São Paulo além das pontes mostra mais de mil bicicletas em contagem da Ciclocidade
Associação registrou 1413 bicicletas passando por avenida da zona norte, em contagem que foi das 5h às 20h, em setembro de 2013.
No dia 10 de setembro de 2013, uma terça-feira, a Ciclocidade (Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo) realizou mais uma contagem de ciclistas na capital paulista, dessa vez na Av. Inajar de Souza. O trabalho foi realizado das 5h da manhã até as 20h e contabilizou 1413 pessoas passando em bicicletas – um número que certamente seria muito maior se houvesse segurança para atravessar as pontes e chegar ao centro da cidade.
Roberson Miguel, um dos voluntários que trabalhou nessa atividade, conta que o volume na parte da manhã foi maior do que à tarde. “Provavelmente as pessoas voltaram por outro caminho”, pondera.
A avenida tem um passeio no canteiro central, usado de forma compartilhada com pedestres, porém sem sinalização de ciclovia, o que acaba oferecendo risco nos cruzamentos e conversões. E ainda há um trecho de cerca de 3km da via sem essa área segregada, destaca Roberson.
A contagem faz parte das atividades da associação relacionadas à Semana da Mobilidade e ao Dia Mundial Sem Carro. As demais atividades estão sendo inseridas na Cicloagenda do Vá de Bike.
Perigo na ponte
As pessoas que passam por essa avenida em direção ao chamado “centro expandido” da cidade precisam cruzar a Ponte da Freguesia do Ó, um ponto de risco para os ciclistas devido à falta de sinalização específica e à estrutura de alça de acesso. Entretanto, é uma travessia que precisa ser vencida também por quem se desloca de bicicleta. Não há alternativa segura para se chegar ao centro expandido.
As pontes são um problema grave que precisa ser resolvido com urgência pela Prefeitura de São Paulo. Milhares (milhões?) de pessoas fazem uso delas diariamente, a pé e de bicicleta, sem haver estrutura e sinalização que protejam suas vidas. Essas travessias precisam ser revistas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), mesmo que de forma emergencial, enquanto se estuda uma solução definitiva. Não dá mais para esperar.
Fotos
Veja abaixo algumas das fotos registradas pela equipe que realizou a contagem.
A cet tem que educar,os motorista.E principalmes os ciclitas que andar na contra mão.
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Tem a boa cliclovia da Inajar de Souza, porém vc terá que dividir a passagem com pedestres, usuários de crack, vagabundos da região. se vc tiver uma bike descartável e não se importar de ter que voltar a pé pra casa, eu recomendo. é batata.
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Fabio, sempre ando na inajar e nunca passou nem perto de eu ser abordada de bicicleta, e olha que minha bike é bem chamativa!
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Willian, também tenho a mesma dúvida em relação a travessia de ponte. As vezes eu chego a ir na pista mais a esquerda para não ter que pegar a alça de acesso à marginal. Tem vezes que eu eu vou pela direita, mas os carros vem em velocidade tão alta que eu fico com medo de mudar de pista para seguir reto e ser “atropelada” rs
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Isso dai é uma Ciclovia ou pista de caminhada?
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Pelo jeito não é nem um, nem outro.
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Eu passo frequentemente pela ponte João Dias, que é um trajeto muito tenso no sentido centro. São 3 faixas, sendo 1 de conversão obrigatória à direita e duas para seguir em frente. Para seguir o meu trajeto eu trafego pela faixa do meio, no meio da faixa, no meio dos carros e ônibus que passam ali – isso para não virar à direita e pegar a alça de acesso à Marginal Pinheiros. Nem sei se é correto, talvez eu devesse ir pela direita e só mudar de faixa no final da ponte, mas eu me sinto mais seguro assim.
Será que faço errado? Mesmo assim falta muita estrutura para o ciclista no extremo sul de São Paulo.
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Poxa, passo todo dia no cruzamento da Rebouças, mas não entrei na contagem ontem por que não olhei no site, encontrei um amigo na Eliseu e fui pela ponte cidade jardim, dá pra me colocar na contagem ainda? kkkkk, abraço.
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