Desabafo de um ciclista iniciante
Leitor fala sobre dois dos maiores motivos para que muita gente evite o uso da bicicleta como meio de transporte nas grandes cidades brasileiras.
O e-mail abaixo, do leitor Leandro Azevedo, toca em duas das maiores causas para que muita gente evite o uso da bicicleta: o desrespeito e agressividade dos motoristas e a falta de locais para estacionar. Por considerar que o texto reflete a sensação de muitos que começam a usar a bicicleta, o Vá de Bike decidiu reproduzi-lo por aqui, com nossas considerações.
Olá,
Primeiramente gostaria de parabenizá-lo pelo excelente site. Sempre acompanho e recomendo a outras pessoas que têm curiosidade ou que têm vontade de colocar a bicicleta no seu dia a dia.
Acho que minha história com a bicicleta começa igual à de muitos. Estava cansado de seguir uma rotina de ficar preso num trânsito sem sentido e de agir igual a todo mundo, só reclamar e esperar a solução cair do céu.
Resolvi que iria mudar isso e comecei a planejar, no começo só vendo mapas e lendo os textos do vadebike.org, depois andando de bicicleta nos finais de semana para pegar um ritmo e finalmente testando os caminhos que eu faria no dia a dia.
Meu primeiro grande problema foi que infelizmente São Paulo tem motoristas que de alguma maneira não sabem lidar com a opção de outras pessoas. Mesmo respeitando todas as regras e sendo educado com os outros à minha volta, sempre existe alguém que quer passar “por cima”, buzinando e às vezes até ofendendo. Hoje mesmo aconteceu de uma motorista passar por mim buzinando e gritando “sai da rua!” e logo sem seguida acelerar de uma maneira desnecessária e sumir.
Meu segundo problema é a questão dos estacionamentos ou bicicletários. Felizmente este foi resolvido com uma pesquisa e a descoberta do bicicletário da cidade universitária, mas SP tem muito a evoluir em locais seguros para se estacionar uma bicicleta.
Sabem uma coisa que se não fosse trágica seria engraçada? As pessoas acordam, ligam a TV e vêem a noticia de que mais uma pessoa morreu no trânsito devido a discussões ou falta de responsabilidade por parte dos motoristas. Então elas falam “nossa, como o trânsito está violento!” e repudiam aquele tipo de atitude. Afinal não estamos falando de carros, motos e bicicletas, estamos falando de vidas humanas.
Mas aí elas pegam seus carros, vão para sua rotina no trânsito e quando têm a oportunidade de serem diferentes, em vez de só desejar que tudo aquilo seja menos violento, elas fazem tudo exatamente igual e são violentas com qualquer diferença que encontram.
Às vezes me pergunto se fiz a escolha certa ao tentar ir contra o fluxo e ser diferente. Acredito de verdade que a bicicleta possa ser um meio de transporte viável e seguro, mas infelizmente isso depende de muitos fatores e um deles são os outros à sua volta, que não sabem respeitar outro ser humano.
Esse foi meu desabafo.
Novamente parabéns pelo site.
Leandro Azevedo
fevereiro/2012
Em resumo, o desabafo do Leandro reforça o que sempre dizemos por aqui: o que mais precisamos é de respeito. Enquanto houver motoristas que colocam o ciclista em risco por acreditarem que ele não deveria estar na rua, haverá gente evitando o uso da bicicleta.
Construir ciclovias ajuda, claro, pois separa um espaço para a circulação das bicicletas. Mas em algum momento, o ciclista precisa sair da área exclusiva e circular pelas ruas para poder chegar até a porta de casa. Por isso, para resolver essa questão sempre será preciso reeducar e principalmente punir os motoristas que colocam a vida de outras pessoas em risco, para corrigir a falha de décadas que os ensinou que a via pavimentada seria território exclusivo do automóvel quando, na realidade, as ruas são de todos.
> Veja dicas para pedalar com segurança nas ruas
> Saiba por que a distância de 1,5m ao ultrapassar ciclista é importante
PARABENS pela escolha Leandro!!Espero que não desista de usar sua bike por isso!!!Infelizmente é assim,alem de gostar de pedal,temos que ter coragem e não deixar que ninguém tire nossa opção pela bike à força!!Eu tambem quando optei pela bike comecei a pedalar até meu trabalho no sabado e no domingo por ter menos carros nas ruas e porque o onibus demorava muito pra passar!!Durante a semana eu ia de onibus normalmente!Eu temia pedalar no meio de muitos carros!!Mas a agilidade e a diversão que é pedalar não demorou muito a me contagiar,criei coragem e encarei o transito da semana tambem!!Já são quase vinte anos trabalhando de bike,seja dia,noite,faça frio,calor e até chuva,nunca mais larguei da bike!!Desrespeito e falta de educação de nenhum motorista vai conseguir tirar meu prazer de pedalar!!Já levei fechada,carros,onibus e caminhões já passaram à centimetros do guidão da minha bike,mas não adianta,só vou “pendurar os pedais” o dia que minhas pernas não aguentarem mais pedalar!!Boa sorte Leandro e continue a pedalar!!!
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Bom quanto chegar suado dase um jeito pra tudo quando a gente quer se da um jeito pra túdo ja fui para entrevista de trabalho de bicicleta e me dei bem ! agente se adapita as sintuações valeu!!!!
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Pessoal, como é que vocês fazem quando chegam suados ao trabalho de bike?
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A resposta que você procura está aqui.
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Muito obrigado, Willian.
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Vejam so eu sou ciclista e uso a bicicleta tambem como meio de transporte vou pra varios lugares de bike, tenho 2 bikes de corrida não tenho receio de prender minha bike nos lugares uso duas boas travas pra prender a bike não existe lugares pra vc andar de bicicleta pois entao eu ando entre os carros não posso esperar a boa vontade dos nossos queridos politicos !!!!! pois eles não nei ligando pra nada; eu faço minha parte no transito procuro sempre sinalizar para os motoristas afinal se vc quer respeito vc tambem tem que respeitar ando em velocidade rapida quando precisa e assim temos uma boa covivencia no transito é logico que as vezes tem alguns ingnorantes no transito que querem que vc vai pra calçada e uns desatentos más pra eles´só lamento sei que não posso ter medo tenho prudencia afinal de túdo ciclismo é esporte maravilhoso !! valeu muito obrigado !!!!!
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Parabéns ao Leandro pela iniciativa de mudar um pouco a rotina estressante do trânsito. Eu já aboli o uso de carro no dia-a-dia faz tempo. Tenho carro, moto e bicicleta. Dos 3 prefiro imensamente o uso da bici, mas como muitos, tenho medo do trânsito. No entanto não desiste do objetivo de ir trabalhar de bike. Estou planejando me mudar para um local onde fica mais próximo de metrô, trem e ciclovias para tentar usufruir da magrela.
Que as pessoas cada dia possam ter mais consciências e usar menos carro no dia-a-dia.
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Não acho que quem anda de bicicleta esteja indo contra o fluxo. Pelo contrário, o fluxo está se invertendo e nós estamos nos adiantando.
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Sim, com alegria temos percebido isso e esse resultado são vitórias que fazem parte do que os ciclistas tem cultivado, mas ainda vejo que falta um pouco mais de respeito, não por causa da nossa escolha inteligente ferir o ego de uns e outros, ou dos bons efeitos que esta escolha traz pra gente e pra eles, mas porque assim como o motorista que não nos respeita também somos trabalhadores e também sofremos, somos merecedores de nossas alegrias, fins de semana, de nossa condição de liberdade de escolha e ainda somos responsáveis por um monte de outras pessoas, família, amigos, amores.. talvez até filhos, mas devagar se chega onde se quer, cedo ou tarde as glórias virão e poderemos pedalar sem nos sentir coibidos desse direito. 😀
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Enquanto isso, em Curitiba, capital de primeiro mundo: http://www.gazetadopovo.com.br/blog/irevirdebike/?id=1231777&tit=ciclista-de-71-anos-morre-na-linha-verde-em-curitiba
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Parabéns pelo texto! realmente é um desafio tomar essa decisão… passei por isso recentemente, estou me adaptando às ruas, e estou gostando muito!
Pelo menos na região que eu pedalo (ABC/SP), os que menos respeitam os ciclistas são os motoristas de ônibus fretados, os demais (carros, motos, caminhões, onibus circulares, lotações) mantem a distância, e isso é um OTIMO SINAL.
grande abraço!
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Lembrei hoje de uma pequena dica ….
ande com um lenço umedecido na bolsa ou mochila, não é comum mas caso caia a corrente de forma que não seja possivel recoloca sem ser colocando a mão na massa … é bom para limpar rapidamente …
Hoje caiu, fiquei com a mão toda suja e acabei passando no mercadinho pra comprar…
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Eu levo umas luvas de algodão com bolinhas de borracha na palma, que evitam que eu suje as mãos se tiver que recolocar corrente, calibrar pneu, etc. São baratinhas (3 reais o par).
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Excelente dica!!! Se me permitem contribuir, há a possibilidade de usar luvas cirúrgicas de PVC. São mais baratas que as de látex (uma caixa com 50 pares custa 15 pilas). E uma flanelinha tbm ajuda bastante! Guarda dentro de um saco plástico pra não “contaminar” com graxa o restante das coisas na sua mochila/alforge…. e já elvis!
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Oi todo mundo!
Sobre o desabafo.. bom, é tentando que se consegue, não é mesmo? Com a maioria de nós foi igual 😉
To na torcida pra que o Leandro se adapte bem às novas situações, sabemos que no começo nada é tão fácil e requer um pouco mais de atenção, mas se ele tem um bom equipamento logo se beneficiará do prazer que é pedalar, sem esquecer que também vai sentir o corpo cada vez mais preparado a cada dia!
No mais, é só seguir o que já está no site.
Sobre a bike ser nova ou usada, isso varia muito e acho até que tenho um dedo podre pra escolher as minhas. Antes eu usava uma bike bem surrada (Bianini) pra trabalhar, da minha cunhada, muito feia, ruim de pedalar e mesmo assim mexiam nela de vez em quando. Vou fazer umas benfeitorias nela, trocar os aros e freios (os originais são cantlevers.. éca).
Hoje tenho uma Caloi do evento World Bike Tour 2012, novinha, e incrivelmente nada aconteceu com ela!
Comecei a observar e saquei como e onde os bandidos mais olham: atrás do banco. Isso mesmo. Se tiver bagageiro ninguém aqui perto leva, porque é item de trabalho (coisa barata, de pouco valor) e mesmo sendo uma bicicleta melhorzinha, os malandros daqui não querem ter trabalho de desmontar a garupa pra vender, Em S. Miguel é muito difícil alguém comprar bike roubada.
Ela tem campainha e retrovisor dos mais vagabundos, e mesmo com paralamas bons e um visual bonito que lembra uma motoneta, o único arranhão que ela possui já estava feito antes de ela literalmente “sobrar” na minha mão, dia do WBT 2012.. mas até agora nada, e já deixei amarrada de qualquer jeito em tudo que foi buraco.
Queria envelhecê-la, danificar a pintura.. só pra garantir, mas dá uma dó customizar porque já é um modelo exclusivo :/
To querendo comprar uma magrela pra minha mulher, preciso mais que ela tenha gosto de pedalar do que bom preço.. o problema nem é o valor, mas é que qualidade custa muito, nem ela aceitaria algo tão mais caro -_- e nem cogito bicicletaria, pois ela quer participar do WBT 2013 comigo *_*
Atualmente, meu sonho de consumo é uma Specialized.. qualquer duas tá bom! 😀
Bom, como zoar uma jóia dessas é um pecado mortal, se eu um dia conseguir uma, ponho no seguro.. rsrsrs
Abração!
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Olá a todos,
A questão do bicicletário fica mais pelo valor sentimental ;), por várias vezes deixei a magrela presa num poste mas sempre em locais que eu conheça.
No caso eu tinha preferencia por um bicicletário porque eu saio tarde da faculdade e nem sempre tem movimento na rua onde ela ficaria.
Acredito que o respeito mútuo vai tornar as ruas mais seguras, sempre quando vou mudar de faixa ou entrar em alguma rua eu sinalizo e agradeço quando eles aguardam.
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Arruma uma bicicleta bem acabada, mas que ande. É feio mas, como todo mundo gosta de comparar como as coisas são na Europa, lá também é assim. Tem umas bicicletas que você nem descobre a cor. A bike feia te leva a qualquer lugar, como uma bonita leva, mas ninguém te rouba e você pode deixá-la em algum lugar, não tão largada como em um poste, mas também não tão protegida quanto um bicicletário. E ainda por cima é mais barata!
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Concordo com o Ricardo, escolha uma bicicleta funcional, pode deixar em muitos locais, se pegar gosto e o bolso permitir utilize uma melhor para os fins de semana e passeios. Porem é muito importante caso utilize uma bicicleta no dia a dia que a mesma tenha acessorios para ser vista e para enxergar as vias, buracos e afins …
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É isso mesmo, e melhor gastar mais numa trava boa do que na bike fancy.
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Tiago, quisera eu fosse fácil assim… trava boa não existe pra ladrão bom. Os caras abrem qq coisa, decifram qq “segredo”. Se conseguem roubar até obra de arte dentro de museu cheio de segurança, alarme e etc. Não tem jeito cara, melhor conseguir um estacionamento que concorde que vc deixe lá a bike amarrada por uns 20, 30 pilas por mês….
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Semana passada mesmo fui pro carnaval em Olinda, utilizei a bike baratinha e amarrei-a num poste, mas também procurei deixá-la num poste mais adequado.
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Sobre comparar com a Europa, na Holanda, país mais famoso pelo uso de bicicletas, os casos de furtos de bikes e de peças de bikes estacionadas são numerosos. Ninguém anda sem uma trava na roda traseira E uma corrente. E mesmo assim tem gente que leva embora alfolges e banquinhos.
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A sensação que tive agora: deve ser assim que negros se sentem ao serem discriminados. Ou mulheres. Ou gays. Ou qualquer um que é diferente da maioria.
Infelizmente vivemos em um país “novo”, com apenas 500 anos de idade, e que foi mal criado e mal educado, por povos fugitivos, escravos, índios, que por si só não vieram de uma sociedade muito civilizada. Vai demorar ainda uns bons anos para a população em geral ter a consciência do que é viver em sociedade.
Continuaremos a nadar contra a maré, mas não viveremos para ver essa mudança acontecer. Quem sabe nossos filhos, ou netos.
Fazemos o que podemos, mas infelizmente é virtualmente impossível mudar todas as pessoas que precisam ser mudadas para chegarmos num nível aceitável de civilidade.
Abraços,
Tiago
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Vale lembrar que mulheres não são minoria. Na verdade, são maioria. 🙂
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Graças ao bom Deus!
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Oi Willian, tudo bem?
Vale lembrar que minoria não diz respeito a quantidade numérica. Na época do Brasil Colônia, escravos eram maioria numérica e ainda assim eram uma minoria… porque o termo “minoria” diz respeito a grupos que não tem os mesmos privilégios que a maioria dominante.
Grande abraço!
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Boa colocação, Ana, obrigado!
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Esse comentário não tem feito muito sucesso. 2 7
Tiago, sugiro que faça uma reflexão sobre um trecho de tua opinião.
“vivemos em um país “novo”, com apenas 500 anos de idade, e que foi mal criado e mal educado, por povos fugitivos, escravos, índios,” – A maioria dos motoristas que cometem infrações, não é de indígenas, nem de negros (que eram o povo escravizado). A maior parte dos motoristas é composta por homens, brancos, de renda mediana, com amplo acesso à formação e informação.
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Rodrigo, independe da renda, cor da pele, origem sócio-cultural…. A Austrália é um país novo e respeita o ciclista. Acho que essa co-existência depende de uma complexa matriz, composta de variáveis como infra-estrutura, educação, punição….
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Gosto desse rumo da discussão William, acredito que deve-se gastar mais tempo e dinheiro educando o trânsito do que construindo ciclovias. Estas sem o devido estudo e mapeamento de rotas algumas vezes não servem para muita coisa.
É por isso que defendo que o ciclista faça parte do trânsito respeite e seja respeitado. Impressionante quando uso as mãos para indicar mudança de pista e agradeço ao motorista, sempre tenho resposta positiva. A pessoa percebe você de forma diferente.
Quando morei em Londres e utilizava a bicicleta todo santo dia aprendi que mostrando que você respeita aos poucos você acaba respeitado.
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Denny, eu discordo um pouco de voce. Acho que as ciclovias são importantes porque oficializam a utilização da bicicleta como meio de transporte por parte do poder público e da sociedade. Infelizmente como disse o Leandro nesse e-mail, as pessoas se sensibilizam ao assistirem as notícias sobre a violência no trânsito, mas na hora de fazer a diferença poucos se lembram disso e viram verdadeiras feras irracionais ao volante.
Para não ficar citando só a Europa, veja o exemplo da cidade de Bogotã onde lê-se no noticiário:
Ciclovias de Bogotá incentivam uso de bicicletas.
Plana e com vários parques, a capital colombiana possui 340 km de ciclovias – ou “ciclorutas”, como são conhecidas na cidade –, que, desde que foram construídas, aumentaram em sete vezes o número de usuários de bicicleta.
Fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/casa/bogota-ciclovias-ciclorutas-bicicleta-transporte-607561.shtml
Esse documento da Comunidade Européia orienta prefeitos sobre como desenvolver políticas públicas para o uso da bicicleta e trata de ciclovias na página 39:
http://ec.europa.eu/environment/archives/cycling/cycling_pt.pdf
Concluindo acho que todos devemos exigir por parte da prefeitura e vereadores políticas públicas efetivas para implantação de ciclovias nessa cidade.
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Então Marici, a implantação de ciclovias é um ponto importante para incentivar a utilização da bicicleta. Acontece que, em geral, a sociedade vê as ciclovias/ciclofaixas como uma forma de lazer/atividade física. Sem falar que algumas delas estão repletas de pedestres fazendo caminhada.
O que realmente precisamos é de educação no trânsito e respeito a vida. Além de um esforço para melhorar as vias que servem como ciclorotas/alternativas para evitar as regiões com maior fluxo de veículos automotivos.
O fato é, mexer na estrutura viária é muito complicado, então criam leis(para dizer que se importam) que não se consegue fiscalizar(ultrapassar ciclista com distância mínima de 1,5m). Com educação e respeito tenho observado, por experiência, que está havendo uma melhora, mas uma hora ou outra vc irá se deparar com situações complicadas onde pessoas agem como descrito na carta.
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Engraçado essa história de não poder fiscalizar a lei de distância mínima das bikes. Pega uma moto e anda num corredor na estrada, pra vc ver que eles fiscalizam as motos. A questão é que as leis são feitas pra proteger a burguesada dos pobres que andam de bike ou moto…
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Marici, discordo e para provar isso sugiro que ande na ciclovia da Faria Lima. Geralmente (para não dizer sempre), quando eu ando na ciclovia, tenho que desviar de pedestres que acham que a ciclovia é a calçada.
Na verdade, nem eu sei dizer quem está certo ou errado. Mas que o mais importante é reeducar a população para que respeitem mais o trânsito isso sim eu concordo plenamente.
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O certo é respeitar todos, independente de estarem num veículo (com auto-propulsão ou propulsão humana) ou de estarem a pé. O que nos falta é noção de compartilhamento de vias públicas. Entender que não somos apenas nós que precisamos utilizar um espaço. Isso vale pra mim, que ando de moto diariamente, pra mim, que ando de bike no fim de semana, pra mim, que às vezes dirijo o carro da minha namorada e, finalmente, pra mim, que qdo desço desses veículos, sou um pedestre.
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Só uma coisa: bicicletário é bem legal, mas uma das vantagens da bicicleta é a liberdade. Tu pode ir pra onde quiser, sem ter que se preocupar com ter onde deixar. Se não tiver bicicletário, dá pra deixar na rua amarrada num poste ou numa placa.
Polêmico. O que acha? 6 5
O problema de deixar no poste é que você pode voltar e não encontrar mais a sua bike… infelizmente.
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Complicado deixar a bike amarrada num poste ou placa qualquer, se for rápido não tem problema, porém se for um período longo sem chance…
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Tá de brincadeira né eahueahe Tá tive uma bike roubada e colocoquei num poste…Devia ter bicicletário em td lugar
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Não concordo inteiramente não…. Deixar presa no poste, só se vc estiver de olho. Deixar o dia inteiro amarrada lá e ir trampar é arriscado. Eu não faço isso com a minha bike e não recomendo que ninguém faça. Nem por “5 minutinhos”. Vai ver td mundo que teve a bike e moto roubada parou “só 5 minutinhos” em algum lugar e achou que tava td bem. Vagabundo abre um cadeado em menos de 20s.
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Bom, não dá pra ter um bicicletário em cada esquina da cidade, e eu não quero deixar minha bike a duas quadras de onde devo ir… então, precisamos de uma sociedade melhor, mais segurança nas ruas e menos ladrões… porque eu quero parar minha bike em qualquer lugar, sem me preocupar com ela, isso sim seria o ideal!
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