Centenas de km de ciclovias previstos para SP desde 2008, incluindo Av. Paulista e Eliseu de Almeida
Documento traz ainda centenas de quilômetros de projetos cicloviários que não foram levados adiante em São Paulo e propõe soluções para a cidade.
Nos últimos meses, tem circulado nas redes sociais um documento prevendo mais de 100km de ciclovias e ciclofaixas (permanentes, como devem ser quando voltadas à mobilidade) para a cidade de São Paulo – incluindo a avenida símbolo da cidade, a Paulista.
O Vá de Bike conversou com Ricardo Correa, da TC Urbes (empresa que foi contratada para desenvolver esse estudo), para entender melhor o conteúdo do documento e seu objetivo. O que descobrimos com essa conversa e com uma longa análise do estudo está descrito nesta página. Para ler a íntegra do documento, que possui 178 páginas, clique aqui.
Histórico
O texto, datado de 22 de setembro de 2008 (não por coincidência o Dia Mundial Sem Carro), descreve que a SVMA, naquela época órgão articulador do Pró-Ciclista (Grupo Executivo da Prefeitura Municipal de São Paulo para Melhoramentos Cicloviários), “procurou o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) para o suporte específico à elaboração de estudos de sistematização e avaliação de traçado da infraestrutura de percurso do Sistema Cicloviário do Município de São Paulo. Tais estudos deveriam ser direcionados à identificação de traçado de cerca de 100 quilômetros (km) a serem incorporados na proposta orçamentária de 2009”.
Trocando em miúdos, a SVMA encomendou em 2008 um estudo cicloviário integrado para a cidade, com o objetivo de iniciar as obras no ano seguinte. Alguns dos projetos caminharam, outros não, mas de qualquer forma ainda não temos um planejamento integrado de deslocamentos em bicicleta sendo implementado na cidade, apenas iniciativas isoladas e que raramente se integram.
Segundo Ricardo Correa, “cada subprefeitura tinha seu panejamento e seu projeto” e o objetivo do estudo era “sistematizar na mesma base cartográfica” esses projetos dispersos, criando um plano cicloviário para toda a cidade, que integrasse e interligasse essas propostas entre si e ao transporte público.
“Chegamos revisar o documento e realizar adequações, atendendo solicitações da SVMA”, conta Correa. Isso significa que o documento foi lido, estudado e compreendido pelo grupo Pró-Ciclista, a ponto de serem solicitadas mudanças para refinamento, melhoria ou aumento da viabilidade de implementação. Mas então por que não foi levado adiante? Ainda não sabemos. E, nesse momento de transição no poder municipal, será difícil descobrir.
O estudo
O trabalho foi desenvolvido em quatro etapas, resultando em um projeto funcional com detalhamento de custos e recomendações:
- sistematização cartográfica dos planos existentes;
- vistoria de trechos prioritários para aferição de viabilidade técnica;
- sugestões de conexões entre os trechos cicloviários propostos e sua integração com o transporte coletivo;
- estimativa de custo para a execução de cada trecho, para possibilitar a inclusão da construção de 100km de ciclovias no orçamento municipal do ano de 2009.
Além da parte teórica do estudo, foi realizado um extenso trabalho de campo. O documento conta que “no decorrer de um mês foram pedalados, em sete dias, aproximadamente 420 km de vias no município de São Paulo; registradas cerca de 850 fotografias e todas foram georeferenciadas; entrevistadas 40 pessoas na cidade toda; utilizadas duas bicicletas, uma dobrável, para os trechos onde foi possível fazer intermodalidade com o trem e o metrô, e outra mountain bike híbrida adaptada para cidade; utilizados equipamentos complementares, além da máquina fotográfica, dois GPSs, guia de rua, mapa da cidade, suporte para mapa, trena eletrônica, e muita, muita, muita água”.
O estudo distingue trechos por níveis de custo e dificuldade de implantação. De acordo com tabela no documento, a estimativa média de custos variava de R$ 92.500/km (trecho norte da Inajar de Souza) a até R$ 370.000/km (Ciclovia Rio Pinheiros), de acordo com o grau de intervenção necessário.
Projetos existentes
Foram avaliados planos cicloviários – propostos, em elaboração e em execução – de iniciativa da prefeitura, das subprefeituras e de empresas como a Sabesp (que possuía o projeto da Ciclovia da Adutora Rio Claro, que chegou a ser implementado). Todas as propostas foram georreferenciadas e classificadas, criando um banco de dados e possibilitando “uma valiosa visualização geral do planejamento da infraestrutura cicloviária do Município”, segundo o texto.
Depois de todo esse levantamento, o documento informa que, ao final, “chegou-se em 675 Km de ciclovias propostas“, somando-se todos os planos estudados. E conclui: “foi possível verificar a falta de comunicação entre diferentes órgãos no processo do planejamento”. “O documento tenta tornar coerente essas iniciativas distintas”, explica Correa.
Rede estrutural
Com essas informações, “foi elaborada uma rede estrutural básica integrada ao transporte coletivo e com uma extensão de 150 Km“, sendo 108 Km de planos existentes e 42 Km de propostas de conexões, para adequar os diferentes planos e transformá-los numa rede. E tudo isso em estruturas permanentes, verdadeiramente voltadas à mobilidade, e sem precisar somar as distâncias de ida e volta, um subterfúgio cada vez mais utilizado pela prefeitura para inflar os números.
As infraestruturas propostas variam em nível de segregação, tendo separação física em alguns casos (meio fio, canteiros ou prismas de concreto, caracterizando ciclovias) e em outros não, havendo apenas sinalização indicando o espaço (ciclofaixas). Vale a pena ver essas definições, com fotos e diagramas, nas páginas 19 a 29 do documento.
A intenção era de que essa proposta inicial fosse uma primeira fase de implementação, a ser iniciada em 2009, para que futuramente todo o conjunto fosse implementado. “O estudo pretendia definir uma possível rede preliminar, com proposta de vias estruturais integrando a polos geradores e transporte público, para cada subprefeitura alimentar essa rede”, esclarece Ricardo Correa.
Ciclovia na Av. Paulista
Com um corredor de ônibus junto ao canteiro central, a avenida teria vias segregadas para as bicicletas em ambos os lados, entre as três faixas dos automóveis e a calçada. A segregação seria feita por um canteiro de um metro de largura, com intervalos para acesso às garagens, e a velocidade da via seria baixada para 40km/h, compatibilizando-a para a grande quantidade – já nos dias de hoje – de ciclistas e principalmente pedestres.
Atualmente, a avenida tem apenas uma Ciclofaixa de Lazer, que opera aos domingos e feriados nacionais, das 7 às 16h, deixando à própria sorte quem precisa utilizá-la em seus deslocamentos diários. Ali já morreram ciclistas como Márcia Prado e Juliana Dias, tendo sido instaladas ghost bikes – bicicletas brancas – em memória de ambas.
O custo de implementação dessa estrutura, desde a R. Vergueiro até a Dr. Arnaldo, seria de cerca R$ 1,13 milhão à época, com um custo médio de R$ 210 mil por quilômetro.
Você sabia…
…que em contagem realizada em 2010, a Ciclocidade fotografou 733 ciclistas em apenas 14h?
…que circulam diariamente pela Paulista cerca de um milhão e meio de pedestres e mais de 300 mil pessoas em ônibus, contra apenas 100 mil automóveis (com taxa de ocupação média na cidade de 1,2 pessoa por veículo)?
Projetos em toda a cidade
Um anexo do documento mostra mapas das propostas por subprefeitura. Na do Butantã, havia previsão para a ciclovia do corredor Pirajussara e Eliseu de Almeida, além das avenidas Escola Politécnica e Jaguaré. Na da Lapa, uma grande rede envolvendo Marginal Tietê, Francisco Matarazzo e Marquês de São Vicente.
Na sub da Vila Mariana, estavam previstas as avenidas Ricardo Jafet, Abraão de Morais, Bandeirantes e Sena Madureira, entre outras. Em Santo Amaro, uma rede bastante detalhada, com avenidas e ruas menores. E muitas outras, incluindo regiões periféricas como Cidade Ademar, Campo Limpo, Guaianazes e Cidade Tiradentes, que sabemos terem uma carência muito grande de segurança viária para quem se desloca em bicicleta.
Uma das ciclovias incluídas nesse estudo (e que já está sendo executada) será construída ao longo de um duto desativado da Petrobrás, de Guarulhos até São Caetano do Sul, numa extensão de cerca de 28km, cruzando a Zona Leste de São Paulo. Veja a ilustração da página 11 deste documento da Petrobrás e compare com a imagem marcada como “mapa 17” aqui nesta página.
Próximos passos
Esse documento concentra todos os projetos de ciclovia da cidade de São Paulo até o ano de 2008. Também torna a prefeitura ciente de que uma rede estrutural é necessária, para integrar e interligar iniciativas dispersas, tornando útil e coerente a malha cicloviária.
Cabe à sociedade civil dialogar com a gestão Fernando Haddad – seja diretamente com a prefeitura, com o grupo executivo Pró-Ciclista (hoje sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Transportes – SMT) ou com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras – e cobrar o reconhecimento da importância dessa rede e sua implementação tão logo quanto possível.
Para isso, o fortalecimento de entidades representativas como a Ciclocidade torna-se cada vez mais importante. Conheça a associação, participe e ajude a engrossar o coro por uma cidade mais ciclável.
Olá Willian.
Tem outro link para o projeto da Petrobrás? Vai direto para a sessão “Sociedade e Meio Ambiente”.
Você ou o pessoal sabe se existiu/existe algum outro plano de ciclovias na Grande Sp? Estou montando um arquivo KMZ com todas as rotas atuais, projetos antigos e futuros, quando estiver pronto disponibilizo para o pessoal.
Abraços!
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Vamos tornar essas ciclovias reais!
Ajude assinando este documento->
https://www.change.org/pt-BR/peti%C3%A7%C3%B5es/prefeito-fernando-haddad-ciclovia-na-av-paulista
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William, eu te peço, por favor, você é liderança aqui em São Paulo, é escutado nacionalmente – Faça com que este Plano de Mobilidade Urbana que o Governo Federal quer lançar inclua planejamento cicloviário – please!
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Ô, Emma, tô te estranhando. Desde quando uma anarquista com seu histórico e calibre precisa pedir favor a lideranças? rs.
Brincadeira, Emma, brincadeira. Mas você tocou num ponto seriiíssimo, da importância de se federalizar nossas demandas. O Ministério das Cidades, até o governo Lula, estava desenvolvendo um tal de Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta, que me pareceu bem interessante. Aí a Dilma assumiu, loteou esse Ministério pro PP e… e o programa mor-reu, morreu de morte morrida. Que acho que então orientaram (pelo menos em “plano”) a mobilidade exclusivamente para os estádios da Copa. E acho que então pensaram: “Infra pras magrelas irem em jogo da Copa? Tsc, um disparate.”
Então podia mesmo, podia-se aproveitar o ensejo, quero dizer, aproveitar o renascimento do clamor da ruas e o requentamento do Plano de Mobilidade Urbana (Humana?) federal tascando nele a ressurreição do Programa Bicicleta Brasil desse Ministério, não podia?
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Vou pesquisar o assunto, Emma.
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Essa opinião da Ana Paula é relfexo da lavagem cerebral que as “ciclo-falsas” estão fazendo na cidade – Por exemplo, quando eu comentei a um amigo que existe esse projeto de ciclovia na Paulista desde 2008, ele me respondeu: “mas a Paulista já TEM ciclovia” –
Ou seja, é um absurdo. Essas ciclo-falasas estão acabando com toda a discussão de resgatar esses projetos engavetados.
Comentário bem votado! 6 0
Tenho a impressão de que a Ana Paulla escreveu “de impulso”, sentindo raiva. Usou os sentimentos mas deixou de lado a razão. Porque a questão do espaço público é questão de matemática elementar: tão elementar que custo a acreditar que alguém possa não entender que, se uma cidade possui uma superfície utilizável que ocupe uma área “A” e esta área “A” é fixa (porque São Paulo não tem mais como “crescer para os lados”), então é evidente que, quanto maior o número “p” de pessoas tentando ocupar um pedaço da área “A” da cidade, menor será a área “a” que poderá ser ocupada por cada pessoa.
Matematicamente:
a = A/p
São Paulo não tem mais como “crescer para os lados”, porque os “lados” já foram ocupados pelo espaço urbano das cidades vizinhas, da região metropolitana de São Paulo. É o caso de São Bernardo do Campo, Diadema, São Caetano do Sul, Santo André etc. Mas isto não freou o crescimento populacional de São Paulo, porque a cidade continua “crescendo para cima”: a cidade tem cada vez mais prédios, e prédios cada vez mais altos. Só que todas estas pessoas, de todos esses prédios, querem todas sair dos seus prédios e se deslocarem pela mesma cidade, compartilhar a mesma área “A”. Eis o problema!
Isto provoca uma elevação no número “p” de pessoas (vou chamar de “p2” esse “novo p”, que é maior que o “p anterior”). Como p2 > p, temos que a2 = A/p2, ou seja, quando “p” aumentou para “p2”, a nova área disponível para cada pessoa diminuiu de “a” para “a2” (porque “A” deixou de ser dividido por “p” e passou a ser dividido por um número maior, que é “p2”). E tendência é piorar, já que os prédios continuam sendo construídos.
Não fosse isto por si só um problemão de São Paulo, as pessoas ainda insistem em utilizar carros, embora a grande maioria dos carros de São Paulo tenha lugar para 5 pessoas mas trafegue pela cidade com apenas uma dentro, no máximo duas pessoas. Em outras palavras: uma ou duas pessoas ocupam a área de 5 pessoas, no trânsito. Agora multiplique isso pelo número de carros que diariamente circulam pela cidade (e leve em consideração que das cidades da região metropolitana também vêm muitos outros carros)!
Como o carro pode ser também uma arma — matar um pedestre, um ciclista, um motociclista etc. –, muitos motoristas de carros não se incomodam com o fato de estarem ocupando espaço demais em uma cidade que não comporta esse “abuso de ocupação do espaço”: afinal de contas, sentem-se seguros, já que nas colisões entre o carro e um mais fraco (uma pessoa, uma bicicleta ou outro veículo menor que um carro), quem se dá mal (ou quem se dá pior) é sempre o mais fraco mesmo..
…mas eu queria ver se o posicionamento dos motoristas de carros manter-se-ia o mesmo caso a cidade de São Paulo fosse tomada por ônibus e caminhões! Aí eu queria ver eles dizerem “a maioria dos veículos que transitam pela cidade são ônibus e caminhões, por isto não devemos querer andar de carro nesta cidade, vocês estão loucos, lugar de carro é passeando na estrada, aqui dentro da cidade só devemos usar ônibus e caminhão”.
Enfim: usando um pouco de lógica, de bom senso e de matemática elementar, fica extremamente fácil compreender que caminhar, correr, andar de bike, de patinete, de motocicleta etc. é muito mais sensato e adequado que andar de carro. Veículos grandes, que ocupam muito espaço (ou espaço demais) em cidades como São Paulo, só devem ser utilizados se puderem transportar, de uma só vez, um grande número de pessoas (e a uma velocidade boa), pois deste modo o valor de “a” não será ultrapassado (já que tais veículos grandes conseguirão transportar uma quantidade “p” de pessoas bem grande, dentro de uma área relativamente pequena). É o caso do metrô! Aliás, é por isto que o metrô de São Paulo é tão cobiçado (todo mundo quer morar perto do metrô, os imóveis mais próximos de alguma estação de metrô são mais valorizados etc.): porque o metrô é um veículo rápido e capaz de transportar, de uma só vez e em uma área relativamente pequena, um grande número de pessoas.
Nem vou entrar no mérito das vantagens ambientais de se andar de bike porque elas são ridiculamente óbvias. E nem vem ao caso dizer que carros devam ser abolidos, já que eles podem, sim, ser úteis quando você quer fazer aquela viagem de carro (levando bagagens e outras pessoas no seu carro), ou ir ao supermercado e carregar muitas compras, ou levar para o hospital alguém que tenha começado a subitamente passar mal no meio da noite etc. O problema está em querer usar o carro para literalmente todos os deslocamentos, dentro de uma cidade superpopulosa como São Paulo, e ainda por cima querer criticar quem tem a consciência de não querer fazer isso!
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que pessimo seu comentario Moça.
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Que pessimo comentario Ana Paula. infelicidade total.
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[Comentário oculto devido a baixa votação. Clique para ler.]
Esse comentário não tem feito muito sucesso. 1 9
Bem, com “mentes brilhantes” como a da Ana Paulla Adri, realmente fico achando que devemos ser um país de quinto mundo!!
Mas ainda acredito mais nas pessoas com mentes pensantes de verdade e que acreditam que as cidades devem ser feitas, antes de tudo, para as PESSOAS que nela vivem, e NÃO PARA OS OBJETOS que elas escolhem possuir. Eu possuo carro, possuo bicicleta e possuo meus pares de sapatos. Com cada um desses objetos, eu posso decidir o que vou fazer e por qual caminho vou. E, para cada um, pago um preço e produzo um tipo de impacto.
O que me custa entender é porque pessoas como essa moça/senhora aí acima ainda acham que, se uma pessoa escolhe um objeto grande, isso daria a esta pessoa um “direito maior” (ao uso do espaço) do que o direito de outras pessoas. Por que é que tantas pessoas ainda insistem em justificar o “carrocentrismo”?
Desculpe-me Ana Paulla, mas os carros não “enfrentam o trânsito”, os carro SÃO o tânsito!
Difícil entender? Precisa que desenhe? Há espaço PARA TODOS! Ponto.
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…e mais uma vez ciclistas vao a prefeitura e nem sequer falam desse projeto:
http://espn.estadao.com.br/video/317222_manifestantes-protestam-em-frente-a-casa-de-fernando-haddad-e-pedem-mais-respeito-nas-ruas?timestamp=1363660803043
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Ola pessoal,como disse um candidato a vereador de taboão da serra bike não paga IPVA,multa isto é não gera dinheiro para a prefeitura , o sr secretário disse que á 127.000 veículos cadastrado na cidade de taboão imaginem os milhões que a prefeitura arrecada anualmente ,mas não há ruas as que existem está em péssimas condição não há sequer um parque ,quer dizer não tem nada para se fazer em tabõao da serra
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Uma vez por semana eu estou tentando ir de bike para o trabalho. Passo uma parte na Av. Ricardo Jafet, que considero a parte mais perigosa. Existe alguma notícia da ciclo faixa para essa avenida? Abraços, Marcos
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Marcos, a prefeitura segurou a expansão da Ciclofaixa de Lazer com a entrada do novo prefeito, com a intenção de melhorar os trechos existentes antes de expandir. Também desconhecemos qualquer projeto de ciclovia para essa avenida.
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