Além de mostrar em tempo real a ciclovia da Av. Faria Lima, sistema do LabProdam conta quantos ciclistas passam em cada direção. Imagem: Reprodução

Veja em tempo real quantos ciclistas passam na ciclovia da Faria Lima, em São Paulo

Além de mostrar em vídeo os ciclistas passando, sistema da Prefeitura de São Paulo faz contagem dos deslocamentos em bicicleta no local. Acompanhe online!

Além de mostrar em tempo real a ciclovia da Av. Faria Lima, sistema do LabProdam conta quantos ciclistas passam em cada direção. Imagem: Reprodução
Além de mostrar em tempo real a ciclovia da Av. Faria Lima, sistema do LabProdam conta quantos ciclistas passam em cada direção. Imagem: Reprodução

Uma iniciativa fantástica da Prefeitura de São Paulo vai te deixar de boca aberta, além de mostrar de forma incontestável que a cidade tem ciclistas, sim. É um contador de ciclistas online, em forma de vídeo, que mostra em tempo real quem passa de bicicleta na ciclovia da Av. Faria Lima, com a quantidade de deslocamentos em cada direção e o total do dia.

O contador de ciclistas é uma iniciativa experimental do LabProdam (Laboratório de Inovação da Prefeitura de São Paulo), como parte da iniciativa São Paulo Aberta, “que visa articular, integrar e fomentar ações de governo aberto na Prefeitura Municipal de São Paulo”. Governo aberto, explica o site, “é um conjunto de iniciativas articuladas de transparência, participação, inovação e integridade nas políticas públicas”.

A iniciativa do contador de ciclistas ainda está em fase de implantação e experimentação, portanto pode cometer equívocos na contagem, como deixar de registrar um ciclista ou contar como bicicleta um eventual pedestre. O site alerta ainda que em alguns momentos o vídeo pode estar fora do ar.


Dica: sugerimos acompanhar os horários de pico dessa ciclovia nos dias úteis (das 8 às 9h na parte manhã e das 18 às 20h no final do dia).

Se não conseguir visualizar corretamente aqui no Vá de Bikeacesse a página original. Aproveite para passar por lá e deixar sua avaliação sobre a iniciativa, clicando nas estrelinhas! 😉 Também é possível deixar um comentário por lá, dando seu feedback sobre a ferramenta.

contador de ciclistas sao paulo aberta foto reproducao

Como funciona o contador de ciclistas?

Com uma câmera instalada no prédio da Faria Lima (foto ao lado), o LabProdam e a São Paulo Aberta desenvolveram uma ferramenta que conta ciclistas em ciclovias.

A imagem alimenta o software “Contador de ciclistas” detecta e separa o que é fundo da imagem (estático) do que é dinâmico (pessoas, carros, ônibus e afins). A partir de uma delimitação do espaço, no caso a ciclovia, o Contador detecta apenas o que se passe naquele trecho.

Com essa delimitação, o software é capaz de isolar um objeto em movimento, dentro do trecho, e acompanhá-lo em sua trajetória dentro da “área de interesse” (contorno preto no canto superior) onde é feita a avaliação do objeto: se é das dimensões de uma bicicleta e se tem uma trajetória e velocidade semelhantes às de um ciclista.

A imagem do contador pode ser disponibilizada em tempo real, via streaming, usando ferramenta livre.

Por São Paulo Aberta, no Facebook

68 comentários em “Veja em tempo real quantos ciclistas passam na ciclovia da Faria Lima, em São Paulo

  1. Outra boa notícia em relação à Faria Lima é que começaram a pavimentar a ciclovia entre a Av. Juscelino K. e Cidade Jardim. Assim os ciclistas ficam cada vez mais perto do Parque do Ibirapuera.

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  2. Nada mais óbvio ter um contador na ciclovia. Sò devem tomar cuidado para contar ciclistas (que é o objeto do estudo e do projeto da PRODAM). A contagem nas regiões vai dar uma boa alavancada nor projetos das ciclovias como deve(riam) ser.

    E mais outros estudos devem ser feitos. Vemos muita ciclovia ser instalada em locais incomuns e com pouquíssimo movimento (nem mesmo por lazer).

    Que continuem assim. A maior cidade da America Latina, com toda sua pluralidade, precisa de bons projetos (desde o conceito até a implantação, e o mantenimento). E que não esqueçam de dar amparo a nós ciclistas … Não basta ter ciclovia e dizer, ‘taí, é seu’. Precisamos de regras dos 2 lados para ser obedecidas … proteção aos transeuntes… sinalização na pista e no alto… campanhas de conscientização do ciclista a cerca de leis de transito (quando se deve descer da bike, como deve ser a integração com o transporte publico, primeiros socorros, etc). Fazendo laboratório em vias como Faria Lima e Av. Paulista, estamos é muito atrasados. Corre povo ! 🙂

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  3. Bom, para que todos tenha uma boa noção referente à mobilidade urbana, relativamente, o sistema de transporte em massa “coletivo”, está precária por conta do aumento da população que já vem crescendo, e muito, ao longo dos anos. Pra terem uma idéia, por exemplo, uma pessoa que entrava no metrô de Santana no horário de pico, hoje já não entra mais por conta da expansão do metrô pro Tucuruví, este que já vem lotado com passageiros de Guarulhos e bairros, o mesmo acontece com os ônibus e trens em outras regiões. Enfim, isso justifica a nessecidade de uma mobilidade alternativa como ciclovias ou ciclofaixas. Acredito que não há tanto espaço na cidade de São Paulo, o que complica com o aumento de veículos à cada dia. Em cada 20 carros , 1 tem mais de uma pessoa, isso em horário de pico. Infelizmente pra quem gosta do conforto de um buzão, metrô, ou até mesmo do seu próprio carro, vão ter que sofrer com o trânsito. Bom, já deixo meu carro na garagem e VOU DE BIKE! Um abraço à todos e MAIS AMOR MENOS MOTOR, é o jeito!

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  4. Felipe Prenholato:

    Pior ainda é ver aqueles utilitários esportivos enormes com somente 1 pessoa, ocupam quase o tamanho de 2 carros.

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    1. Errado! Os modais não são excludentes, mas sim complementares. O transito está caótico e o transporte publico está superlotado. Bicicleta pode e deve ser incentivado SIM! ainda mais por ciclovias, que oferece segurança!

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    2. É a bicicleta que é perigosa ou são os motoristas de outros veículos que deixam a prática da bicicleta perigosa (às vezes de propósito mesmo)? Pense no que é mais ameaçador, um carro que chega a mais de 100 km/h contra uma bicicleta, ou o contrário?
      O que é que inibe o serviço público de ônibus? os ciclistas e as ciclovias, ou os carros em excesso e a falta de investimento no transporte público?
      Pense nisso…

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  6. Ótima iniciativa e como projeto é experimental, devemos considerar que o mesmo terá ajustes para melhorar a contagem de ciclistas.

    Eu gosto muito do ‘contador de desrespeito dos motoristas’ (radar) nas ruas de SP, toda hora tem motorista trafegando acima da velocidade permitida, desrespeitando sinalização de semáforos, prioridade na travessia de pedestres na faixa, etc e os motoristas acusam que a culpa é da “indústria da multa”.

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      1. Ta aí, alguém que nunca usou onibus em sp, me diz qual q tem só 3 passageiros q vou usar esse da próxima vez pra não precisar ficar em pé. Pra ser a favor das bikes não precisa mentir contra os onibus colega

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        1. Niv, tente de novo, releia o comentário do Felipe. Mas vou te facilitar: “… 3 CARROS [caixa alta por minha conta] (no máximo 15 passageiros, mas sabemos que provavelmente serão só 3 mesmo)…”

          Não entendeu de novo? Tente outra vez. E de novo até acertar, ok?

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        2. Se ainda fosse primeiro de abril eu dava um like achando que sua péssima ‘leitura técnica’ era uma péssima piada. Leia com mais atenção antes de vir avacalhar.

          A proposito, eu uso bicicleta, metro, ônibus e quando preciso, taxi, nessa exata ordem.

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    1. Um não exclui o outro e a prioridade JÁ está sendo dada aos ônibus, vide as faixas exclusivas e os 150km de corredores exclusivos que estão sendo construidos pelo estado e prefeitura. Ambos são COMPLEMENTARES e não excludentes. ônibus sozinho não resolve nada, assim como o metrô. Um complementa o outro.

      E só um adentro: Bicicleta NÃO polui, ajuda a reduzir a lotação do ônibus e retira carros das ruas. Só por isso pode e DEVE ser incentivado. E é isso que vem ocorrendo no mundo inteiro.

      E Desculpe, gastar R$ 7,00 por dia (ida e volta) dá R$ 168,00 por mês em condução não dá. Isso só usando o onibus, sem integração com o metrô. E ainda demoro o dobro do tempo para chegar no trampo do que indo de bike.

      Entre gastar isso todo mês e ainda demorar mais para chegar ou ir de bike, fico com a segunda opção. Vale transporte vai direto pro meu bolso = salario maior todo mês e exercícios em dia.

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  8. Na verdade o que acontece em SP é uma questão de interesses, que não vai levar a nada, os motoqueiros querem mais motofaixas, os pedestre querem calçadas arrumadas, os motoristas querem mais rapidez de locomoção, os ciclistas querem ciclofaixa, as pessoa querem transporte público de qualidade, cada um com seu interesse, cada grupo com sua opinião.
    Não existe solução mágica, pois Moto polui, carro mata, bicicleta é um transporte egoísta, transporte público é uma porcaria. Na verdade SP é uma bagunça que contraria as leis da Fisica pois nunca foi planejado e nunca será. É loucura colocar em comparação paises de primeiro mundo, com o Brasil. La tem uma coisa que aqui não tem, que seria a solução para todos os nosso problemas não só de transporte ou mobilidade mas em geral. CHAMA EDUCAÇÃO. quando o governo investir primeiramente na EDUCAÇÃO, todos os projetos de mobilidade darão certo todos terão capacidade de escolher a melhor forma de se locomover nesta cidade desumana, tanto faz se é de carro, metro , ônibus , bicicleta, de cavalo etc… Sem esse investimento em EDUCAÇÃO qualquer projeto bom se torna uma porcaria , pois as pessoas não se respeitam. quem faz o transporte é o cidadão. É dele o aval do que esta bom ou ruim. Não adianta ficarmos descurtido o que é bom ou ruim, cada transporte tem sua vantagens e seus problemas, nada é solução, e se ciclofaixa fosse a solução para mobilidade urbana, Todos os países que colocamos em comparação com o Brasil só teriam CICLOFAIXA, Eu ja viajei para EUA, ALEMANHA, FRANÇA, INGLATERRA, e lá niguem fica discutindo se deve ir de carro, moto, transporte público, bicicleta etc… Pois nesse países existe EDUCAÇÃO e todos os meios de locomoção estão a favor da população eu andei em todas as modalidades de transporte urbano inclusive de bicicleta, tudo perfeito,organizado e integrado. CICLOFAIXA È UMA REALIDADE ATUAL QUE DEVE SER IMPLANTADA COMO MAIS UM MEIO DE LOCOMOÇÃO e não a SOLUÇÃO.
    O SEGREDO para dar certo é EDUCAÇÃO. A forma você vai ou vem não importa.

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    1. Se for esperar a educação do povo melhorar para só então investir em ciclovias, não teremos ciclovia alguma. Mas concordo que a chave sempre foi e sempre será a educação.

      Só discordo da parte que você diz que bicicleta é um veículo egoísta: Veículo egoísta é o carro, que ocupa um baita espaço no viário, na maioria das vezes só está levando 1 pessoa só e gera poluição sonora e atmosférica.

      A bicicleta ocupa um minimo de espaço, não polui, não faz barulho, não agride a natureza e ainda traz saúde para seu condutor.

      Ainda pensa que a bicicleta é um veículo egoísta? Se for pensar nessa ótica, o pedestre também é um ser egoísta, já que conta com mais de 16.000km de calçadas exclusivas, enquanto que a bicicleta não tem nem 2% disso.

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    2. Boa tarde, Jr.
      Como professora, eu sempre acho muito interessante esse mantra que todos entoam sobre “é preciso educação”. Ninguém sabe o que é isso, mas é o mais comum de se ouvir.
      O que é pra você, investir em educação? Eu trabalho pra muita gente que pode pagar a melhor educação do país e, a grande parte dessas pessoas, não aproveita minimamente a “educação”. Sabe por que isso? Porque o grande problema é a falta de cidadania que nada tem a ver com “educação”.
      (Aque essa palavra é um eco, de tantas vezes que está sendo repetidam também no texto!)
      É muito fácil se apoiar no fato de que a cidade nunca teve planejamento (o que não é verdade, logo que o sr. Prestes Maia teve um planejamento incrível, em nome da modernidade, do progresso e dos carros!) e de que tudo funciona nos países desenvolvidos porque as pessoas são educadas (o que também é genérico demais, vamos combinar). Bem, e você acha que só pelo ar, pela água ou pelo contato com a terra foi que isso aconteceu? Ou, será que os genes são “superiores”? Ou será ainda que eles planejaram as cidades e depois autorizaram a procriação dos nativos, para incluí-los com tudo funcionando, uma espécie de SIM’S?
      Pra encerrar, não há educação que dê jeito, se as pessoas não perceberam que devem ser, antes de tudo, cidadãs e brasileiras.
      O que importa é o bem-estar comum, e isso é uma questão de cidadania e, pra ser cidadão, a pessoa pode ter ido ou não à escola, pode ser trabalhador ou morador de rua, branco ou negro, mulher ou homem, não importa, pois deve perceber que é um ser humano com os mesmos direitos que qualquer outro.
      Que venham mais ciclovias, com ciclistas que espalham pelos seus caminhos o vento da liberdade, da democracia e da alegria!

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    3. CICLOFAIXA È (sic) UMA REALIDADE ATUAL QUE DEVE SER IMPLANTADA COMO MAIS UM MEIO DE LOCOMOÇÃO e não a SOLUÇÃO.

      Concordo inteiramente com a frase. E acho que a prefeitura também. A estrutura cicloviária faz parte da solução (assim como qualquer outro modal), não é “A” solução e nem tem sido implantada como uma panaceia, sim como estrutura complementar. Não vejo nenhum modal em vias de ser extinto ou sem acesso a algum local porque foi implantada ciclovia/faixa.
      E outra coisa: estrutura cicloviária também gera educação e cidadania. Isso ocorre na medida em que mais pessoas adotam o modal, mais discussão é gerada sobre o tema, mais cobranças são efetivadas e todos são compelidos a adotar mudanças de postura para viver em sociedade. As posturas mais cobradas parecem atualmente ser: Não passar sinal vermelho; respeitar a faixa de pedestres; não pedalar na calçada; não pedalar na contramão; respeitar 1,5m de distância lateral ao ultrapassar ciclista; não estacionar ou andar de carro sobre as ciclofaixas e respeitar os limites de velocidade, não necessariamente nessa ordem.

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    4. É o comentário mais bem ajuizado que já vi por aqui, parabéns.

      Solução mágica não existe, bicicleta não é solução, é mais uma alternativa.

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  9. Aí sim , com este sistema, ou melhor, um sistema vinculado à um radar, onde captura o ID do ciclista, dando à ele desconto no IPVA, boa idéia!

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    1. Bom, vamos comparar a quantidade de ciclista que passam por ali com a quantidade de carros que passam por 1 faixa de transito. Eu mesmo não conheço 1 carro que seja capaz de atravessar a Faria Lima e chagar na Juscelino primeiro que a minha bike no horário de pico. Alias, ali já existem faixas de ônibus que melhoraram bastante o fluxo do transporte coletivo, a prefeitura já está investindo muito na modernização e melhoria do sistema de transporte em massa, mas este já está bem próximo do seu limite, para tornar o transporte nessa região mais eficiente só investindo em transporte sobre trilhos, que já não está mais ao alcance de prefeitura.

      Sua critica é pertinente, mas critica sem conhecimento não leva um país pra frente, existem farras dantescas acontecendo com seu dinheiro e você nem suspeita. Pra entender melhor o conceito de bicicleta, te aconselho a pesquisar sobre as entrevistas do prefeito de Copenhague, uma das cidades pioneiras em mobilidade urbana, onde ele esclarece muito bem os pontos principais que uma metrópole precisa pra não travar, entre esses pontos o uso de bikes.

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    2. São bons argumentos, mas você precisa ver não só no âmbito de transporte, mas em todo o cenário.

      Primeiro queria comentar sobre o relevo da cidade que tanto falam. São Paulo tem sim morros, mas não são montanhas. Qualquer ciclista pode vencer eles com um pouco de esforço depois de um tempo, e também as existem ai as bicicletas elétricas exatamente para isso. Além disso o ciclista pode fazer um trajeto que evita o morro ou pega subidas com menor aclive, se assim desejar e puder. O relevo de São Paulo é perfeitamente transponível e não é um impeditivo real para o ciclismo na cidade.

      Voltando ao real assunto, para efeitos de trânsito, segregar motos e carros parece bom, mas realmente não vejo nenhum exemplo disso que vingou em nenhuma cidade do mundo (me corrija se estiver errado). Sempre vi muitos acidentes aqui na Rua Vergueiro enquanto tinha moto faixa. Mas essa continua sendo uma visão puramente sobre o trânsito.

      Quando você vê mais de cima, vai perceber que segregar a ciclofaixa vai:
      * diretamente diminuir o risco de mortes de uma boa parcela da população, que usa bicicleta e outros modais de propulsão humana por motivos desde custo de transporte até ideologia.
      * diretamente da um modal que normalmente é mais rápido para distâncias até 10 km do que um carro, é eu diria que até 30 km para quem usa transporte público.
      * alivia o trânsito porque essas pessoas podem ser um carro a menos na rua
      * indiretamente melhora o a saúde das pessoas ao redor simplesmente por não cuspir poluição no ar, proporcionar exercício e deixar as pessoas mais felizes
      * indiretamente gera economia pro município com menos gastos com saúde, menor manutenção da via (menos carros, motos e gente nos ônibus)
      * diretamente vai proporcionar economia em serviços de entrega para distâncias mais curtas

      Quando você fala:

      O governo tem que ser de todos e para todos e não investir muitos recursos de espaço, obras e infraestrutura existente apenas para alguns.

      Precisa lembrar que o espaço para pedestres, ciclistas e outros veículos de propulsão humana e elétrica de pequeno porte (cadeiras de propulsão elétrica, etc) é o menor na cidade, assombrosamente menor que o espaço dedicado a veículos automotores. Não acho que o problema em São Paulo é falta de espaço, o problema é excesso de veículos.

      Quem sabe não teremos faixas para carros com mais de um passageiro (caronas) e motocicletas, carros com um passageiro, transporte público e (moto)táxis no futuro :), mas espero que o excesso de veículos comesse a diminuir algum dia.

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    3. “O governo tem que ser de todos e para todos e não investir muitos recursos de espaço, obras e infraestrutura existente apenas para alguns”.

      Essa frase é muito mesquinha. Mesquinha porque o governo tem que ser de todos e para todos, inclusive ciclistas que faz parte do “todos”. Felizmente, seguindo o exemplo de muitas outras cidades do mundo, São Paulo está no caminho certo para promover uma mudança radical na mobilidade urbana. A ciclovia não é uma solução mágica que vai resolver todos os problemas, mas ela é parte importante nesse processo. Se hoje são 2 mil ciclistas (60 mil viagens/mês, o que não é pouco) que passam pela Faria Lima. Pode ser muito mais com uma rede mais extensa.

      Em relação às extensas distâncias de deslocamento dos trabalhadores, isso é um problema mais complexo de ser resolvido. Não basta criar malhas e malhas de redes metroferroviárias. Além de ser extremamente caro numa cidade como São Paulo, o sujeito que mora a 40 km do centro de ônibus, continuará a morar a 40 km do centro de metrô ou qualquer outro meio de transporte. A solução é: ou você cria moradias mais próximas do centro (como o Governo e Prefeitura estão fazendo, ainda no início), ou você motiva a criação de empregos nas periferias (como a Prefeitura está tentando fazer na Zona Leste com incentivos fiscais para determinados tipos de segmentos empresariais).

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    4. É, o governo foi “para todos”. 17.200 km de vias exclusivas para CARROS não é suficiente?

      Não está tendo investimento em corredores de onibus? os 460 km de faixas exclusivas recem implantadas e os 150 km de corredores que estão sendo construidos pela prefeitura + outros 70 km pelo estado mandam lembranças….

      Sem contar as obras das linhas 2, 4, 5, 6, 9, 13, 15 e 17 da rede metroferroviaria ao mesmo tempo.

      E o que foi feito pelos ciclistas até 2013 mesmo? 63 km de ciclovias que ligam nada a lugar algum, enquanto que no Rio de Janeiro tem mais de 400 km de rede….Até Sorocaba tinha mais quilometros de ciclovias que a capital, uma vergonha!

      Motofaixa é uma aberração e que não existe em lugar algum no mundo. E pior: Incentiva ainda mais o uso de um veiculo que polui mais que o carro.

      Pesquisar e se informar melhor não dói e evita passar vergonha.

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    5. Motofaixa é algo extremamente perigoso. Nos lugares onde ela foi implementada em São Paulo, aumentou em até 152% o número de mortes de motociclistas, sem falar nos atropelamentos de pedestres (fonte: CET). Já foi tarde, não volta mais!

      A verdade é que a motocicleta, usada para driblar o trânsito da forma que é feito em São Paulo, é o meio de transporte mais perigoso que existe. Morrem mais de um por dia, somente na cidade de São Paulo!

      No código de trânsito do Brasil a prática de trafegar entre as faixas foi (corretamente) proibida, mas a proibição foi derrubada pela pressão dos sindicatos de motofrete, que estão certamente mais preocupados com a eficiência dos serviços de entrega do que com a segurança dos usuários de motocicleta: http://infomoto.blogosfera.uol.com.br/2013/07/08/congresso-rejeita-projeto-de-lei-que-proibe-corredor/

      E os estrangeiros que visitam a cidade não disfarçam a perplexidade com o uso que se faz da moto em SP.

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    1. A qualidade da imagem transmitida não necessariamente é a mesma utilizada no processamento. Mas sua observação não deixa de estar correta: Quanto melhor a qualidade da câmera (capacidade de resolução dos objetos) melhor pode ser o resultado da avaliação. Só precisam ser dimensionados os recursos necessários (hardware com maior capacidade de processamento e software com maior capacidade de análise).
      Como ainda é experimental, essas alterações podem ser feitas, assim como “treinamento” do software com base nas imagens já obtidas e corrigidas de falsos positivos e falsos negativos por um analista humano.

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