
São Paulo passou a ter um total de 210,9 km de ciclovias. Foto: Willian Cruz
São Paulo recebe mais três trechos de ciclovia, chegando a 210,9 km totais
A capital paulista ganhou mais 5 km de ciclovias no início dessa semana, distribuídos pelas regiões Sul, Oeste e Leste. Veja em mapas os trajetos.

A capital paulista ganhou mais 5 km de ciclovias no início dessa semana, distribuídos pelas regiões Sul, Oeste e Leste. Com essas entregas, a cidade passa a contar oficialmente com 210,9 km de vias destinadas aos ciclistas, sendo 147,9 km entregues desde junho de 2014, dentro do plano de 400 km da Prefeitura de São Paulo. Veja o mapa das ciclovias paulistanas.
“Ultrapassamos os duzentos quilômetros de ciclovias na cidade. Estamos ampliando as conexões para que os ciclistas tenham mais opções de deslocamento”, afirma o secretário municipal de transportes, Jilmar Tatto.

Zona Leste
No Parque do Carmo, região de Itaquera, Zona Leste da Cidade, foi inaugurado um trecho de 3,1 km. A ciclovia fica na Avenida Afonso de Sampaio e Sousa, passando em frente ao Parque do Carmo e interligando-se a ele e à Avenida Aricanduva. A ciclovia se situa entre as avenidas Osvaldo Pucci e Aricanduva, com traçado unidirecional ao lado do canteiro central.
A avenida Aricanduva deve receber ciclovia em 2016, como parte das obras do BRT (corredor de ônibus), ligando essa ciclovia com a da Radial Leste.

Zona Oeste
Um novo trecho de 1,9 km foi entregue na Zona Oeste, entre as regiões do Rio Pequeno e Butantã. A ciclovia fica no corredor formado pela Avenida Otacílio Tomanik e pela Rua Dr. Sergio Ruiz de Albuquerque, entre as avenidas Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia e Escola Politécnica. O percurso é bidirecional, ao lado do passeio das vias.
Esse trecho integra com a ciclovia da Avenida Politécnica, localizada entre a Rodovia Raposo Tavares e o Portão dois da USP, na Avenida Prof. Mello Moraes e próximo da Marginal Pinheiros.

Zona Sul
O trecho entregue na Zona Sul fica na Vila Mira, região do Jabaquara, e tem 0,8 km de extensão. A ciclovia começa (ou termina, como queiram) na Rua Jupatis, esquina com a Avenida George Corbisier e vai até a Rua Camilo Carrera, por onde segue até a rua Belmiro Zaneti Esteves. Nela, se estende até a Otavio T. M. Sobrinho, continuando por essa rua até a esquina com a Gustavo da Silveira. O percurso é bidirecional, ao lado do passeio das vias.
Em breve este trecho será ampliado com a ligação entre a Rua Jupatis e a Avenida George Corbisier, e futuramente fará a interligação com a Ciclovia Jabaquara.
Paulista e Minhocão
A ciclovia da Avenida Paulista teve suas obras iniciadas na última segunda-feira, 5 de janeiro (veja aqui). Em um pequeno trecho da avenida, as faixas da esquerda em ambos os sentidos foram interditadas para alargamento do canteiro central. A previsão é que as obras sejam concluídas ainda no primeiro semestre. A Ciclofaixa de Lazer será interrompida antes do trecho interditado enquanto durarem as obras.
Também começaram essa semana os trabalhos para implantar uma ciclovia sob o Elevado Presidente Artur da Costa e Silva (Minhocão), na Zona Oeste da cidade. A faixa da esquerda foi interditada nos dois sentidos na Rua Amaral Gurgel, entre a Rua Major Sertório e o Largo do Arouche. A via para ciclistas será implantada sobre o canteiro central, que será alargado. Haverá iluminação de LED em todo o trajeto.
A ciclovia da Jupatis fica do ladinho de casa. Fiquei bem feliz quando vi as obras!
Não vejo a hora de interligarem a região da Conceição/São Judas (perigosa por conta da saída da av. Bandeirantes) à ciclovia da av. Jabaquara.
Abraço!
Sobre a ciclovia no Minhocão: não vai conflitar com o projeto de Parque Linear no Minhocão ?
Não porque o parque linear é em cima. O que pode ocorrer é eventualmente tirarem a ciclovia de baixo para colocar em cima quando (e se) o parque linear estiver pronto.
Entendi. Contudo, acho melhor uma ciclovia compartilhando com o parque, porque assim isola do trânsito de carros e oferece um estímulo para usar a bicicleta, tendo uma vista agradável do parque. Claro, o parque linear está sujeito aos humores do tempo, enquanto embaixo vai estar relativamente protegido das intempéries, mas sujeito aos humores do trânsito, seria legal se tivesse ambos.
Melhor manter embaixo de qualquer jeito, independente da existência ou não do parque, para acesso aos imóveis lindeiros e às ruas laterais. Sobre o minhocão só serviria para o trajeto direto entre o Largo Padre Péricles, o Largo do Arouche e a Consolação, onde o elevado tem suas saídas.
Olá, ótima matéria!
Como moro proximo a essa ciclovia no sentido da Raposo Tavares sempre tem táxis parados na área da ciclovia, pois aquele antiga parte é um ponto de taxi antigo da região que atende aos usuarios do supermercado Extra. Eu fico pensando que é o errado? O antigo ponto de taxi estava irregular e não constava ali? a ciclovia deveria acabar antes?
E gostaria de saber se vocês possuem alguma informação sobre uma possível ciclovia na região da Corifeu x Vital Brasil ligando o Metrô Butantã com a Ciclovia da Otacily?
Eu sempre vou para o metrô Butantã e volto por esse lado e por mais que eu trafegue no corredor de onibus o respeito tanto dos onibus quanto dos carros esta bem ruim, uma ciclovia ligando atenderia bastante pessoas que usam, normalmente junto comigo vejo de 8 a 10 outros ciclistas.
Mauricio, pelo que sabemos essa ciclovia será ligada com a da Eliseu, que por sua vez terá ligação com o metrô Butantã. Sem previsão por enquanto.
Caros,
Eu sou usuário das ciclovias, ainda uso pouco pois estou encontrando muitas dificuldades onde parar a bicicleta. Gostaria de fazer duas perguntas que acho que são importantes para todos os usuários:
1) Li que a Lei Municipal 15.649/2012 obrigada todos os estacionamentos a reservarem parcela pequena das vagas para bicicletas. Essa lei está em vigor? Se estiver, não seria o casos de alguém com contato com o poder público levar tal demanda, pois evidentemente os estacionamentos não estão cumprindo isso.
2) Com relação a qualidade das ciclovias, andei em pelo menos três regiões diferentes e percebo uma coisa que a prefeitura deveria cobrar da empresa responsável pela implementação da pintura e sinalização: a qualidade da pintura. Vários lugares, com menos de dois meses de implantação já estão descascando naturalmente, o que indica a baixa qualidade do produto utilizado. Não tenho muita ideia, mas pelo que li o custo de implantação não é barato, apesar do argumento do maior custo ser referente a sinalização.
Bom, escolhi expor minha opnião aqui, pois acredito que o “Vá de Bike” tem alguma interlocução com a prefeitura de São Paulo. Como disse, sou usuário das ciclovias. O período de implementação e aceitação não vai ser fácil, mas é preciso pensar em modo de incentivar rapidamente as pessoas a usarem esses ambientes e acho que os dois pontos que coloquei estão bastante relacionados com isso.
Leonardo, a Lei Municipal 15.649/2012 altera o Código de Obras, portanto infelizmente só há obrigatoriedade de adequar-se a ela quando for necessário um alvará (nova obra ou reforma). Sobre a pintura, estamos preparando uma matéria esclarecendo o que houve.
Infelizmente essa só será inaugurada com a conclusão das obras do BRT (previstas para o fim de 2016). Esperamos que saia ainda em 2015 algo na região do Brás, Belém, Moóca e Tatuapé, pois essa é a opção de ligar as ciclovias da zona leste às do centro.
Excelente notícia! E quanto ao projeto para prolongar a ciclovia Radial Leste até o Centro? Não encontrei mais nenhuma novidade desde Setembro/14.
Comentário bem votado!
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Eduardo, a última informação que temos está aqui: http://vadebike.org/2014/10/ciclovia-radial-leste-expansao-centro/
Infelizmente essa só será inaugurada com a conclusão das obras do BRT (previstas para o fim de 2016). Esperamos que saia ainda em 2015 algo na região do Brás, Belém, Moóca e Tatuapé, pois essa é a opção de ligar as ciclovias da zona leste às do centro.
O lado bom é que são ciclovias que virão com o novo modelo já aplicado nas ciclovias da Eliseu de almeida e Faria Lima. Com asfalto ou concreto pigmentado já na cor vermelha, com muito mais aderência e durabilidade.
melhora a aderência mas neeeem tanto assim, meu schwalbe durano plus sofre nesse concreto pigmentado em dias de chuva… fico só no drifiting! rs
Oq ele melhora absurdamente é a durabilidade da sinalização, vide certos pontos da ciclovia da av. escola politécnica (próximo ao p2 da usp) em que a tinta vermelha ficou amarela!
Interessante, na ciclovia da Eliseu meu kenda kwest vai muito bem no molhado, lógico que não freio bruscamente, mas nunca precisei travar as rodas na chuva.
Já a minha magrela roda muito bem nesses novas ciclovias com asfalto ou concreto pigmentado….