Passeio ciclístico contra a corrupção, em São Paulo e Aracaju
Pedaladas em duas capitais trazem às ruas a discussão e a luta contra a corrupção no país, no domingo 9/12. Programe-se e participe!
O MPD, Movimento do Ministério Público Democrático, vai promover no dia 09 de dezembro, Dia Internacional de Combate a Corrupção, um passeio ciclístico para a sociedade, como parte das atividades da campanha “Não Aceito Corrupção“.
A primeira edição do evento aqui em São Paulo, conta com o apoio importante do Ministério Público e da Prefeitura de São Paulo, órgão que congrega os gestores municipais responsáveis pelas decisões de influência direta no nosso dia a dia. É fundamental que, além da população, toda a estrutura política apoie, participe e, principalmente, combata essa prática nociva para a sociedade e para o país. Participe!
Bicicletada “Não Aceito Corrupção!”, em São Paulo
Domingo, 9 de dezembro de 2012
Concentração a partir das 09h30 – Saída às 10h30Estacionamento do Ministério Público de São Paulo
Av. Brigadeiro Luis Antônio, 35, próximo à estação Sé do Metrô
Aracaju
Na capital sergipana, o passeio ciclístico de combate a corrupção já está em sua 4ª edição, tendo sido inclusive incorporado ao calendário oficial da cidade. Realizado pelo Governo de Sergipe, através da Controladoria Geral do Estado, e a Controladoria Geral da União Regional Sergipe, o evento reunirá ciclistas que percorrerão cerca de 10 km na capital, na manhã do domingo.
“A corrupção é um mal que compromete a efetividade das políticas públicas dos mais diversos setores da sociedade, atinge as populações mais carentes, desacelera o crescimento econômico das nações e fere a democracia”, lembra o site do evento. Veja no vídeo abaixo como foi a edição 2011.
Passeio ciclístico contra a corrupção, em Aracaju
Domingo, 9 de dezembro de 2012
Concentração às 7hPalácio Museu Olímpio Campos, na Praça Fausto Cardoso,
seguem em direção da Passarela do Caranguejo, na Orla da Atalaia
A Bicicletada
Interessante notar que a “coincidência organizada”, horizontal, sem lideres e inspirada nos movimentos internacionais de ocupação das vias públicas, a Critical Mass – conhecida no Brasil como Massa Crítica ou Bicicletada – vem passando por um processo irreversível de apropriação do seu nome, no qual frequentemente as pessoas utilizam o termo “bicicletada” para representar passeios ciclísticos em prol de uma causa (veja também o exemplo da Bicicletada Inclusiva).
Polêmicas à parte, é emblemático ver a figura da bicicleta (e da Bicicletada) influenciando, dialogando e interagindo com a sociedade, sendo cada vez mais aliada a variadas lutas sociais. Além disso, quando se opta por realizar um passeio ciclístico no lugar de uma passeata ou uma carreata, ajuda-se indiretamente a colocar a bicimobilidade em pauta, possibilitando que mais pessoas pedalem, experimentem e enxerguem a bicicleta como uma parte importantíssima da solução das cidades.
Então, um dia, além de pedir para ir de metrô até um evento desse porte, haverá uma segunda linha incentivando a chegada de bicicleta, pedindo que as pessoas pedalem mais e, principalmente, respeitem os ciclistas quando estiverem dirigindo. 😉
Que pena, queria muito ir, também abomino a corrupção que tomou conta do nosso país. Espero que o movimento tome corpo e nós possamos realizar bicicletadas como essa em época de votação de leis importantes, percebo que nossos políticos estão muito preocupados em aumentar a própria receita em caráter de urgência, mas sempre deixam propostas importantes de lado.
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Bicicletada da Família com Deus pela Liberdade? Não, obrigado.
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Minha reclamação é porque eu gostaria de ir.
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Eu não me importo com a apropriação do nome bicicletada, mas é interessante ver como este movimento que se tornou símbolo do cicloativismo passou também a representar engajamento político, o cicloativismo é visto como um movimento com um alto grau de engajamento. Isto faz outros movimentos tentarem se aproximar, faria muito mais sentido ser uma passeata, existe muito mais gente que é contra a corrupção e não usa a bicicleta do que gente que usa, mas passeata não é hype.
Agora o que realmente me incomodou foi ser no dia 9/12 simplesmente o dia do principal evento ciclístico brasileiro a Rota Márcia Prado, estávamos até brincando outro dia eu e um amigo de que não vai ter bicicleta em são paulo no dia 9/12.
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Felipe, fica como opção para quem não for fazer a Rota! 🙂
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eu sei que é brincadeira, mas é muita pretensão dizer que nao vai ter bicicleta em SP.
vão ter milhares, como sempre, como a cada domingo.
eu, por exemplo, ja fiz a rota varias vezes e especialmente nessa edicao nao vou poder participar…
qual o problema de outra programacao no mesmo dia?
nao ha concorrencias, ha mais opcoes pra mais gente
especialmente pensando que nem de longe todo mundo consegue cumprir os 90km do caminho (puxadinho) SP-Santos
🙂
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