Workshop reuniu ciclistas no Rio de Janeiro para discutir a mobilidade por bicicleta no país
Evento reuniu ciclistas, técnicos e pesquisadores para discutir a mobilidade por bicicleta. Vá de Bike recebeu prêmio por seu caráter educativo e de sensibilização.
Entre os dias 28 e 30 de abril, o Rio de Janeiro recebeu cicloativistas e representantes de entidades de diversas partes do país para a segunda edição do workshop “A Promoção da Mobilidade por Bicicleta”, evento organizado pela ONG Transporte Ativo.
Foram três dias intensos no Studio-X, no centro da capital fluminense, com participação de cerca de 50 pessoas, apresentações sobre a gestão administrativo-financeira de entidades brasileiras e seus processos de formalização. O objetivo era divulgar o que vem sendo construído pelo país, os desafios, dificuldades e soluções encontradas em cada região.
Vá de Bike recebe prêmio
Uma das novidades para esse ano foi a premiação das melhores iniciativas de “Promoção da Mobilidade por Bicicleta” em três categorias: Ação Educativa e Sensibilização, Levantamento de Dados e Pesquisa e Empreendimento.
Os ganhadores foram, respectivamente, Willian Cruz pelo Vá de Bike, na categoria Ação Educativa e de Sensibilização; Yurié Batista pela pesquisa Ciclabilidade das Cidades Brasileiras, e Patrícia Valverde e Fernando Rosenbaum pelo empreendimento Bicicletaria Cultural, localizado em Curitiba (PR).
Além dos três vencedores, outras iniciativas também foram homenageadas e receberam menções honrosas pelos seus trabalhos. São elas: Aline Cavalcante, representando o Las Magrelas e oGangorra; JP Amaral, representando o Bike Anjo; Daniel Valença, de Recife, pela Ameciclo; Pedala Manaus; e a Public Propaganda e MKT, empresa de Palmas, no Tocantins. A empresa foi considerada por seus funcionários exemplo no tratamento e incentivo ao uso de bicicleta.
Veja nossa galeria de fotos, mostrando o evento, os participantes, a infraestrutura cicloviária e cenários fantásticos para pedalar na cidade maravilhosa.
Palestras
Todas as falas durante os dias de workshop serviram para compartilhar experiências e abrir a cabeça das pessoas e instituições para outras possibilidades a partir de novos olhares. A contadora Ana Cândida falou sobre a importância da contabilidade nas empresas e ONGs, estimulando um debate sobre tipos de associações e sua formalização; o professor Luiz Felipe Carvalho trouxe para a roda o conceito de “Inovação Disruptiva” e como isso pode ser positivo para a mobilidade urbana por bicicleta.
Simone Gallo, do Itaú, deu um panorama da atuação em mobilidade da instituição financeira, que hoje é uma das que mais investe na divulgação da bicicleta como meio de transporte. Além de apresentar a importância que o tema ganhou internamente, Simone tirou dúvidas dos presentes e explicou como as organizações e empresas podem apresentar projetos de parceria e captação de recursos.
Clarisse Linke, do ITDP (Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento, na sigla em inglês), falou sobre captação de recursos e como a sociedade civil organizada pode ser fundamental na atuação e no processo de amadurecimento das iniciativas.
Além das falas dos palestrantes, foram apresentadas informações de como se estruturam, se organizam e funcionam as organizações Transporte Ativo, Ciclocidade, Bike Anjo, CicloIguaçu e Mobilicidade.
Treinamento
Os participantes tiveram a oportunidade de entender o processo de construção e viabilidade das ciclorrotas espalhadas pelo Brasil. Zé Lobo, da Transporte Ativo, apresentou o case do projeto participativo Ciclo Rotas Centro, que está em fase de implantação pela prefeitura do Rio de Janeiro. Os participantes do workshop saíram em visita técnica pelas ruas cariocas para ver de perto a infraestrutura já concretizada e sentir na pele as mudanças que vêm ocorrendo no trânsito. “Achar espaço para a bicicleta é uma questão muito mais política do que, de fato, técnica”, explicou Zé Lobo.
Fiquem ligados que em breve contaremos aqui no Vá de Bike como está sendo feito o mapeamento das vias para bicicletas em Belo Horizonte, Vitória, Aracaju, São Paulo, Curitiba e, claro, um pouco mais do Rio de Janeiro.
Ola !
Parabéns ! Eu estou ciclista também e queria muito me unir a um grupo ativista para ajudar a mudar esta visão atrasada do transporto da cidade maravilhosa. Como posso fazer ? Agradeço
Simon
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Simon, procure o pessoal da Transporte Ativo: http://ta.org.br
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“Foram três dias intensos no Studio-X, no centro da capital carioca”…
O correto seria “capital fluminense”,o estado do rio e seu habitante não são cariocas,carioca é somente a capital e quem nasce nela…
cidade do rio de janeiro = carioca
estado do rio de janeiro = fluminense
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Tem toda razão, Rafael. O texto foi corrigido, obrigado pelo alerta. Desculpe a falha primária, que escapou às duas revisões do texto.
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iiihhh que mancada! erro nosso.
valeu 🙂
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