Declarações de João Doria demonstram risco de retirada de ciclovias em São Paulo

Avaliamos as primeiras declarações do prefeito eleito em São Paulo e montamos um panorama do que deve ocorrer em relação às ciclovias. Preocupe-se.

(Arte VdB sobre foto Aline Os)
(Arte VdB sobre foto Aline Os)

As declarações sobre ciclovias do próximo prefeito da capital paulista, João Dória (PSDB) transmitem um panorama desanimador para os próximos quatro anos. Avaliamos as primeiras entrevistas à imprensa, no dia seguinte à eleição, para conseguir montar o cenário mais provável para os próximos quatro anos na cidade.

Os títulos abaixo refletem posicionamentos inferidos a partir dessas declarações e são seguidos de transcrição das afirmações, com links para a fonte de cada uma delas para que possam ser verificadas.

CICLOVIAS EM RISCO
Declarações de João Doria demonstram
risco de retirada de ciclovias
Mais de metade das ciclovias pode
ser retirada em São Paulo - veja mapa
Programa de Governo previa
expansão das ciclovias de São Paulo

Não há necessidade de expansão

Em entrevista à Rede Globo, no Bom Dia São Paulo o âncora Rodrigo Bocardi (que já protagonizou declarações polêmicas sobre o uso da bicicleta na cidade) pergunta, em tom de reclamação: “o que vai acontecer com ciclovias e ciclofaixas, muitas delas construídas aí de qualquer jeito na cidade?”

O prefeito eleito responde: “Vamos manter as boas, corrigir as ruins e evitar colocar ciclovias onde não há ciclistas. Não faz sentido você gastar dinheiro público onde não há uso.”

Bocardi complementa a pergunta: “sinal de que não vai aumentar então o número de ciclovias na cidade”. Dória confirma o desejo de Bocardi: “neste momento não, Rodrigo, não tem necessidade”.

Mãe leva criança em trailer, cruzando uma ponte ainda sem ciclovia em São Paulo. Foto: Cristiane Gregorio
Mãe leva criança em trailer, cruzando uma ponte ainda sem ciclovia em São Paulo. Foto: Cristiane Gregorio

Ciclovias foram feitas em excesso

Na rádio BandNews FM, Doria afirmou:

“Serão mantidas [as ciclovias]. E as ciclofaixas também. Só não serão mantidas onde elas não funcionam, quer dizer, onde tem ciclovia sem ciclista não há razão de manter, é um equívoco. Houve aí também uma volúpia, um excesso de quilometragem para cumprir meta da Prefeitura de São Paulo. Onde elas funcionam bem, elas serão mantidas e preservadas; onde não funcionam serão desativadas. E as ciclofaixas funcionam bem, de maneira geral, sem restrições e com os devidos cuidados e sempre com o apoio do setor privado, como já acontece.”

Perceba que ciclofaixa, para o novo prefeito, significa Ciclofaixa de Lazer, um projeto que ele aceita e apoia. Mas que também não será ampliado.

Se tem pouco uso, será retirada

Entrevista na TV Bandeirantes:

“Onde as ciclovias funcionam bem, elas serão mantidas e preservadas, inclusive nós vamos concessionar para o setor privado essa preservação e manutenção das ciclovias. E as ciclofaixas também, uma boa medida que serão (sic) mantidas.” Explicaremos em uma próxima matéria como Doria pretende fazer essa concessão, de acordo com o que declarou nas entrevistas desse primeiro dia.

“Onde ela não vai ser preservada é onde ela não funciona, onde você não tem ciclista não há razão de você ter ciclovia”, completou.

Ciclofaixa de Lazer é bem vista pelo novo prefeito. Foto: Willian Cruz
Ciclofaixa de Lazer é bem vista pelo novo prefeito. Foto: Willian Cruz

Se é para lazer, fica

Entrevista na Rádio Bandeirantes:

“Ciclovias e ciclofaixas serão mantidas onde forem úteis, onde tiver ciclistas para utilizá-las. O programa de ciclofaixas [de lazer] eu acho bom, porque é atividade de lazer, são áreas delimitadas com funcionamento em horários específicos e normalmente aos finais de semana. As ciclovias serão mantidas onde tiver ciclistas, tanto pela mobilidade quanto pelo lazer.”

Ciclovias “prejudicam a sobrevivência de famílias”

Entrevista na Rádio Bandeirantes:

“Ciclovias onde não tem ciclista não serão continuadas porque não faz sentido nenhum. É gasto público e além de tudo prejudica o comércio. Sobretudo em áreas periféricas da cidade o comércio se ressente muito, porque muitas ruas e avenidas têm uma faixa que é de ônibus e a outra que é de bicicleta, ninguém consegue estacionar, nem pra embarcar nem pra desembarcar. Isso prejudica fortemente o comércio, prejudica a economia, a manutenção de empregos e a oportunidade de sobrevivência dessas famílias.”

Ciclovias como a da Faria Lima são bem vistas por João Doria, por "não prejudicar o comércio". Foto: Willian Cruz
Ciclovias como a da Faria Lima são bem vistas por João Doria, por “não prejudicar o comércio”. Foto: Willian Cruz

Pinturovia e ciclista que “desrespeita” motorista

Entrevista na Rádio Bandeirantes:

Em dado momento, um dos entrevistadores afirma, com bastante ênfase, que é ciclista e “sabe” que “essas ciclovias tem trechos em que são intransitáveis, elas colocam efetivamente em risco a segurança do ciclista, então que não sejam apenas faixas pintadas, porque isso não é ciclovia.”

Doria responde que isso é “uma pinturovia, não é ciclovia, ciclovia precisa inclusive ter sinalização adequada, guias rebaixadas, na forma correta, sem protuberâncias, sinalização tanto para o usuário, o ciclista, quanto para o motorista também, os dois. E o ciclista também tem que respeitar o motorista, é preciso ter uma campanha educativa porque às vezes eu vejo ciclistas distraídos demais nos cruzamentos.”

Só no canteiro central

Essa foi no sábado 1º de outubro, um dia antes da eleição, em resposta a questionário da Folha:

“As ciclovias em canteiros centrais de avenidas serão mantidas e ampliadas. As que são prejudiciais ao comércio de rua deixarão de existir.”

Veja um mapa com o cenário projetado caso as determinações demonstradas acima sejam levadas a cabo pelo novo prefeito da maior cidade brasileira.

Resultado das eleições para prefeito em São Paulo, acrescentando ao gráfico uma fatia com abstenções, nulos e brancos.
Resultado das eleições para prefeito em São Paulo, acrescentando ao gráfico uma fatia com abstenções, nulos e brancos.

Eleito em primeiro turno

O candidato tucano venceu o pleito no primeiro turno, com 3.085.187 votos, representando 53,29% dos votos válidos. O segundo colocado, Fernando Haddad (PT) teve menos de um terço dessa votação (967.190 / 16,70%).

Mas apesar da votação bastante expressiva, a maioria dos paulistanos se absteve de escolher um candidato, seja por abstenções de fato (que foram 1.940.454, correspondendo a 21,84% do eleitorado – 1 em cada 5 pessoas) ou exercendo seu direito de votar nulo (788.379 – 11,35% dos votos válidos) ou em branco (367.471 – 5,29%), o que colaborou indiretamente para o resultado obtido nas urnas.

No total, foram 3.096.304 votos, ou 34,85% do eleitorado – uma soma maior que a dos votos do candidato eleito (representando 34,72% dos eleitores). Esse cenário mostra uma profunda decepção dos cidadãos com o sistema político e seus representantes, com uma grande parcela da população não encontrando motivos para votar em nenhum dos candidatos apresentados.

42 comentários em “Declarações de João Doria demonstram risco de retirada de ciclovias em São Paulo

  1. Oi boa tarde eu acho ridículo porque o prefeito está fazendo querendo desativar as duas ciclovia em São Paulo ele tem que expandir a ciclovias não destruir e nem tirar ciclopia

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  2. Haddad criou as ciclovias como forma de propaganda, não foram feitas para funcionar….e Não funcionam.
    A ideia é boa nas o foco na propaganda e não na praticidade condenou o projeto ao fracasso.
    Sempre houve orgulho na quantidade de quilômetros e não na qualidade ou na necessidade.

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  3. As ciclovias não usadas tem mesmo que ser desativadas. Não são usadas e o mesmo espaço seria mais útil se destinado fos a outros fins.
    Não sei porque a controvérsia.

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  4. Amigos, sou ciclista mas concordo com uma possível retirada das ciclovias da cidade (mesmo porque pedalo em estradas e não uso ciclovias que foram destinadas a incentivar o deslocamento para o trabalho de bicicleta). O brasileiro não aderiu as bicicletas e só anda de carro mesmo, prefere sedentarismo e trânsitos. As ciclovias foram “socadas” nas avenidas que não são preparadas para tal. Obviamente se estivessem sendo utilizadas de verdade, eu seria a favor delas. Mas infelizmente vivem as moscas apenas tirando uma possível faixa de veículos.

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  5. a questão é parou tudo,acompanho no mapa da cet a implantação de ciclovias,até o momento não tem nenhuma ciclovias de ligação sendo feita,esse prefeito vai deixar quieto o negocio,paralisou de vez e ninguem tomou providencia

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  6. meu deixa esse cara fazer o que ele bem entende,nao quer ciclovias é do retrocesso fodax logo teremos outro prefeito e a coisa continua,deixe o mimadão brincar de ser prefeito.

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  7. Bom, depois que ouvi o sec. de transportes em uma audiência pública dizer que implantaria as ciclovias (com os custos informados) e se não dessem certo ele faria as alterações, ficou claro que “projeto” e “planejamento” não fazem parte da gestão publica; o pior foi ver gente aplaudindo a fala, e ainda teve mais um ativista, participante da mesa, defendendo e dizendo que era desta forma que deveria ser. Bom, não sei como vocês gastam o dinheiro de vocês, mas defender um gasto desta forma com dinheiro público já é demais. Sou ciclista e gestor em uma empresa, pensar em fazer o certo da primeira vez é condição básica de qualquer projeto, não dá para endossar um gasto mal feito em nome de uma vontade. Abraço a todos e vamos lutar pelo que é certo. Só uma pergunta, alguém já utilizou a ciclovia da avenida dos estados que vai da Ibitirama até o Shopping Central Plaza? se sim, me responda: o que achou da experiência?

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  8. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

    Esse comentário não tem feito muito sucesso. Thumb up 2 Thumb down 12

    1. Mas vamos aos fatos:

      Comercios que aumentaram as vendas após a implantação das ciclovias:

      Primedog:

      https://youtu.be/n6qvnHey_cI

      Frida & Mina:

      https://youtu.be/b49H9W-sqZ0

      Quitanda:

      https://youtu.be/22NQvetBYsc

      Pastifício Primo

      https://youtu.be/koz7i_R6ex8

      Rota do Acarajé

      https://youtu.be/em40Bg1HDd4

      Otica São Vicente:

      https://youtu.be/9tYeWLtURGM

      Como pode ver, os cicloativistas foram atrás de quem “supostamente” poderia estar sendo “prejudicado” e não é o que ocorre. Um ou outro, que acha que vai ser prejudicial…mas o verdadeiro empreendedor sempre encontrará meios de se beneficiar de medidas que vieram para FICAR e são TENDENCIAS mundiais.

      É como uma das comerciantes disse: 1 ou 2 carros parados ali não beneficia o comercio dela, pelo contrário: tampa a visão da frente, enquanto a ciclovia além de abrir totalmente o espaço, permitindo assim a visão total da frente do estabelecimento, permite que mais pessoas que estejam passando por ali, inclusive a pé, consiga ver o estabelecimento.

      Eu mesmo só descobri alguns depois da ciclovia….

      Se você é contra ciclovia, é a favor de que? Mais metrô (mas metrô é de responsabilidade do Estado)
      Corredor de ônibus (e a prefeitura não tá fazendo em simultâneo?).

      Então, abra tua mente: Ser contra ciclovia é ser contra a cidade.

      E vá pedalar amigo….use um pouco a rede, curta a cidade, você vai ver a cidade com outros olhos.

      O espaço viario pertence IGUALMENTE a todos os modais de locomoção, seja de carro, moto, bicicleta….

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    2. Aproveito para reproduzir parte de um artigo que li sobre a experiência de Bogotá (que tem problemas bem semelhantes aos nossos)

      “O espaço viário pertence igualmente a todos os membros da sociedade, com carro ou não”

      Enrique Peñalosa – Prefeito de Bogotá pela 2ºvez:

      Você disse que “sonha com uma cidade tropical, atravessada por grandes avenidas de pedestres, sombreadas por enormes árvores tropicais, como eixos de vida das cidades”. Você foi capaz de conquistar esta cidade?

      EP – Eu fui prefeito por apenas três anos e na Colômbia não há reeleição prevista na Constituição. Este período agora é mais longo, de quatro anos. As cidades que temos hoje – todas as cidades do mundo – estão muito erradas.

      Estamos tão acostumados com elas que achamos normal – viver com medo, de ser morto. Mas isso não pode ser normal. Para viver em cidades nós temos que criar lugares com centenas de quilômetros de vias verdes. Com pessoas e bicicletas nas ruas.

      Em que você possa cruzar a cidade em todas as direções sem carros. Vai levar algumas centenas de anos para corrigir isso, mas isto irá mudará no momento em que percebermos que o temos hoje é completamente maluco. Que não é o ideal para os humanos no futuro.

      O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, está sendo criticado pela construção de centenas de quilômetros de ciclovias e ciclofaixas. Qual conselho você daria a ele ou a qualquer outro prefeito que faz mudanças ousadas e enfrenta fortes oposições?

      EP – O que o prefeito Fernando Haddad está fazendo é muito corajoso. Um dos problemas mais ideológicos e políticos de nossa era é como distribuir o espaço viário. Espaço viário é o bem mais precioso que uma cidade tem.

      Poderíamos encontrar petróleo ou diamantes no solo de São Paulo, mas isso não seria tão valioso quanto o espaço viário.

      Como podemos distribuir o espaço viário entre pedestres, ciclistas, transporte público e carros?

      O espaço das vias pertence igualmente a todos os membros da sociedade, independente se eles têm carro ou não. Ele pertence tanto a quem está numa rodovia quanto a uma criança sobre a bicicleta. É uma questão, portanto, de democracia.

      Quem decidiu que deveríamos dar mais espaço aos carros que às pessoas? Quem decidiu que deveríamos ceder espaço para estacionar carros? Devemos lembrar que o estacionamento não é um direito constitucional.

      O governo não tem obrigação de prover espaço para estacionamento, então acho que é uma discussão muito interessante sobre democracia.

      Quando construímos nossas ciclovias, havia poucos ciclistas, quase ninguém utilizava bicicletas. Agora temos cerca de três mil pessoas utilizando bicicletas todos os dias.

      Devemos lembrar que mesmo numa cidade gigante como São Paulo mais da metade das pessoas percorrem deslocamentos menores que 5 km, então é bem possível que, em algumas décadas, 20% da população utilize bicicletas – não será possível em um ano ou dois, mas talvez em 20 anos.

      Precisamos lembrar às pessoas que os carros não lhes dão mais direitos sobre o espaço da via que às pessoas sem carro.

      Artigo completo no link abaixo:

      http://viatrolebus.com.br/2015/06/o-espaco-viario-pertence-igualmente-a-todos-os-membros-da-sociedade-com-carro-ou-nao/

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  9. Concordo com Fabio Nogueira e com Rosana. A’andei em ciclovias e ciclofaixas ótimas e outras que pareciam mais uma sacanagem com o ciclista. Se entendi direito não há o objetivo de acabar com ciclovias mas ter um projeto coerente com boa conservação e segurança. Pra mim isso faz sentido. Sobre atrapalhar o comércio.. isso é super difícil de discutir. Mas uma amiga minha que tinha uma confeitaria orgânica, a Shanti li, fechou e a família ficou mal… teve que se mudar… Foi muito triste. Por outro lado, se os comerciantes da rua se unissem numa campanha ao lado dos ciclistas, talvez isso não houvesse acontecido… Bem difícil formar uma opinião sem os dados…
    O Ari Queiroz falou em fazer uma campanha pacífica e bem humorada. Achei a sugestão ótima e acredito que, se nos unirmos, podemos mostrar essa nossa realidade…

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    1. Concordo Alessandro. Houve mal planejamento na construção de algumas ciclovias. O ruim porém é um governo que haja contra os ciclistas. Por isso o receio de todos aqui e o ponto de atenção para ficarmos atentos e prontos para agir.

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    2. Erros e acertos tem em todos os projetos, em todas as areas e na maioria dos projetos de mobilidade no mundo, por melhor que seja o planejamento, é impossivel obter 100%. Até mesmo na europa, EUA e Canadá há ciclovias bem planejadas e mal planejadas. Inclusive com falhas.

      Porém, ao contrário do que muita gente pensa, os erros e falhas são corrigidas, como é o certo a se fazer. Não gastar dinheiro publico para remover ciclovias e ciclofaixas por motivos banais como:

      “atrapalhando o comercio”
      “Atrapalhando os carros”
      “Provocando mais congestionamentos”

      Mesmo em cidades com 300, 400km de metrô, há por trás dela, uma enorme malha cicloviaria, caso de Nova Iorque, Londres, Tokyo…

      Qto a desculpa de ladeiras, etc…São Francisco na California está ai para mostrar o contrário….lá, construiram mais de 200km de ciclovias….

      Ah, mais é muito quente, vou chegar suado?

      Temos o exemplo do Rio de Janeiro, que recentemente alcançou a marca dos 450km de ciclovias e das cidades de Guarujá, Santos, São Vicente e outras do litoral….quem conhece bem essas cidades sabem que são muito mais quentes que são paulo, principalmente no verão.

      E basta um rolê nelas para ver vários ciclistas indo e vindo, principalmente nos horários de pico.

      Nova Iorque é plana, mas é um freezer no inverno e uma sauna no verão. Milhares de ciclistas utilizam seus 675km de ciclovias diariamente.

      Argumentos contrários as ciclovias que não sejam apenas para apontar os erros não passam de falácias.

      E Brasileiro com mentalidade moldada pela dependência do carro apenas se recusa a dividir o espaço com quem está de saco cheio do metrô lotado ou do transito infernal.

      Então, você quer um transito e uma cidade melhor sendo contra ciclovias/ciclofaixas, sendo contra faixa de onibus, sendo contra tudo que tire espaço dos mais de 17.000km de vias dos carros?

      É isso que vc quer ou vc quer um transito melhor? Não há magica colega….

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  10. Tem um monte de ciclofaixas que não merecem o nome. Perto de casa tem uma que começa em um muro e 600 metros depois termina em outro muro. Nunca vi uma única pessoa usar essa ciclofaixa. Tem outras partes da cidade onde a ciclofaixa é uma tinta vermelha pintada em cima de calçada, não apenas impedindo a passagem das pessoas como conflitando com postes e tampas de acesso a galerias subterrâneas. Ciclofaixas são necessárias, contanto que bem feitas, tanto para a segurança dos ciclistas quanto as demais pessoas. Sou amplamente a favor de que uma equipe tecnica revise todo o conjunto de ciclofaixas existentes hoje e reprojete aqueles que não cumprem padrões mínimos de segurança e demanda

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  11. Que engraçado, não gostaram do comentário do Jorge.
    Muda o nome do site pra vadept.org, já que tem que defender Haddad e partido com unhas e dentes se isso significa mais pinturovias por aí.
    Cansada de ciclista caviar que representa 2% da realidade mas fala como se fosse a grande maioria (e antes que falem, pesquisa de site do UOL é tão confiável quando uma barca furada).
    Quero minhas ciclovias confiáveis, limpas, seguras e em lugares que façam sentido – não esse lixo amadorístico e superfaturado que o Haddad fez.

    Polêmico. O que acha? Thumb up 7 Thumb down 6

  12. Pessoal, acredito que temos que começar a nos movimentar já. Em torno de uma associação, pelo que vi existe uma, e estarmos prontos para nos movimentarmos ano que vem contra a retirada de nossos direitos. Se ficarmos só esperando e reclamando, ele vai tirar e 50 ciclistas só vão protestar (como ocorreu ontem).
    Podemos começar uma mobilização nesse intuito? Para estarmos prontos caso ese prefeito comece a fazer algum ato contraas obras de mobilidade? Há algum evento de ciclismo em são Paulo nos próximos meses para congregar mais ciclistas?

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