Foto: Fabio Miyata

São Paulo: mais de mil ciclistas passam pela ponte Cidade Universitária em 14 horas de contagem

Mesmo sem infraestrutura alguma nas alças, o fluxo de ciclistas no local é surpreendente, segundo coordenador da contagem.

Foto: Fabio Miyata
Contagem realizada pela Ciclocidade registrou 1062 ciclistas em 14 horas. Foto: Fabio Miyata

Contagem realizada pela Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade) na ponte Cidade Universitária, zona oeste da capital paulista, mostra que 1.062 ciclistas passaram pelo local em um período de 14 horas. Essa é a primeira vez que a entidade realiza medição de fluxo em uma ponte. Localizada sobre o Rio Pinheiros e ao lado da Universidade de São Paulo (USP), a via é uma importante conexão entre Pinheiros e Butantã, além de servir de acesso à ciclovia que margeia o rio.

Do total de ciclistas registrados nessa contagem, realizada no dia 28 de junho de 2015, 926 eram homens e 136 mulheres (estas representam 13% do total). Para o coordenador local da contagem na ponte Cidade Universitária, Fabio Miyata, o número é surpreendente e equivale ao verificado na ciclovia da avenida Eliseu de Almeida esse ano. “Não esperávamos um fluxo tão grande em um local sem infraestrutura nenhuma e um trânsito nem um pouco amigável ao ciclista”, explica.

O levantamento levou em consideração seis sentidos de tráfego: do Butantã/USP para a praça Panamericana e sentido contrário; do Butantã/USP para a ciclovia do rio Pinheiros e sentido contrário; e da ciclovia do rio Pinheiros para a praça Panamericana e sentido contrário. O maior movimento ocorreu do Butantã/USP sentido praça Panamericana com 261 ciclistas, sendo os horários de pico entre 6h e 9h na manhã (88) e das 17h às 20h (72).

Essa ação foi necessária porque no local está o acesso mais movimentado da ciclovia da CPTM, segundo informações da empresa. São, em média, de 250 a 300 pessoas por dia durante a semana, e de 800 a 1000 nos fim de semana. Essa contagem é realizada pelos seguranças da CPTM que vigiam os acessos.

Contagem realizada pela Ciclocidade registrou 1062 ciclistas em 14 horas. Foto: Fabio Miyata
Uso esportivo da bicicleta também é alto no local. Foto: Fabio Miyata

Características

Abaixo da ponte Cidade Universitária está a ciclovia do rio Pinheiros, que possui 22 km de extensão e é frequentemente utilizada por ciclistas para treinos, além do uso para mobilidade e lazer. Em decorrência do acesso à ciclovia no local, foi registrada também a quantidade de bicicletas de corrida. A concentração ocorre no período da manhã entre 6h e 9h, com 174 das 292 bikes registradas.

Outra curiosidade é a alta concentração de ciclistas na calçada (89%) em detrimento da pista de rolagem (11%). Segundo Miyata, “isso ocorre devido ao viário agressivo, com grande fluxo veicular em alta velocidade”. A ponte possui três faixas de rolagem sentido Butantã/USP e duas faixas de rolagem no sentido praça Panamericana.

A calçada recebe um grande fluxo de pedestres devido ao movimento da estação Cidade Universitária, da CPTM. O compartilhamento de espaço se dá pacificamente e mostra a necessidade de ampliação do passeio e a construção de uma ciclovia no local. “Apesar da alta demanda, o ciclista não tem conforto nenhum”, conclui Miyata.

Infraestrutura em estudo

Em novembro de 2014, a prefeitura de São Paulo anunciou um plano de implantação de infraestrutura cicloviária em 12 pontes ou viadutos na cidade até o fim desse ano. Outras 16 estão em estudo para instalação futura, entre elas a ponte Cidade Universitária.

Segundo divulgação realizada à época, planeja-se a construção de ciclopassarela bidirecional ao lado do sentido bairro. Os dados da Ciclocidade corroboram que a demanda é latente.

56 comentários em “São Paulo: mais de mil ciclistas passam pela ponte Cidade Universitária em 14 horas de contagem

  1. Passei 1x por essa saída da ponte Cidade Universitária durante a semana e fiquei decepcionado em vários sentidos. O principal é a falta de segurança oferecida num local estreito e provavelmente com iluminação parca à noite (passei de dia, mas mesmo assim não teria coragem de passar ali com uma bike de maior valor agregado em nenhum horário).
    Em seguida me deparei com a malha cicloviária precária entre a saída e a Av. Pedroso de Morais, sentido Faria Lima. Para o sentido oeste nem posso dizer como está, talvez igual ou pior, pois não passei por lá.
    E por último a distância considerável e ausência de sinalização apropriada até a estação da CPTM ou ao metrô Pinheiros. Tive que caçar as ruas e olhar num mapa antes para ter noção de onde ficava a estação e o bicicletário, que estava quase vazio, provavelmente porque poucos o encontraram…
    Conclusão: por ser distante das estações, salvo se você possui experiência nas ruas, utilize apenas aos domingos e feriados como uma conexão para as ciclofaixas de lazer.

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  2. Quanta choradeira essa história de que carro tem não sei quantos mil km. para andar e as bicicletas não tem nada, por acaso algum ciclista já foi impedido de circular em alguma rua, alguém já pegou algum ciclista pelo pescoço e jogou da rua pra calçada? Os ciclistas ficam cheios de não me toques em relação aos carros (concordo que existem muitos motoristas sem educação, mas não são todos ), mas se algum pedestre pisa na ciclovia já vem o berreiro “sai da frente “. Será que não percebem que estão fazendo com os pedestres o mesmo que os carros fazem com vocês? Sem contar que na Av. Politécnica tem ciclofaixa em cima da calçada, e os coitados dos pedestres ficam sem opção. As ruas são livres, ninguém pode ter privilégios, se for pensar em termos de perigo, então é justificável um carro invadir a ciclofaixa se um caminhão o ameaçar, da mesma maneira que um ciclista invade a calçada quando se sente ameaçado. Toda essa histeria é culpa de partido político porco que vive jogando uns contrabos outros ao invés de pregar a convivência pacífica; joga negros contra brancos, gays contra héteros, católicos contra ateus e mais várias coisas.

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    1. Claro, a unica diferença na tua frase é que os não sei qtos mil quilometros de vias NÃO TEM SEGURANÇA ALGUMA….

      Você quer comparar um veículo seguro como o carro (que tem toda uma proteção e até cinto de segurança), contra um veículo frágil e exposto como a bicicleta?

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  3. Ciclista em passarela de pedestres de ponte??? Vocês estão loucos??? Nem vou entrar na questão dos pedestres, mas ciclista algum deve carregar a bike ou pedalar em locais estreitos!!! Eu perdi uma spz crosstrail por causa disso… eu ficava com medo de pedelar nas pontes e ia pela passarela, bem devagar, normalmente não desmontava pq não cabia bike, eu e outro pedestre, eu colava na grade e deixava o pedestre passar… até que um belo dia vem 2 nóias ao meu encontro na passarela e a merda aconteceu! Se eu estivesse no asfalto dificilmente teriam levado minha bike… isso foi na ponte do jaguaré, mas na ponte cidade universitária, mesmo sendo beeeem mais larga, é uma cilada da mesma forma! Aliás, fica a dica, se forem fazer contagem na ponte do jaguaré não levem nenhum bem, nada, absolutamente nada, pq tem uns nóias lá que roubam até as suas cuecas se vc vacilar!

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  4. Se autorizarem pedestres nas ciclovias, virará calçada. Aí sim não terá diferença entre pedalar nelas ou nas calçadas. Acho válido autorizar cadeirantes e outros portadores a usarem as ciclovias como medida temporária enquanto as calçadas não são melhoradas. Mas autorizar pedestres, causaria perda do princípio básico das ciclovias. Em lugar algum do mundo pedestre é autorizado a caminhar em ciclovias. Quantos as leis, temos que respeitá-la, ela é maior que a opinião de todos nós, independente se concordamos ou não. A lei proibe pedestres nas ciclovias e também criminaliza ameaças. Quando o povo perceber que as leis existem por um motivo e que esta deve ser respeitada, finalmente nos tornaremos uma nação desenvolvida.

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      1. Os pedestres tem mais de 16.000km de calçadas disponíveis para eles. E qto tem os ciclistas? nem 2% disso. É quase a mesma coisa que tem os carros (17.200km). Motoristas e pedestres tem seu espaço exclusivo e seguro, enquanto que os ciclistas não tem e não da para dividir os 17.200km das vias com os carros. Não funciona, não tem segurança….

        Por isso que a CET faz vista grossa com ciclistas nas calçadas….

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        1. Tomara que faça vista grossa também com os pedestres andando nas ciclovias…

          O CET somente usa critérios arrecadatórios. Vai em cima somente daqueles que são passíveis de multa, como os carros e motos, por possuírem placas de identificação. Esqueça o CET, ele não está preocupado com ninguém, a não ser com o próprio bolso. Se preocupação houvesse, os “engenheiros de trânsito” jamais permitiriam que houvessem aberrações como a ciclofaixa da Rua Xavier de Toledo, onde deslocaram o ponto de táxi para O MEIO DA RUA, e a ciclofaixa fica entre o ponto e a calçada…não precisa ser adivinho para imaginar o que pode acontecer uma hora.

          http://autoentusiastas.com.br/wp-content/uploads/2015/06/Xavier-1-c.png

          Não, não é montagem, o ponto de táxi fica no meio da rua mesmo.

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  5. “Do total de ciclistas registrados nessa contagem, realizada no dia 28 de junho de 2015,…”
    Há um erro na data. Ainda estamos no dia 26.
    Alguém pode me confirmar a data certa por favor? Estou elaborando um seminário sobre a mobilidade urbana em SP e necessito dessa informação.
    Grata!

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  6. Todo mundo tem que sair da bolha e comprar bicicleta?
    Quem não concorda com a opinião dos ciclistas, mesmo infringindo a lei está de mimimi?
    Nós ciclistas, que somos tão marginalizados vamos fazer com pedestres o que pois carros fazem conosco?
    Mais consciência aí galera!
    Abs.

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  7. Mas galera, por mais que muitos de vocês respeitem os pedestres, pedalem em velocidade igual ou inferior, sempre terá aquele que pouco se f**e e mete a velocidade. E é por causa desses que muitos pedestres se sentem incomodados com a presença de ciclistas montados, você nunca sabe se virá um ciclista louco correndo atrás. É a mesma coisa com os motoristas, muitos respeitam, muitos não. E é por isso que sempre ficamos tensos ao pedalar na rua. É praticamente a mesma situação. O pedestre não te conhece, não sabe como você age com os outros, e não tem obrigação alguma de saber. Se 100% dos ciclistas fossem respeitosos igual a vocês, realmente, admito que não haveriam problemas e os pedestres acabariam por não se preocupar. Mas sabemos muito bem que não é bem assim e por esse motivo pedalar na calçada é proibido por lei federal.

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    1. Salve Andre, É f*** a maioria se ferra por causa da minoria sempre foi assim, mas é segurança uma questão complicada, eu imagino se eu tivesse uma filha de 10 anos que quisesse ir pedalando até a ciclovia da marginal o que iria falar a ela, ir pedalando pelo asfalto compartilhando faixa com carros a 60km/h? Ou ir o caminho todo empurrando pela calçada por que não pode pedalar na calçada. Ou já desde cedo ir falando sobre compartilhamento do que é público a ela e a como lidar com desconhecidos.

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  8. Fala galera, sou um desses que as vezes passa nessa ponte e vou sempre a milhão pelo asfalto voltando pra casa, a não ser se vou acessar a ciclovia vou bem devagar pela passarela, mas deixa eu dar minha opinião sobre esse lance de se utilizar a calçada. É uma questão básica do cidadão que está pedalando ou está a pé, ou motorizado, de pula-pula de saber compartilhar um espaço público com um outro cidadão. A regra de compartilhamento é simples, o cidadão mais rápido ao avistar um mais lento se equipara com a velocidade do mais lento, o mais lento sempre se mantem a direita deixando espaço para outros cidadãos passarem, aguarda o contra fluxo e ultrapassa quando der pede licença e agradece. Tem muito trecho em São Paulo em que a calçada é a rua e a rua é a calçada em qualquer modal, ou seja a infra estrutura é limitadíssima do pedestre até o cara de caminhão, então se todo mundo tivesse bom senso, educação e respeitasse o próximo, o trânsito seria melhor Abraços

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  9. Realmente, andar na calçada não é infração. Pedalar é. Eu ando bastante de bicicleta por São Paulo sim, inclusive a noite. Alias, nem carro tenho mais. Se você estiver equipado com luzes e refletores as chances de ser atropelado são minimizadas de forma drastica. Além de ser proibido, pode ser perigoso pedalar em calçadas – principalmente a noite – com buracos e degraus inesperados. Mas caso queira fazer, saiba que no evento de algo acontecer (espero que nunca aconteça) a primeira coisa a ser dita é que você estava no local errado.

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  10. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

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    1. Sabia que a ciclovia da Faria Lima, Av Escola Politecnica é exclusiva para Bicicletas? E mesmo assim pessoas fazem cooper, andam, brincam, fazem muitas coisas e eu como ciclista não me importo, e porque eles fazem isso? Porque não se sentem ameaçados pela BIKE, ninguem vai morrer atropelado por uma bike, existe o respeito mutuo, e assim como as pessoas entram na ciclovia e se sentem confortáveis o contrário tambem é válido.
      Agora sobre o carro, me desculpe, mas que comparação ridicula, são 700 KG de Ferro passeando, um esbarrão com pouca velocidade pode ser fatal, sabe que um acidente a 70 km/h você tem 0% de chances de sobreviver, então esta falando uma tremenda falacia sem sentido algum.

      Polêmico. O que acha? Thumb up 7 Thumb down 4

      1. A questão não é VOCÊ se sentir incomodado, é o que diz a lei.

        Eu enquanto pedestre, não gosto de bicicletas na calçada, já teve acidente na saída da escadaria do metro, ninguém morreu mas o pedestre se machucou.
        O carro na ciclovia foi um exemplo (não tenho carro, não sei nem dirigir).

        Em maio uma senhora foi atropelada por uma bicicleta na Praça da Reitoria e teve seu maxilar fraturado, o ciclista fraturou o ombro ninguém morreu, mas convenhamos…

        Assim como bicicleta tem prioridade sobre os automóveis, pedestres tem prioridade sobre bicicleta.

        Entendo que aqui sou voto vencido, o blog é a favor da bicicleta e não do respeito.

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        1. Eduardo Ds, não é voto vencido, entendo o que você diz, acha que aceito um ciclista atropelar alguém? Não sou a favor da segregação e sim do respeito ao cruzar uma Pessoa deve estar em baixa velocidade, se for colocar em risco descer da bike, com certeza tem muitos ciclistas com a cultura do carro, que passam ao lado de um pedestre a 30 km por hora em cima da calçada, mas não é isso que estou dizendo quando argumentei acima, sim o pedestre tem prioridades e devem ser respeitadas, sem generalizar muito do que diz ali na ponte da USP ocorre pelos ciclistas que vão até lá de carro e só pedalam por ali, esses mantem a cultura carrolatra, nada contra, mas com o tempo eles vão mudando. Pedalo diariamente para trabalhar 26 km ida/volta, sendo que passo por ali para ir a berrini e utilizo a faixa de pedestre desmontado da bike e quando não há pedestre na calçada eu pedalo, mas se houver desço ao cruzar caso não haja espaço. Em 2 anos que pedalo nunca nem cheguei perto de atropelar um pedestre, mas já quase fui mordido por um cachorro que estava passeando com uma pessoa na ciclovia da Politecnica que como disse é proibido pessoas, não me atrapalha pessoas e nem animais, mas os donos poderiam por focinheira ou algo do tipo em seus cães;

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          1. Ele tem razão sobre a questão da lei. O fato de não haver pedestres na calçada não da o direito de pedalar na mesma, aliás, muitos motoristas estacionam os carros na ciclovias dizendo que não passa bicicleta. Isso é errado também. Mesmo que nunca tenha passado um ciclista na ciclovia ou um pedestre na calçada a lei tem que ser obedecida, senão vira festa. Na calçada é obrigatório desmontar, a lei é clara e não dói respeitar, sem falar que o cansaço não é maior andando. Não desmonta quem quer tirar vantagem. Já vi ciclista sendo parado pela polícia em Londres por estar pedalando no passeio, e não havia nenhum pedestre. Usar o trânsito não-amigável como desculpa para cometer esta infração é basicamente usar a corrupção como desculpa para sonegar impostos. Para podermos exigir respeito do outros devemos seguir as leis e regras primeiro.

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            1. Então atravessa a ponte cidade jardim para ir para sua casa as 22 horas respeitando todas as leis. Tu vai morrer kkkk, pq se entrar na via será atropelado algum dia com certeza e o acesso pela calçada é vaziu não há ninguem, mas tenta empurrar a bike lá pra ver como volta pra sua casa com duas. O dia que você andar por sao paulo de verdade vai saber bem disso, e suas comparações são falaciosas pois estacionar na ciclovia é uma infração andar na calçada não. E me desculpe prefiro que vire festa do que virar defunto.

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            2. O unico jeito de romper as barreiras criada pela sociedade e conseguir uma cidade mais amigavel é rompendo algumas idiotices como leis, que nao refletem a realidade pratica do dia a dia.

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          2. Carlos Bueno, seria bom se todos pensassem e agissem como você, mas infelizmente existem aqueles que não respeitam ninguém e acabam prejudicando a imagem do ciclista, o que leva a uma errada generalização. Todos os dias pego ônibus na Av. Rebouças esquina com a Rua Mourato Coelho, e já vi várias vezes bandos de ciclistas furando o farol vermelho, costurando entre os pedestres atravessando na faixa e arriscando a própria vida no meio dos carros que atravessam a transversal.

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    2. Outro ponto existindo ou não ciclovia a bicicleta não é obrigatória andar nela, pode sim andar em grupos na faixa de carro e deve ser respeitado como tal, esta no CTB, alem disso o limite de velocidade de 50 km é facilmente atingido por esses grupos que geralmente andam a 45 km/h em média, ou seja o carro que se sente prejudicado esta acima da velocidade permitida, toda vez que transito de carro passo a 50 e sou ultrapassado por todos alguns voando, mas logo na saida lá estao eles, pois mal sabem que o que conta em um deslocamenteo é a velocidade média e nao a maxima, pobres boçais.
      Outro Ponto: Sim o Carro é responsável pela segurança dos ciclistas e pedestres, por mais que desrespeitem as leis de transito, esta no CTB tambem e por fatores obvios, a lei do mais fraco, pois Eduardo os outros 2 são apenas carne e osso não percebes?

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      1. Errado Carlos Bueno,

        Não coloque ciclistas e pedestres juntos (ciclistas e pedestres tem prioridades sobre veículos motores). Bicicletas tem prioridade sobre veículos motores e pedestres tem prioridade sobre bicicletas. (CBT art.29)

        Quando tem ciclovia as bicicletas são obrigadas a trafegar por elas, se não existir ciclovia a bike deve transitar pelo bordo da via respeitando as leis de transito (CBT art. 58).

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        1. Errado Eduardo Ds: minha equiparação foi,”Sim o Carro é responsável pela segurança dos ciclistas e pedestres”, ou seja os 2 com o carro, nunca fiz essa correlação que disse, releia meu comentário, pois sei muito bem que o pedestre tem prioridade e sempre respeitei isso, estando de carro ou bicicleta.

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        2. Eduardo, se você fosse ciclista, saberia a realidade.

          Na teoria tudo isso que você falou é bonitinho, mas na PRATICA é bem diferente.

          Vá pedalar pela cidade todos os dias durante alguns meses e ai depois volta aqui e diz se ainda mantem a mesma opinião.

          A cidade não acolheu o ciclista, são repudiatos, a midia detona com a categoria, somos ignorados e por isso muitos devolvem na mesma moeda. Acolhe bem que o respeito virá automaticamente.

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          1. E se vc usasse todo dia essa ponte, saberia que na PRATICA os ciclistas incomodam os pedestres.
            Os ciclistas ficam de mimimi mas os pedestres são as maiores vítimas do transito em São Paulo.

            E 89% dos ciclistas estavam errados.

            DE NOVO… Ande pelo asfalto, que é lugar de bicicleta! Não se sente confortável? Acha arriscado?… Entendo, vá pela calçada, mas desmonte e respeite a lei e os outros cidadãos. Muito difícil?

            Polêmico. O que acha? Thumb up 7 Thumb down 4

            1. Meu amigo enquanto for arriscado por assalto e carro você gostando ou não vou sim andar e se não tiver pedestre vou pedalar sim, falácia tudo que disse e se baseia em leis e compara tipos de leis distintas gerando falacias. Primeiro nao existe infracao e nem remocao para quem pedala em calcada, apesar de ser proibido, agora carro parar eh infracao, nao compare 1 tonelada de ferro com 10 kg. Segundo eh que a maior morte no transito eh por pedestres atropelados por carro e geralmente nas faixas entao meu amigo nao sei pq vc diz q se sente encomodado e pq quer pedir para pessoas que coloquem sua vida em risco. Nao vou parar de pedalar e vou sim pedalar pela calcada se não gostar constrói ciclovia ali que ando nela.

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              1. [Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]

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              2. Concordo com o Eduardo em quase tudo. Mas no final o que vale é o bom senso. De noite, em alguns locais, eu andaria na calçada se minha segurança dependesse disso (coisa que evito ao máximo) e adoraria (mesmo) ser multado por isso, pois significaria que o local tem fiscalização.

                Ali na Ponte Cidade Universitária é meio complicado mesmo, já que há o acesso pra ciclovia. Mas o pedestre sempre deve vir em primeiro lugar. Poderiam também investir um pouco em educação e respeito mútuo no trânsito junto com a construção das ciclovias.

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    3. Fique tranqüilo, Eduardo, se você realmente leu o post, você já está ciente de que um espaço exclusivo para ciclistas atravessarem a ponte se encontra em projeto. Ou será que não será exclusivo, mas compartilhado? Mesmo se não for, fique mais tranqüilo ainda, você será super bem vindo nesse novo espaço, como ciclista ou pedestre, pois certamente ele será muito mais seguro e confortável para a nossa travessia.

      Agora, quanto à USP… Por que essa choradeira, agora sua, Eduardo, quando há aquele imenso espaço de sobra no campus? Ah, você está falando dessas novas ciclofaixas inauguradas há pouco tempo, né? Mas ainda é muito pouco. Tanto espaço disponível… e só agora a USP começou a se tocar da importância de uma infra pra bicicleta.

      Quando essa universidade “de excelência” criar vergonha na cara, já pensou você mesmo utilizando bicicletas de empréstimo disponibilizadas pela prefeitura do campus quando você precisar atravessar aquela imensidão de espaço?

      E quanto ao desrespeito de ciclista a pedestres, se esse desrespeito colocar em risco a integridade física do pedestre, pode mandar bronca, Eduardo, que eu como ciclista (e antes de ciclista, pedestre) assino embaixo, ok?

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      1. Me entendeu mau Ciceros,

        Não sou contra as ciclovias ou ciclistas. sou contra ciclistas que não tem educação. Adoro as ciclovias tb acho que deveriam ser maiores pedalo por elas de vez em quando.

        Essas ciclovias que estão novas e bem feitas são ignoradas por esses grupos, vide meu comentário anterior, que preferem formar pelotões e ignorar semaforos e travessias de pedestres, entendeu o porque da minha reclamação?

        Quanto a calçada da ponte o fato de os ciclistas não se incomodarem em dividir a calçada não quer dizer que esteja certo. Muitos ciclistas esperam, mas outros muitos gritam, assobiam e pressionam pedestres.

        Custa cumprir o lei e respeitar os pedestres? Se não está seguro para ir pelo asfalto, custa muito empurrar a bike e respeitar a lei e os pedestres?

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        1. Ah, mas agora sim, agora você se fez entender melhor. Bom, contra ciclistas sem educação somos todos contra, né, Eduardo?, e o Vá de Bike não é excessão. Ou seja, ponto por demais pacífico…rs.

          Mas é mesmo, esse lance dos “pelotões”, hum, esportivos? Se são esses, são ciclistas que não estão lá propriamente “se deslocando”, mas que também precisam ser disciplinados, claro. É que é uma prática já antiga e problemática lá, e volta e meia volta pra ordem do dia essa indisciplina deles, e parece que ainda não se chegou uma solução satisfatória sobre ela.

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          1. Eu tenho minha tese que esse tipo de “Esportivos”, sem generalizar, são os que chegam de carro lá e voltam de carro, não tem contato algum com a cidade apenas na “ILHA” chamada USP e tem a cultura do carro, andam como se carro fossem.

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    4. mimimi

      Pedestre nas ciclovias, pode?

      Pedestre atravessando fora da faixa também?

      E motoristas que não param na faixa para os pedestres atravessarem? Também pode?

      2 pesos, 2 medidas.

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      1. Mimimi?

        Ciclistas falando de mimimi? Muitos de vcs se comportam em relação aos pedestres, como os motoristas, que vcs tanto criticam, se comportam em relação as bicicletas.

        Generalizar não é legal, concordo, mas leia o texto – 89% estavam pedalando na calçada, isso quer que dizer que apenas 11% dos ciclistas estavam corretos.

        DE NOVO, NÃO TENHO CARRO, NÃO DIRIJO.

        Mas por esse contagem, me parece que ciclistas são menos educados que motoristas, ou vc acha que 90% dos motoristas transitam e circulam pelas ciclovias?

        Polêmico. O que acha? Thumb up 6 Thumb down 4

        1. Eduardo, volte para a sua bolha ou compre uma bicicleta e vá pedalar para conhecer a rotina de nós ciclistas. Depois vem dar pitaco, ok?

          Sem mais.

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    5. Eduardo, eu acho errado ciclistas correndo feito doidos pela calçada, é muito perigoso, mas também acho que nem 8 nem 80. Eu acho perfeitamente aceitável pedestres andando na ciclovia, desde que eles não ocupem todo o espaço e se mantenham na laterais, assim como também acho que um ciclista pode cortar pela calçada, já que alguns acessos de SP não foram planejados para acolher todos os modais (Veja nossas pontes, algumas não tem se quer passagem para pedestres), mas pra andar na calçada um ciclista deveria pedalar na mesma velocidade dos pedestres. Com um pouco de educação e respeito todos podem compartilhar o espaço da cidade.

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    6. A lei é passiva de interpretação eduardo, ela pode ser aplicada, por exemplo, se um ciclista fica fazendo zig-zag, tirando “fina” de pedestre na calçada e passando rápido, isso é inaceitável e ela é criada logicamente para coibir esses tipos comportamentos de qualquer um. Mas criar segregação não é a melhor lógica, se vc precisar andar na ciclovia , mesmo sendo exclusiva por lei, o melhor que eu tenho a fazer é tocar a campainha, diminuir a velocidade e passar do seu lado, e assim fica facultativo vc dizer bom dia ou não.

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      1. Perfeito, assim como um pedestre fazendo cooper na ciclovia não me atrapalha em nada, passo por ele com velocidade reduzida e ainda dou bom dia, também não vejo problema em fazer o contrario. Mas infelizmente temos os disseminadores de ódio que faz sempre a analise fria, se a lei esta a dizendo XYZ e isso qualifica como correto uma conduta de alguem que matou outra ele nunca irá defender quem morreu, mas parto do principio que por mais que esteja correto não se deve matar ou por em risco alguem sabendo-se disso.

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        1. Cá entre nós…. essas ciclovias estão da hora também para fazer Cooper, bem melhor do que na calcada…não é atoa que as pessoas usam… o município deveria sim ampliar as campanhas de trânsito, tal como reivindica muitas pessoas aqui…uma coisa por exemplo é estimular sim o uso das ciclovias pelos pedestres também, mas ensinar por exemplo a não formar as barreiras de duas ou três pessoas e educar a nós mesmos a sempre andar com marchas leves perto das pessoas por que dá mais controle da bike, entre tantas outras dicas….

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  11. Apenas uma correção. A medição foi feita no dia 18 e não 28 como publicado.
    Um semáforo é uma faixa de pedestres na alça da ponte no lado da praça, como há no lado da usp, seriamuuuuito bem vindos!

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    1. Aliás, todo esse pedaço, Xinxa, da praça Panamericana, seguindo a ponte, rua Alvarenga até… até a Eliseu de Almeida? Todo esse pedaço já merece uma bela duma intervenção.

      Se a ciclopassarela ainda está em estudo, por que não preparar “terreno” para interligar essas pontas? A Eliseu quando entope, entope (sem falar que, quando chove…rs.), então aproveita e dá uma oficial “acalmada” no tráfego dela e já põe uma ciclovia bidirecional lá.

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  12. Passo todos os dias por essa ponte, onde o fluxo de pedestre e bike em horario de pico é intenso, mas se dá pacificamente, mas como foi informado com um pouco de dificuldade para as bikes.

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  13. Eu seria mais um. Caso tivesse acesso à ciclovia da Marginal pinheiros, na altura da estação Granja Julieta ou Shopping Morunbi. Trocaria o carro e viria para a USP trabalhar usando minha bike. Mas acho que ainda terei que aguardar um pouco mais.

    Abraços a todos.

    Comentário bem votado! Thumb up 7 Thumb down 1

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