Arte: Willian Cruz, sobre sugestão do leitor Bruno Rocha

Bicicletada e churrascão dos imprestáveis acontece nesse sábado 13, em São Paulo

Cidadãos que se sentiram ofendidos com as declarações dos moradores da Rua Honduras estão organizando uma manifestação lúdica para esse sábado.

Arte: Willian Cruz, sobre sugestão do leitor Bruno Rocha
Arte: Willian Cruz, sobre sugestão do leitor Bruno Rocha

Cidadãos que se sentiram ofendidos com as declarações dos moradores do Jardim Paulistano, bairro nobre da capital paulista, estão organizando pela Internet uma manifestação lúdica para esse sábado, 13 de dezembro: a “Bicicletada e Churrasco dos Imprestáveis”. O grupo pretende se reunir às 14h na Praça do Ciclista (veja mapa), saindo às 15h em direção à Rua Honduras.

A motivação é a frase de um dos moradores da rua, que afirmou ao jornal O Estado de São Paulo: “Quem anda de bicicleta não presta, hoje nós sabemos disso. São pessoas não qualificadas. Então vamos ficar sujeitos a esses riscos aqui?” Veja nossa análise aqui, junto com o mapa da infraestrutura que será implantada no local e informações sobre uso e demanda no local.

A página do evento no Facebook pede que os participantes levem “churrasqueiras, piscinas e música” e ressalta: “o importante é que a festa seja imprestável”. No grupo, surgiram algumas sugestões de trilha sonora, como a música “Você não vale nada mas eu gosto de você“, do Calcinha Preta, e “Eu não presto mas eu te amo“, de Reginaldo Rossi. Pelo jeito, essa festa não vai prestar.

26 comentários em “Bicicletada e churrascão dos imprestáveis acontece nesse sábado 13, em São Paulo

  1. Acho que o Lucas tá querendo atenção gente.
    É lindo ele achar que vai lutar sozinho contra o mundo e que com sua bike fora de moda, que torna ele mais ciclista, ou bicicleteiro(acho que prefere assim)do que um web designer que vai pra agência de bike, vão transformar o país assim que chegarem em Santos.
    Lucas, você está sendo tão preconceituoso quanto os tais velhos gagás que vc citou lá atrás, o corre é pela cidade e pelo direito de usufruí-la da forma que o cidadão quiser, se vc quer continuar disputando espaço com busão o problema é seu, eu não quero, eu quero sair de casa e chegar no meu trabalho e voltar, não ficar no meio do caminho.
    SUA LUTA NÃO TIRA A LEGITIMIDADE DA LUTA ALHEIA, QUER IR PRA PRAIA, VÁ, MAS NÃO DESMEREÇA A AÇÃO DE QUEM LUTA DE OUTRAS FORMAS!
    Vamos conversar, amiguinho?

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    1. Se fosse ciclista de verdade, jamais aceitaria tanto a proibição da rota Marcia Prado, qto ser chamado de imprestavel por moradores preconceituosos.

      Só quer atenção mesmo…típico de um troll.

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  2. Prezado Lucas, concordo que algo deveria ser feito com relação a proibição de realizarmos a RMP, mas não concordo em nenhum ponto com a sua atitude com relação a isso. Você critica e relaciona fatos e eventos que caminham na mesma direção porém são totalmente antagônicos. Critica o protesto a ser realizado em forma de churrasco referente às críticas de uma parcela da população para com os ciclistas, mas te pergunto: Qual será o benefício para o “projeto” RMP com você pegando sua bike e indo pelo mato e chegar em Santos? Nossa, parabéns cara, você é foda. Enfrentou a proibição e fez o trajeto. Na segunda feira qual será o impacto disso??
    Porque ao invés de ficar ventilando qualquer coisa em todas as direções você não organiza um protesto na entrada da Rod. Anchieta-Imigrantes? Mostra pros grupos CiclosXXX que você é um cara mais ativo que eles e organize uma passeata, um protesto etc.
    Mas não, é mais fácil pegar sua bike e falar que você é foda e que fez o role do que tentar realmente fazer algo que traga algum tipo de beneficio.
    Ha, e antes de ficar rotulando a galera eu vou na manifestação sábado e não tenho bike de revista, nem iphone6, nem roupa Gap, não fiz rolezinho na frança e ainda nem uma bomba que encha o pneu da minha bike eu tenho.

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    1. Vinicius,

      Eu não vou me acovardar, vou fazer valer meus direitos e deixei bem claro que quem quiser vir comigo será bem vindo.
      O que vc não entendeu é que eu sou ciclista e que vou fazer não tem a ver com a repercussão na segunda-feira, já disse sou ciclista não sou marketeiro.

      E vc o q é?

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      1. É Lucas, pelo que vejo você não entendeu nenhum pouco qual é o real objetivo do Evento Rota Márcia Prado, a ser realizado todo ano, no mês de dezembro.

        Cara, você pode fazer valer seus direitos nos 365 dias do ano, você pode fazer essa rota quando quiser, todo dia, todo domingo, não precisa ir quando é promovido uma data para tal, em função da intenção em fazer um evento com objetivos.

        E eu não sou nada cara, nem marketeiro e nem ciclista. Sou apenas uma cara que utiliza a bicicleta desde 2010 como meio de locomoção (casa – emprego), e busco um pouco de respeito para exercer o direito de ir e vir, meu e do coletivo.

        Boa sorte no seu passeio sem objetivo coletivo e social.

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    2. Não perca seu tempo. O cara é um playboy, não trabalhador que utiliza a bike como meio de transporte todos os dias para ir e voltar do trampo. O negocio dele é só passeio e viagem para a praia. A nossa e a de centenas de milhares de ciclistas que utilizam a bike para ir e voltar do trampo é outra.

      A nossa luta é pelo direito de ter ciclovias e nos deslocarmos com segurança em um espaço exclusivo e segregado dos carros.

      Como você bem disse, ele não tem objetivo algum. Só deve usar a bike como lazer e olha lá….

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      1. Cuidado! Já pensou se no meio do churrasco alguém aparece com um boleto de cobrança? Aí vcs e toda essa turminha que fica lambendo o saco desses frouxos da Ciclobr vão ter que fugir correndo, e depois fazer um abaixo assinado online para resolver a situação…

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  3. Esse é o tipo de coisa que ciclista revolucionário de butique gosta de fazer!

    Na hora de fazer o que deviam mesmo que é lutar por seus direitos e fazer a Rota Marcia Prado, se acovardaram!

    Parabéns cicloativistas! Foram vencidos por um boleto de cobrança!

    Esses Ciclobr, Ciclocidade, Cicloseiláoque – COVARDES!!!

    Fazer bicicletada, churrasco, festa… fazer pose na internet, fazer blog isso é que vcs fazem bem!

    Domingo vou sair com 4 amigos da ciclovia do Rio Pinheiros, Ponte da USP, rumo a Santos as 7:30h, se não puder andar pelo acostamento da Imigrantes vamos pelo mato ao lado do acostamento, quem quiser ir conosco está convidado, o resto vai fazer churrasco e brincar de revolucionário. Seus Merdas!

    Polêmico. O que acha? Thumb up 16 Thumb down 20

    1. Lucar, me permita uma opinião daqui de Beozonte.

      Eu concordo em parte com a sua crítica, mas não completamente.
      Seja o “churrasco imprestável” (e outras ações midiáticas) ou a Rota Márcia Prado, todas são ações que estão incluídas na mesma jornada: melhorar as condições de quem usa a bicicleta.

      Não estou defendendo nenhuma CicloXXXXX, mas há que se compreender que ao organizar a RMP, a CicloBR (ou outra organização), por mais que diga que não é responsável pelos ciclistas, de certa forma é considerada como tal. Eles não se eximiram da luta pela liberação da rodovia, aliás, a luta é bem antiga. E continuam afirmando que é um direito garantido pelo CTB que todo ciclista pode utiliza-la, quer a Ecovias concorde ou não. Mas não podem se sujeitar a entrar numa nova luta jurídica onde poderão ter que pagar alguns milhares de reais por conta da interpretação tendenciosa de algum juiz a favor da Ecovias e da omissão do governo.
      Se você conhece o histórico, deve ter lido sobre a Bicicletada Interplanetária, que tem papel importante na busca de toda a liberação da RMP. E também saberá que a PM paulista usou de truculência e intimidação para impedir o direito daquelas centenas/milhares de ciclistas de pedalar na rodovia, no acostamento, garantido por lei.

      Que sigam as jornadas, todas elas valerão a pena. Algumas sairão como queremos, outras não, algumas mais rápido, outras em alguns anos de exaustiva pressão.

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    2. Lucas, no meu entender, a partir do momento que o Instituto foi ameaçado com uma multa pesada e, com isso, coloca seu CNPJ a perder, fica de mãos atadas. É preciso uma “coincidência coletiva” organizando a manifestação, uma Massa Crítica, não uma entidade com endereço e conta bancária. Manifestações de desobediência civil devem partir de pessoas, não de entidades, até mesmo para terem legitimidade.

      Havendo um evento de resistência para a descida coletiva, de caráter popular e com bastante adesão, divulgaremos por aqui com o maior prazer.

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          2. Lucas, a tua revolta é muito saudável.
            Eu passei por algumas dessas situações que fazem o sangue ferver. Era humilhante e perigoso quase todos os dias. E mesmo quando tudo parecia perfeito sempre havia uma pessoa qualquer com o senso comum para me chamar de louco ou irresponsável e coisas piores, só por ter chegado ali pedalando. O insulto mais generoso era ser tachado de pobre por não ter carro. Cheguei a desistir de andar de bicicleta na cidade, acreditei que não seria possível depois de algumas ameaças bastante convincentes à minha vida. Foi só muito tempo depois, com o aparecimento da internet, que tomei conhecimento da presença de tantos outros dispostos a fazer isso e a negociar para tornar isso mais seguro.
            Quando o senso comum te premia com insultos gratuitos, pedalar é resistência. Quem fazia isso tinha que aprender sozinho, e era preciso encarar o perigo diário de uma forma muito diversa do que acontece hoje. Se estamos hoje longe do ideal, antes este parecia inalcançável.
            Eu acredito na desobediência como ferramenta de transformação, do modo que Gandhi defendeu. E muitas das pessoas cuja atitude você critica tiveram uma história parecida com a minha. Eles e elas tiveram que desobedecer ao senso comum e às autoridades inúmeras vezes, inclusive em episódios semelhantes a esse e aprenderam com a derrota e com o sucesso. Não é razoável confundir a experiência dessas pessoas com falta de coragem.
            Hoje eu posso fazer alguns trajetos tranquilos e encontrar lugares e pessoas pelo caminho e certamente devo muito disso à desobediência. Ainda é preciso desobedecer muito porque sem isso ninguém perceberia que existe solução. E é possível fazer isso com gentileza.
            Não vou participar de nenhuma ação importante nesse domingo porque já tinha outro compromisso, e nem poderia participar do percurso oficial. Compartilho da indignação de todos e também expresso minha solidariedade com quem negociou até o último instante procurando fazer com que as autoridades cumprissem o que determina a lei no tocante ao deslocamento de bicicleta na estrada. Como você deve perceber, a lei não é imposta da mesma forma sobre as pessoas, sobre as organizações civis e sobre as grandes corporações e concessionárias de estradas.

            Um abraço, e boas cervejas.

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    3. Claro, só porque não rolou a rota Marcia Prado, vamos ficar quietos porque moradores imbecis chamaram os ciclistas de imprestaveis, não?

      Vai lá fazer seu passeio…nós queremos ciclovias para ir e voltar do trampo e outros compromissos…

      Sem desmerecer a homenagem a Márcia, mas a rota não é a unica coisa importante para se reinvidicar. Além disso a CicloBR está nessa luta a anos…e vc, o que tem feito?

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        1. Não, obrigado Lucas. Eu tenho mais o que fazer, como ajudar a defender os interesses de uma cidade melhor, na luta por ciclovias permanentes e contra mimimis de moradores preconceituosos.

          A cerveja fica para depois. Agora se vc aceita ser chamado de imprestavel porque anda de bicicleta e nada faz, então deve ser um mesmo.

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