Da esquerda para a direita: slick 1.0", cravo (provavelmente 1.9" ou 2.0"), slick 1.7" e um semi-slick 1.8". E, entre eles, uma infinidade de variações e desenhos. Fotos: Willian Cruz/VdB

5 recomendações essenciais sobre os pneus da sua bicicleta

Juntamos aqui as principais informações sobre pneus para orientar nossos leitores, condensando o assunto em cinco recomendações.

Juntamos nessa matéria as principais informações sobre pneus de bicicletas para orientar nossos leitores. E condensamos o assunto em cinco recomendações:

1Tipo de pneu

Há vários tipos de pneu, cada qual mais adequado a determinado uso ou estilo de pedalada. Para uso nas cidades, recomendamos pneus slick (sem cravos) ou semi-slick (com cravos nas laterais). Isso porque os cravos aumentam consideravelmente a superfície do pneu em contato com o asfalto, o que provocará maior arrasto. Pela mesma razão, pneus mais finos têm uma performance melhor. Saiba mais nessa matéria.

Por outro lado, há ciclistas que preferem ter um pneu mais largo ou mesmo com cravos, seja por receio de escorregar na chuva ou pela resistência do conjunto, já que um pneu largo e cravado aguenta melhor as irregularidades do asfalto, transmitindo menor impacto para os aros. Pneus muito finos podem comprometer o aro ou terem a câmara furada com maior frequência, quando o pavimento em que você circula for irregular ou tiver buracos.

A recomendação do Vá de Bike para uso diário na cidade é escolher um pneu slick de largura próxima a 1.5″. Os pneus do tipo “praiano” também são uma boa opção, por serem lisos e com desenho adequado na banda, mas por serem mais largos apresentam arrasto maior que os 1.5!, o que pode te cansar um pouco mais. Pelo mesmo motivo (maior superfície de contato), pneus com cravo cansam mais o ciclista no asfalto.

Há pneus desenhados especificamente para uso na cidade, considerados slick por possuírem apenas desenhos na banda e nenhum cravo, com uma largura mediana (1.5″). Mas se você passa com frequência por ruas de terra, opte por um modelo semi-slick com cravos laterais, pois eles lhe darão aderência adicional quando ela for necessária.

Os pneus são importantes para segurança, conforto e desempenho do ciclista. Foto: Willian Cruz
O tipo de pneu é importante para segurança, conforto e desempenho do ciclista. Foto: Willian Cruz

2Qualidade

Para Gleidson Slompo, técnico da Shimano, “pneu é assunto sério”. É preciso confiar na qualidade do pneu, pois sua segurança depende dele, portanto tente não economizar muito nesse item. Pneus muito baratos têm três problemas principais: arrasto, durabilidade e resistência.

É difícil perceber pontualmente o arrasto: é algo que você geralmente só percebe pedalando uma distância razoável com um pneu e depois com outro, avaliando o quanto se cansou no trajeto. Ciclistas mais experientes conseguem sentir a diferença ao acelerar a pedalada, percebendo o quanto o pneu segura a bicicleta nesse momento.

Como o composto de borracha utilizado costuma ser mais mole, ele deforma um pouco mais conforme você pedala no asfalto, devido ao atrito, calor e peso do conjunto, causando um arrasto maior. Essa diferença não é muito relevante em pneus mais lisos, mas se torna maior em pneus com cravos, que acabam até “esticando” um pouco durante o uso, no momento em que estão em contato com o solo, principalmente quando você está tentando ganhar velocidade.

Para identificar se um pneu é mole demais, crave as unhas nas saliências da banda de rodagem e sinta o quanto resistem ao aperto. É necessário comparar dois pneus diferentes para avaliar o quanto um é mais mole ou duro que o outro.

Mas todo pneu mole é ruim? Não necessariamente. Depende do uso que se quer fazer dele: se você vai pedalar em trilhas com muitas pedras soltas ou pretende fazer alguma atividade esportiva que precisa de mais “grip”, um pneu mole pode ser a melhor opção. Há pneus que inclusive têm compostos diferentes na banda (mais duro) e nas laterais (mais mole), para garantir o grip nas curvas, o que é ótimo. Mas para usar na cidade, em trajetos diários, um pneu com borracha mole na banda, sobretudo se for com cravos, definitivamente não é a melhor escolha.

A durabilidade dos pneus de baixo custo está também associada ao composto ser mais mole, pois com isso o pneu se desgasta mais facilmente. Além disso, alguns compostos de borracha de baixa qualidade podem ressecar e esfarelar mais rapidamente, o que você vai notar por rachaduras, pequenos buracos e falhas na borracha depois de pouco tempo de uso. Isso chega a ser arriscado, porque a estrutura do pneu pode ser comprometida rapidamente e ele abrir na rua quando você menos espera.

E com isso entramos também na questão da resistência. Além de desgastar rapidamente, pneus de baixa qualidade podem até estourar ao serem enchidos em bombas de posto de gasolina, ou em situações de uso como ao bater em um buraco, por exemplo, e você vai ter que empurrar a bike por quilômetros até conseguir comprar outro pneu ou voltar pra casa…

Se você carrega muito peso na bike, é ainda mais importante usar um pneu de melhor qualidade. “O objetivo é garantir que suporte bem o peso a que está sendo submetido, sem que estrague nas laterais”, ressalta o técnico da Shimano.

Ciclista calibra pneu com a pressão adequada, com a ajuda de uma bomba de ar com manômetro. Foto: Rachel Schein
Ciclista calibra pneu com a pressão adequada, com a ajuda de uma bomba de ar com manômetro. Foto: Rachel Schein

3Calibragem

Quanto devemos encher os pneus? A calibragem adequada varia de acordo com o tipo do pneu, terreno, peso do ciclista, condições climáticas (chuva, especificamente) e até o tipo de aro. Complicado? Nem tanto. Vem com a gente.

Na lateral dos (bons) pneus, há indicação de calibragem mínima e máxima. O quanto você deve calibrar dentro dessa faixa é uma escolha pessoal, onde você vai levar em conta principalmente seu peso corporal, o peso da bicicleta e o da bagagem que você transporta. Quanto mais peso, mais alta a calibragem.

Pneu mais vazio dá mais arrasto, que se traduz em mais estabilidade, mas ao custo de maior esforço. Pneu mais cheio rola melhor no asfalto, mas pode “quicar” um pouco nas irregularidades. Por isso, se você sentir que a bicicleta está pulando demais ao passar em asfalto ruim, baixe um pouco a pressão. Você também pode querer reduzir a pressão quando estiver chovendo ou o chão estiver molhado, para aumentar a área de contato com o solo e, consequentemente, o grip.

Mas atenção ao optar por uma pressão menor no pneu, pois se a calibragem estiver muito baixa ao passar em alguma irregularidade (principalmente as que formam um pequeno degrau), o pneu pode ser comprimido de tal forma que ambos os lados do aro batem com força no obstáculo, “mordendo” a ponta da câmara em ambos os lados. O nome popular desse tipo de furo é “mordida de cobra” e a câmara geralmente esvazia em segundos.

Slompo recomenda manter a calibragem próxima da máxima para o pneu, “sempre 5 ou 10% menos que o máximo indicado”. O técnico da Shimano indica ainda que antes de cada pedalada, deve-se verificar os pneus, ainda que seja com uma checagem manual, apertando com força. Mas destaca que a calibragem dá estabilidade, por isso é bom decidir com cuidado, levando em consideração terreno e condições climáticas. “Não é só manter na calibragem máxima para o ciclista vai andar melhor.”

É importante usar uma câmara de boa qualidade, pois as que são feitas de material mais barato (geralmente, as que vêm em bicicletas de baixo custo) nem sempre aguentam uma pressão mais alta e podem até estourar quando calibradas em bombas automáticas de posto de combustível, que muitas vezes jogam a pressão lá em cima e vão baixando aos poucos. E se você usa um aro top de carbono, lembre-se que ele também tem seu range de pressão, que deve ser respeitado para não sobrecarregar o material da roda.

Pneus submetidos constantemente a peso ou impactos excessivos, sobretudo com calibragem muito baixa, podem apresentar problemas também nas laterais. Verifique visualmente os pneus com regularidade para evitar surpresas. Foto: Jeremy Yoder (cc)
Pneus submetidos constantemente a peso ou impactos excessivos, sobretudo com calibragem muito baixa, podem apresentar problemas também nas laterais. Verifique visualmente os pneus com regularidade para evitar surpresas. Foto: Jeremy Yoder (cc)

Gleidson ainda dá duas recomendações adicionais: verificar a cambagem (alinhamento) da sapata de freio, pois se ela estiver torta pode começar a “comer” o pneu aos poucos, acabando com ele; e checar sempre a blocagem antes de sair (a trava de engate rápido que trava o pneu no lugar), caso sua bicicleta conte com esse dispositivo.

4Hora da troca

“O pneu deve ser substituído quando as ranhuras somem”, alerta Slompo, ressaltando que não se deve chegar na situação de aparecer a lona. “Se um pneu careca não for trocado, a bike vai escorregar nas curvas, não vai ter aderência com o asfalto e pode até chegar ao ponto da lona ceder, que é o que segura a trama do pneu, o que fará o pneu estourar”.

Outra situação que demanda troca é quando a borracha do pneu resseca a ponto de surgirem rachaduras ou até a perda de pequenos pedaços do material, o que acontece com o tempo. E em bicicletas que ficam encostadas, sem uso, o pneu pode estragar se ele estiver murcho ou apoiado sempre na mesma posição. Portanto, leve ela vez ou outra para dar uma voltinha. 🙂

Segundo o técnico, em uma bicicleta com freios v-brake o pneu pode desgastar de forma irregular, se o aro estiver muito desalinhado ou amassado. “O v-brake pega sempre no mesmo lugar e o pneu arrasta no asfalto no mesmo ponto, desgastando bem mais ali.”

E a fita de aro – que vai entre a câmara e a roda – também é muito importante e tem que ser de boa qualidade, sendo verificada sempre que se muda a câmara ou o pneu. Uma fita com ponta ou laterais levantadas, ou que não esteja adequadamente instalada para proteger a câmara de irregularidades do aro, pode causar furos na câmara. “Tem mecânico que usa fita isolante por falta de fita de aro, mas com a pressão ela cede nos buracos do aro e fura a câmara”, avisa.

5Fita antifuro

As fitas antifuro são acondicionadas entre pneu e câmara, reduzindo bastante a chance de furos, uma vez que funcionam como barreira contra objetos perfurantes. A marca mais conhecida é a “Mr. Tuffy”, que por ter sido uma das primeiras a chegar no Brasil acabou dando nome informal ao tipo de produto, mas existem opções de menor custo, inclusive de produção nacional. Consulte um lojista.

O preço varia dependendo do fabricante e da loja, portanto faça uma pesquisa antes de comprar. Mas é um investimento que vale a pena, principalmente para quem não tem habilidade (ou paciência) para trocar uma câmara furada. Há um artigo no Vá de Bike que fala especificamente sobre a fita antifuro, dando inclusive ideias para fazê-las você mesmo: veja aqui.

Importante: com o tempo, as fitas antifuro deformam e se deslocam, deixando partes do pneu desprotegidas. É importante verificar sua situação depois de alguns meses de uso e trocá-las caso necessário.

Tem alguma dica adicional? Alguma informação para acrescentar ao texto? Comente!

45 comentários em “5 recomendações essenciais sobre os pneus da sua bicicleta

  1. Olá, boa tarde. Estou fazendo um tratamento para perda de peso e ao mesmo tempo para acabar com o estresse e o cansaço. Vou comprar uma bicicleta “vintage”, para passear e pedalar todos os dias, pois moro numa cidade linda, repleta de natureza por perto. Mas tenho uma dúvida, como escolher o melhor pneu por peso.? Vou chutar que estou com 95 quilos! Socorro!!! Qual o melhor ARO? Qual pneu? Alguém pode me ajudar? Agradeço.

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    1. Creio que um bom bicicleteiro pode te dar uma boa indicação…O aro é padrão “26” ..o mais importante é o tamanho do quadro e isso depende da sua altura…
      Dê uma olhada nesse artigo para ter uma idéia do que estou falando..: http://www.bikemagazine.com.br/2011/11/tamanho-correto-quadro/
      Agora vou ao ponto principal já que estamos falando de ergonomia…Se você está com sobrepeso e se especialmente for no abdomem não aconselho guidão baixo, no primeiro momento, porque fatidicamente vai doer suas costas…Pedale com a coluna o mais na vertical que for possível..mais adiante… com seu progresso você pode corrigir isso.

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  2. Por favor, estou fazendo um projeto na faculdade e é uma bicicleta para pessoas com deficiência nos membros inferiores. Preciso achar uma informação que é quanto uma roda de aroGrato.

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  3. Aprendi sobre aderência de um pneu semi-slick na prática, quando entrei em uma curva em uma ciclovia, aqui em São Paulo, que estava molhada, devido as chuvas. Resultado:um belo e doloroso tombo, com direito a joelho machucado, passadores e cabos danificados.Tomarei bem mais cuidado agora.

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    1. É Ruim o semi slick em relação ao slick? A bicicletaria aqui perto de casa não tem slick mas o cara disse que é melhor pois as pontinhas laterais impedem que se derrape.

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  4. Boa noite gostaria se alguém pudesse mim dar umas dicas sobre as seguintes questões?

    1º Colegas ciclistas me recomendaram usar um pneu mais largo na frente e um mais fino atráz, já outros dizem que é ao contrário estou usando um Continental Mountain King Protection 2.2 na frente e um CST 1.95 atrás está correto? pois gosto de fazer trilhas com muitos single track.

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  5. Boa noite pessoal. Sei que o post é um pouco antigo, mas espero que alguém responda a minha dúvida :).
    Eu tenho uma bike e fica pendurada na parede. Atualmente não estou usando a bike e o pneu dianteiro esvaziou. Tem algum problema manter a bike pendurada com o pneu vazio? Corre algum risco o pneu ser cortado pelo aro ou algo do tipo?

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    1. Nenhum problema, é melhor ficar pendurada, não deforma o aro…mas quando for andar é bom ver se esse pneu não está furado ou com vazamento.., 😉

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  6. Olá.
    Se você poder me auxiliar agradeço, pois não entendo muito de bicicleta.
    Troquei recentemente os raios tanto dianteiro como traseiro, o cubo que já vem com rolamento e fiz a troca do pneu traseiro.
    só que percebi que a bicicleta ficou pesada, o que poderia ser?
    Quando ando em um asfalto bom, notei que está pulando, o que seria?
    E depois dessa troca toda, o rolamento central faz uns estralos estranho. Mas como não entendo nada disso. O que me aconselha? Penso em voltar na oficina.
    Agradeço se puder me ajudar a entender para poder explicar a eles.

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  7. As sapatas do freio da minha bicicleta tá tocando o aro sem eu ativar o freio. A minha mtb tá bem pesada agora nas passadas. O que eu faço? E tenho uma outra mtb que tá com freio total na frente e gradual bem leve na traseira. Normal ou as duas devem ser freio total?

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    1. Depende do aro e do quanto foi amassado, só levando numa oficina para avaliar e fazer a centragem.

      Dica: leve numa oficina de bairro, se for numa bike shop vão querer de vender uma roda nova.

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  8. Uma bicicleta hunter preta completa chimano o aro que pega peneu liso ou todas pega qualquer tipo de Peneu?

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  9. Algumas ruas no triângulo formado pelas avenidas República do Líbano, Bento de Andrade e Antonio Joaquim de Moura Andrade passaram por uma readequação viária há uns 2 anos, visando, na minha opinião, reduzir o tráfego de veículos. Para sinalizar que você está entrando em tal área, as ruas de acesso receberam pintura alaranjada no leito carroçável. Sexta-feira, 12/junho, com o chão molhado, ao acessar uma dessas vias, perdi o controle da bicicleta e fui ao chão. Fraturei a mão direita. O que pode ser feito para rever essa sinalização de solo nessas vias? Imagino que veículos que precisem frear emergencialmente em condições climáticas semelhantes também podem sofrer a mesma situação. É possível comunicar a CET para verificar que providências podem ser tomadas?

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    1. Eu havia trocado os pneus com cravos por um semi-slick há 2 meses. Sempre estive atento a curvas em dias molhados, mas a tinta sobre o asfalto me jogou ao chão. Acredito que com o pneu de cravos tivesse segurado mais.

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      1. O mais certo seria evitar essa áreas em dia de chuva ou passar bem devagar, num tipo de piso desse, não há pneu que segure no chão, eu trafego diariamente com bike, em dias de chuva diminuo bem o ritmo e evito deitar nas curvas. Boa sorte.

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  10. Quando troquei pneus de cravo por semi-slick a bicicleta ficou muito mais “leve” e rápida! Compensou muito e saiu barato.

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  11. Já usei vários tipos de pneus aqui em São Paulo, quando comprei uma “bike de mercado” ela veio com pneus de cravo e bem mole, quando andava de manhã cedinho nos domingos para ir para Ibirapuera, sentia o arrasto do pneu no chão, fazia um barulho a cada pedalada mais forte, resultado: com o uso diário o pneu durou 1 mês. Esse tipo de pneu é muito perigoso, se você faz uma curva mais fechada é deita a bike, muitas vezes ela escorrega e sai de traseira. Hoje faço uso de pneu kenda de 1.5, custa aqui por volta de R$33,00 e dura por volta de 10.000 km um traseiro e 20.000 o dianteiro. Costuma andar 4.000 km ao ano e com uma fita anti furo, vou trabalhar de bike o ano inteiro e passo meses sem ter problema com furos. Vale dizer que não ando próximo ao meio fio, lá tem muito lixo e facilita furar os pneus, eu gosto de ocupar a faixa de rolamento.

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  12. Pessoal, me desculpem, mas sinceramente, para andar na maioria das nossas cidades, não tem condição nenhuma de ser slick.
    Em Salvador slick só se for pra acabar com pneu no primeiro dia.
    Semi-Slick não tenho opinião formada, porque nunca andei com um, mas acredito que por questão de irregularidades das vias, um cravado seja mais ideal.

    Bem, só minha opinião. Não concordo que o slick seja o mais ideal não. Fora a menor aderência na chuva.

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    1. Depende do tipo de Slick, tinha um kenda kwest que freava muito mal na chuva, troquei por um mais fino que freia horrores, mesmo no molhado, a qualidade dele é muito superior.

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