Bicicletada paulistana fará manifestação em apoio às ocupações de escolas estaduais
Movimento visitará pelo menos duas ocupações da capital paulista nessa sexta-feira, 4 de dezembro, levando mantimentos e materiais aos estudantes.
A ocupação de escolas públicas no estado de São Paulo tem gerado opiniões diversas nas redes sociais: enquanto alguns acreditam que os estudantes estão sendo manipulados por grupos de esquerda, com o objetivo de desestabilizar o governador Geraldo Alckmin (PSDB), outros vêem nas ocupações e protestos em vias públicas uma manifestação legítima contra a chamada “reorganização” do sistema educacional, que resultará no fechamento de 93 escolas.
No meio de toda essa “guerra” – onde só um lado bate e o outro só apanha – a Bicicletada (Massa Crítica) de São Paulo vai rodar a cidade na noite dessa sexta-feira, 4 de dezembro, para manifestar apoio à luta dos estudantes do ensino público estadual. O movimento também é horizontal em sua essência, auto-organizado e sem líderes, com as decisões sendo tomadas de forma coletiva e participativa.
Os participantes pretendem mostrar seu apoio não só com sua presença na rua com palavras de ordem e cartazes, mas também levando aos jovens de pelo menos duas ocupações itens que eles estão precisando bastante, como lençóis, produtos de limpeza e de higiene pessoal, alimentos não perecíveis e frutas.
Para saber mais, visite a página do evento no Facebook, descubra como ajudar e participe das decisões.
Quando e onde
Sexta-feira, 4 de dezembro
Saída da Praça do Ciclista (Paulista com Consolação), às 20h
Uma “luta” pautada pela mentira: fechamento de escolas. A reestruturação supõe que os prédios brutalmente subutilizados sejam destinados a outras áreas da educação.
Assim, são militantes de esquerda e extrema esquerda que estão a inviabilizar a reestruturação — além dos deslumbrados de hábito. Mas alguns se destacam. Saibam quem são.
Pedro Henrique Rocha Zeferino
É organizador de protestos de rua e responsável por obstruções de vias públicas. É contratado pela Prefeitura de São Paulo (ver Diário Oficial) para trabalhar como articulador do programa “Juventude Viva”. Clicando aqui, você encontra a nomeação do gajo.
João Gaspar e Ângela Meyer
É presidente do PCdoB de Mauá e participa ativamente da organização das ocupações em contato direto com Ângela Meyer, presidenta da Upes (União Paulista dos Estudantes Secundaristas), entidade ligada ao partido, e a Elizeu Soares Lopes, secretário adjunto da Igualdade Racial da prefeitura de SP.
Camila Lanes
Mora no Paraná. Presidente da Ubes, Camila (foto abaixo) foi eleita em 2015 pela chapa do PCdoB, que domina a entidade desde 2011: “O Movimento Estudantil Unificado pelas Mudanças do Brasil”. Camila foi presa ao promover obstrução da Avenida Nove de Julho. Fez campanha pública pela reeleição de Dilma Rousseff.
Anna Livia Solon Arida
É diretora fundadora da ONG “Minha Sampa”, que está apoiando o movimento de ocupação por meio do ativismo digital e promovendo shows de artistas famosos nas escolas ocupadas. Ela também implantou um sistema de monitoramento digital para evitar a reintegração dos colégios pelo Estado. É filha do economista Pérsio Arida, que atualmente preside o banco BTG.
Não se busca aqui fazer nenhuma associação indevida. Apenas se destaca que os apoios mais ativos às invasões não deriva dos estudantes nem de quem depende da escola pública. É certo que Anna Lívia, por exemplo, nunca teve de alisar os bancos de um estabelecimento estadual ou perdeu uma aula em razão de ocupação ou greve.
Se a sua ONG colaborasse com a cidade ajudando a qualificar as escolas, ela certamente faria um bem muito maior à cidade, ao Estado e aos estudantes. Mas, nesse caso, talvez a culpa não fosse devidamente expiada. O quadro abaixo está publicado no site da ONG. Trata-se de um apanhado lamentável de mentiras.
Não há boa intenção que justifique esse tipo de abordagem.
MTST
A “Associação de Moradores do Acampamento Esperança de um Novo Milênio” apoia as invasões. A entidade recebeu R$ 81 milhões do governo federal, por intermédio do programa Minha Casa Minha. O MTST assume abertamente a autoria de dezenas de invasões de escolas.
Vão se informar, vão…
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Achei que este blog era para apoiar o uso da bicicleta, e não manifestações esquerdistas.
Não adianta negar, vários professores que organizaram as ocupações são militantes de esquerda e há evidências de propaganda política durante as manifestações através de redes sociais. Fora que todas as pessoas que vi que apoiaram este movimento tem tendência ao esquerdismo.
Acho que vocês deveriam tomar posições imparciais sobre assuntos políticos. Esta notícia não tem nada a ver com o uso da bicicleta. Nem todo ciclista é esquerdista.
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Pois é, é assim que pretendem “ajudar” os alunos, ocupando as escolas e impedindo-os de assistir às aulas.
Esse movimento é promovido por manifestantes profissionais, que trabalham para um partido que estava louco para achar um motivo para desqualificar o Governo de SP (não que esse governo valha alguma coisa, pra mim é tudo farinha do mesmo saco.
Aliás, o Alckmin voltou atrás na decisão, então por que as ocupações continuam?
Tais mudanças contrariam interesses de certos grupos que almejam outras coisas que não a melhoria da educação. Pergunto por que tais protestadores não se engajam também em questionamentos a respeito do corte de verbas públicas para as universidades e escolas federais, por conta do tal de “acerto fiscal”. Não se importam se pesquisas efetuadas pelas universidades serão prejudicadas?
Há 20 anos atrás, São Paulo possuía cerca de 7 milhões de estudantes em 5400 escola, e atualmente são 3,8 milhões de estudantes para as mesmas 5400 escolas; obviamente, existem então espaços ociosos. O “fechamento” de 94 escolas (menos de 2% da rede) não as tornará espaços improdutivos, pelo contrário, serão transformadas em creches ou escolas profissionalizantes (das quais SP é mais carente). Agora, concordo que houve falta de diálogo com a população.
No mais, todo esse movimento não passa de oportunismo político.
Polêmico. O que acha? 5 3
Alckmin não CANCELOU em definitivo, apenas suspendeu numa medida para deixar a poeira baixar.
Essa fita ai de esquerda e partido e bla bla é conversa para boi dormir. Desculpa de gente medíocre.
Comentário bem votado! 8 3
Mediocridade é lutar contra um governo porco a favor de outro governo sujo usando como fachada uma causa nobre como a educação e negar a atitude com total dissimulação.
Cansei de ver no Facebook pessoas compartilhando posts da página oficial dos socialistas vermelhos contra os socialistas azuis sobre as escolas. São muitas, mas muitas evidências da participação do socialismo vermelho nestas ocupações. É de dar nojo.
Sempre enxerguei a bicicleta como uma imagem de liberdade e imaginei que as pessoas aqui teriam um pensamento mais fora da caixinha e percebessem a lama que é a guerra pelo poder, e como eles usam quaisquer meios disponíveis para atacar uns aos outros.
Saiam de suas caixinha e lutem a favor da liberdade individual e respeito à vida. Lutem contra a máquina estatal que nos suga todos os dias, independente do partido. Sejam inteligentes e notem que se há apoio partidário para uma causa, é apenas parte da luta pelo poder sujo.
Lutem por causas como o respeito ao ciclista e à sua vida. Essa é uma verdadeira luta da população: não tem partido, não é contra um partido, não tem participação de um partido. É a favor da liberdade individual e da vida. Palavras de Renata Falzoni em um vídeo que vi recentemente sobre motoristas de carros: “Não quer andar de bicicleta, não quer andar de metrô, não quer andar de transporte público? Claro! Esse é seu direito. Mas uma coisa eu peço: não atropela!”.
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E qual a diferença entre o PT e PSDB, se são todos iguais?
Todos roubam!
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Verdade, todos roubam.
A diferença é que o PT chegou ao state-of-the-art da roubalheira, institucionalizando tal procedimento. Mas claro que não existem corruptos sem corrompidos, é o grande mal do povo brasileiro.
Bandalheira sempre houve, mas igual à implantada pelo PT eu nunca vi em nenhum lugar deste planeta.
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