O que vem primeiro: os ciclistas ou as ciclovias? (vídeo)
É preciso haver demanda ou as ciclovias a criarão? Saiba o que dizem ciclistas e o prefeito de São Paulo – e veja a utilização da ciclovia da Av. Faria Lima.
As ciclovias estão vazias? É preciso haver demanda antes de criá-las ou as ciclovias criam a demanda? Conheça a opinião de ciclistas e do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e veja como está a utilização da ciclovia da Av. Faria Lima, na capital paulista, dois anos após sua criação.
Saiba mais sobre a demanda por ciclovias em São Paulo nesta página.
Rancor é palavrinha mântrica do vocabulário pelego, Cíceros. Logo…
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aham claudia…senta lá !! xD
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Putz, pelego… Um depreciativo de jargão antigão, né? Muito mais antigo do que nossas meia-idades, aliás. Quando eu era jovem usava bastante contra os “enrustidos traidores”. Mas aí a gente vai envelhecendo, envelhecendo (mas envelhecendo com autocrítica, tá?) e… E a gente chega à conclusão que boa parte daquelas acusações foram por puro rancor, pura e simplesmente.
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As palavras não tem idade, Ciceros, razão pela qual não podem sofrer chacotas do mesmo modo como sofrem chacotas aqueles mais velhos que não concordam com suas ideias infantis São xingados de velho, como você, exemplar cidadão pelego, acabou de me xingar, utilizando-se de minha idade, imaginando trata-se de um ponto frágil em mim. Engano seu. A começar pelo fato de que dificilmente alguém como você chegará á minha idade com a minha saúde, há inúmeras vantagens em ser velho, a principal é não acreditar mais em papai noel, este sim, um grande traidor, continua te enganando, bebê.
Pelego, pra seu governo, não é um simples jargão. Trata-se de substantivo rico em significados de cunho metafórico. Procure o significado desse substantivo e verá; embora sentindo-se a cavalo do mundo, seu lugar é acima da sela, porém abaixo dos testículos do dono. Note que não há baixo calão. É pura realidade conceitual.
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Bom dia Silvia, acho interessante algumas coisas que vc trás à discussão, apesar da forma um tanto virulenta com que o fez, aliás, vc salienta a experiência de 52 anos de bicicleta logo no começo de sua fala. Enfim, o que achei interessante é o fato de vc considerar-se livre “sem caminhos ideológicos”. Em princípio, ao utilizar bicicleta vc já está realizando um ato político, está colocando-se contra uma ordem prioritária a circulação de carros na cidade. Isso não é ideológico?
Outro ponto importante, “caminho trilhado é para ratos e imbecis”. Pois ao andar nas ruas asfaltadas vc não anda em caminho trilhado? Ao andar de bicicleta vc utiliza uma contramão na Rebouças, Paulista, Marginal? O caminho que vier na sua cabeça vc faz? Com sua experiência, espero que não. Isso é liberdade?
Por fim, a frase “sou livre”, livre do que? O que significa liberdade numa sociedade que o direito à vida passa pela monetarização, pelo fato de se ter ou não dinheiro? Nós não damos conta nem do lixo que cada um produz, como falar em liberdade? Se vc me disser que nunca trabalhou e sempre pôde fazer tudo o que planejou sem grandes dificuldades, então perdoe minha ignorância, mas quem está livre quando o trabalho é um balizador em nossas vidas?
As ciclovias são um ato político contra uma realidade em que o automóvel é figura central nos deslocamentos da cidade, sendo uma porcentagem muito pequena dos detentores desse meio de transporte. Quem sabe um dia, de fato, as ciclovias sejam desnecessárias, pois teremos mais bicicletas circulando do que outros modais… Mas hoje o trânsito de automóveis realmente não trás segurança para todos que desejam utilizar uma magrela.
Com amor,
Vinicius
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Vinícius, seu problema é comigo? o meu não é com você. Meu problema é com gigantescos caminhões-pipa despejando propaganda partidária sobre a cidade que o PT está sempre tentando saquear.
Meu problema é com a verdadeira acessibilidade que não está sendo proporcionada embora os cofres públicos estejam sendo esvaziados com rapidez. Meu problema é com a Secretaria Municipal de Inclusão Social que fez uso de pessoas com deficiência e tem divulgado essa imagem aberrante e falaciosa como se fosse justa.
Experimente, Vinícius, colocar-se todo amarrado para se sentir como o tetraplégico se sente e vá dar um rolezinho de cadeira de rodas, numa dessas pinturas que, muitas vezes, não chegam a sessenta centímetros. Tente pular pra calçada, se um veículo entrar na sua “faixa exclusiva”.
Por fim, Vinícius, diga-me onde foi parar o metro e meio que o veículo deve guardar do ciclista e vice-versa? O gato comeu? Ou será que o “gato” efetuou e esqueceu de cobrir?
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Oi Silvia, com certeza meu problema não é com vc. Gostaria de que houvessem conversas entre pessoas que não tem as mesmas opiniões, só isso.
Quando vc estiver Des-CALÇADA quem sabe 😉
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É melhor você discutir na CPI e no MP, Vinicius. Vai encontrar opiniões bem diferentes da sua. Quanto ao meu nome, não é o particípio do verbo calçar, é substantivo mesmo. Se tiver curiosidade informe-se sobre os judeus convertidos. Eu, como você notou, tenho nome e sobrenome, portanto, me identifico. Não posso fazer gracinhas com seu sobrenome porque você não se identificou. Nem você, nem ninguém desse blog.
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Eu pedalo a cinquenta e dois anos. Se até hoje não precisei de caminhos ideológicos não é agora que vou precisar. principalmente porque sou livre e ando livre com minha bicicleta. Caminho trilhado é para ratos e imbecis. só os imbecis revolucionam destruindo. Vá aos livros de história, senhor William Cruz, o senhor me envergonha quando ousa falar em nome de ciclistas em geral. Gente da sua espécie não me representa de modo algum. Tenho nojo de pelego. Volto a dizer: sou livre.
Esse energúmeno irresponsável deve cair junto com a quadrilha. Não há falácia mais estúpida do que afirmar que haja uma guerra entre automóveis e bicicletas, não sejam ridículos. A bicicleta não foi inventada por nenhum desses analfabetos e vai continuar existindo sem nenhuma necessidade da tutela de brucutus.
Se a justiça for feita de acordo com os prejuízos que os abutres da quadrilha já causaram à cidade, realmente não vai dar pra ter inveja do rabo de ninguém.
Cresça e pareça William Cruz, fale por você e pela senhora sua mãe. A mim o senhor não representa. A imprensa que ouve um pelego desqualifica e ofende o verdadeiro público.
Polêmico. O que acha? 3 7
pedalo “há” cinquenta e dois anos, com “h”.
Ao final: cresça e “apareça”.
Obrigada.
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Meus deuses, Silvia, por que tanto rancor? Tudo isso é por rancor ideológico? Mas, enfim, embora não muito polida e muito pouco argumentada, opinião (livremente manifestada) anotada.
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Nunca vi um comentário tão mal educado.
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Ciclovias de Berlim, Tokyo, Paris, Londres, Madri, Nova Iorque e muitas outras metropoles de paises desenvolvidos mandam lembranças Silvia. Os usuários dessas ciclovias são todos ratos e imbecis?
Existe uma guerra sim, e se vc nunca levou uma fina e nunca ouviu motorista te xingar ou dizer “vai pedalar no parque”, então vc é surda ou vive em outro mundo.
Quer ser respeitada chamando quem prefere usar ciclovias de ratos e imbecis? QUEM É VOCÊ PARA FALAR ? Se situa…se bem que pela idade, não é de se estranhar o comentário….hehe
Agora se vc prefere ficar se arriscando no transito, sem a liberdade e a tranquilidade de uma ciclovia exclusiva, azar o seu. Eu pedalo a 20 anos, tenho bastante experiencia com esse transito louco de SP, mas sempre que vejo uma ciclovia no meu caminho, não penso 2 vezes e vou para lá…..não há coisa melhor do que um caminho tranquilo e exclusivo.
Sorry, vc é minoria da minoria.
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É verdade, Renato, também prefiro as europeias e as do EUA, as de lá não foram feitas por assistente de partido ladrão, nem por gente que critica a cultura ocidental. E se você continuar usando essas pinturas, Renato. provavelmente não estará vivo para experimentar a vida na minha faixa etária. Tal contingência óbvia me exime de citar aquela senhora incompetente que não o alimentou bem na infância (já que seu cérebro parece trazer sequelas) e também não lhe deu educação nenhuma. Quanto ao caminho exclusivo… deve ser exclusivo mesmo, se eu vir alguém se arriscando naquilo já sei que é você.
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Eu sempre quis fazer um tour pelo centro de São Paulo de bike, passando por alguns pontos turísticos, ruas importantes etc. Mas a alguns 5 6 anos atras quando eu falava para alguém me acompanhar sempre diziam que eu era louco, andar no meio dos carros etc. Mas eu já ia e voltava para o metro todos os dias de bicicleta e deixava no bicicletário e tinha o costume de andar entre os carros, agora com as ciclovias consegui fazer o tour, filmei e ficou legal pra caramba. Quem quiser ver como as ciclovias funcionam principalmente aos domingos quando as ciclofaixas também ficam abertas o centro de São Paulo fica perfeito para ir pedalar, deem uma olhada no vídeo. Valew. http://www.youtube.com/watch?v=FWTtW51bO_c
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Ficou ótimo o vídeo, hein? Vamos publicar por aqui! 🙂
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Esta é uma ciclovia anterior inclusive a da ciclovia de Pinheiros. Realmente foi um aprendizado para a cidade. E com a mudança da cultura, foi ganhando importância. Usei por um bom tempo para ir para o Ibirapuera, a caráter recreativo, estudando se poderia ir a trabalho, porque na época estava trabalhando na região. Não tive a oportunidade de usá-la a trabalho, mudei de emprego. Atualmente, as ciclovias, principalmente a Pinheiros, é uma possibilidade para usar para ir e vir do trabalho, pois no local de trabalho tem bicicletário e vestiário.
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Caros Raquel e William, como sempre, ótima reportagem! Queria o crédito da trilha sonora! Abs. Parabéns pelo trabalho!
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oi Júlio, só via agora. Ainda dá tempo? A trilha é Gorillaz/Feel Good. bj
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No meu caso, passei a utilizar a bike como meio de transporte, no momento em que foram implantadas ciclovias na região onde moro e no trajeto ao trabalho. Segurança em primeiro lugar sempre. Acho que as pessoas irão perceber os grandes benefícios que pedalar proporciona e, na medida em que as ciclovias vão se interligando, passarão a usar a bike como meio de transporte. Estou tão feliz nessa nova vida que até fiz o blog http://horadabike.blogspot.com.br/ relatando minhas experiências. Quem sabe possa ajudar alguém a se decidir pelo uso da magrela.
Parabéns ao blog vadebike. Muito bom e útil. Acompanho sempre.
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Que bom, Fabio! Bem vindo à liberdade! 😀
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Muito boa mesmo essa sensação de liberdade, Willian. Não tive um bike anjo, mas as suas dicas e todo o conteúdo me ajudaram muito, porque pedalar num parque é uma coisa. Na rua, como meio de transporte, é muito diferente. Sou pai de família e preservo muito minha segurança. Vc acabou sendo meu bike anjo. Abs.
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Assim como os motoristas, muitos ciclistas não respeitam os pedestres e os semáforos (no próprio vídeo acima aparece muitos passando no vermelho).
Mas sou a favor das ciclovias, com o tempo o pessoal vai começar a sentir mais segurança e usar as ciclovias.
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Quando as pessoas sentirem segurança, com certeza haverá mais ciclistas utilizando as ciclovias mais tem que se construir bicicletários, banheiros, chuveiros e armários tem que ter infraestrutura completa se for utilizar bike para o trabalho
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Francisco, vestiário e chuveiros são desejáveis, mas não imprescindíveis. Vale dar uma olhada neste artigo, aqui do Vá de Bike.
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É muito fácil passar décadas marginalizando um modal de transporte, ao ponto onde as pessoas que decidem usa-lo serem consideradas loucas pela sociedade.
Para depois apontar para a quantidade reduzida dos tais loucos, em comparação com o resto da sociedade, e usar isto como argumento de que não existe demanda.
No mundo inteiro foi assim, e apesar de alguns acharem que aqui é diferente do resto do mundo, que aqui não é ali, ou acolá, a verdade é que somos todos iguais e pode ter certeza que aqui não será diferente de acolá nesta questão.
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Muito bom o vídeo! A ciclovia da Faria Lima com certeza é um dos melhores exemplos de como a cidade ficará daqui um tempo. A cada dia que passo lá tem mais ciclistas!
O trecho que ligará até o CEAGESP irá ficar pronto no início de 2015. Fizemos um post sobre as obras: http://blogdociclista.com.br/obras-ciclovia-faria-lima-ate-ceagesp/
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precisamos de ciclistas nas ruas. o poder publico vai atender a demanda.
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Apenas uma dúvida de quem não está tão informado.
Sou ciclista e reveso bike e transporte público. O que me faz pegar transporte público não são as ruas de bairros, mas a percepção de que teria que cruzar grandes avenidas ou pontes que, como não estou acostumado, fico com receio.
Por que (aparentemente) estão sendo priorizadas as ruas de bairro em vez das avenidas e pontes que fazem a ligação entre as regiões da cidade?
É realmente uma dúvida, motivada pelo que me faz deixar a bike no quarto algumas vezes.
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* errata: reveZZo, affff.
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Luis, acompanhando o processo todo de perto a minha impressão é que foi uma decisão política.
A gestão atual sabia que levaria muita porrada, principalmente da mídia, com este projeto. E acredito que acharam melhor começar por ruas dos bairros por acharem que se começassem com as avenidas a porrada seria grande demais.
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É diretriz da CET priorizar a construção em vias paralelas às grandes avenidas quando houver essa possibilidade. Vias mais tranquilas, querendo ou não, são mais seguras.
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Quando se tem ciclovia automaticamente a demanda de ciclistas aumenta .
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Tente encaixar esses dados nos graficos do Reinaldo Azevedo, o cara tem um fanatismo anti bicicletas tão grande que ele se cegou para o óbvio, que há uma demanda reprimida em todas as metropoles brasileiras de pelo menos meio seculo.
Comentário bem votado! 12 0
Não minta, Leonardo, ninguém nunca viu Reynaldo de Azevedo falar mal de bicicletas. O cara fala mal de um prefeito irresponsável que em breve será condenado por improbidade administrativa, tal qual a companheira Marta, que se tornou inelegível. Não tenho procuração para falar por ele, mas acompanho suas matérias, as quais ele é pago para escrever, portanto, ele sim tem demanda (matérias muito bem embasadas e documentadas). “Pronto falei”.
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