Ecovias conduziu ciclistas à Anchieta, onde seriam atacados com bombas de gás
A sucessão de fatos que levou as pessoas que só queriam chegar na praia de bicicleta a serem atacadas com gás lacrimogêneo
REPRESSÃO NA SERRA DO MAR |
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Mesmo com ausência da Ecovias, Audiência Pública trouxe propostas para a descida a Santos |
Justiça já havia negado liminar que proibiria ciclistas |
Alckmin sugere “pedalar no parque” |
Protesto contra a repressão a ciclistasbloqueou Imigrantes (16/12 - fotos e vídeo) |
"Falta de segurança" é argumento para proibição? |
Ecovias conduziu ciclistas à Anchieta, onde seriam atacados com bombas de gás |
Afinal, quem causou toda essa situação? |
Vídeo coletivo mostra detalhes da repressão |
Galeria de fotos - descida e repressão |
Próximos passos |
Ecovias e autoridades estaduais serão convocadas a se explicar na Assembleia Legislativa, sendo obrigadas a comparecer (saiba mais) |
Da saída até a Imigrantes
O dia prometia: nem sol forte, nem frio, nem chuva. Quando cheguei na Praça do Ciclista, havia algumas dezenas de pessoas, mas alguns amigos informaram que centenas já tinham saído em direção à Rodovia dos Imigrantes. Nesse momento fizemos nossa primeira transmissão ao vivo do dia, entrevistando as pessoas que ali estavam.
Às 8 da manhã saímos da praça. Seguimos até a região do Jabaquara, de onde descemos para a Rodovia dos Imigrantes. Havia outros pontos de saída, como por exemplo o Grajaú, e as pessoas foram se juntando pelo caminho. Apesar de sermos muitos, seguíamos pelo acostamento, sem correr riscos e sem interferir com o fluxo de automóveis – como rege o Código de Trânsito.
Nesse ponto fiz mais duas transmissões (aqui e aqui). Depois desse ponto, o sinal de internet não tinha qualidade suficiente para fazer novas entradas ao vivo e decidi apenas gravar, para postar os vídeos depois. Logo subo um compilado.
Pista liberada
Quando passei pelo pedágio, por volta das 10h30, os carros e motos começavam a ser retidos. Os motoristas estavam irritados e alguns desciam do carro para questionar os funcionários da Ecovias. Achei estranho e perguntei a uma funcionária o que estava acontecendo e ela respondeu somente que era uma “operação comboio”.
Insisti para saber o motivo, imaginando que talvez fosse uma medida de segurança para proteger os ciclistas – como ocorreu em 2011, por exemplo, quando a Polícia Rodoviária formou vários comboios com cerca de quinhentos ciclistas e interditava a rodovia na altura da Interligação por alguns minutos, para que cada grupo passasse em segurança. Mas fui informado de que seria por causa de neblina no trecho de serra mesmo, não por causa dos ciclistas.
Com a pista livre de carros, não demorou para que as pessoas em bicicleta as ocupassem. Era inevitável: todas as faixas livres, os carros retidos lá para trás por veículos da Ecovias, nenhum perigo à vista e milhares de bicicletas juntas. Não poderia ser diferente.
Nesse momento, muitos ainda acreditavam que a interdição fosse para nos proteger e que a concessionária tivesse preocupação genuína com nossas vidas. Ainda assim, nem todas as faixas foram ocupadas, pois não era necessário.
Conduzidos para a Interligação
A chamada Interligação Planalto é uma rodovia de acesso com 8 quilômetros, que liga as duas rodovias principais do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI). Quem está na Rodovia dos Imigrantes e quer ir para a Anchieta pega essa saída e segue pela Interligação até chegar na outra rodovia.
Quando chegamos nesse ponto da Imigrantes, não pudemos seguir adiante. A Ecovias fazia um funil, com o apoio de viaturas da Polícia Rodoviária, para conduzir os ciclistas para a Interligação. Um painel luminoso móvel à margem da rodovia mostrava a mensagem “ciclistas / interligação”, com uma seta apontando para a saída.
Era nossa única alternativa, não podíamos prosseguir pela Imigrantes. Do outro lado da rodovia, outra viatura estava estacionada ao lado do poderia ser um segundo caminho, já utilizado em outros anos, para acessar a Estrada de Manutenção: o acostamento do lado oposto.
Após subir para a Interligação, percebi que o comboio não era mesmo por causa dos ciclistas. De cima do viaduto, vi que a passagem de carros havia sido liberada, mesmo com pessoas ainda chegando de bicicleta pelo acostamento.
Nesse momento, as dezenas de motocicletas que estavam na frente do comboio buzinavam e acenavam em apoio a quem viajava pedalando, provavelmente impressionados com a quantidade de bicicletas. Eles tinham visto ao longe, de lá da praça do pedágio, a enorme quantidade de bicicletas na rodovia. Muitos dos motociclistas sabem o que é viajar em grandes grupos (com a diferença de que nunca são barrados).
Poderiam ter feito com que retornássemos
O acesso à Interligação serve também como um retorno na Rodovia dos Imigrantes. No final do viaduto que passa sobre a rodovia, há uma saída para quem quer voltar para São Paulo.
Se a Ecovias estivesse mesmo querendo nos fazer voltar, teria feito um bloqueio nesse ponto, obrigando todos a descerem de volta para a Imigrantes. Mas os policiais rodoviários postados ali não se importaram com nossa presença e com nossa passagem em direção à Anchieta. Pelo contrário, respondiam aos cumprimentos de alguns ciclistas e ainda desejavam “bom passeio”.
Além disso, a Interligação estava livre de carros e assim permaneceu por um longo tempo. Até que eu descesse para a Anchieta, nada de veículos motorizados, com exceção de algumas motos da Polícia Rodoviária. E olha que até parei para comer um lanche que eu havia levado. Entrei na Interligação às 11h, peguei a saída para a Anchieta meia hora depois.
E esse era o segundo ponto em que poderiam nos ter obrigado a voltar, se fosse essa a intenção. Em vez de deixar a saída livre em direção ao litoral, poderiam ter feito um bloqueio e forçado todo mundo a continuar em frente, pegando a Anchieta em direção a São Paulo. Mas não parece que a intenção da concessionária era nos fazer voltar.
E nesse momento, chegamos todos onde queriam nos colocar.
Anchieta
Cheguei no acesso à Anchieta às 11h30. Milhares de ciclistas já estavam ali, aparentemente fazia bastante tempo. Os policiais não nos deixavam prosseguir.
Nesse momento fui tentar subir num barranco para fazer uma boa foto da multidão, mas não consegui chegar no topo. Com a ponta do pé bastante inclinada no terreno íngreme, usando uma sapatilha de ciclismo de sola rígida, tentei dar impulso para cima com a perna direita e minha panturrilha não aguentou o esforço repentino para impulsionar todo meu peso na vertical: senti um estalo e sentei no chão de dor. Mais tarde descobri que havia sofrido um rompimento muscular, mas naquele momento eu só entendi que era impossível continuar, não conseguia nem apoiar o pé no chão. Não havia o que fazer, de uma forma ou de outra a viagem tinha acabado para mim. Liguei para minha esposa e pedi que me buscasse de carro. Com a contusão, não consegui ir até a dianteira do grupo de milhares de ciclistas para entender o que acontecia lá na frente.
As informações chegavam picadas. Ouvi um rapaz comentando esperançoso que iam liberar a pista de subida da Anchieta para que descêssemos por lá. Posteriormente outro ciclista, o Marcio Salviano, comentou no Facebook que um ciclista advogado havia ido a um fórum negociar uma liminar e que “o próprio comandante da PM pediu uma hora para resolver a questão”. Enquanto isso, ninguém poderia passar.
Primeiras bombas
Escutamos uma explosão abafada. Era uma bomba de gás lacrimogêneo. Um pouco depois, apareceu gente dizendo que um ciclista tentou furar o bloqueio, apanhou da polícia e soltaram o gás para que outros não tentassem repetir seu ato.
Esse vídeo de Leonardo Henrique Solimeo mostra o momento em que isso aconteceu. Foi às 12h18. Os primeiros a chegar já deveriam estar ali por no mínimo umas duas horas.
Junte uma multidão de milhares de pessoas no sol do meio-dia, no meio da estrada, sem poder ir e nem voltar, e é questão de tempo até alguém se inflamar. Olhando em retrospectiva, fica parecendo até que foi essa a estratégia, que estariam segurando todos ali até alguém tossir ou espirrar para justificar uma reação da polícia.
À Folha de São Paulo, a polícia chegou a afirmar que tudo começou porque um policial ficou ferido após uma bicicleta ter sido arremessada em sua direção. Isso faz algum sentido? Quem seria idiota de jogar sua bicicleta em cima dos policiais e ficar sem seu único meio de sair dali? Ou será que alguém levou uma bike extra, caso precisasse arremessar na polícia?
Não era necessário atacar os ciclistas. Não era um estouro de boiada precisando ser contido, foram uma ou duas pessoas tentando passar. Ninguém ali estava querendo desafiar a PM, só queríamos prosseguir viagem. Se tivessem liberado os ciclistas em comboio, no máximo em uma hora chegaríamos ao litoral e a rodovia estaria livre.
As pessoas começaram a dispersar depois dessa primeira ação da polícia e muitos estavam voltando. Percebi que já tinha bastante gente desistindo e imaginei que a viagem tinha acabado pra todo mundo. Em pouco tempo, todos iriam embora.
Eu estava no sol fazia um tempão e ainda teria que ficar ali esperando carona para conseguir voltar para casa. Escorei o corpo na bicicleta e, a muito custo, consegui chegar na área de descanso de caminhoneiros que ficava a uns 50 metros de onde eu estava. Sentei na sombra, estiquei a perna, tirei o capacete e coloquei um boné. Não ia mais pedalar naquele dia mesmo.
Foi quando vi o Choque chegando.
O ataque da Polícia de Choque
Eram 12h43, exatos 25 minutos depois da primeira bomba, quando chegaram os dois “caveirões”, veículos blindados do Choque como esse aqui, cheios de soldados dentro. As pessoas ficaram indignadas. “Pra quê isso?”, perguntava uma moça sentada perto de mim. Outros aplaudiam e assobiavam ironicamente, achando um absurdo mas ainda pensando que era só para intimidar. Mas os policiais do Choque não são chamados para negociar. Os ciclistas que estavam na dianteira começaram a voltar em um volume ainda maior e em ritmo mais acelerado.
Às 12h59 começaram os estouros das bombas, as colunas de fumaça e os jatos d’água. Muitos chegavam na área de descanso onde eu estava para se esconder do ataque e logo percebi que isso não acabaria bem. Os soldados viriam atrás dessas pessoas, não as deixariam ficar ali.
Não seria prudente permanecer sentado e tentar explicar para um policial do Choque, com ordens a cumprir, que eu não sairia dali porque estava com a perna machucada. Não acreditariam em mim. Provavelmente eu seria agredido, talvez até preso por desobediência, desacato, resistência ou alguma outra acusação subjetiva. Com certo esforço, consegui me colocar de pé. Recoloquei o alforge na bicicleta.
Antes que eu conseguisse me pôr em movimento, duas bombas de lacrimogêneo estouraram do meu lado, uma delas a uns três metros de mim. Um rapaz jogava água nos olhos, mas não consegui alertá-lo para não fazer isso, pois havia prendido a respiração e tentava alcançar minha bandana. Fechei os olhos, cobri o nariz com o tecido bem dobrado e respirei através dele. O efeito passou em segundos, mais porque o vento acabou dispersando a fumaça do que pelo paninho que eu segurava em frente ao rosto.
Pulei numa perna só, escorado na bicicleta, e a coloquei ao lado da casinha onde ficava a sala de estar dos caminhoneiros. Ela ficou meio escondida, com o capacete pendurado no guidão. Queria esconder melhor, mas não havia tempo. Entrei na casa onde já estavam cinco ciclistas, um deles menor de idade, além de três caminhoneiros.
Expulsos
Foi o tempo de chegar na janela para ver os policiais avançando pelo acesso. Três deles se destacaram do grupo e vieram até onde estávamos. Abriram a porta e mandaram todos os ciclistas saírem.
Um dos ciclistas tentou explicar que estavam esperando um ônibus que viria buscá-los. O policial respondeu que o ônibus não poderia parar ali e disse para ele voltar até a Interligação. O adulto que acompanhava o adolescente tentava lhe transmitir calma, apesar do policial na porta mandando todos saírem rápido.
Como eu era o único ali que não estava com roupa de ciclismo e nem capacete, me fiz de desentendido, fiquei em meio aos caminhoneiros e acabei me passando por um deles. Eu não conseguiria ir embora mesmo e não adiantaria explicar minha situação. Os policiais saíram e respirei aliviado.
Dentro da sala de estar, os caminhoneiros estavam indignados. Entre outros comentários, disseram que quando acontece arrastão na estrada a polícia não aparece com tanta disposição, armamento ou efetivo. Que não deveriam ter feito isso com os ciclistas, que era perceptível que todos estavam ali de bom humor querendo apenas fazer um passeio, que não eram baderneiros e não estavam enfrentando a polícia.
A solidariedade ajudou a me tranquilizar, mas não houve alívio psicológico a quem precisou fugir correndo. A essa altura, havia ciclistas se espalhando por todos os lados. Alguns pegaram desesperadamente a Anchieta na contramão para descer. Outros a contramão para voltar. Tinha gente cruzando a rodovia da Interligação em meio aos carros, em desespero. Soube que muitos ficaram sem água no caminho de volta, ou não tiveram forças físicas ou estrutura psicológica para retornar até São Paulo, ficando parados nas estradas esperando alguém resgatá-los.
E em algum lugar, certamente, alguém relatou a outro alguém que ação da polícia foi um sucesso.
Tudo poderia ter sido diferente se a concessionária Ecovias tivesse, no mínimo, respeito aos usuários do Sistema Anchieta-Imigrantes. Todos eles, não apenas os que estão dentro de carros, motos ou ônibus.
São estradas públicas, que a concessionária apenas administra, apesar de agir como se fossem sua propriedade particular, decidindo quem ela quer ou não ali. Com respaldo da justiça e do governo do estado.
Me chamaram, mas como sei que o estado de sp está nas mãos de Ditadores, sabia que a polícia seria usada contra os ciclistas, não compareci, com medo de perder a vida e ainda ser acusado de terrorista.
Desculpem mas ninguém pode com os ricos que dominam o estado há mais de 50 anos.
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Para o ano que vem, 2018, este evento deve ser organizado a nível Nacional; colocaremos caravanas de ciclistas de todas as partes para este tradicional passeio!! Será a melhor resposta a toda represália que sofremos. Vamos nos organizar para 2018 !!
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o ponto e a falta de educação…de todos os lados..pedalo a mais de trinta anos..a turma do pedal abusa demais hoje…e os motoristas imbecis que acham o mundo roda por conta do carro…não é uma briga e sim convivencia…por isso que vivemos na merda que vivemos ..ai o Brasileiro vai la fora e nossa..como la é legal..ai volta e pensa que isso aqui é pinico…
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Na realidade, há entre os próprios policiais militares uma antipatia com quem anda de bicicleta. Já presenciei e ouvi, certa vez na Av. Paulista, um sargento do batalhão de choque (cujo nome nem dei-me ao trabalho de anotar, pois passei pelas costas do mesmo) se dirigindo a um outro policial militar e observando a dois policiais da guarda civil metropolitana fazendo rondas com as bicicletas, retrucou: “cuecões de couro”. O fato deu-se na antevéspera da inauguração da ciclovia na Av. Paulista. Soube depois, pelo contato que tenho com profissionais das áreas de segurança e “por outras pessoas” que, quando um policial militar (ou de outra força auxiliar) é alocado para realizar patrulhas sobre uma bicicleta, os demais membros chegam a fazer pilhérias de mau gosto sobre os companheiros “desafortunados”. Uma triste constatação haja visto as inúmeras empreitadas pelos honrados policiais que, além de garantirem a segurança de quem transita pela região, logram êxito na prevenção e recuperação de bens roubados e furtados, principalmente, na própria Av. Paulista. Talvez ledo engano meu, mas não me lembro de policiais militares ou da metropolitana, que fazem rondas com as bicicletas, serem homenageados, pessoalmente ou em frente aos meios de comunicação, pela sua excelência o governador do Estado de São Paulo. Será que isso deve-se ao fato que algumas ideias e iniciativas referentes à mobilidade urbana e alternativas para o deslocamento nos grandes centros urbanos, valendo-se das bicicletas, tenham sido feitas por pessoas, digamos, “não do partido dele”? Ou será pelo fato de que quem faz a ronda de bicicleta, por ser considerado um pária entre os seus pares, não mereça tal honraria (principalmente para o governador não contrariar os superiores desses policiais nos batalhões)? O certo é que ano que vem (2018), provavelmente, os assistentes de transito andarão armados (conforme projeto de lei que quer regulamentar o porte de armas para eles) e nós ciclistas seremos o alvo principal (menos eu, pois já desisti de andar de bicicleta pelas ruas de São Paulo – Centro). Mas ai pergunto-vos: “se eles vão portar armas de fogo de forma ostensiva para se resguardarem (conforme aventado no referido projeto), o que os demais policiais, que também andam armados, irão fazer?
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Se algum dia tiver a curiosidade, antes de falar bobagens sem nexo leia o CBT no artigo específico sobre a Bicicleta como veículo.
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Ótimo relato sobre essa ação truculenta e desastrada da PM.
Só faltou dizer que, apesar dos pesares, algumas centenas conseguiram descer. Eu mesmo estava lá na frente, sofri com o lacrimogêneo das primeiras bombas, mas logo depois desci com um amigo por um pequeno trecho da ontramão, que já estava bloqueada, e acessei facilmente a pista de descida.
Só mais tarde fiquei sabendo que mandaram os blindados do Choque e lamentei muito por saber que a maioria infelizmente não desceu.
Polêmico. O que acha? 5 4
A polícia militar cumprindo seu papel de cachorro do Estado, bandidos de farda, amparados pela lei para descumprir qualquer Lei, sob o argumento de “cumprimento de ordens”.
Mais um episódio lamentável proporcionado pelo Estado de São Paulo, pela Ecovias, por um juizeco e pela polícia preparada para atacar cidadãos desarmados.
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Guilherme Santos antes e você comentar alguma coisa deveria saber sobre os direitos de todo cidadão, e pels seu comentário, te aconselho a saber sobre seus direitos e deveres. você deve ser parceiro da Ecovias né….
Polêmico. O que acha? 6 3
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O simples fato de comentar sobre o Pai pedalando com o filho já mostra claramente que vc não tem filhos e também não pedala. Se a gente for pensar que seremos atacados pela policia toda vez que saímos de casa, vamos criar nossos filhos trancados no quarto. Acho que imbecil nessa historia foi vc que abriu a boca, pq se tivesse calado teria pelo menos o beneficio da duvida.
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Guilherme, vai se fuder
Polêmico. O que acha? 5 3
Fomos conduzidos a uma armadilha. Do ponto de vista da ação policial eles fizeram a lição de casa. Agora, nossa briga não é com que recebe e cumpre ordens, mas com quem as dá. Sofri muito na volta. Tive um desgaste grande. Faltava pouso pra chegar em Santos e era a parte mais fácil do trajeto. Para voltar foram 55 km debaixo de sol forte e sem água.
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* quem e * pouco
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Obrigado pelo relato, Willian! Eu estava lá, e foi exatamente isso que aconteceu. Tudo premeditado!
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