Túnel adaptado para a passagem de ciclistas em Santos-SP. Foto: Guilherme Moraes da Silva

Túneis também devem ser adaptados para ciclistas e pedestres

Veja o bom exemplo de um túnel adaptado para a passagem de ciclistas – e um mau exemplo, que obriga ciclistas a darem uma volta enorme.

Túnel adaptado para a passagem de ciclistas em Santos-SP. Foto: Guilherme Moraes da Silva
Túnel adaptado para a passagem de ciclistas em Santos-SP. Foto: Guilherme Moraes da Silva
No túnel da Av. 9 de Julho, em São Paulo, bicicletas são proibidas. É preciso encarar uma subida íngreme e um caminho tortuoso. Foto: Renata Falzoni
No túnel da Av. 9 de Julho, em São Paulo, bicicletas são proibidas. Foto: Renata Falzoni

Túnel em Santos-SP adaptado para a passagem de ciclistas. Apesar de um pouco estreita e sem iluminação, a ciclovia permite que o ciclista passe sem correr risco junto aos carros. A placa proibindo pedestres indica que estes devem usar o túnel ao lado.

Em muitos lugares, a passagem da bicicleta seria proibida, forçando o ciclista a percorrer um caminho muito mais longo e/ou com subidas fortes. É o caso do túnel da Av. Nove de Julho, em São Paulo. Em sua entrada, uma placa proíbe o acesso de bicicletas. A passarela para pedestres mal permite que uma pessoa a pé circule sem se sujar, esbarrando nas paredes imundas com a fuligem que sai dos escapamentos.

Quem chega ali de bicicleta é obrigado a encarar uma subida íngreme em direção à Av. Paulista, em um caminho complexo e nada intuitivo para conseguir sair do outro lado do túnel. Tanto que os ciclistas acabam optando por outros caminhos, que invariavelmente incluem subidas, como por exemplo a Rua Augusta.

Assim como os túneis, pontes também precisam de adaptações. E isso deve ser feito em caráter de urgência. Entenda por quê.

22 comentários em “Túneis também devem ser adaptados para ciclistas e pedestres

  1. Concordo plenamente! Sou do Rio de Janeiro e os túneis aqui, em sua grande maioria, são projetados apenas para automóveis e não oferecem segurança alguma para pedestres e ciclistas.

    Thumb up 2 Thumb down 0

  2. Com morador de Santos eu não recomendo passar por esse túnel… essa é uma das piores áreas da cidade no tocante a assaltos.
    Precisa ter coragem de sobra pra encarar.

    Thumb up 1 Thumb down 0

  3. Eu acredito que utilizar túneis e viadutos proibidos para bicicletas é, de certa forma, um ato de resistência política. É claro que o tráfego é pesado e é preciso alguma experiência e preparo físico para se manter em segurança, mas não é nada tão assustador assim. Esses espaços se tornam mais seguros na medida em que mais ciclistas os utilizam e pressionam o poder público por, no mínimo, uma legitimação dessas estruturas como vias cicláveis. Sempre que posso, eu os utilizo, e devo dizer que não me sinto mais acuado em um túnel do que pedalando em algumas vias aqui no meu bairro. Além de que o vácuo no túnel, somado ao asfalto que em geral é de melhor qualidade, permite que o ciclista desenvolva um boa velocidade, o que nesses casos aumenta muito a segurança.

    Thumb up 3 Thumb down 0

  4. Pessoal, vou deixar aqui o péssimo exemplo (recente) do Túnel da Grota Funda, no Rio de Janeiro, cidade-sede da Copa do Mundo, inaugurado ano passado.

    Conheço o local e por ele passam muitos trabalhadores que vão do Recreio pra Barra e Pedra de Guaratiba e arredores. Muito mal planejado. Só pensaram nos motorizados.

    Fiz um post no m.blog podem acompanhar em http://svicente99.wordpress.com/2013/12/01/passa-bike-no-tunel-grota-funda/ Tinha comentado de modo bem parecido com o que estamos discutindo aqui.

    Abçs;

    Thumb up 3 Thumb down 0

  5. Outro péssimo exemplo, é o túnel de Florianópolis:

    https://www.google.com/maps/preview/@-27.610435,-48.538498,3a,75y,312.15h,88.34t/data=!3m4!1e1!3m2!1sJsSuWDTIyHjyD5TiiCo7-g!2e0

    3 pistas pra cada sentido, de um lado o centro da cidade e do outro todo o sul da ilha (com uma ciclovia rente a costa de uns 10km que vai até perto do túnel, mas chegando lá, tem que contornar o morro por uma via muito mais longa, que além de estreita e cheia de curvas e subidas e descidas, é compartilhada com ônibus que não andam numa velocidade muito razoável).

    É proibido o transito de pedestres e ciclistas. Existe uma “calçada”, mas sem acesso (sem escada ou calçada ou rampa até ela), com canos no meio do caminho, que é voltada pra manutenção apenas, mas muita gente insiste em usar a pé ou até de bicicleta carregando ela nas costas. E tem alguns que se arriscam a dividir uma faixa com carros a 80km/h.

    Thumb up 3 Thumb down 0

    1. Sim, pode, embora no caso citado isso seja bastante desagradável, pois a passarela é bastante estreita. Quando estávamos empurrando por ali veio um pedestre caminhando no sentido contrário, pense o sufoco para liberar passagem para ele…

      Thumb up 2 Thumb down 0

      1. Se a passagem é tão estreita que não permite que duas pessoas passem com folga uma ao lado da outra (mesmo sem bicicleta) está mais do que na hora de os responsáveis reverem esta situação e alargar a passagem.

        Thumb up 3 Thumb down 1

        1. Bem se está claro que necessita de reforma, então o próximo passo é informar os responsáveis para fazer esta modificação, e obter a posição dos mesmos. E, se, negarem a fazer ? O que faremos ?

          Thumb up 1 Thumb down 1

  6. De fato, todos as vias, pontes, viadutos, passarelas não estão adequados para a circulação de pedestres e ciclistas, como podemos constatar as pontes que não tem espaço adequado para trânsito de bicicletas, e, muitos casos até de pedestres.
    E, falando em passarela, e sobre o Google Maps, verifiquei que muitas vias, pontes, viadutos, passarelas, não estão cadastradas como caminhável, que possibilitaria o traçado de rota a pé ( e a bicicleta ) nestas vias. Notei isto quando, estava fazendo rotas a pé ( a de bicicleta não está ativa, nem a de accessibility view http://catracalivre.com.br/geral/negocio-urbanidade/indicacao/google-accessibility-view-vai-tracar-as-melhores-rotas-para-cadeirantes-em-sp/ para cadeirantes ) de uma via importante no meu bairro, a Av. Jaguraé, achei estranto que tinha que dar uma volta enorme ( evitando a Av. Jaguaré ) para chegar de um lado ou outro da Ponte Jaguaré do Rio Pinheiros. Fiz uma reclamação ao Google Maps, e foi resolvido em uma semana.
    Encontrei uma outra dificuldade em Osasco para ter acesso a pé para Rochdale, e o mesmo problema aconteceu, tive que dar uma volta enorme, porque não estavam cadastradas as 4 passarelas que tem neste trecho do Rio Tietê. Este problema é diferente, as passarelas não são, obviamente, transitáveis por carro. O pior foi que uma das passarelas de pedestres e bicicletas estava cadastrado até novembro de 2013. No novo banco ele desapareceu. No Google Earth essa passarela ainda existe no mapa. E esse problema a despeito das fotos de satélite e do Street View. Fiz a reclamação há mais de mês: nada de resposta ou correção. Daonde deduzo que implementar roteamento de bicicleta e de acessibilidade de cadeirantes ou com mobilidade reduzida, é um problema que a Google Maps está com problemas de implantação de mobilidade. Problemas com Google Maps não é novidade, e, se pesquisar na internet verá vários casos pelo mundo afora.
    A novidade da surpresa, é que se o Google Maps existe há muito tempo, como é que erros deste tipo não são corrigidos ? Uma consideração é a de que há muitos logradouros inconsistentes, e, isto a nível mundial, e, portanto, corrigí-los é uma tarefa custosa e infinda. O que leva uma estratégia de correção por demanda. Ou seja, tem que ser reportado para o Google. Se não for reportado, o erro continua lá. A tendência do pensamento nosso é que isto é um problema da prefeitura. E caímos no mesmo problema, com tantos problemas, a estratégia é corrigir por demanda, e, se não for reclamado ou solicitado, o problema irá continuar lá, sem ser resolvido. E, da mesma forma, o fato de apenas alguns fazem, pode dar a desculpa de que há outros pedidos de correção que tem precedência por ser mais recorrente a reclamação. E, no caso que apresentei acima da avenida, tem precedência sobre passarelas, por também ser uma via movimentada e por ser corredor de ônibus ( uma das opções de roteamento, que eventualmente, utiliza informações de vias caminháveis ).
    Em suma, estes problemas de ser o túnel ser ciclável ou não, depende muito da interação do público que deseja ou usa estas vias e acessos. Então para que menos problemas deste tipo ocorra no futuro, é melhor ir dando soluções, reclamações, solicitações para os canais da prefeitura, instituições de trânsito, de obras, tudo o mais que é responsável pela aquela via e acesso. Mostrando como a interação, feedback das pessoas é importante para a melhorias das vias e acessos.

    Thumb up 0 Thumb down 1

    1. Oi Carlos,

      Realmente o Google Maps tem muitos problemas e nem sempre é fácil conseguir que eles sejam corrigidos. Existem vários motivos para isso, um deles sendo que nós, usuários do produto, não somos seus clientes, mas seu produto.
      É por essas e outras que estou tentando migrar para o OpenStreetMap, que é tipo uma Wikipédia, só que de mapa. Não está sendo fácil, mas eu acredito que seja para um bem maior a longo prazo, tanto para mim quanto para o resto do mundo.
      É claro que muita coisa não dá pra fazer e vamos ter que continuar dependendo do Google Maps ou outros, como no caso do Street View, que me parece ser um projeto de proporções faraônicas. Por outro lado, o OpenStreetMap já tem um suporte bem melhor a bicicletas, na minha opinião.

      Abraços!

      Thumb up 2 Thumb down 0

      1. Olá Vitor ! Desculpe pela demora da resposta e obrigadao pelo seu aparte, com isto vou aprender mais sobre o assunto. Afinal, o objetivo de tudo isto é experimentar, aprender, e assim nos educamos, e, cada vez mais dando exemplos e mostrando possibilidades.

        Achei interessante essa sugestão, do OpenStreetMap ( http://www.openstreetmap.org/ ), acho que tem o mesmo problema que a própria Google nas suas funcionalidades, se não houver gente interessada e atuante, não decola ou não é corrigido. O problema da massa crítica. O que é uma decepção, pois a própria Google fez um concurso para usos da tecnologia ( da Google ) e o primeiro lugar coube a accessibilidade de cadeirantes, criado por Eduardo Battiston, diretor da Agência AgênciaClick Isobar ( a Accessibility View: http://catracalivre.com.br/geral/negocio-urbanidade/indicacao/google-accessibility-view-vai-tracar-as-melhores-rotas-para-cadeirantes-em-sp/ ), e, este está demorando para decolar, por falta de apoio. Veja como é semelhante aos problemas que enfrentamos com as pontes, túneis e passarelas. Outra iniciativa digna de nota, é o Mootiro Maps ( http://maps.mootiro.org/ ), que foi apresentado aqui no VáDeBike, que também vem devagar. Um antigo mapa colaborativo é o WikiCrimes ( https://pt.wikipedia.org/wiki/WikiCrimes ), que mapeia colaborativamente os crimes locais. O que conclui-se que até na nossa comunidade de ciclistas, apoio e engajamento é precário e escasso. Devemos mudar isto. E, em termos de mapas interativos e colaborativos, são mais fáceis de participar, e atuar.

        Como reflexão, veja esta estatística do SAC da Prefeitura de São Paulo ( http://sac.prefeitura.sp.gov.br/SacRelSolicRecebidas.asp ) abaixo, que mostra uma gradual partipação, que com o tempo vai realizar estas mudanças na ponte, avenidas, viadutos, passarelas, e outros.

        SUBPREFEITURAS – SOLICITAÇÕES RECEBIDAS
        de 8/1/2014 até 7/2/2014

        Subprefeitura Recebidas
        Subprefeitura Casa Verde/Cachoeirinha 2464
        Subprefeitura Penha 2366
        Subprefeitura Sé 2326
        Subprefeitura Butantä 2136
        Subprefeitura Itaquera 2016
        Subprefeitura Mooca 1942
        Subprefeitura Lapa 1930
        Subprefeitura Capela do Socorro 1851
        Subprefeitura Cidade Ademar 1814
        Subprefeitura Pirituba 1747
        Subprefeitura Santo Amaro 1746
        Subprefeitura MBoi Mirim 1745
        Subprefeitura Ipiranga 1727
        Subprefeitura Santana/Tucuruvi 1718
        Subprefeitura Campo Limpo 1653
        Subprefeitura Freguesia/Brasilândia 1575
        Subprefeitura Pinheiros 1488
        Subprefeitura Vila Mariana 1461
        Subprefeitura Tremembé/Jaçanä 1397
        Subprefeitura Itaim Paulista 1343
        Subprefeitura São Mateus 1266
        Subprefeitura São Miguel 1240
        Subprefeitura Vila Maria/Vila Guilherme 1171
        Subprefeitura Vila Prudente 996
        Subprefeitura Aricanduva 988
        Subprefeitura Jabaquara 964
        Subprefeitura Guaianases 874
        Subprefeitura Sapopemba 765
        Subprefeitura Ermelino Matarazzo 683
        Subprefeitura Perus 472
        Subprefeitura Cidade Tiradentes 435
        Subprefeitura Parelheiros 310
        Total de Solicitações 46609

        Embora não seja algo que possa tomar como certo, e os números pequenos em relação à população da cidade de São Paulo, dá uma indicação de quanto está o engajamento de pessoas para melhorar o espaço público.

        Só para comparar, este dos Estados Unidos: http://www.bikewise.org/pub/simple/about tem um jeitão semelhante o WikiCrimes, para indicar dificuldades, roubos e perigos, e voltado para a comunidade ciclística, a princípio para a região de Seattle, estado de Washington ( contudo, como dizem, serve para qualquer parte do mundo ).

        Ciclistas e pedestres observam mais, e, portanto, mais detalhes podem reportar e dar soluções para as mesmas. Apesar do mapa virtual não é a realidade, é ele que hoje dá suporte ao físico, praticamente eliminando os mapas de papel de ruas e endereços, e também dá uma melhor visão de como está a situação. Outro aplicativo que acho que é útil para ciclistas também é o Waze, embora voltado para veículos automotores, pode ser uma boa indicação de evitar o local, por haver muito carro, etc.

        Cada vez vivemos numa sociedade que vive de informação. Portanto, devemos atuar também no mundo virtuais de mapas como a Google Maps, pela cada vez mais dependermos destes mapas. Por isto, devemos ser mais atuantes nestes instrumento de planejamento de rotas.

        Thumb up 0 Thumb down 0

      2. Um comentários sobre a visão da Google que considera como produtos os seus usuários. Esse é um ponto, como também, os políticos de nosso país nos vêem, os eleitores: produto, massa de manobra.

        Vou fazer um paralelo com o que o Rushkoff ( http://www.gazetadopovo.com.br/tecnologia/conteudo.phtml?id=1239985 e http://www.rushkoff.com/ ) diz sobre a vida digital ( mas que se aplica a vida real, da mesma maneira ): Programe ou será programado. Traduzindo para o nosso contexto, se você não colabora, ou partipa destas obras ( pontes, tuneis, vias ou passarelas ) durante todo o ciclo de vida deste ( planejamento, construção, manutenção e demolição ), interagindo com os envolvidos, você estará sujeito a aceitar como é ( ou seja, não poder usar para andar de bicicleta, andar, etc. ), pois estará voltado apenas para veículos automotivos ou às vezes, nem isto ( posso falar de um viaduto pela metade na Zona Oeste ). Ou seja, você será programado para usar somente deste jeito. O que também remete a esse excelente artigo do Arturo Alcorta: “Pelo menos fez algo ?” http://www.viaciclo.org.br/portal/artigos/99-artigos/370-fez-algo . E também a este artigo: “Se vira, o problema é seu. Será ?”. A falta de envolvimento de uma massa crítica de ciclistas, e, de cidadãos, levam a esta ignorância das necessidades de ciclistas, pedestres, cadeirantes, …

        Neste ponto toquei em cultura. A parte programada das nossas vidas. Contudo, mas nada de inesperado. Tem um livro que explica em parte este comportamento cultural: “A Cabeça do Brasileiro.” de Alberto Carlos Almeida, baseado nas idéias de Roberto DaMatta, que demonstra que esta atitude tem base no nosso passado escravocrata e da nossa própria concepção de serviços públicos. Neste ponto, muitos saem pela tangente falando que é cultural, e desconversa, saindo de finindo da responsabilidade. Mudar essa programação é possível, mas é necessário que façamos uma massa crítica.

        Toda vez que se fala destes problemas de infraestrutura ( pontes, viadutos, passarelas, vias … ) nos remete a estas questões, inclusive agora no meio digital com os mapas online. E vice-versa. É preciso uma mudança de atitude cultural, e, como a bola foi levantada sobre as pontes, viadutos, túneis, vias, calçadas … vamos discutir a fundo estes problemas, ao invés de ficar vendo os mimimis ou a desconversa.

        E acho que atuar nos mapas do Google tem o benefício de tornar a experiência de planejar e executar a rota mais prazeirosa, o que ajudaria a angariar mais apoio para o mundo da mobilidade.

        Thumb up 0 Thumb down 0

    2. Atualização: a Google Maps incluiu as passarelas que citei, e já está roteando para pedestres ( e ciclistas, onde passa pedestre pode passar uma bicicleta ). Prova que pedindo pode conseguir. E, com isto muitos que passar por Osasco e quer atravessar o rio sem ter que pegar as pontes, podem pegar a rota passando pelas passarelas !

      Thumb up 0 Thumb down 0

  7. Em outubro passei por Santos, em minha cicloviagem pelo Estado. Pedalando pela Av. Ana Costa, me informei com outro ciclista sobre o caminho para pegar o túnel (eu ia para a Rodoviária) e ele me informou para evitar passar ali, pois os assaltos a ciclistas são constantes, a qualquer hora do dia. Então não adianta adaptar fisicamente os túneis pelo País, há de se pensar na segurança, mas aí é pedir demais.

    Infelizmente a insegurança pública atinge mais direta e duramente o ciclista… estamos sempre em desvantagem.

    Thumb up 4 Thumb down 2

    1. É porque justamente os ciclistas também não reclamam, solicitam, dão sugestões, … enfim não interage com os administradores destas vias, até uma ação seja feita para resolver o problema.
      Para os velhos as soluções são complicadas, pois muitas vezes o projeto não prevê ( como as pontes de São Paulo ), muitas vezes até mesmo passagem de pedestres, mas os novos podem ser modificados a custo menor, e, portanto, mais fáceis de fazer, isto se houver uma pressão para incluir. Estamos em desvantagem porque não interagimos com a parte pública, muitas vezes, reclamamos depois das coisas estarem prontas ( até mal projetados para o fluxo de veículos automotores ), aí é difícil fazer corrigir as coisas. Como dizem: “Combinado, não sai caro.”.

      Thumb up 1 Thumb down 2

    2. Oi Cesar,

      Sempre que vou a Santos com a minha bike eu passo por ali e nunca me aconteceu nada (vou mais ou menos uma vez por mês). Meus pais sempre ficam preocupados com isso, no entanto. Fico me perguntando se é perigoso mesmo ou só lenda urbana. Onde podemos encontrar estatísticas sobre isso?

      Comentário bem votado! Thumb up 4 Thumb down 0

      1. Pois é, Vitor, nunca se sabe ao certo. Só passei por Santos alguns dias e, depois desse alerta do outro ciclista evitei passar no túnel, sempre contornei. Quanto a estatísticas, desconheço totalmente.

        Agora, quanto a insegurança, veja só: após o carnaval voltarei a pedalar em São Paulo. Moro em Brasília e irei até Cristalina (100 km de distância) de ônibus, depois irei no pedal, justamente por medo de assaltos. No Entorno do DF localizam-se algumas cidades que se enquadram entre as mais violentas do país. A Guarda Nacional está por ali há vários anos. Claro que não significa que SEREI ASSALTADO, mas prefiro me prevenir.

        Thumb up 1 Thumb down 1

      2. Boa, a melhoria de serviço só acontece com números, e números de gente reclamando, relacionando, usando, e dando sugestões de melhoria. Estamos na Era da Informação, e, o que temos é apenas suposições ?

        Thumb up 1 Thumb down 0

  8. Por falar em túneis, tem grafiteiros que usam os painéis, fazendo o negativo ( tirando fuligem ), de tanto tempo sem limpeza e/ou manutenção. Esses grafiteiros, passam a mensagem criticando a poluição e falta de manutenção das mesmas.

    Comentário bem votado! Thumb up 5 Thumb down 1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *