Foto: Ciclo ZN

Movimento pressiona poder público para implantar ciclovias em bairros periféricos de São Paulo

Veja como a campanha #ciclovianaperiferia, formada por diversos coletivos, busca conseguir infraestrutura cicloviária também na periferia da capital paulista.

Ciclistas da Vila Dionísia reivindicam por estrutura cicloviária em seu bairro. Foto Ciclo ZN
Ciclistas da Vila Dionísia reivindicam estrutura cicloviária em seu bairro. Foto Ciclo ZN
A infraestrutura é também uma demanda dos moradores da Vila Brasilândia, na Zona Norte. Foto Ciclo ZN
A infraestrutura é também uma demanda dos moradores da Vila Brasilândia, na Zona Norte. Foto Ciclo ZN

Mesmo com a inauguração emblemática da ciclovia da Avenida Paulista, em 28 de junho, e um plano do poder público que prevê a entrega de 400km de infraestrutura cicloviária até o final de 2015, as regiões da capital fora do centro expandido ainda carecem de vias exclusivas que conduzam com segurança os usuários de bicicleta até a região central da cidade. A demanda está no foco da campanha #ciclovianaperiferia, integrada por coletivos como CicloZNBike Zona Oeste e Bike Zona Sul.

De acordo com Roberson Miguel, integrante do CicloZN e membro da Câmara Temática da Bicicleta do CMTT (Conselho Municipal de Trânsito e Transportes de São Paulo), faltam menos de 30% para a conclusão do projeto Ciclovia SP, mas ainda há demandas importantes a serem contempladas, principalmente no que diz respeito a vias rápidas e de ligação ao centro de São Paulo. “A maioria dos trabalhadores sai da periferia para o centro. Tem de haver estrutura nesses lugares”, observa.

Vias expressas

Segundo Roberson, há demandas específicas para vias expressas como a Radial Leste, cuja ciclovia precisa ser concluída até o centro, e em avenidas como a Inajar de Souza e Raimundo Pereira de Magalhães, na zona norte. “Essas são grandes avenidas que levam todo mundo à marginal, ou a grandes centros locais, com bicicletários maiores no trem”.

Ele menciona que várias regiões já contam com alguma infraestrutura, às vezes intrabairros, como no caso da zona sul, mas que em outras, como nas zonas norte e leste, as ciclovias existentes não formam uma rede, nem entre um bairro e outro e nem como ligação com o centro. “A ciclovia que há no Jardim Helena (extremo leste) chega até a estação de trem, mas o bicicletário já não dá conta. E não é possível embarcar com a bicicleta”, aponta.

Protesto realizado durante a inauguração da ciclovia da Av. Paulista. Foto: Ivson Miranda
Protesto realizado durante a inauguração da ciclovia da Av. Paulista. Foto: Ivson Miranda

Mobilização

Além de tentar sensibilizar a prefeitura de São Paulo no próprio dia da inauguração da ciclovia da avenida Paulista, o movimento #ciclovianaperiferia está tentando sensibilizar vereadores, tanto da base aliada do executivo quanto da oposição. “Uma parte das críticas tanto de parlamentares quanto da mídia é de que as ciclovias eram mais necessárias na periferia do que no centro expandido. Queremos aproveitar isso para fazer pressão para o uso do orçamento das ciclovias nos bairros”, defende Roberson.

Ocorrências

De 2010 a 2012, dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) mostravam que o bairro com maior registro de acidentes era o Jardim Helena, na zona leste. No mesmo período, no entanto, foi a zona norte, mesmo com área menor em comparação às demais regiões, que concentrou a maior letalidade (acidentes com morte) entre as ocorrências, com 2,61 acidentes fatais a cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar vem o centro, com 2,09 mortes a cada 100 mil habitantes.

Para Roberson, esses números decorrem de duas políticas implantadas nos últimos anos na capital. Além do aumento do limite de velocidade, a diminuição do tamanho das faixas de rolamento para 2,5m desfavoreceu o uso dos “corredores” e o compartilhamento do espaço com quem utiliza a bicicleta, aumentando a probabilidade de atropelamentos.

54 comentários em “Movimento pressiona poder público para implantar ciclovias em bairros periféricos de São Paulo

    1. Duas vidas estragadas…a do senhor que morreu e a do ciclista, que também foi vitima, parcialmente, da obra feita nas coxas. Matar alguém, mesmo sem querer, é algo que a pessoa carrega pro resto da vida.

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    1. Está sozinho colega….eu que não vou mover um dedo para ir contra politicas de mobilidade sustentavel e investimentos em transporte publico, seja como corredor, seja como faixa exclusiva…seja como ciclovias.

      Carro ocupa um espaço absurdo para transportar uma minoria.

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        1. Se não foi preconceituoso e racista dessa vez, no mínimo depreciou totalmente os nigerianos. E melhor começar a pensar antes de escrever Tarantino, suas comparações já eram ruins, agora estão ficando graves…

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          1. Comparar qualidades de obras com as de um país sabidamente subdesenvolvido é racismo? É…as coisas estão piores do que eu pensava.

            Analfabetismo funcional realmente é o pior problema do Brasil…

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            1. Fio, realmente o analfabetismo funcional é um problema grave no Brasil, e vou citar seu exemplo…..
              Quando se faz comparação relacionadas a qualidade, qual é o primeiro país que se vem a cabeça dos brasileiros e pq? Resp.: China, pq nas decadas passadas além de fazerem copias descaradas sem respeitar patentes tudo quebrava facilmente …
              E num contexto atual onde a Europa vive uma onda de imigração, com pessoas fugindo de guerras na África e no oriente médio, essas mesmas pessoas sofrem rejeição e discriminação de alguns países do bloco…
              Me explica bem, mas bem mesmo cara: O QUE SIGNIFICA QUALIDADE NIGERIANA?
              Usar cueca é bom cara, essa sua tanga faz com que vc fique rebolando e não consegui responder de forma plausível e coerente, e só fica causando discórdia. ..
              Pensa direito antes de escrever, e pare de ser um LÍNGUA DE TRAPO, vc foi muito infeliz em desqualificar um país cujo maioria de sua etnia é negra…
              E deixa de ser burro tb, pois o país que sempre foi parâmetro de qualidade ruim é a CHINA….

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              1. Quer dizer então que falar mal de negros é racismo, e falar mal de chineses não é?

                Em primeiro lugar, ninguém aqui falou mal de nigerianos, iugoslavos, esquimós ou seja lá quem for, foram comentários a respeito da má qualidade das obras de determinado local. Por acaso se eu falar que um celular tem “qualidade chinesa “, estou falando mal dos chineses? As coisas são ruins geralmente por motivos políticos ou de corrupção, sendo brasileiro como eu, suponho que você saiba disso…
                Se estivesse criticando, por exemplo, artigos eletrônicos, poderia ter citado a China, mas não é o caso. Usar a China como referência em estradas ruins é contraditório.

                http://www.revistaecologico.com.br/materia.php?id=67&secao=1019&mat=1106

                Mas se mesmo assim ainda não consegui ser claro, substitua a palavra “nigeriana ” por “chinesa “. O importante é que fique bem claro.

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            1. Bom dia, Aleksandro!

              Não, não estou de tanga, tirei pra lavar no riacho aqui perto.
              Daqui a pouco vou colocar meu cocar de penas comprado no Walmart, minha lança e vou caçar o almoço.

              Soa racista associar o uso da tanga à pessoas atrasadas como você afirma que eu seja…será que os indígenas vão gostar de saber disto?
              Pra quem se diz ser não racista, sus expressão causa impressão contrária. Mas como não sou radical e nem fanático, prefiro acreditar que você usou a expressão simplesmente por costume, afinal, quando dizemos, por exemplo, que fulano é “idiota”, não estamos sendo preconceituosos com os portadores da tríade oligofrênica, apenas queremos dizer que tal pessoa tem dificuldade de raciocínio.

              Capisce?

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              1. Legal fio, veste cueca agora e responde: O QUE SIGNIFICA “OBRA DE QUALIDADE NIGERIANA”????

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              2. Alex radical sandro:

                Obra de qualidade nigeriana significa “obra mal executada, obra feita de maneira errada, obrs feita com material vagabundo”

                República Federal da Nigéria

                Capital: Abuja
                Moeda: Naira
                Língua Oficial: Inglês

                Domingo, 28 de Setembro.

                Após duas horas de trâmites aduaneiros, começámos o nosso percurso na Nigéria. Pretendíamos que fosse muito rápido porque os relatos que tínhamos falavam -nos dele em termos pouco simpáticos… Era o país em África que mais dinheiro extorquia, quer por parte da Polícia, quer dos Militares, e onde as condições de segurança eram mínimas.

                Queríamos chegar rapidamente àquilo a que eles chamam “auto-estrada”, para tentar atravessar o mais rapidamente a Nigéria e chegar ao Benin. Os primeiros quilómetros foram sem sobressaltos. Embora as estradas não apresentassem grandes condições, eram muito melhores do que os últimos quilómetros nos Camarões, que estavam bem frescos na nossa memória.
                Finalmente, um local de venda de frutas na berma da estrada foi o que a sorte nos fez encontrar, após dois dias a comer sardinhas de conserva. E aí, cada qual se deliciou a abrir o seu ananás, com um canivete suíço e a comê-lo com avidez. Tinham um sabor inesquecível, não sabemos se pela qualidade, se pela fome que trazíamos.

                Chegámos pouco depois à auto-estrada da Nigéria que apresenta algumas características muito interessantes. Por exemplo, permite a circulação em ambas as vias, em ambos os sentidos. Depois, quando havia desastres, a forma de os sinalizar eram uns torrões de erva dispostos no espaço de 50 metros antes do local do acidente. Por outro lado, o triângulo de pré-sinalização, mesmo quando existia, não substituía os montes de terra e ervas tradicionais. Não é por acaso que este país tem uma das mais altas taxas de acidentes de viação do mundo.

                Esta auto-estrada era interrompida por troços em péssimas condições, onde apareciam militares que pediam Money for cigarrettes. Resolvemos, então, comprar um volume de tabaco pensando que podíamos poupar algum dinheiro; ficámos estupefactos quando logo no primeiro posto, os militares que nos obrigaram a parar e a quem oferecemos um maço de cigarros, aceitaram sorridentes a oferta com uma mão e com a outra estendida tornaram a pedir Money for cigarrettes.
                O desagradável nestas situações, não era sentir que estávamos a ser espoliados sem razão aparente… era sentir que os guardas apontavam as armas às nossas barrigas e, se lhes dizíamos, em inglês, para apontar a arma para o chão, sorriam e continuavam a apontar às nossas barrigas.
                A facilidade com que se mata por estes sítios… Soubemos, por exemplo, que um grupo de militares tinha chacinado um padre para lhe roubar dinheiro. Quando uma nova patrulha nos mandava parar, sabíamos que íamos ter as armas apontadas. Ora, como podem imaginar, os nossos sentimentos não eram os melhores.
                Também começámos a estranhar que, só próximo de localidades, houvesse troços de estrada em péssimas condições e vias alternativas criados pelos populares para possibilitar a passagem dos veículos. Exigiam dinheiro pela passagem, quase que o pagamento de uma portagem. Percebemos, então, que eram as próprias populações locais que destruíam a estrada e faziam as passagens alternativas para ganhar algum dinheiro. Mas, de facto, na via principal, alguns dos buracos eram muito fundos e não permitiam a passagem a nenhum tipo de veículo.

                Apesar da Nigéria ser o quarto produtor mundial da OPEP, tivemos falta de gasolina! Em muitos postos por onde passávamos, tínhamos dificuldade em abastecer, com longas filas de carros e camiões. Soubemos depois que a Nigéria não tem refinarias capazes, vende o petróleo em bruto e depois importa o combustível. Quando há falta de divisas, este quarto produtor mundial de petróleo não tem gasolina para si próprio. Ela atinge um preço exorbitante, por isso a população vai roubá-la aos oleodutos, o que provoca por vezes acidentes graves. Por sermos estrangeiros, e ao verem as nossas motas, as pessoas que faziam fila nos postos, geralmente mandavam-nos avançar e o chefe do posto arranjava 20 ou 30 litros para podermos prosseguir o nosso caminho.

                O João Pedro arranjou um meio para não pagarmos mais Money for cigarrettes. Numa pequena vila, ao atravessar um estreito carreiro alternativo à estrada destruída, foi abordado por um militar de boina preta que tinha perdido o autocarro semanal e precisava de boleia. Decidimos levar a carga do João Pedro na mota do Tito e ele dava boleia ao militar. Foi a grande solução! Quando nos aproximávamos de um posto de controlo ou da polícia, o sujeito dizia umas palavras e nunca mais foi preciso dar Money for cigarretes. O militar disse-nos que era da secreta…
                Tentámos ficar a dormir num hotel, em Enugu, que o militar nos indicou. Quando solicitámos um quarto para os dois, disseram-nos que era proibido, que não podiam dormir dois homens no mesmo quarto. Era contra os princípios muçulmanos. Perante tal situação, e porque pagar um quarto para cada um já era muito dinheiro, fomos procurar outro hotel, onde acabámos por pernoitar.
                Na manhã seguinte seguimos viagem e à medida que nos aproximávamos da fronteira com o Benin, a nossa situação ia-se tornando dramática por falta de combustível. Tivemos que reduzir a nossa velocidade drasticamente pois não conseguíamos encontrar bombas de gasolina para reabastecer. Encontrámos um polícia que nos mandou parar. O Tito disse-lhe adeus e seguiu viagem muito lentamente e o João Pedro parou.
                Mais tarde, quando voltaram a encontrar-se já na fronteira o João Pedro, disse ao Tito:
                – “É pá, tiveste uma sorte, o tipo queria dar-te um tiro! Fez-te sinal para parar e tu disseste-lhe adeus! Eu lá estive a explicar que estavas à rasca, sem gasolina, cansado, que com certeza não percebeste que ele queria que parasses. Estava furioso”.

                —–Nigéria, o gigante de África, o país mais populoso deste continente, está profundamente dividido, com um Norte muçulmano e um Sul animista e cristão, sendo palco de frequentes motins, que causam sempre centenas de vítimas.
                Este país, onde no tempo da colonização foi aplicada a fórmula de deixar os poderes tradicionais governarem, viu endurecer a luta pelo poder, devido à sua riqueza em petróleo, generalizando-se a corrupção e desvalorizando-se o enorme potencial da sua agricultura. Homenageámos o escritor da etnia ogoni Ken Saro Wiwa, que por ter tido a coragem de denunciar o saque a que está sujeita a economia nacional pelos militares, foi liminarmente executado.”

                Fonte:Na rota dos povos

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      1. Bla bla bla bla….Qta bobagem.

        Melhor mesmo é como era antes, não? Sem ciclovias, ciclistas tendo que dividir espaço com carros, motos e ônibus. É, tá “SERTO”.

        Conheço muita gente que tem carro e já experimentou alguns trechos de ciclovias, passou a usar alternando entre o carro, transporte publico e bicicleta e não pensa igual a você. Com o tempo isso vai mudar e mais cedo ou mais tarde, você terá que aceitar (ou se acostumar), heehehe

        O cara quer padrão paulista (que custou 12 milhões para 2,7km) para os 400 km, o que faria o custo das ciclovias passarem de R$ 1 Bilhão. Ai esse mesmo cidadão estaria aqui reclamando do alto custo….

        Não dá para agradar a gregos e troianos.

        Carro tem vias para tudo qto é lado, atendendo a cidade toda com segurança, enquanto a bicicleta, por ser um veículo frágil, não tem nem 2% desse total em vias segregadas e seguras….

        É muito facil dar pitaco qdo não conhece e provavelmente é só mais um que nem usa. Utilize as ciclovias, conheça a realidade e depois vem falar. São mais de 320km atualmente.

        Só quem pode dar pitaco e dizer se as ciclovias estão boas ou ruins são os USUÁRIOS dela, ou seja, os ciclistas. Assim como os pedestres para as calçadas e os carros para as ruas, pontes e avenidas.

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        1. Ninguém disse que não devem haver ciclovias. Preste atenção no que lê.

          Não são somente os ciclistas que podem opinar sobre as ciclovias; por acaso você precisa ser cantor ou cineasta para opinar sobre música ou filmes?

          E pro seu governo, andei de bicicleta por mais de 25 anos, somente não ando mais porque hoje em dia tem muito imbecil na rua, tanto motoristas como motoqueiros e ciclistas, não dá mais pra ter segurança enquanto a educação não melhorar.

          Aceitar obras mal feitas? Negativo, amigo, a não ser que você não dê valor ao seu dinheiro. Exigir coisas que prestem é obrigação de todo cidadão.

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          1. Se não está satisfeito, vá reclamar com os orgãos competentes ao invés de ficar de mimimi em um blog de ciclismo.

            – CET
            – Prefeitura de São Paulo

            Suas reclamações aqui não farão efeito algum e apenas fará seus comentários ficarem negativos.

            FICA A DICA!

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            1. Caro Alexandro

              Ja fiz o que sugeriu. Faz tempo, e não só em relação às ciclovias. O que acontece é que ninguém reclama, abaixam a cabeça e simplesmente aceitam o que lhes é impingido. O conformismo é traço característico dos brasileiros. Ainda bem que aos poucos isto está mudando.
              Para você ter uma idéia, na década de 2000 a Telefonica (hoje Vivo) simplesmente enviava a fatura mensal sem discriminar as ligações; é a mesma coisa que pagar cartão de crédito sem despesas discriminadas. Pois bem, ns época, um grupo de pessoas, eu incluso, entramos no Ministério Público com um processo para obrigar a Telefonica a discriminar TODAS as ligações, demorou uns 3 anos, mas conseguimos. Milagrosamente a média mensal minha baixou de cerca de 330,00/mês para cerca de 160,00, e manteve-se assim. É só um pequeno exemplo, se todos se unirem e exigirem obras impecáveis, será mais fácil conseguir.
              Já viu a ciclofaixa da R. Xavier de Toledo? Aquilo é uma aberração, estão desrespeitando os ciclistas.
              Ao contrário do que muitos imaginam, e já cansei de falar aqui, sou a favor de ciclovias na cidade inteira, só tenho ojeriza a obras mal feitas.
              Se não fui suficientemente claro agora, sinto muito,o problema não é comigo.

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            2. Realmente não me importo se meus comentários ficam ocultos, não escrevo pra ganhar audiência.

              Se minhas palavras foram lidas por uma pessoa que seja, dou-me por satisfeito. E se foram úteis para alguém, melhor ainda.

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          2. Dizer que são ruins qualquer idiota pode dizer, mas faz mais de um ano que aguardo que alguém apresente argumentos objetivos dizendo onde é ruim. Por favor, ARGUMENTOS OBJETIVOS e não mimimi falta planejamento.

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            1. A ciclofaixa da R Xavier de Toledo é um absurdo, colocaram o ponto de táxi no meio da rua, e a ciclofaixa entre o ponto e a calçada. Pro ciclista levar uma portada na cara não é difícil.

              Na R Artur de Azevedo fizeram a ciclofaixa passar bem na porta de um pronto socorro (que está lá há anos), obrigando o ciclista a desviar das ambulâncias estacionadas, pois não há entrada de veículos.

              Na Av Escola Politécnica existem ciclofaixas em cima da calçada, sem passagem para pedestres.

              Próximo à Estrada do Campo Limpo existem ciclofaixas pintadas em cima de crateras enormes, que são pouco visíveis devido à pouca iluminação no local.

              Existem várias ciclofaixas que começam do nada e terminam em lugar nenhum, ou seja, não ligam nada com nada.

              Crateras, rachaduras no asfalto, bueiros destampados e mal localizados, enfim, parecem ser padrão nessas obras.

              Talvez seja melhor ciclovias ruins do que nenhuma ciclovia, mas que é sacanagem ninguém pode negar.

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              1. mimimi ….que vai levar portada na cara….mimimimimimi

                Não vi e nem ouvi falar em nenhum ciclista se acidentando por causa disso. Conheço essa ciclovia e vi que fizeram uma faixa com o espaço suficiente para se abrir e fechar as portas tranquilamente, sem risco de pegar no ciclista.

                Nova Iorque fez a mesma coisa:

                http://thecityfixbrasil.com/files/2015/01/DmitryGudkov.jpg

                O modelo de ciclovias/ciclofaixas daqui apenas seguiu o exemplo de fora….

                Uma imagem vale mais do que 1000 palavras, fato!

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              2. A da Xavier é excelente, não há nenhum problema com o ponto de taxi.
                A da Politecnica tem até vídeo mostrando que não há nada demais e sobra espaço para compartilhar a calçada com pedestres e ciclistas.
                Falhas no asfalto temos na cidade inteira, antes o ciclista só tinha a opção de usar vias esburacadas sendo esmagado por carros, hoje mesmo onde há buraco a via é isolada e segura, pedale nelas e será impossível não ver o quanto mudou.
                No mais deixe de ser birrento e procurar pelo em ovo.

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              3. Robson,chegou tarde, amigo,tenho feito reclamações desde o ano passado, e não só das ciclofaixas, mas do estado das ruas em geral. Ja encaminhamos até petição ao MP.

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              4. Fabio, o ponto de táxi está em posição absurda,ja imaginou uma pessoa de idade desembarcando do táxi em cima da ciclofaixa? Ou você quer que ela desembarque pro lado em que passam os ônibus? Sem contar que um ciclista pode receber uma portada na cara.
                Você não se importa com os idosos?

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              5. Zelar pela segurança é ser birrento, então?

                Não é à toa que estamos mesmo nesta situação em relação à segurança…com um pensamento desta espécie não dá mesmo pra esperar muita coisa.

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              6. Você não está zelando pela segurança dos idosos, está apenas fazendo drama e demagogia criando um risco que não existe se forem tomados os devidos cuidados por todas as partes, tanto que até hoje nenhum incidente ocorreu na tal “ciclovia terrível”.

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              7. Fabio

                Idosos são lentos, muitas vezes não enxergam direito, mesmo sem querer podem abrir a porta bdm na cara do ciclista. É melhor prevenir do que deixar acontecer pra depois reclamar. Não viu o vídeo do ciclista caindo na Inglaterra? Tomo por base a observação : perto de onde trabalho tem um ponto de táxi, e várias vezes vi os motoristas ou passageiros abrirem a porta de repente e quase acertando motociclistas. Na Xavier de Toledo é pior porque o passageiro desembarca pelo lado da calçada, em cima da ciclofaixa. Até agora não aconteceu nenhum acidente porque ainda passam poucas bicicletas.
                Que coisa, a gente alertando os ciclistas e eles ainda acham ruim. Meninos malcriados!

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              8. Existe algum ponto de taxi em que o passageiro não desembarca na calçada (podendo acertar a porta em um pedestre ou cadeirante), rua ou ciclovia?
                Pessoas normais olham antes de desembarcar, tratar a exceção e o erro como regra só para criticar uma obra é mau-caratismo.
                Pare de procurar pelo em ovo.

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              9. Se seguirmos suw linha de pensamento, então os motociclistas podem deixar de usar capacete, pois em cada 1000 motos que passam, só uma vai se acidentar. Cinto de segurança também não precisa.
                Prevenção é mais importante. O lance do acidente é que você nunca sabe quando vai acontecer, mesmo que seja 1 a cada 10.000. E pode acontecer mesmo pra quem é prudente, por irresponsabilidade de terceiros.
                Nossas avós já diziam que é melhor prevenir que remediar.

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              1. Renato

                Se tem alguém aqui perdendo tempo sou eu…a gente alerta os ciclistas, e ainda toma pedrada. Sou burro mesmo tentando ajudar gente mal agradecida. Já escoltei ciclista na marginal à noite, sempre procuro ser gentil e proteger no trânsito, mas infelizmente tem muitos aqui que realmente não mereceriam…claro que independente de qualquer coisa sempre vou garantir a proteção deles sempre que possível. Por isso que muita gente se irrita, essas posturas arrogantes e sempre ns defensiva como se o resto do mundo estivessem contra vocês. No meu tempo isso tinha um nome : neurose.

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        2. E pra quem ainda não entendeu, tem um artigo neste mesmo site intitulado “Com ações criativas, cidadãos pressionam poder público a resolver problemas das cidades” que traduz o que quero dizer e muitos não entendem.

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  3. Faz sentido, Renato! 400 km CicloviaSP + 150 km corredorrs + 63 km gestões anteriores da um pouco mais de 600 km. O problema são esses 150, as obras dos corredores estão tendo dificuldades..

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    1. Verdade, mas as ciclovias já estão no projeto dos corredores e será construído junto. Vai sair mais cedo ou mais tarde…..Esses 150km é um adicional ao projeto CicloviaSP 400km.

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  4. Uma ciclovia saindo do Capão Redondo até a ciclovia Marginal via Avenida Carlos Caldeira Filho seria uma mão na roda para o pessoal do Capão, Jardim Ângela e imediações…

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  5. Alguém saberia dizer se o projeto é: alcançar os 400 km ou implementar novos 400 km? Pois existe uma diferença de 63 km das gestões anteriores.

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    1. Pelo que eu sei é implantar novos 400 km pelo projeto CicloviaSP + um acrescimo de 150km de ciclovias que virão junto com os novos corredores de ônibus, como a da Berrini que será inaugurada com ciclovia.

      Já vi o Secretário Jilmar Tatto dizer que ao termino de todas as obras, SP terá algo em torno de 600km de ciclovias, ficando junto de Brasilia (que já passou dos 500 km ) e ultrapassando a malha cicloviaria do Rio de Janeiro

      Atualmente SP está com 317 km de ciclovias entregues oficialmente, sem contar os trechos prontos, mas que não foram incorporados ao mapa da CET ainda.

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  6. Bicicleta é um veículo barato, econômico, funcional e que garante a liberdade constitucional de ir e vir de todo cidadão brasileiro.

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