CET-SP recomenda que ciclista ocupe a faixa

Diretor de Planejamento da CET de São Paulo (CET), afirma que o ciclista deve ocupar a faixa, para aumentar sua segurança.

Em entrevista ao programa Custe o Que Custar, Irineu Gnecco, Diretor de Planejamento da Companhia de Engenharia de Tráfego do município de São Paulo (CET), afirmou que o ciclista deve ocupar a faixa ao utilizar a via, para aumentar sua segurança.

“É importante que o ciclista ocupe a faixa, não fique espremido entre a calçada (a guia) e o ônibus.”

Ocupar a faixa é realmente mais seguro e desde 2006 o Vá de Bike recomenda essa prática. Entenda aqui os motivos.

Bom ver que a CET já percebe que a bicicleta tem direito ao uso da via, ocupando a faixa como o veículo que é, e que essa ocupação torna seu uso mais seguro.

Agora é preciso conscientizar os motoristas de que o ciclista ocupando a faixa não é um folgado no meio da rua, mas alguém que tem direito de estar ali e está utilizando a via da forma mais segura. E divulgar aos ciclistas que eles têm o direito de usar a via dessa maneira e na mesma mão de direção, como os demais veículos fazem.

A declaração do diretor da CET está aos 6:33 do vídeo abaixo.

17 comentários em “CET-SP recomenda que ciclista ocupe a faixa

  1. É preciso enfentar os desafios do transito aqui na cidade do Recife, precisamos respeitar para sermos respeitados, compartilhar os espaços é saudável para motoristas em seus carros, ônibus, motos, pedestres e nós ciclistas. vamos nos esforçar para darmos exemplos de cidadania. Nós podemos e vamos fazê-lo.

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    1. Existe planejamento de trafego a décadas nas grandes cidades do Brasil. Se o planejamento que voce quer é de alguma forma organizar os carros para que não tenha mais engarrafamentos desculpa avisar, mas não existe essa possibilidade.

      Bikes no meio de carros é coisa de pais rico.

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  3. Legal demais William. Gostei não só o alerta da CET mas colocar um motorista de ônibus no lugar do ciclista ajuda a pessoa a conhecer a situação. É super legal, pois um motorista aprende e consegue aos poucos passar para os colegas também. No caso dos motoristas de ônibus é mais fácil educá-los por conhecer todos e poderem replicar o conhecimento com os colegas, do que a massa toda de motoristas por aí.

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  4. em http://www.youtube.com/watch?v=LrWaKNFIjnI em 0:55, o ciclista pega a motofaixa da Domingos de Morais (Vila Mariana). Ele anda bem, mas fica prensado entre os motoqueiros e o meio fio. Não gostei muito do que vi. Apesar de não ser muito perigoso (afinal existe a visibilidade), notei que alguns motoqueiros são impacientes e fazem manobras perigosas.
    Acredito que alguns motoqueiros ficam muito ofendidos com a ‘invasão’ da faixa exclusiva deles. Ficam forçando o ciclista na direção do meio-fio.
    Claro que não são todos que têm esse mau comportamento, mas alguns chegam a incomodar de verdade.
    Prefiro fazer esse caminho pelo meio dos amigos carros, mesmo.
    As faixas de carro têm dias possibilidades: se o congestionamento os torna inofensivos, basta ultrapassar com calma. Se o trânsito está mais rápido, há espaço para mudar de faixa. Ocupo a da direita, firme e respeitosamente.

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  5. Na Av. Sumaré vejo muitos ciclistas usando a via exclusiva para motocicletas ao invés da primeira faixa a direita, como define o CTB.

    É mais seguro (ou indicado) usar essa faixa?

    Fico com medo de usá-la, uma vez que os motoqueiros são mais apressados que os motoristas de carros, ainda prefiro enfrentar os quebra-molas e os buracos da ciclovia.

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    1. DK, o CTB define a utilização dos bordos da pista (pode ser o direiro ou o esquerdo) então, para efeitos legais, seria permitido utilizar o bordo esquerdo. Nâo sei dizer se o fato de ser uma via “exclusiva” para motos mudam esta definição do CTB. De qualquer forma, já ouvi relatos de pessoas que utilizam esse espaço e se sentem mais seguros do que dividindo a pista com os carros.

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  6. Buzinada não me faz sair da frente ou me desmaterializar.
    Tenho tido ótimas oportunidades de conversar com motoristas que gostariam que eu não estivesse ali. O detalhe é que eles querem tanto me ultrapassar (às vezes conseguem, e dão aquela aceleradinha triunfal: HUNF!) para chegar mais rápido ao sinal vermelho ou ao próximo engarrafamento. Nessa ocasião eles ouvem de mim uma explicação sobre como deveriam ter se comportado de acordo com o código de trânsito e a boa educação.
    Não percebem que se eu estivesse ali com um carro estaria ocupando bem mais do precioso espaço que lhes falta.

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  7. Será que essa reportagem, como algumas outras em sentido parecido, ajuda a promover o uso da bicicleta ou o não-uso?
    Mostrando o uso como algo muito perigoso, tende a reduzir a quantidade de usuários da bicicleta e a aumentar os riscos ao invés de diminuí-los. As lições para os motoristas de ônibus ficaram meio sem sentido, sem afirmar o direito de circulação da bicicleta. Também não há uma boa discussão se o monte de pedestres fura o sinal porque o tempo de espera é mal regulado ou se a indisciplina é algo inerente ao pedestre, e qual a diferença entre a indisciplina do pedestre/ciclista e do motorista.

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  8. Vou ao trabalho todos os dias de bike, uma distancia de mais ou menos 10km. Uso a bike como meio de transporte a alguns anos e na boa, na pratica a coisa é mto mais dificil, em algumas vias bem tranquilas ( sem carro nenhum praticamente ) ate rola ocupar uma faixa, mas no geral a ciclista não é respeitado, cansei de tomar buzinada na orelha, fora o risco serio em andar pela faixa, sem mto controle do vem atras. Uma vez que carros sao sempre mais rapidos do que as bikes, então a coisa fica bem dificil, ainda falta mto respeito até chegarmos em um ponto que seja realmente tranquilo usar a bike como meio de transporte.

    Fora o fato das ciclovias, para mim uma piada! Fazem mta propaganda de um beneficio que so vale domingo de manhã. De qualquer maneira fico feliz de ver que hj estão falando mais nisso.

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  9. Não é fácil ocupar a faixa, mas estou me esforçando. O cérebro tende a me levar para a guia, mas depois das instruções que li aqui vi que é melhor arriscar ser xingado do que espremido. Hoje quando vejo alguém na guia fico temendo pelo ciclista, pois fica claro que ele está em perigo.

    Aliás, não sei o que fazer quando vejo alguém fazendo tudo errado e se arriscando. Ontem estava na Paulista e fui seguindo um ciclista que andava na guia, cruzava na frente dos carros sem fazer sinal, sem luz, sem capacete (sei que não é obrigatório, mas fala sério). O engraçado foi que indo retinho acabei chegando junto com ele.

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  10. Muito bom a mídia dar visibilidade aos problemas que os pedestres e ciclistas enfrentam neste trânsito maluco.
    A nossa vida está em jogo cada dia. É o trânsito matando mais gente que a guerra. Quando as autoridades vão perceber que estimulando outras formas de locomoção, que não a motorizada, toda a sociedade sai ganhando?

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