Que a justiça seja feita

(publicado em 29 de novembro de 2002)

A Catho está sendo ré em um processo, acusada de praticar “concorrência desleal”, por ter entrado em sites concorrentes e copiado dezenas de milhares de currículos das vagas que eles ofereciam, além de endereços de e-mail. A Isto É Dinheiro está com uma matéria de capa sobre o assunto.

Espero sinceramente que essa história tenha um final feliz. Está na hora da Internet deixar de ser uma terra sem lei e essas pessoas – principalmente as empresas – aprenderem que aqui não é o velho-oeste. Só porque não existe legislação específica (nem a Lei de Software prevê crimes como a elaboração de vírus e a invasão de sistemas), os caras abusam e fazem o que querem. E isso vai desde “wannabes” que criam pequenos vírus de macro para o Word até grandes portais que sacaneiam descaradamente os números de sua audiência.

Ainda bem que há profissionais como o delegado Mauro Marcelo de Lima e Silva, responsável pelo Setor de Crimes pela Internet (Detel) da Polícia Civil do Estado São Paulo, que há vários anos caça os criminosos virtuais e encontra maneiras de enquadrar seus crimes virtuais em nossas leis reais.

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