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O poder de uma buzina trim-trim

Vídeo mostra de forma divertida o poder de uma buzina trim-trim no Japão, onde as pessoas estão acostumadas a bicicletas compartilhando espaço com pedestres.

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Esse vídeo mostra de forma bastante divertida o poder de uma buzininha “trim-trim” no Japão, onde as pessoas estão mais que acostumadas a terem bicicletas compartilhando espaço com os pedestres:


Ok, por aqui não é desse jeito, mas ainda assim a trim-trim ajuda a alertar pedestres, outros ciclistas e até motoristas (quando estão de janela aberta no trânsito parado) sobre a presença da bicicleta. Além de ser muito simpática, ela é ótima para acompanhar um “bom dia”, seguido de um sorriso! 🙂

31 comentários em “O poder de uma buzina trim-trim

  1. Aqui em São Caetano, na av. Kennedy tem a faixa de pedestres e a ciclovia – uma ao lado da outra. A faixa de pedestres é muito utilizada por praticantes de cooper, passeios familiar e passeios com cachorro.
    Acontece que mesmo com o fluxo de bikes na ciclovia, as pessoas colocam os cachorros e até as crianças pequenas na nossa via. Tentando passar, eu toquei minha buzina mil vezes, e nem sequer olhavam pro lado. Eu tinha que falar “licença, por favor!” e ainda assim as pessoas mal se mexiam. Quando se trata de adultos, eu tenho que passar uma fina para conseguir seguir caminho, no caso de crianças eu tenho que parar e esperar…..

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  2. O brasileiro ainda não associa o som da campainha ao um gentil pedido de passagem. O som internacional de “vem um ciclista” aqui no Brasil ainda não é reconhecível.

    Reflexo de um país que só escuta carro a motor. Mande uma buzinadinha, diga um suave “bibi” que todos saem da frente, é um reflexo condicionado.

    Precisamos todos usar mais as campainhas para nos fazermos escutados tb.

    Abraços
    Falzoni

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    1. Nada melhor que a exposição a outra cultura para expor as falhas da nossa. Vou complementar a explicação da cultura do carro, que foi um grande avanço econômico do país, no passado, mas que não impulsiona mais, ou até mesmo está atrasando o país. Em paralelo, é um problema norte-americano também, portanto, seguir o modelo americano baseado no carro, é fracasso na certa. Atrelado a isto tem a cultura sindicalista que surgiu com a indústria automobilística, que é um outro problema. Para não entrar nisto, só pesquisem como é o sindicalismo no Japão.
      A nossa cultura é marcada pela apatia social, omissão, falta de interesse nos negócios públicos e sociais. Por isto que a claase política explora continuamente esta falha. E, por esta razão, apesar de sermos ricos em recursos naturais, ao contrário do Japão, somos miseravelmente patéticos no que se refere a bem estar social que inclui justiça, segurança, manutenção e infra-estrutura, que é uma construção social. Por isto que há esta frase: “Miséria adora companhia.”
      Japão nem sempre foi assim, é uma cultura que ganhou força a partir do pós-guerra, e no esforço social para reerguer a economia e melhorar a qualidade de vida, se alguém disse condicionamento, é verdade, é baseado na disciplina que é ensinado no Judô, Karatê ( embora a arte seja chinesa, a palavra é japonesa ), … essa disciplina e a noção incutida de honra ( Samurais, lembram-se ? ), tornaram o Japão, num dos países mais poderoso do mundo, graças ao comportamento individual. E, por não ter recursos naturais, dependem do trabalho para sobreviverem, por isto que usaram a indústria como motor de desenvolvimento, já que a cultura de artesão era muito forte no Japão.
      Preciso explicar o que aconteceu no Brasil, e, em particular em São Paulo ? “Lei de Gérson”, “Brasileiro não é serio.” “Jeitinho brasileiro”, “Ginga”, “Jogo de cintura”, a obsessão pelo Carnaval ( a versão atual ), pelo futebol e, ultimamente “Miséria adora companhia.” descrevem aspectos da cultura brasileira e paulistana. Com certeza estamos com a cabeça e coração na “ditadura militar”, aqueles que não viveram esta época, sofrem das medidas e atos dos que viveram, e muitas das decisões são tomadas com este condicionamento cultural daquela época. Se alguém pensou naquela história dos macaquinhos, é uma boa explicação.
      Bom, indo para a cultura ciclística, vemos o que temos que enfrentar. Apesar de outros segmentos da sociedade realmente precisam de educação, e portanto, a ponto de se tornar um condicionamento social. Nós também temos que nos educar, ou desaprender os pensamentos do passado. Temos 70% de pessoas que usam para o trabalho, e no entanto, muitos da sociedade veem a bicicleta como lazer, pelo menos a parte mais influente, que somos nós que escrevemos em blogs. E, por um condicionamento social e cultural, tendemos a ver da mesma forma, tanto quanto em relação a bike, como o resto da nossa vida social. Acho que muitos praticamente pensam em usar aquela bike de mais de 2 mil reais ( sonhos de consumo ) e se ressente em não ter lugar para usá-lo, afinal é um investimento (???) e sentem inseguros com o que está, mas pela lógica herdada do passado, fica apenas no quadrado de “cultura ciclística”, ou na construção deste. Perceberam, que todo segmento da sociedade Japonesa tem quase o mesmo comportamento ? Isto indica que é um condicionamento social e não ciclístico ( o som internacional da cultura ciclística ). Portanto, temos que aprender a nos desvencilharmos do passado, e, repensar como vamos construir a nossa sociedade e como vamos mantê-la, e fazer experimentos que nos faz aprender. A título de sugestão, que já devo ter feito milhares de vezes em vários blogs, é usar os serviços da prefeitura o SAC, o 156, 1188, CET, verificar alvarás de estabelecimentos problemáticos ( a Boate KISS do RS, supermercados com quantidade de vagas insuficiente ), habite-se, etc …
      E por esta razão que os partidos em geral, e o PT em particular que é baseado em sindicalismo em massa ( como foi nos EUA ), é um beco sem saída, que iremos viver na miséria ( uma grande parte da população, digamos 99% ) porque mostra que o modelo correto de sociedade vai eliminar o modo de vida atual e as estruturas de mobilização atual como os sindicatos. É esse modelo que queremos para a nossa sociedade ?
      Se não comece a agir. Não se omita. Participe ! Esperneie, lute ! Quer uma vida melhor ? Não espere, vá atrás. Pensar apenas na segurança é morte e miséria certa.

      Se você estiver lendo esta linha significa que ao menos deu uma olhada no que li, podendo criticar ou retrucar, estarei satisfeito em fazer esta cidade melhor, os ciclistas melhores … porque estou participando, opinando, me expondo, e, é desta maneira que estou aprendendo, há muito tempo, aprendendo a viver nesta cidade em nasci e adotei, e por isto, ao invés de fugir, de me omitir; participo, opino e às vezes confronto. E espero estar combatendo a banalidade e mesmice que às vezes percebo em blogs.

      “É preciso saber viver !”

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  3. Incrivel e muito engraçado!
    Vou adquirir uma buzininha dessas, ficar chamando atenção assobiando ou freiando é chato, com uma buzina dessas torna o momento engraçado e quem tiver na frente já fica ligado.

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  4. Laudari!

    Bom dia! Sou moradora da Lapa e estou em contato com a Subprefeitura e Conseg Lapa para avaliar essas situações. Vc deve estar se referindo à passarela da Av. Santa Marina, que cruza a estação Água Branca. Confere essa info?

    Podemos conversar via e-mail? gerador@gmail.com

    Eu tb tenho interesse em modificar essa passarela para facilitar o acesso ao lado de la da linha de trem. Aguardo seu e-mail! Bjinhos, Fernanda

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  5. Tenho ido ao trabalho de bicicleta desde agosto de 2011, em um percurso de cerca de 21 km, ida e volta. No início, coloquei uma buzina trim-trim mas adiantou muito pouco. As pessoas continuavam passando na frente, abrindo a porta do carro, essas coisas. O que resolveu mesmo foi uma buzina a bateria de 9V. O volume é bem mais alto e chama bem mais a atenção, o que dá bem mais segurança no trânsito de São Paulo.

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  6. Aqui perto da minha casa, no Rio de Janeiro, tem uma faixa compartilhada, que nada mais é do que uma ciclovia onde é permitido o tráfego de pedestres. Eu tenho uma buzininha desta do vídeo, a utilizo com frequência para pedestres caminhando em dupla e bloqueando a tal ciclovia compartilhada. Acreditem: em muitos casos não dão licença, aí eu digo “dá licença por favor?” e a resposta é “A preferência é do pedestre”. Infelizmente tem muito pedestre que confunde “Preferência” com “Posse”. E um advento pior: Tem pedestre que sai da ciclovia compartilhada e vai para as ciclovias exclusivas para bicicletas e continuam dizendo que a preferência é do pedestre. Vias compartilhadas estão estragando a cabeça das pessoas no RJ

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    1. Também moro no rio e sofro do mesmo mal, Diego.
      Quando estou na compartilhada, até respiro fundo e espero o sujeito sair da frente, mesmo quando bem do lado da compartilhada tem uma calçada (Ou seja, poderiam dar preferência a andar na calçada.)
      No entanto, quando estou na exclusiva eu sempre que passo por uma placa e tem um pedestre passando por lá dou uma mostrada. Acho que o problema é na falta de conscientização. No humaitá tem uma parte em que a ciclovia deixa de ser compartilhada e passa a ser exclusiva. A única mudança é uma placa escondida entre as árvores. Há um guardinha da cet-rio que fica lá metade do dia e ele não orienta os pedestres a saírem da ciclovia. Se o poder público não faz nada, como se espera que o cabeça das pessoas mudem?

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  7. Olá, muito engraçado o vídeo, fiz uma tradução do japonês:

    “- É da Mad City. Veja por favor que é engraçado!

    Invenção da Mad City:

    – Queremos ir rápido mas como as pessoas à frente andam olhando para os lados, não conseguimos ultrapassar.
    – Numa hora dessas, pensamos que fosse útil, então inventamos: buzina para os seres humanos segurarem.
    – Basta ter isso para avançar sem problemas.
    – Desculpe por lhes assustar.
    – Mesmo as pessoas que ficariam bravas quando se pede licença, saem da frente com boa vontade, com isto.
    – Os estudantes
    – Os assalariados
    – Os casais
    – Os esportistas
    – As senhoras
    – Os homossexuais
    – Os assassinos de aluguel
    – Todos saem da frente
    – Faz tanto tempo que inventaram as buzinas de bicicleta, por que será que não pensamos em usar isto?
    – As pessoas na escada rolante também saem da frente
    – Os funcionários das lojas de conveniência também tiram as coisas da frente.
    – Será que podemos deixar uma coisa tão útil assim só para as bicicletas?
    – FIM…não me roubem, heim?”

    Um abraço!

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  8. Helton, tenho um colega que ma me explicou que por lá as bikes usam, em grande parte, as calçadas mesmo.
    Guiliherme, você notou no canto da escada? Tem uma “rampa” pra poder apoiar o pneu da bike e subir com ela como se estivesse empurrando.
    Willian Cruz, acho que você já postou uma foto, em uma das postagens da Rota Márcia Prado que ilustra essa “rampa” no canto da escada.

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      1. Willian (e todos),

        Vou de Perdizes à Lapa de Baixo todos os dias e, para escapar do viaduto da Lapa, me utilizo de uma passarela de pedestres.

        Sua utilização é bem pequena em relação a sua largura. Entendo que a implantação/ampliação dessa “canaleta/rampa” seja essencial porque se trata de uma passarela alta com 4 lances de escada.

        Estou querendo fazer essa solicitação à subprefeitura da Lapa, entretanto, não sei se existe uma caracterização formal desse “recurso”. Você sabe? Não achei na net.

        Obrigado,

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        1. Tenho a impressão que pelo CEP eles direcionam pra subprefeitura responsável diretamente. Uma boa opção também é o 156, que é basicamente o mesmo canal mas a atendente consegue (quanto entende o que vc quer) direcionar melhor.
          Boa sorte! 🙂

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  9. Até na escada o povo da passagem? Ô loco!

    O bacana é q o povo quase nem olha para trás, já vão de boa para os cantos, dando passagem! Imagina isso aqui, na melhor das hipóteses uma tia vai arranjar briga com o biker pq foi enganada, pq pensava q era o sorveteiro q estava passando pela rua! hahahaha

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    1. É isso que eu também notei Guilherme, seja na escala rolante ou dentro do supermercado, o pessoal nem olha para saber se é realmente uma bicicleta, elas vão logo dando passagem. Muito interessante. No Brasil também funciona, mas a buzina é diferente, deve-se buzinar da seguinte forma para as pessoas darem passagem “SAI DA FRENTE, BICICLETA SEM FREIOOOOOOOOOOO” KKKK

      Abraços

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  10. Os japoneses são umas figuras! E a galera dá o lado mesmo!

    Eu, em Porto Alegre, uso no meio da avenida, com o trânsito fluindo, e mesmo motoras com vidro fechado ouvem. O segredo é ficar tocando histericamente, o mais rápido possível, sem parar nem por um segundo (claro, só nos momentos críticos).

    Já em cima da calçada eu NUNCA toco, sempre espero, já que ali é o santuário dos pedestres, e eu tenho que me colocar no meu lugar de intruso e ficar quietinho, esperando quanto necessário for.

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