Não há mais nenhuma data para liberação da pista original da Ciclovia Rio Pinheiros
Prometida originalmente para durar apenas dois anos, interdição completou cinco anos em novembro de 2018
As obras que interrompem a margem leste da Ciclovia Rio Pinheiros, em São Paulo, literalmente não tem prazo pra acabar. Com a rescisão por parte do Metrô do contrato com o Consórcio CMI (responsável pela implantação da Linha 17 – Ouro), não há nem mais data prevista para o término das obras.
A interrupção da pista, que originalmente deveria durar apenas dois anos, gerou protestos e manifestações por parte dos ciclistas que dependiam da ciclovia para sua locomoção. Uma comissão de ciclistas, da qual o Vá de Bike fez parte, conseguiu negociar com a CPTM, o Metrô e o Consórcio para que uma alternativa de deslocamento fosse criada.
O resultado foi a pavimentação de uma faixa na margem oeste, com acessos nas pontes João Dias e Cidade Jardins, mas que de cara já tinha um problema: escadas de metal com canaletas foram criadas para o acesso, apesar de nossos pedidos para que fossem feitas rampas. As escadas dificultam subir com a bicicleta carregada e ficam escorregadias quando molhadas.
Com o tempo, surgiu problema muito pior: os roubos de bicicleta, muitas vezes à mão armada, que fazem com que muitos ciclistas prefiram usar as pistas da Marginal Pinheiros. O problema é antigo, já foi muito debatido, mas continua até hoje, colocando em risco de vida os ciclistas – tanto os que passam por ali quanto os que optam pelas pistas dos automóveis.
E com essa notícia, vemos que esses problemas realmente não têm data pra acabar.
Mais informações sobre a rescisão do contrato no site Metrô CPTM.
Talvez nossos netos nadem no rio pinheiros antes que o monotrilho seja entregue e a ciclovia, liberada.
1 0
É um absurdo, esse projeto de monotrilho jamais deveria ser aprovado, é um elefante branco deixado pela péssima administração que assola SP faz 2 décadas. Como pode um estado com tanto dinheiro, jogar a grana no ralo dessa forma.
3 0