Festas de rua resgatam o uso do espaço público
Documentário mostra como manifestações festivas podem ser instrumentos políticos de cidadania.
E se a cidade fosse o cenário do encontro? E se a rua fosse nossa?
Essa foi a inspiração do Trabalho de Conclusão de Curso de Estevão Bittencourt e Priscila Cavalieri, alunos de jornalismo da PUC/SP, que apresentaram no dia 11 de dezembro de 2012 o documentário “arRUAceirøs, uma outra visão de cidade“.
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O vídeo expõe uma “nova” forma de ocupação pública e expressão política mostrando exemplos de pessoas e ações que provocam a busca por uma outra visão de cidade – especialmente na região central de SP – para além do trânsito e congestionamentos.
As festas realizadas em plena rua e aqueles encontros entre pessoas (amigos ou não) propõem uma releitura sobre o que enxergamos nos nossos caminhos e deslocamentos diários: um espaço apenas de passagem ou uma possibilidade constante e infinita de novas experiências?
O doc traz experiências de ocupação do espaço público, como cenas da Bicicletada de São Paulo, da Praia da Paulista (ação organizada durante o Dia Mundial Sem Carro 2012), festa do Santo Forte, Barulho.org, Voodoohop, Baixo Centro e outras manifestações propostas “de pessoas para pessoas”.
“Já que não tem praça, não tem banco, não tem árvore, vamos usar o concreto”, disse Bruno Gola, que comemorou seu aniversário com uma festa aberta e em plena rua. O tom crítico mostra que é possível discutir política pública, cidadania e o direito à cidade de uma maneira agradável, alegre, inclusiva e convidativa. As festas de rua podem e devem ser utilizadas como um dos instrumentos para promover esse tipo de discussão.
A rua ou avenida, normalmente entupida de carros, ganha um novo significado ao deixar de ser apenas um momento de passagem e interligação entre lugares para se tornar a própria protagonista da vida das pessoas. “As ruas são nossas veias, que ligam lugares e onde tudo acontece. É a chance de se colocar como pessoa, sem proteção”, explica Laura Sobenes.
Barulho, sinônimo de Poluição Sonora. Anos atras, barulho significava bailinho na garagem de casa, a bebida era suco de K-suco e o som era dos BeeGees.O comportamento das pessoas mudam, seus gostos e seus valores.Todos sao livres para fazerem o que quiserem, falar o que pensam e expressar a sua liberdade de criticar, pois, estamos numa democracia, mas, ca entre nos, há pessoas que detestam BARULHO de qualquer tipo, seja ela musical ou verbal. Vamos fazer barulho, mas, baixinho…êh tão gostoso fazer “barulho” debaixo do lençol, porque perder o meu tempo fazendo barulho na rua, ouvindo música barulhenta que agrada os ouvidos de poucas pessoas. Barulho excessivo êh poluição sonora. Fazer o que, os tempos sao outros, os gostos sao outros, o comportamento e outro, detesto música barulhenta… já não se faz mais bailinhos de garagem.
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