As ruas são de todos

Pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas de carros, caminhões, ônibus ou tratores, skatistas, patinadores, cadeirantes. A cidade é das pessoas e as ruas são de todos, seja qual for o meio de transporte que utilizam. Todos têm direito de circular – e de ocupar as ruas.

Pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas de carros, caminhões, ônibus ou tratores, skatistas, patinadores, cadeirantes. A cidade é das pessoas e as ruas são de todos, seja qual for o meio de transporte que utilizam. Todos têm direito de circular – e de ocupar as ruas.

Alguns meios de locomoção causam mais problemas ao trânsito que outros. Muitos deles impedem a passagem ou a circulação segura dos demais – uns por alguns segundos, outros por várias horas todos os dias. Nesses casos, não tem mistério: ou a gente desvia por outra rua ou espera. Quantas vezes já evitei alguma rua porque estava entupida de carros, sem espaço nem para passar entre eles?

Havendo respeito, as ruas não serão a guerra que a imprensa algumas vezes tenta plantar, mas sim a coexistência de que todos precisamos. É isso que os ciclistas querem e precisam: usar as ruas, como todo mundo. E chegar onde precisam, sem que coloquem em risco suas vidas por acharem que aquela bicicleta não tem direito de estar ali.

Mais amor, menos individualismo.

Imagem feita pela San Francisco Bike Coallition para a campanha “Coexist” (mudei a cor de fundo original). Via @luddistano flickr.

3 comentários em “As ruas são de todos

  1. Quem tem por hábito colocar pedestres contra motoristas, ciclistas, motociclistas etc e vice-versa e se isentar de qualquer responsabilidade é a empresa de economia mista CET. Atendendo a outros interesses, que não os da cidade e do cidadão comum, essa empresa travestida de órgão publico, de fato trata com desprezo a segurança e a vida de qualquer cidadão. É só passar a observar como é supostamente gerenciado o trânsito da cidade:Limite de velocidade de 70Km em avenidas com Paulista, Brasil, entorno do Ibirapuera etc. Ignoram o princício de Suficiência do DENATRAN, onde o excesso faz com que a orientação/regulamentação perca seu efeito e entopem a cidade com placas regulamentadoras, que só favorem os fabricantes e seus comissionados. Hoje uma das placas menos respeitadas, associada ao estimulo de velocidade feito pela CET na cidade, é a placa de PARE!

    E como ficou a campanha dos corredores de moto? Torrou-se dinheiro publico com a tal da Engenharia de Tráfego, até com filme “engraçadinho” que motoboy não via e ninguém gostou e depois se chega à conclusão de que o projeto não funciona e simplesmente muda-se de assunto? É outro exemplo do habitual descaso com o cidadão e com o dinheiro público.
    Não há explicações nem responsáveis por essas incompetências e desatinos?
    No final de fevereiro o Vereador SP Adilson Amadeu protocolou pedido de CPI da CET p/ apurar exatamente o que a empresa mista CET vem fazendo, vai fazer para melhorar o tráfego em nossa cidade e como está sendo aplicado o dinheiro arrecadado com as multas de trânsito. Agora o Vereador lançou via internet um abaixo-assinado eletrônico através do qual todos que se sintam prejudicados pela companhia possam apoiar a criação dessa comissão de investigação. Para isso basta buscar na internet: CPI da CET e participar.

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  2. Prezado Willian, só pra deixar claro (e eu sei que você concorda comigo): é preciso tomar cuidado quando se fala em “igualdade”. Quando você diz que “todos têm direito de circular – e de ocupar as ruas”, é preciso lembrar que – como na sociedade em geral -, também no trânsito alguns são mais iguais que outros.Da mesma forma que o combate às desigualdades sociais consiste em tratar de forma desigual os desiguais, no trânsito a ênfase tem de ser: o carro ao longo dos anos usurpado o espaço das pessoas – pedestres, ciclistas e ususários de transportes públicos – e por isso não pode ser colocado no mesmo nível dos outros. A convivência entre todos só será possível quando o automóvel for colocado em seu devido lugar. Um abraço.

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