Associação desenvolve bicicletário com compartimentos individuais
Com possibilidade de controle de abertura por biometria, módulo pode ser instalado em locais como terminais de ônibus, metrô e trem, ou ao longo de ciclovias.
O investimento realizado pela prefeitura de São Paulo em mais ciclovias tem agradado os paulistanos, conforme apurou a pesquisa do Datafolha que mostrou que 80% dos entrevistados aprovam a construção das estruturas. O projeto da prefeitura prevê a entrega de 400 km até o fim de 2015, colocando a capital paulista definitivamente no mapa internacional dos deslocamentos de bicicleta.
Mais bicicletas na rua significa mais necessidade de bicicletários e paraciclos. Atento a essa demanda, o presidente da Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá (Ascobike), Adilson Alcântara, criou o Módulo para Guarda de Bicicletas Ascobike. “Em uma conversa com um pessoal da prefeitura de São Paulo, comentaram comigo que estavam pensando em alternativas para o estacionamento de bicicletas de maneira mais segura”, explica Alcântara.
Para ajudar a diminuir os furtos de bicicletas, ele procurou a Conenbra Engenharia e Projetos para desenvolver um módulo de guarda individual em formato de gaiola, com tranca de reconhecimento biométrico. “Sei que na Europa há formatos semelhantes e desenvolvemos um similar aqui.”
Segundo o projeto, o módulo para guarda de bicicleta com três compartimentos individuais pode ser instalado em locais como terminais de ônibus, metrô ou trem, em frente a agências bancárias ou ao longo de ciclovias. “Esse modelo é para onde não tiver monitoramento pessoal.”
Para tornar a solução ainda mais segura, Alcântara diz que os locais de instalação deveriam ter câmeras de vigilância conectadas a uma central de monitoramento remoto. Assim, em caso de tentativa de furto, a polícia é acionada. “Até 20 bicicletas dá para monitorar com facilidade”, afirma.
Biometria
Para a tranca, é sugerido o uso de equipamentos biométricos, ou seja, que utilizem digitais ou leitura de íris para travamento, eliminando definitivamente o problema de perda ou roubo de chaves. Com um sistema integrado, o usuário pode guardar sua bicicleta em qualquer equipamento.
O presidente da Ascobike defende que os módulos são ótimos para empresas, condomínios, hospitais, órgãos públicos, terminais de ônibus e estações do metrô.
A ideia ainda não foi apresentada para a prefeitura, porém Alcântara se mostra otimista. “Queremos ajudar a diminuir os furtos de bicicletas.”
Tendência
Seguindo exemplos de outras cidades do mundo que investiram em infraestrutura cicloviária, como Nova York (EUA) e Bogotá (Colômbia), a tendência é o crescimento no número de bicicletas nas ruas, especialmente para deslocamentos entre casa e trabalho. Levantamento realizado pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) e noticiado pelo Vá de Bike mostra que, somente na avenida Eliseu de Almeida, houve aumento de 53% no fluxo de ciclistas.
Outra pesquisa, realizada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a pedido da Secretaria de Desenvolvimento Urbano de São Paulo (SMDU), mostra que o tráfego de bicicletas na avenida Brigadeiro Faria Lima, zona oeste de São Paulo, cresceu 37% em agosto de 2014, em comparação a levantamento realizado em abril do mesmo ano, em dois trechos da avenida.
Solução semelhante foi adotada na Austrália
Depoimento de Enzo Bertolini
Durante dois anos morei em Perth, linda cidade no Oeste da Austrália. Lá o furto de bikes é alto, especialmente pelo uso inadequado de cadeados. Por isso, a prefeitura local investe na instalação de bike shelters, cabanas para bicicletas que parecem uma casinha de cachorro com porta.
As bicicletas ficam na horizontal, o que facilita a inserção, sem a necessidade de erguer a bicicleta para pendurar em um gancho – atividade sempre difícil para mulheres, idosos e pessoas de menor estatura.
Uma das coisas bacanas desse sistema é que, além de abrigar sua bicicleta em tempos de chuva e de representar uma segurança extra, a liberação do uso do abrigo se dava pelo cartão de transporte, eliminando a necessidade de senhas. O usuário fazia seu registro no site da Transperth e já estava habilitado para uso, sem grande burocracia.
nossa Enzo, mas um negócio desses vai totalmente contra a cultura de bicicleta para uma cidade mais livre. não vamos dar ibope pra essa indústria da insegurança! e essas super tecnologias, quem vai bancar? pra quê elitizar bicicletário?
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A cultura da bicicleta não fica isolado das outras culturas, principalmente brasileira. Se é comum roubar até fios elétricos, bicicleta tem valor maior e até é mais fácil de vender. Infelizmente, nossa cultura não ajuda, então vai pela solução de cultura parecida com a nossa, como a australiana.
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UNDER GROW JAPANESE parking bike?
Underground Bicycle Parking Systems in Japan
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More info and photos of this system at http://www.dannychoo.com/en/post/26963/Underground+Bicycle+Parking+Systems+in+Japan.html Too many bicycles and not enough space in Japan – so what do they…
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Adicionado em 08/06/2013
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AI PRESTA ATENÇÃO…..BICICLETÁRIO JAPONÊS, VER SE APREENDE … E COPIA E DUPLICA ESTA TECNOLOGIA…. SIMPLES YES OR NO…
VAMOS APREENDER COM OS JAPONESE COMO GUARDAR UMA BICICLETA COM A PROTEÇÃO DE UM SEGURO, SEM OCUPAR ESPAÇO E ECOLOGICAMENTE CORRETO EM INCOMODAR NINGUÉM.
TEM ATE SEGURO CONTRA DANOS MATERIAIS E FURTO.
O NEGOCINHO E FAZER DINHEIRO.
https://www.youtube.com/watch?v=pcZSU40RBrg….CLIK HERE
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