Eduardo Musa, atual presidente da Cannondale Sports Unlimited Brasil, empresa que adquiriu 70% da Caloi em 2013. Foto: Divulgação.

Presidente da Caloi afirma ser contrário à redução de IPI para bicicletas

Em entrevista à revista Bicycle Online, Eduardo Musa afirmou ser contrário ao movimento que pede redução de carga tributária para bicicletas no Brasil. Entenda o motivo.

Eduardo Musa, atual presidente da Cannondale Sports Unlimited Brasil, empresa que adquiriu 70% da Caloi em 2013. Foto: Divulgação.
Eduardo Musa, atual presidente da Cannondale Sports Unlimited Brasil, empresa que adquiriu 70% da Caloi em 2013. Foto: Divulgação.

Em sua coluna Opinião, na revista Bicycle Online, o diretor de redação Eduardo Santos relata um diálogo entre o presidente da Caloi (na verdade, da Cannondale Sports Unlimited Brasil), Eduardo Musa, e o deputado federal Arnaldo Faria de Sá, que esteve no evento e percorreu diversos estandes. Na conversa, Musa teria afirmado ao deputado ser contrário ao movimento que pede redução de carga tributária para bicicletas no Brasil, ameaçando até transferir sua produção de bicicletas para a China caso a medida seja adotada (algo que considero muito difícil acontecer).

Musa também acumula os cargos de diretor da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e similares) e do Simefre (sindicato que representa a indústria de materiais e equipamentos ferroviários, rodoviários e de duas rodas). Em agosto de 2013, a canadense Cannondale Sports Unlimited, um segmento da Dorel Industries Inc., adquiriu 70% da a fabricante brasileira de bicicletas Caloi. O então CEO da Caloi, Eduardo Musa, tornou-se Presidente da Cannondale Sports Unlimited Brasil. Saiba mais.

No momento da compra, a Caloi detinha cerca de 40% do mercado nacional, segundo dados divulgados pela própria empresa. Sua fábrica em Manaus, que já era a maior fora do Sudeste Asiático, se tornou responsável por produzir, além de bicicletas Caloi, marcas como Cannondale, Schwinn, Mongoose e GT, para atender não apenas o mercado brasileiro mas também o mercado mundial por meio de exportações.

Vantagem competitiva

Em 2011, a Caloi já havia se posicionado favorável ao aumento da alíquota de imposto de importação de bicicletas, que em setembro daquele ano subiu de 20% para 35% por decisão do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Essa decisão representa uma significativa vitória para o País e para a indústria nacional, já que a medida aprovada colabora para a preservação da produção brasileira, para a geração de empregos e para a segurança do consumidor”, justificou a empresa em nota.

Além da vantagem conseguida contra os importados com esse aumento de alíquota, a Caloi/Cannondale tem hoje uma vantagem competitiva também sobre os concorrentes nacionais. Por serem fabricados na Zona Franca de Manaus, seus produtos recebem isenções de ICMS, IPI, PIS e COFINS, que não beneficiam fabricantes menores em outras localidades – por isso o interesse em que a tributação continue como está.

Mas reduzir os impostos para as bicicletas, que hoje sofrem maior tributação que os automóveis, aumentaria as vendas, que vêm se reduzindo nos últimos anos, aumentando consequentemente a arrecadação – além de deixá-las mais baratas. Beneficíos para o país e para os consumidores. Entenda a questão aqui.

79 comentários em “Presidente da Caloi afirma ser contrário à redução de IPI para bicicletas

  1. Não precisa reduzir impostos, só o lucro! 20% de lucro já! E é no total, não para cada um dos envolvidos (fábrica, mil atravessadores, lojista, etc). Com isso quero ver aonde vão parar os preços…

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  2. Agora sim Daniel Guth,

    Um argumento solido…concordo plenamente com tudo que falou…uma reducao do ipi para beneficiar os fabricantes fora da zona franca e aqueles que comercializam bikes de pequeno e medio valor (que correspondem a grande faixa de mercado)…perfeito seu argumento…show de bola…
    nao tenho nem o que falar quanto a isso…corretissimo…

    Isencao de impostos para produtos nacionais…para beneficiar e aumentar a qualidade…

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  3. É Jeisson,

    Vejo que voce é uma cara que entende mto de bikes…onde a caloi compra os quadros é onde outras marcas de qualidade compram…quase q tudo na china…ai se colocar o adesivo “caloi” ja nao presta…tenho uma caloi elite 2.8 e uma soul sl 900 29…foram em 8 etapas da CIMTB, 4 da copa inconfidentes…fora outras provinhas por ai…

    sao bikes nacionais, que tirando a paixao pelas gringas, nao perdem em nada para as concorrentes…antes de falar que as importadas tem qualidade, veja se realmente tem…onde a caloi compra as peças pra fazer a bike, é o mesmo lugar que as outras compram…salvo raras excessos de bikes que customizam seus componentes…

    nao to dizendo que nao temos uma carga tributaria alta, que ta tudo beleza aqui no Brasil…pelo contrario, temos muitos problemas, inclusive tributarios…

    vamos parar e pensar onde realmente esta o problema…mas como disse, devagar mas as coisas estao melhorando…temos produtos de qualidade aqui se quisermos comprar…é so procurar… So to pedindo pra pensarmos de uma maneira mais abrangente…

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    1. Pedalo há quase 25 anos, nesse tempo tive o prazer de andar com varias bikes top de linha de varias marcas, na maioria caloi, então eu acho que falei besteira, você entende mais do que eu sobre bikes.

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  4. Vou resumir, as pessoas procuram bikes gringas pela qualidade, segurança e conforto que certas marcas proporcionam, se a caloi não quisesse concorrência que investisse em tecnologia, mas não, só pensa em quantidade não fabrica uma bicicleta que preste, tirando as que mandou produzir na china. Simples assim.

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    2. Fernando e Kintela, as atuais regras tributárias estão quebrando o restante da indústria NACIONAL, que não está em Manaus. E este “restante” significa 70% das bicicletas comercializadas no país. Isso mesmo: 70%. As importadas, inclua-se a Specialized citada por vocês, representam a fatia de 10% das vendas no país.
      A alta carga tributária é responsável por manter 50% desta produção fora de Manaus na INFORMALIDADE. Ou seja, desonerar o setor, principalmente a isenção de IPI, significa necessariamente beneficiar a indústria NACIONAL, que está completamente estrangulada (e, se não está estrangulada, está na informalidade).
      A realidade tributária, para aqueles que hoje estão na FORMALIDADE, é a seguinte:
      – Fabricante de bicicleta na Zona Franca de Manaus paga, em média, 22% de imposto sobre o custo.
      – Fabricante de bicicleta FORA da Zona Franca paga, em média, 80,3% de imposto sobre o custo.
      Ou seja, reduzir 10% de imposto (que é a alíquota do IPI) reduziria um pouquinho esta DESIGUALDADE, mas mesmo assim a diferença ainda seria ENORME.
      Por estas e outras é FUNDAMENTAL o IPI Zero para bicicletas, partes e peças. Por uma questão de justiça tributária e social.

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      1. Mas entao o setor precisa tentar chegar em um acordo sobre o custo nos demais estados para nao se criar um monopolio. O problema do ipi eh q ele barateia os importados e todo o setor da zona franca ou nao sera afetado.
        De fato a zona franca eh uma aberracao pois cria um desequilibrio no pais. A isencao deveria ter sido feita para beneficiar setores inexistentes ou inexpressivos nos demais estados. Nao sou c ontra a competitividade interna, muito pelo contrario. Apenas gostaria de ressaltar q infelizmente nos ainda nao temos estrutura para competir la fora e nao eh pela qualidade. Para diminuir o desequilibrio entre os estados precisamos rever os custos de producao de cada lugar e nao o ipi.

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        1. Kintela, a redução de 10% do IPI geraria um aumento de 11,3% nas vendas formais. Então TODOS se beneficiarão, inclusive quem está em Manaus. A indústria nacional está CAINDO sua produção ano a ano. Basta ler o anuário da Abraciclo. E isto é um ABSURDO, ainda mais num país que tem 1 bicicleta para cada 4 habitantes.
          Bicicletas importadas formalmente pagam 107% de imposto sobre o custo. Qual o impacto do IPI aí?
          Volto a repetir: isentar as bicicletas do IPI significará trazer muitos fabricantes para a formalidade e um aumento de 11,3% nas vendas (o que significa, necessariamente, MAIS pessoas pedalando).
          Espero que tenha ficado mais claro.

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          1. Ok, mas acho q criaria muito mais igualdade se as isencoes ou reducoes viessem do pis confins q tem grande diferenca entre estados, mais do q do ipi. Eh muito mais complicado fazer essa conta especialmente pq cada item tem uma aliquota como por exemplo pneus q tem uma aliquota alta mas creio q as vantagens setiam maiores. Veja eu nao sou contra a iniciativa e nem sou especialista no setor, minha opniao eh como cidadao q tem como preocupacao q as coisas sejam feitas de forma bem pensada, um erro de calculo de uma proposta como essa pode extinguir um setor inteiro. A discussao aqui chegou em um nivel mais esclarecedor e nao apenas como um livre escurracamento da caloi

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      2. Muito bem pontuado Daniel. E acrescentando, a pssima política industrial e uma população que pouco participa da vida pública ( pois estas coisas, a grande maioria entende que não é sua preocupação, problema do setor público, e mais vale pensar somente nas suas coisas ). Este é um resultado de anos de descaso público ( quando digo isto incluo, além dos políticos, nós a população que de uma forma de outra entra no fatalismo ou com a posição de “não é problema meu” ).
        Juntando com a cultura estabelecida desde anos 50 de que carro e outros produtos são status, quanto mais caro, melhor. Torna esta visão de bicicleta como brinquedo e coisa de pobre.
        Como muitos disseram, é também um problema cultural, advindo do baixo grau de instrução, que apoia essas políticas, com a crença que estão fazendo o que o povo quer, esse que despreza as atividades públicas, enaltece as privadas ( principalmente o que favorece a individualidade ).
        A redução de IPI segue uma lógica sindicalista, ou seja, para manter mais pessoas trabalhando, sem ociosidade ( que leva a demissões por custo ), é prudente reduzir IPI nas categorias onde está mais sindicalizado, como por exemplo, industria automobilística, e demais categorias onde há um expressivo contingente, para que seja viável economicamente, a compra de carros. Fora os demais ajustes nos outros setores, como financiamento e empréstimos destinados para essas áreas.
        Desta maneira, a indústria de bicicletas, a não ser que tenha poder de cacife de negociação ( traduzindo: política sindical ) para a redução de IPI, não terão esta isenção ou redução, neste governo.
        E, voltando para o descaso, a falta de participação popular ( livre, sem manipulações populistas como bolsa família, sindicatos … ) deixou este ceneário que se torna inviável à industria nacional, onde possa introduzir inovações e preços mais baixos e competitivos, sem este Custo Brasil.
        Infelismente, sem uma ação mais consciente, organizada e consistente da população, ou seja, da classe média, a situação vai continuar desta maneira e vai piorando, pois haverá pouca industria nacional para atender as demandas cada vez maiores e tecnologicamente atualizada ( as medidas de modernização da indústria automobilística foi parcial, pois na cabeça dos dirigentes ainda são carroças ).

        Essencialmente, a administração do governo é baseado no medo ( dos sindicalistas ). E tudo aquilo que não acrescenta mais segurança ( dinheiro, emprego ), na avaliação econômica, indica como inviável ou coisa menor. É a miopia, melhor a cegueira, que acomete muitos de nós, influentes, da realidade, pois o que se guia as políticas no país, é o medo e o apego ao conforto e indulgencia aos desejos ( consumismo ).

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        1. Essencialmente, é essa situação em todos os problemas que o ciclismo enfrenta: o medo. Dá para traçar um bom paralelo com a questão de usar ou não capacete, enquanto que, a questão essencial é a segurança das vias, do trnânsito, e, não da segurança individual. Uma forma disfarçada de reação ao medo é obrigação ( por isto que tem tantos tributos e regulamentações, impostos, leis imprestáveis ), outra, é responder com viabilidade econômica, redução de IPI no caso. Sob o ponto de vista de sustentabilidade, é totalmente incorreto, pois ela se baseia em outros aspectos como social, ecológico, cultural, …

          O grande problema é a falta de envolvimento da população mais instruída nos direcionamentos públicos, que leva a estes absurdos como essa do IPI. Que a redução e insenção são medidas paliativas, pois não resolvem os problemas fundamentais e estruturais da nossa economia.

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    3. Essa sua teoria não tem pé nem cabeça. O Chile tem desemprego maior que o Brasil por ter impostos de importação muito menores? Onde que carga tributária alta SUSTENTA economia alguma, criatura?

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          1. E a desigualdade social maior q a nossa. Vai dar uma lida coisa rica! Alguemq entra em uma discussao para chamar o outro de pateta, nao merece respeito nao passa de um pqueno ditadorzinho q vai carregado pelas massas. Nao se de o trabalho de responder…

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    4. Cara da uma pesquisada nas empresas que agora são donas da Caloi e da Soul e me fala depois das marcas nacionais. Agente acha que ta ganhando dinheiro no pais mas quem tão ganhando são as grandes multinacionais americanas.

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  6. Como alguém pode acumular tantos cargos??? O cara tem dedo no governo e no mercado. Faz o que bem entende.
    Ridículo.

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  8. Nao sou a favor da redução do IPI no momento mas sou a favor de cobrarmos uma agenda para as questões acima do contrario nunca seremos competitivos, nunca baixaremos o IPI de forma sustentavel e sempre pagaremos o dobro por tudo. O Brasil é um dos paises mais fechados do mundo e isso precisa mudar!

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  9. O Brasil precisa entender que para equilibrar a balança comercial e proteger o setor industrial e de manufaturas, não é necessario dificultar a s importações. É preciso investir no setor, melhorar maquinários, incluir tecnologia, especializar mao de obra, reduzir e desburocratizar a carga tributaria (pis confins da vida, encargos trabalhistas e etc…) Melhorar a malha de escoamento dos produtos, reduzir a burocracia e “terceiros” dos portos e por ai vai.

    Qdo a a Caloi diz q vai para a China não esta dizendo da boca pra fora pois é impossivel se manter aqui com essas condições. E não é uma questao somente dela e sim de todas as outras industria no Brasil. Corremoso o risco de quebrar o pais por termos uma má safra de soja e algodão

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    1. Não é necessário investir em nada. Os empresários que façam os investimentos de acordo com o capital que possuírem para tal. Não quero meu dinheiro financiando ninguém.

      Que abra-se o mercado para a livre concorrência e destruição dos incompetentes como este Musa.

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      1. Sim é necessario investir e muito! O dinheiro do maquinario e da tecnologia, vc tem razão o dinheiro deve ser do empresario e nao nosso. Mas o da infraestrutura do pais tem de ser nosso e para isso não ha saida. Mas temos que cobrar. Se nao ha escola boa, nao contrataremos uma particular e sim arrebentaremos a porta do palacio do governo ate eles nos darem uma…claro que eh mais facil dizer do que fazer, mas o raciocinio certo é esse. Primeiro precisamos que o país crie uma base para as empresas e depois deixe q o mercado dite quem e competente ou nao. Mas antes dessas bases é suicidio.

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        1. Infelizmente, este investimento em infraestrutura parece estar longe de acontecer… o maior porto do país, o de Santos, está em processo de assoreamento e navios mais novos são incapazes de atracar lá. O governo federal investiu somente 15,5 milhões de dólares em reformas de todos os portos do Brasil. Sorte tem Cuba, com seu porto novinho, graças ao um bilhão de reais que ganhou do governo do… Brasil.

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    1. OK, mas lembre-se, quando ele fala eh a Cannondale/Caloi que fala, entao o boicote serve pra Cannondale tambem, assim como para todas as marcas do grupo: GT, Schwinn, Mongoose…
      Hoje eu pedalo uma caloi,que sempre me serviu muito bem, mas a proxima magrela deve ser Vzan ou Proshock (mesmo que os quadros nao sejam feitos aqui).

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  10. Pelo menos foi sincero… Mas a redução de IPI tem que ser pra ontem 😀
    O melhor produto e o melhor preço tem que vencer e não somente a produção brasileira. Que ele melhore seus produtos e preços e pare de pensar tanto no lucro.

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    1. Deixa ele pensar tanto no lucro. Quando ele tiver *concorrência*, aí o lucro só fica no alto, como está hoje, se o produto for bom. E as revendas. E a logística. E etc.

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  11. Lixo de Caloi. Como se a maioria das peças da empresa (da bikes top ) não fosse produzido na China. No final o consumidor é que acaba pagando por esse monopólio

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    1. Essa foi a resposta mais olho somente meu umbigo que eu já vi. Da uma olhada em nas fotos de Detroit atualmente e ve o que eles acham das fabricas deles terem ido pra China. Nao da só pra olharmos a ponta do iceberg.

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      1. Pensamento olho somente no meu umbigo é fabricante querer fazer TODO MUNDO pagar mais caro só pra você poder continuar fabricando bicicleta porcaria. Qual dos dois países tem maior incidencia de impostos sobre fabricantes de bicicletas? Brasil ou EUA? Brasil. Qual país tem mais marcas nacionais de fabricantes de bicicletas de alta qualidade? Brasil ou EUA? É obvio que são os EUA.

        A Caloi não quer ter o monopólio sobre a fabricação de bicicletas TOP, quer ter o monopólio sobre a fabricação de bicicletas vagabundas. Vai lá ver o que você compra na India pelo preço de uma Caloi Sprint.

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          1. O motivo de termos mais impostos que os EUA é muito simples: o pensamento economico brasileiro é ATRASADO. Se você mora em um bairro e é proibido de comprar pão na padaria do outro bairro, comprando só na sua, você não tá ajudando a padaria do seu bairro se desenvolver, só está permitindo que ela permaneça atrasada e é exatamente nisso e no bolsa-empresário que se baseia a politica economica brasileira.

            O PIB per capita do Chile é muito maior do que o Brasileiro, quer dizer que a economia deles é mais produtiva por habitante do que a nossa. Eu te pergunto: foi porque eles mantiveram toda a política economica do Allende? Foi porque eles adotaram uma politica economica comparável à do Brasil? Ou foi porque eles jogaram todo esse pensamento mercantilista e limitador no lixo depois de 73?

            Já vi que você é empregado da Caloi, que não vai ver NENHUM centavo meu desde hoje até o fim da minha vida. Parabéns, se o que vocês queriam era um tiro de misericórdia, estão no caminho certo.

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      2. Engraçado é que ninguém nota o que aconteceu com a industria de carros na última década. Antes nós tinhamos praticamente só carroça da WW e FIAT e tudo mundo achava lindo maravilhoso. Agora nós temos fábricas japonesas instaladas no interior paulista fabricando carros de qualidade e destruindo a competição alemã e Italiana. ISSO SIM É CAPITALISMO DE VERDADE.

        Porque não trazer as montadoras de bikes boas para o Brasil também. Será que esse discurso de “vamos perder empregos” serve de benefício para quem ? Ah, acho que é a CALOI não é mesmo ?

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  12. Ele tem medo da concorrencia pq trabalha com bikes de segunda linha e vende como de primeira. Nunca conseguirá enfrentar a concorrencia de cara limpa. #foracaloi

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