem. |
Pista na margem oposta
A solução para manter o fluxo de ciclistas contempla a utilização da margem oposta do rio, onde hoje há uma pista de terra. Ela será pavimentada, para permitir o fluxo de todos os tipos de bicicleta e evitar que os ciclistas se sujem ao trafegar por ali, principalmente os que usam a bicicleta em seus deslocamentos. Afinal, se você está indo trabalhar não vai querer chegar sujo de terra.
A nova ciclovia terá 2,5 m de largura e uma extensão de mais de 6 km. Veículos pesados de serviço não serão permitidos no local, para não estragar o piso, que provavelmente será feito em concreto permeável e projetado para suportar apenas o peso das bicicletas.
Transpor os ciclistas para a outra margem é realmente necessário. A obra será feita sobre a ciclovia atual e não será possível passar pela obra, tanto por uma questão de segurança quanto pela legislação que envolve esse tipo de trabalho – inclusive a trabalhista, que não permite que pessoas que não façam parte das equipes de trabalho circulem pelo local.
Nos próximos dias publicaremos aqui detalhes de como será feita a obra sobre a ciclovia, fique de olho.
Via provisória
Apesar da concretagem, a ciclovia na margem oposta não será construída de forma a ser definitiva. De acordo com Eduardo Curiati, Gerente de Empreendimento da Linha 17-Ouro, a justificativa é a demora em que isso implicaria: “para construir uma pista de ciclovia definitiva, e isso é lei, tem que fazer um projeto, valorar, fazer a licitação, ter aprovação de secretarias”. Entre projeto, aprovação, licença e outras obrigatoriedades legais, a estimativa é de cerca de 8 meses. E precisamos dessa via para ontem.
Isso significa que ela será desativada quando a ciclovia original for devolvida? Pessoalmente, duvido muito. Haverá demanda e pressão popular para que a nova via continue sendo utilizada, pois ainda estará funcional e adequada para uso.
Ponte flutuante na Vila Olímpia
Próximo à estação Vila Olímpia não há ponte que possa ser adaptada para realizar a travessia. Passar por dentro da Usina de Traição, o que seria a opção mais simples para os ciclistas, não é permitido por restrições de segurança por parte da Emae, que a administra.
A solução escolhida foi uma ponte flutuante, uma sugestão feita por ciclistas durante a vistoria do dia 7 de outubro. A ponte será móvel, de forma que possa ser “solta” em uma das pontas e posicionada paralelamente à margem, de forma temporária, na eventualidade da passagem de uma embarcação (o que é raro).
Além da ponte, serão construídos “embarcadouros” em ambas as margens, para que se tenha acesso a ela.
Atualizado: A ponte flutuante foi descartada, pois será construído um acesso na Ponte Cidade Jardim. Veja aqui.
Travessia pela Ponte João Dias
Como antecipamos aqui no Vá de Bike, o outro ponto de travessia será montado na mais baixa das pontes do complexo João Dias (a do meio, mais antiga). Essa adaptação foi sugerida na reunião de 4 de outubro.
Uma rampa ou escada com canaletas, semelhante à da Vila Olímpia, será construída de forma definitiva ao lado da pista atual da ciclovia. Durante a reunião manifestamos nossa preferência pela rampa e pedimos que, caso seja adotada a solução da escada, o ângulo de inclinação seja menor que no acesso da Vila Olímpia, pois crianças, idosos e pessoas com bicicletas pesadas têm dificuldade em subir por lá.
Na lateral dessa ponte há uma passagem de pedestres, que não é mais utilizada pois hoje a ponte desemboca na Marginal Pinheiros. Na área do arco da ponte, o trecho mais estreito, há espaço para passar uma bicicleta e meia, ou seja, com jeitinho passam dois ciclistas em sentidos opostos. Na lateral dessa passarela será colocado um alambrado, para prevenir quedas.
No final dessa passarela, há atualmente um “barranco” que permite descer à área da margem onde fica a atual pista de terra (veja em nossa galeria). Ali será implementado um acesso em rampa para a nova ciclovia.
Medida paliativa
Essas três adaptações – instalação da ponte flutuante, preparação da pista nova e adaptação da ponte João Dias – levarão “de um mês e meio a três meses” para serem finalizadas, explica Curiati. E a obra não pode ficar parada por tanto tempo – ainda que isso seja um problema essencialmente de falta de planejamento, não dos ciclistas.
Para permitir o início dos trabalhos, que começam com um reforço do pavimento para poder suportar os veículos pesados, os responsáveis pela construção do Monotrilho ofereceram uma solução paliativa para permitir a passagem de ciclistas pelo local nesse meio tempo: transpor o trecho de obra em uma van, com uma carretinha atrás transportando as bicicletas. “É uma condição de norma de segurança da obra”, justifica Curiati.
A interdição inicial será de um trecho de 500 m, ampliado conforme o reforço da pavimentação prossegue, até cobrir toda a extensão afetada pela obra – cerca de 2 km. Ainda de acordo com Eduardo Curiati, o término desse reforço coincidirá com a disponibilização da pista na margem oposta e das adaptações para atravessar o rio com a bicicleta.
O fluxo de ciclistas está sendo avaliado, para que as vans sejam escalonada de forma a atendê-lo. A princípio, serão disponibilizadas 4 veículos com carretinha no horário de pico, o que pode vir a ser ampliado.
Contingência para a ponte móvel
Quando chove forte ou quando a Usina de Traição está em operação, revertendo o fluxo do Rio Pinheiros, é movimentado um grande volume da água, que chega à velocidade de 4 m/s de acordo com os responsáveis pela obra. Nessas situações, a ponte móvel precisará ser desativada. Uma das vans será mantida como medida de contingência para essas ocasiões.
Novo acesso
Além da pista na margem oposta, o maior ganho que teremos como contrapartida a todo esse transtorno será sem dúvida o novo acesso na Ponte João Dias, que beneficiará centenas (talvez milhares) de ciclistas que passam diariamente por ali, rumo à Marginal Pinheiros.
Essas pessoas passarão a ter a opção de utilizar a ciclovia em parte de seu trajeto, trocando o risco da via expressa para automóveis pela tranquilidade da via expressa para bicicletas. O novo acesso aumentará substancialmente o uso da ciclovia e a tornará um pouco mais útil como alternativa de deslocamento para quem pedala pela cidade.
Como todas as entradas da ciclovia têm controle de acesso, para permitir a entrada apenas de ciclistas, será colocada uma guarita na ponte João Dias, o que garantirá alguma segurança adicional no local.
Quem sabe essa adaptação na ponte não inspire novos acessos seguindo esse modelo? Ter acesso em todas as pontes seria ótimo.
Atualizado: Lamentavelmente, ficou definido que não haverá acesso na Ponte João Dias. Veja aqui.
Creio que as soluções são viáveis, o importante e manter o acesso, mas gostaria de saber se a ciclovia “Provisória”, vai ter acesso pela Av. Guido Caloi, o que seria muito bom para os ciclistas que moram deste lado do rio cujo o acesso pela Estação Santo Amaro é complicado para a maioria.
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Fátima, infelizmente não haverá nenhum acesso novo, exceto o da Ponte Cidade Jardim.
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Esse fim de semana eu e meu marido passamos de carro na Marginal e observamos todo o trajeto que será usado e vimos algo que nos deixou bastante preocupados: haviam crianças e adolescentes SOLTANDO PIPA no local onde a ciclovia alternativa será posicionada, o que pode ser extremamente perigoso se eles estiverem usando cerol, além de diversas pessoas caminhando ali (tinha até um homem utilizando a pista para praticar corrida mesmo) justamente por conta das muretas baixas o acesso é muito tranquilo para quem quer entrar a pé.
Hoje quem usa a ciclovia sabe q nem mesmo bicicletas elétricas podem entrar, então o que me preocupa como eles vão controlar isso do outro lado?
Acho q são pontos que devem ser considerados, ninguém quer ver um ciclista degolado por linha de cerol, atropelando um pedestre que decidiu caminhar ou correr na pista ou devido ao acesso fácil ser assaltado.
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SAMA,
Bem observado ! Confesso que estou extremamente pessimista sobre essa solução tapa buraco. Aceitamos uma proposta que não atende 100% dos ciclistas.
Além disso, com certeza teremos uma pista remendada, com concreto e sem isolamento nenhum. Ou seja, apenas um acesso para remendar a falta de planejamento lá trás.
Felizmente não uso a ciclovia para ida ao trabalho, mas lamento pelos que dependem dela para se locomover.
Algumas perguntas que faria para os responsáveis pela obra:
1) COmo eles fazem ou farão com as avenidas que sofrerão com as obras, também irão interditar o acesso aos carros ?
2) Porque não liberar o acesso pela Usina da Traição. Não tivemos resposta da EMAE, responsável pela usina. Basta isolar um pequeno trecho. Quem conhece lá sabe que é bem simples.
Sinceramente, não estou otimista com as soluções apresentadas e tenho certeza que,em breve nos encontraremos aqui para organizar uma pedalada pela marginal, para chamar a atenção pelo descaso e falta de planejamento, além das promessas não cumpridas. Com certeza essas obras serão remendos, isso se sairem como prometido…
Minhas lamentações
RRP
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Afinal, já temos a data para interdição e inicio da alternativa ( remendo ) ??
Outra sugestão, como muitos dependerão das vans e com certeza terão que aguarda-las pois não ficarão paradas esperando full time, uma ideia seria manter o horario de abertura da ciclovia às 5 da manhã, evitando o atraso dos trabalhadores. Seria possivel?
Agora no horario de verão, a abertura já está acontecendo às 5 da matina e ficou show de bola !
Obg.
Ricardo
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Caso venham optar por fazer o acesso da ponte a margem por escadas sugiro que seja a escada com uma rampa (lateral ou central… tem vários modelos) para facilitar a locomoção a pé empurrando a bici abraço a todos.
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Acho que diante da falta de planejamento ” lá trás” o remendo até que saiu…
Só acho que poderiam aguardar finalizar as obras para bloquear a ciclovia. No formato proposto, só quem utiliza para trabalho será beneficiado. Quem treina lá, sabe que é inviavel parar a bike, montar no carro, andar 500 metros e iniciar o treino…
Se quiser dá pra fazer tudo rapidinho… é só querer e focar as verbas para o lugar certo !
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Espero que cumpram o planejamento.
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Meu comentário não tem nada a ver com o post, é só uma história que aconteceu hoje e que já aconteceu com todo mundo que pedala na cidade com alguma frequencia. Não foi a primeira nem será a última vez que acontece, mas vou contar aqui só pra desabafar entre pessoas que certamente entendem como é estar nessa situação:
Hj eu tava vindo pro trabalho, de bicicleta como sempre. Tava essa chuvinha chata e, portanto, trânsito. O trânsito tava bem lento, eu de bicicleta tava na mesma velocidade que os carros. Tava na faixa da direita, ocupando a faixa, quando alguém começa a buzinar atrás. uns 5 ou 6 metros na minha frente tem um carro andando na mesma velocidade que eu, e uns 20 metros pra frente tem um farol fechado. Ignoro as primeiras buzinadas, mas a pessoa insiste então faço sinal pra pessoa me ultrapassar pela outra faixa. Apesar do trânsito estar lento, dava pra ela mudar de faixa e me ultrapassar (e parar 10 metros depois na fila do semáforo). A motorista começa a buzinar freneticamente e me ultrapassa sem mudar direito de faixa. E, como previsto, para 10 metros depois, na fila do semáforo.
Paro do lado dela, ela abre o vidro, pergunto qual o problema. Ela diz já gritando “O problema é que você tá no meio da rua! Devia estar na calçada!”.
O sangue começa a esquentar. Explico que o código de trânsito diz que bicicleta deve andar na rua e não na calçada. Ela nem me deixa terminar, já vai cortando, gritando: “Mas não é pra andar no meio da rua!”. Falo que ela precisa ler o código de trânsito, mas a argumentação dela é tipo de uma criança de 4 anos: “Você que precisa ler o código de trânsito!”, “Mas você não conhece a lei!”, “VOCÊ que não conhece a lei!”… Ironicamente, nesse exato momento o semáforo abre mas ninguém anda, porque depois do semáforo está tudo entupido.
Digo: “Olha o espaço que vc ta ocupando sozinha com seu carro! Olha a quantidade de carros parados aqui na frente, e ninguém andando!”. A anta responde: “Por isso mesmo! E você aqui atrapalhando mais!”.
Sério, como reagir a uma pessoa tão burra? Não consegui me conter e dei uma de caetano anos 70: “Você é muito burra! Você tá de carro congestionando, eu não to congestionando, sua mula!”. Aí ela falou “Eu vou fazer um B.O. contra vc!” (?!?!?). “Faz o B.O. e enfia no cu!”. “Eu posso te derrubar!”. “Sua mula! Eu quero ver você tentar me derrubar com essa merda toda parada! Vai se tratar!”. E saí pedalando tranquilamente entre os carros parados e nunca mais vi a filha da puta porque ela ficou pra trás… muito pra pra trás.
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Infelizmente todo mundo que anda de bike nessa cidade mais cedo ou mais tarde vai se ver nessa situação. Nosso problema não é só de infra estrutura, mas também (e talvez principalmente) cultural. Você fez o melhor ao sair tranquilamente do local. Eu já tive vontade de arrancar retrovisores, gritar, discutir, quebrar coisas. Com a nossa insistência vamos nos apropriar do nosso espaço na rua e mudar essa mentalidade retrógrada.
Um comentário rápido: muitas vezes a gente pedala “com o regulamento embaixo do braço”, seguindo à risca todas as normas, enquanto motoristas fazem conversões proibidas, ultrapassagens perigosas, rodam acima da velocidade permitida, sem medo de represálias.
Um artigo interessante sobre o assunto: http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/10/cultura-automovel-brasil-melhor-egomovel.html
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Bom, vontade de arrancar retrovisor até deu, mas apesar de eu às vezes perder a cabeça a ponto de xingar, nunca perco a cabeça a ponto de usar violência física.
Eu já tive uma ideia de mandar imprimir folhetos informativos bem simples, com as passagens do CTB sobre bicicleta e recomendações da CET para ciclistas ocuparem a faixa, pra entregar pros motoristas nessas situações, sem precisar falar nada. Mas mesmo se fizesse isso, acho que praticamente nenhum leria, porque no fundo eles já sabem que estão errados, só não se importam mesmo.
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Sua ideia pode parecer boa em princípio, mas creio que seja impraticável por dois motivos:
o primeiro é que não tem acessos da ciclovia para a estação.
O segundo é que aquela linha de trem fica completamente lotada (lotada mesmo, as pessoas nos vagões ficam realmente espremidas umas contra as outras como uma lata de sardinhas) nos horários de pico, de manhã e no fim da tarde, que são os horários que as pessoas que usam a ciclovia para transporte costumam utiliza-la. Seria impraticável entrar vários ciclistas com suas bicicletas nos vagões.
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o estudo de finalização ainda não foi concluído…
Tem uma outra opção ….fechar o acesso de pedestre na ponte cidade jardim no sentido faria lima jockey e o mesmo seria para trafego das bike…. com acesso a outra margem e descer por uma escada e acessar a nova via pavimentada..ate ponte joao dias…
com relação aos pedestre seria alocada uma passarela sobre a ponte …..assim permitindo que o pedestre vá para o outro lado da ponte…
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Os resultados foram muito bons em vista do problemão.
Parece uma boa vontade dos responsáveis técnicos muito diferente do que estamos acostumados a ver.
Parabenizo todos os lados por essa solução.
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Foi planejada alguma mudança para facilitar o acesso a antiga ponte João Dias? Digo isso porque ela fica isolada entre as duas outras pontes, sem nenhuma faixa de pedestres e farol. São vias rápidas e largas que se assemelham a marginal. Atravessar a avenida João Dias para chegar no acesso da ponte é bem arriscado.
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Eu vim comentar justamente isso. Não está claro como será esse acesso definitivo na Ponte João Dias. O que existe hoje é vir pela calçada do lado esquerdo desde o Carrefour e na última travessia (onde o pedestre não tem faixa, ridículo), acessar a “trilha” para passar por baixo da ponte sentido bairro. Como nessa imagem: http://bit.ly/167PIEg entrando nesse mato dá para passar por baixo de uma das pontes e chegar, pulando a mureta, nessa passarela da ponte velha. Esse será o acesso definitivo?
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Que boa notícia, principalmente a do novo acesso. Eu trabalhava na Guido Caloi e penava para cruzar a João Dias de bicicleta. Aquela região é bem hostil.
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Fico muitíssimo feliz em saber que não desativarão a ciclovia!!! \o/
Só uma questão surgiu aqui: seria em relação a SEGURANÇA do outro lado, atualmente a Ciclovia tem uma estrutura bastante eficiente de segurança, resgate rápido para quem se acidenta e também para evitar possíveis assaltos ou outros tipos de crime, a dificuldade de acesso a pé para dentro da ciclovia também ajuda bastante (estamos “protegidos” pela linha de trem), mas do outro lado da Marginal eu tenho a impressão que há maior facilidade para se entrar a pé por causa das muretas baixas que contornam a area do rio. Do outro lado também seria bacana ter de algum veículo disponível para o socorro em caso de acidentes.
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Resgate rápido? Lá fica uma ambulância que só tem motorista e não médicos e, por orientação o motorista não pode tocar no acidentado. Resumindo ambulância de enfeite!
Duas vezes que amigos meus se acidentaram ficamos esperando por mais de 40 minutos pelo resgate!
Torça para nunca precisar de resgate na ciclovia, os Bombeiros e o SAMU sequer sabem aonde fica a ciclovia e a ambulância que está lá é inútil.
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Excelente resultado, Willian! Só lamento que não tenham autorizado o uso de Traição, mas é compreensível.
Por acaso foi falado algo sobre a ciclovia Socorro-Pomar? É para terminar tão perto da ponte João Dias; não faz sentido prolongar já, já que haverá acesso ali e toda uma estrutura – desta vez definitiva – ao longo de 3 km na margem oposta, com acessos à estação Santo Amaro e à região do Socorro?
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