Como foi a Rota Márcia Prado 2010
Sempre que vou fazer uma cicloviagem, ou mesmo uma trilha, fico ansioso e não consigo me deitar para dormir. Parece que estou esquecendo alguma coisa, fico repassando tudo várias vezes, fico tenso e é difícil pegar no sono.
Dessa vez não foi diferente. Acabei indo dormir tarde e acordar para fazer a Rota Márcia Prado foi dureza. Queria ter pego a saída do primeiro grupo, logo às 7 da manhã, mas o máximo que consegui foi sair de casa nesse horário.
Parei em um posto perto de casa para calibrar os pneus e vejo dois amigos passando na avenida, o Haase e o Bruns. Chamei os dois e eles pararam para conversar. Estavam de fixa, indo encontrar a Larissa, para seguir com ela pela Imigrantes direto, sem fazer o trecho de terra da Ilha do Bororé.
Me convidaram para ir com eles, mas agradeci, explicando que perderia metade da diversão se não colocasse minha bike no barro. 🙂 Acho que a última vez que ela havia visto uma estrada de terra havia sido na descida do ano passado.
Ia saindo do posto quando percebi que havia esquecido o celular. Aí não dá, né? Como eu ia fazer a cobertura no twitter? 😀 Voltei, peguei o celular e desci para a ciclovia, que fica a uns 8km de casa.
Na entrada da ciclovia, uma mãe superprotetora tentava, no último minuto, convencer a filha a não fazer a rota. Tive que explicar a ela como era a ciclovia, que havia centenas de ciclistas descendo e que a menina não estaria sozinha. Desarmados os argumentos, a mãe teve que ceder, mas ainda queria que a filha fizesse uma pose para tirar uma foto antes de sair. De cara amarrada, a menina começou a subir a passarela e deu as costas à mãe, que tirou a foto mesmo assim.
No início da ciclovia, voluntários do CicloBR explicavam o que encontraríamos pelo caminho e incentivavam os ciclistas a seguir em grupos. Entre eles, o experientíssimo Marcelo Mig (à direita).
O tempo estava ótimo: sem chuva, sem sol forte. O chão da ciclovia estava seco. Ao longo dela, muitos ciclistas, seguindo em pequenos grupos.
No final da ciclovia, havia muita gente. É que havia alguns grupos grandes vindo de outras cidades, como o de Guará (Guaratinguetá), com cerca de 15 pessoas, e o de Sorocaba, com cerca de 50!
A Rota Márcia Prado realmente incentiva o turismo, em todas as cidades por onde passa. Ônibus e vans trouxeram os ciclistas de outras cidades até o início da ciclovia, para pegá-los novamente no final da Rota, já em Santos.
Saindo da ciclovia, me juntei ao grupo de Sorocaba e segui com eles até o Grajaú. Bem humorados, disciplinados, sempre cuidando uns dos outros, alegraram o trajeto. Obrigado por terem vindo. E gostei de ver é que havia várias moças pedalando em meio ao grupo. É isso aí, meninas!
Foi um pouco complicado chegar na balsa. Não sei se a sinalização colocada foi insuficiente ou se ela foi retirada, mas fato é que muita gente teve dificuldade de chegar no Grajaú. Mas como quem tem boca vai à praia, conseguimos chegar.
Na balsa, pedestres e ciclistas entram antes dos carros. E é muito bacana ver aquela massa entrando e ocupando seu espaço, em meio a brincadeiras e sorrisos. Uma centena de ciclistas ocupando um terço da balsa, enquanto o restante era ocupado por uns cinco carros que, juntos, deviam levar uma dúzia de pessoas.
Passada a primeira balsa, entra-se na Ilha do Bororé, um lugar simples com uma estradinha de asfalto. Ali, boa parte dos cicloturistas fez sua primeira parada, para ir ao banheiro, comer alguma coisa, comprar uma água ou isotônico. Enfim, movimentar o comércio local, que de outra forma estaria bem tranquilo naquela manhã de sábado. Cicloturismo é bom para o comércio.
Depois de um longo trecho de asfalto, a segunda balsa. Lá, havia até uma tenda onde se faziam reparos, regulagens e até resgate por problemas mecânicos!
Passada a segunda balsa, uma paisagem quase rural. Pescadores de chapéu, cavalos na estrada e até um grupo de crianças, sentadas em frente a uma das casas, dizendo “feliz natal!” a todos os ciclistas que passavam.
Esse trecho de terra, relativamente longo, foi bem divertido, principalmente para quem gosta de trilhas como eu. 😉
Ao chegar na saída para a Imigrantes, tínhamos que esperar juntar um grupo grande, para que a Polícia Rodoviária nos escoltasse. Perdemos bastante tempo nesse ponto, esperando a PR decidir nos levar.
Também perdemos bastante tempo para conseguir chegar dali até a entrada da Estrada de Manutenção, porque além do ritmo lento (ok, para todo mundo acompanhar), nos fizeram dar uma volta enorme, por estradas secundárias e acessos sem acostamento, para não cruzarmos direto na alça de interligação com a Anchieta.
Tudo bem, eu entendo que nem todos os ciclistas que estavam lá tinham a experiência e o sangue frio necessários para aguardar um momento sem carros saindo para a alça, para cruzar de uma vez, mas seria muito mais inteligente interromper o fluxo de carros na saída da interligação por 30 segundos para que os mais de cem ciclistas daquele grupo cruzassem todos de uma vez.
Também me parece mais seguro do que trafegar em trechos com uma única pista, sem acostamento, como o da foto abaixo. Mas como quem estava lá nos escoltando estava cumprindo ordens e também porque antes nos superprotegerem dessa forma do que nos impedir de passar, tudo bem, vamos lá. Bem melhor isso do que a recepção que tivemos em 2008. E devo admitir que foi bem mais seguro do que deixar os ciclistas, nem todos tão experientes, cruzarem a interligação à própria sorte, como no ano passado.
Chegando na entrada da Estrada de Manutenção, havia tendas de apoio, onde os ciclistas preenchiam uma ficha com dados como nome, endereço, telefone para emergências, tipo sanguíneo e outros dados para uma eventual emergência. Também era possível comprar alguma coisa para comer e adquirir uma camiseta do evento, por sinal muito bonita (claro que comprei uma para mim).
Antes da descida, os voluntários do Instituto CicloBR verificavam o estado dos freios das bicicletas e davam instruções de segurança.
O início da descida é o trecho mais escorregadio. A umidade que vem do mar encontra a serra ali, causando neblina, garoa e chuva com bastante frequência. No momento em que passei por ali, uma chuvinha fina caía para refrescar quem estava com calor. Tão bem vindo o chuvisco que nem pensei em colocar capa de chuva ou me esconder nas tendas.
Por causa dessa umidade, há bastante limo nas laterais da pista. Entre as instruções e dicas passadas, havia a de se manter no meio da estrada, evitando as laterais escorregadias. O mais importante é não se empolgar na velocidade nas descidas, pois no final delas há sempre uma curva, geralmente escorregadia. Você pode não conseguir frear.
Logo depois da primeira curva, começo a ouvir um barulho estranho no pneu. Achei que fosse alguma folha presa no pneu, batendo no feio a cada giro da roda. Parei para tirar uma foto e escuto um “pssssss” bem baixinho e em segundos o pneu estava no chão.
Um caco de vidro havia feito um corte de 1cm no pneu e cortado até a fita antifuro! Ele estava enfiado fundo no pneu e, cada vez que tocava o chão com o giro da roda, penetrava mais fundo e deixava o ar escapar, o que causava o barulho que eu tinha ouvido.
Câmara trocada, continuei descendo. Eu simplesmente não consigo descer rápido essa estrada. Já a desci três vezes, mas sempre paro para fazer fotos. Não consigo resistir. O visual é lindo.
Como eu parava muito para tirar fotos, desci praticamente sozinho, mas com muita gente passando por mim. Cada pouco eu conversava com uma pessoa ou um grupo diferente. Nas cachoeiras, sempre havia vários ciclistas descansando e admirando a paisagem.
A estrada de manutenção faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar. Por isso, no final da estrada há uma cancela, em um trecho do parque onde a entrada é controlada. Entrando no parque, deve-se seguir à esquerda, por uma estreita estradinha de terra que logo vira a rua de uma comunidade local. No final dessa rua, viramos à direita e entramos em perímetro urbano.
Passamos por uma pequena praça, entramos na rua mais à direita depois da praça e seguimos até passar por um túnel debaixo de uma estrada. Dali em diante, trilhos de trem, ruas estreitas, enormes estações de distribuição de energia elétrica, muitas petroquímicas e outras empresas que processam petróleo e gás.
Um cenário decadente, sem vida nas ruas, sem pessoas, no lugar onde se fabrica principalmente comida de carro. Um pedaço da cidade de Cubatão dedicado quase exclusivamente a movimentar os automóveis. Não me animei a tirar fotos desse lugar.
Mais adiante, um trecho de estrada, um pontilhão e mais estrada, chegando na parte “viva” de Cubatão. Em determinado momento, uma placa da rota nos mandava virar à direita numa avenida. Eu me lembrava que no ano passado, quando sinalizamos para virar ali, era só para fazer os ciclistas contornarem um cruzamento perigoso para poder continuar seguindo na mesma direção, mas por ruas mais calmas. Mas como esse ano não participei da organização, resolvi continuar pela avenida até encontrar uma placa.
Seguimos pela avenida e nada de placa. Tenho certeza que muitas placas foram retiradas “por brincadeira” de alguém que não sabia para que elas serviam. A rota devia ser sinalizada pelas prefeituras de cada região cruzada por ela!
Um grupo grande estava conosco, a maioria de Sorocaba. Continuamos seguindo em frente. Mas eu, Palmas, Dudu Andrade, Aleba e Cabelo ficamos na dúvida se aquele era o caminho, até que o Palmas resolveu perguntar em algum lugar. E realmente não era. Corri para avisar o pessoal que já estava mais à frente, na direção errada. Chegando lá, pedimos informação novamente e descobrimos que já estávamos quase em São Vicente.
Havíamos pedalado muito na direção errada. Pensamos em seguir direto por ali e voltar pela praia, mas um ciclista local nos disse que a volta “lá pelo Carrefour” seria muito grande e sugeriu que cortássemos por uma estrada que subia um morro ali perto.
Olha, “subir” é um verbo insuficiente para descrever o que fizemos ali. Comecei a subir pedalando, mas àquela altura já era impossível vencer uma inclinação como aquela e me rendi a empurrar. Subi conversando com o ciclista local, que também empurrava, junto com seu amigo que escutava um funk no celular.
A subida não acabava nunca! Quando acabou, um trecho plano, uma curva e… mais subida! Chegando no topo do topo, já sem o ciclista local que disse que precisava entrar em outra rua para “subir mais um pouco” (!) pra chegar até em casa, paramos para nos recompor.
O Cabelo, com seu adesivo “devagar e sempre” no capacete, disse que nunca tinha suado assim pra pedalar. Acho que naquela subida suei mais que no caminho inteiro… Nesse ponto, esvaziei minha mochila de hidratação e comecei a tomar a água da cachoeira que estava na caramanhola.
Depois, uma descida sensacional, bastante inclinada, mas que acabou rápido demais para compensar aquela subida toda. Fazer o quê. Saímos no canal 1 de Santos, como o ciclista local nos indicou, e foi só companhá-lo para sair no ponto final da Rota Márcia Prado, na areia da praia.
Atravessamos a avenida da praia, cruzamos a ciclovia e pedalamos pela calçada até chegar num chuveiro, quase na areia. Tomávamos uma merecida ducha para refrescar quando aparece um guarda municipal dizendo que não podíamos pedalar na calçada e que ele poderia apreender nossas bicicletas, só não o faria porque sabia que éramos de fora da cidade e não conhecíamos a rigidez das regras locais.
Tudo bem, pedalar na calçada é errado e compreendo e aceito a bronca, mesmo não havendo pedestre nenhum naquela calçada que leva à areia quando passamos por ela. Mas gostaria que a cidade de Santos fosse igualmente rígida com os motoristas que furam sinal vermelho, param em cima da faixa de pedestres, aceleram para quem está atravessando a rua e tiram fina de ciclistas. A cidade seria muito melhor. Para mim, pelo menos, é bem claro que acidentes com carros são muito mais perigosos para os pedestres do que acidentes com bicicletas. Mas enfim.
Depois do banho de água doce e da bronca do polícia, trocamos de roupa num banheiro por ali e, renovados, procuramos por algum lugar para comer. Queríamos comida com “sustança”, pastel e petiscos dos quiosques não serviam. Uma local que vendia doces nos contou onde havia um “PF” bom e barato e seguimos para lá imediatamente. Comer era mais importante para nós do que ir ali do lado, no emissário, buscar o certificado de conclusão da Rota.
A espera pelo PF de arroz, feijão, farofa e frango só não foi insuportável pela presença de tantos amigos na mesa e pelo por do sol maravilhoso. Mesmo assim eu já estava quase estressando quando chegou. Devo ter esperado quase uma hora. Já tinha gente querendo doar uma parte do prato enquanto o meu não chegava. O potinho de farofa do Gallo já tinha virado comunitário. “Gente, relaxa, vocês não estão em Saint-Tropez e pediram um PF de R$ 11”, brincava a Verônica Mambrini.
Até a estilosa Joana Rocha já estava perdendo a paciência porque o prato dela também não vinha. “É que é muita gente, o pessoal da cozinha se perde”, justificou a atendente, ao ver que todo mundo já tinha comido exceto eu e mais umas duas pessoas. Pensei em explicar que anotar os pedidos ajuda bastante nessa hora, mas a comida havia chegado e comer era mais importante. No fim, todo mundo comeu e saiu satisfeito.
Muita gente ficou no litoral para dormir em hotel ou na casa de algum conhecido. Alguns pequenos grupos se formaram para dividir quarto de hotel e negociar preço de diária. Outros, como eu, preferiram voltar no mesmo dia. Despedidas, beijos, abraços, rumamos para a rodoviária. E nessa hora descobri que pedalar de chinelo num pedal clipe não é difícil como parece.
Chegando lá, um ônibus já estava para sair e todos compramos passagem para embarcar nele. Treze pessoas, todas com bicicletas. O funcionário do guichê mostrou preocupação em caberem todas as bicicletas, disse que normalmente só permitiam quatro, mas dissemos que daríamos um jeito e ele liberou.
Ainda bem que esse pessoal que pedala costuma ser criativo. Colocando “uma pra lá, outra pra cá”, prendendo umas nas outras com as aranhas que alguns de nós levávamos, couberam todas. Só precisamos tirar a roda da última, que ficou meio que na diagonal em frente à outras. Ocupamos um pouco mais da metade do bagageiro do ônibus.
Bikes dentro, o ônibus partiu. Depois de tudo isso, impossível não pegar no sono na viagem de volta. Uns dez minutos depois do ônibus sair, pisquei o olho e acordei com ele chegando no terminal do Jabaquara, em São Paulo.
De lá, alguns pegaram metrô com a bicicleta, outros pedalaram direto para casa. Pela Av. Jabaquara seguiu um “bonde” de meia dúzia, comigo entre eles. Pedalei de chinelo no clipe por alguns quilômetros até chegar em casa, para encontrar a Priscila que me esperava.
Conclusões
- Parabéns ao CicloBR por organizar mais uma vez a descida pela Rota Márcia Prado.
- As prefeituras precisam sinalizar a rota e torná-la permanente. Principalmente a prefeitura de São Paulo, onde a Rota já foi oficializada por lei.
- Santos é rígida com ciclistas e permissiva com motoristas.
- A Ilha do Bororé é linda e a Serra do Mar é fantástica.
- Amigos que pedalam são especiais.
- Cicloturismo é algo mágico.
Belíssima reportagem.
Viajei na história lendo com interação mental.
Senti-me pedalando com a galera. Tenho intenção de agrupar alguns decididos bikers para fazermos esta incrível aventura radical. Vou formar opinião, colher assinaturas e convencer as autoridades, de que os ciclistas, nada mais querem do que ter seus Direitos garantidos e cumpridos. Nada mais.
À quem interessa dificultar o acesso dos bikers à Baixada santista?
Nada é mais Forte do que todos nós juntos.
E juntos, somos… um!
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Muito bom o relato que fizestes também, principalmente a parte do “Por cima da boca de um túnel, vendo os carros passarem na ponte. Eles com pressa, nós com sorrisos.”. As fotos são o reflexo do passeio.
Se eu fosse de Sampa com certeza faria esse pedal.
Vale lembrar que o passeio é em memória de Márcia Prado, a qual, enquanto viva, lutou pois acreditava num mundo melhor, e nesse mundo melhor a bicicleta teria uma papel de destaque.
Ps. Aquele morro lembrou o morro do Pão de Açucar visto de baixo… rs
Então é isso, Feliz 2011 a todos.
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Olá,
Por favor Willian, você teria o contato de Marcelo Mig?
Grato
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Antonio, vou encaminhar sua mensagem, pedindo para ele entrar em contato.
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Deste eu participei foi massaa!!!!!!!!!!!!!!!!
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Só tenho uma dúvida…
È preciso uma bicicleta muito ban-ban-ban para descer ou ela com freios bons serve? E se tiver pneus Slick para cidade dá para encarar de boa?
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Nossa, eu jurava que era o Alckmin também. Hahahaha!
Bem legal o relato, Willian. E não repara, só li agora. hehe.
Abraço!
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Aliás, parabéns também pelos relatos e pelas boas sacadas fotográficas visíveis aqui. Tá contratado!
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Hehe, valeu Alkmin! Elogios de grandes mestres valem em dobro.
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Hahaha, eu estava com vocês em pensamento! Fico até honrado de ter sido confundido com um guerreiro do pedal, porque eu queria ter repetido a dose de 2009, mas na edição deste ano bateu uma dúvida de última hora. Vejo que até o rapaz da “bike piranha” esteve lá. Parabéns por mais esta iniciativa do instituto e vamos que vamos pra 2011!
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Cruz, esqueci de uma coisa.
Na foto que tá o Aleba sem camisa, o voluntário do CicloBR não é o Carlos Alkimin e sim o Daniel das Neves.
Abs,
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Opa, corrigido! Valeu pelo toque, Aragon. Depois de subir aquele morro eu já tava chamando Jesus de Genésio. 😉
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Belo relato Cruz, muito bem detalhado.
Sobre o trecho que se perderam. Sei qual é e lembro no ano passado eu, vc Aleba e André sinalizando. Ali é fogo, porque a ciclovia começa do nada. Mas a gente não colocou placas e sim setas amarelas pintadas nas paredes e postes, não viu ou apagou?
Sobre o PF: Dá próxima vez vá no Bar do Pirata, esquina da avenida que liga até o Canal 1. Rápido, barato e suculento para cicloturistas.
Valeu por ter ido, sua presença sempre enriquece os “eventos”.
Abraço para vc e Pri.
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Muito legal, William!
Saudações,
Santini
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muito legal mesmo.. nao vou nem pensar muito no fato de nao ter ido dessa vez, senão dá vontade de chorar.
mas tamuzai, na próxima é nós.
valeu pela história, Willian
[]s e bom pedal!
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Ótimo relato William, descer a manutenção é sempre muito especial.
Santos pode ser até permissiva com os motoristas porém a infraestrutura que têm voltada aos ciclistas é de dar inveja a São Paulo, nas devidas proporções!
Abraço.
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Caramba William, que passeio maneiro…
Muito bom o relato que fizestes também, principalmente a parte do “Por cima da boca de um túnel, vendo os carros passarem na ponte. Eles com pressa, nós com sorrisos.”. As fotos são o reflexo do passeio.
Se eu fosse de Sampa com certeza faria esse pedal.
Vale lembrar que o passeio é em memória de Márcia Prado, a qual, enquanto viva, lutou pois acreditava num mundo melhor, e nesse mundo melhor a bicicleta teria uma papel de destaque.
Ps. Aquele morro lembrou o morro do Pão de Açucar visto de baixo… rs
Então é isso, Feliz 2011 a todos.
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