Foto: Willian Cruz

Crise política faz aumentar agressões a ciclistas em São Paulo

Os ânimos inflamados com a crise política, somados à partidarização das ciclovias, fazem aumentar as agressões a ciclistas. Separamos quatro casos que ilustram essa situação.

O simples ato de pedalar nas ruas tem sido visto como uma ofensa passível de agressão. E bicicletas da cor vermelha vêm sendo consideradas atestados de simpatia ao comunismo. Foto: Willian Cruz
O simples ato de pedalar nas ruas tem sido visto como uma ofensa passível de agressão. E bicicletas da cor vermelha vêm sendo consideradas atestados de simpatia ao comunismo. Foto: Willian Cruz

A quantidade de pessoas que utilizam a bicicleta em São Paulo cresce a cada dia, devido principalmente ao estímulo das novas ciclovias. E é aí que está o ponto que vem sendo utilizado para fomentar um problema grave, que se manifesta de forma cada vez mais preocupante, e que tem piorado a passos largos com a escalada da crise política.

A atual gestão da prefeitura já implantou quase 300 km de novas ciclovias e ciclofaixas, deixando a cidade com uma infraestrutura para circulação de bicicletas mais de cinco vezes maior que a existente anteriormente. Essa mudança incomodou alguns setores da sociedade, especialmente quem havia se acostumado aos privilégios de deslocamento e estacionamento que os automóveis sempre receberam na metrópole.

Fosse apenas essa a divergência, a discussão ficaria no campo técnico e da argumentação civilizada, com críticas procedentes ou nem tanto, mas haveria um debate saudável e construtivo. Entretanto, o prefeito da cidade é daquele partido que não se pode mais nem falar o nome perto de algumas pessoas hoje em dia – o Partido dos Trabalhadores (PT). Isso faz com que muitos cidadãos direcionem a aversão que têm ao partido para qualquer iniciativa da administração, frequentemente sem um mínimo de reflexão. Não que todas as críticas sejam improcedentes, mas sejamos honestos: as mais generalistas e contundentes costumam resultar de pura aversão partidária, por vezes até de forma inconsciente.

Como se não bastasse, as pessoas que cometem o equívoco de confundir política pública com “peripécia” partidária dão um passo além: consideram qualquer um que defenda, apoie ou simplesmente usufrua das ciclovias como um traidor da pátriaComentamos sobre isso por aqui já em dezembro de 2014, citando algumas situações, e relatamos novos casos em março do ano passado, quando os contornos políticos das agressões se tornavam mais visíveis.

Agora, a motivação política dessas agressões nos salta aos olhos. E em um momento em que tanta gente vai às ruas com o objetivo declarado de tirar o tal partido do poder, a agressividade com os supostos “traidores” se acirra ainda mais, chegando às vias de fato e resultando em lesões corporais e situações que podem levar a atropelamentos.

Ciclistas têm todas as cores

Do mesmo modo que motorista é qualquer pessoa que esteja dirigindo um carro, ciclista é toda pessoa que esteja se deslocando em bicicleta. Essa pessoa pode, inclusive, ser ciclista em alguns momentos e motorista em outros. Ciclistas não são um tipo especial de cidadão, pessoas à margem da sociedade que se recusam a se integrar a ela. São simplesmente pessoas.

E essas pessoas formam uma massa bastante heterogênea. Gente de todas as classes sociais, de todas as origens, de todas as partes da cidade, de variados graus de instrução, de todas as cores, de todos os sabores. E de todas as orientações políticas, com as mais variadas visões de mundo.

Para a surpresa de uma parcela da população que insiste em propagar que as pessoas que usam a bicicleta são um bando de “esquerdistas”, parte dos ciclistas tem aderido às manifestações contra o governo, comparecendo a elas em suas bicicletas, como mostra o vídeo abaixo. Repense seus conceitos.


Ameaças e agressões

Relatamos abaixo algumas das ocorrências recentes das quais tivemos conhecimento.

Carros estacionados ao longo de toda a ciclofaixa. Foto: Yvonne Marx
Carros estacionados ao longo de toda a ciclofaixa. Foto: Yvonne Marx

“Vagabunda igual à Dilma”

Na noite de 12 de março, um sábado, a leitora Yvonne Marx* seguia para casa no bairro do Jaguaré, zona oeste da capital, quando se deparou com uma fila enorme de carros estacionados sobre a ciclofaixa que a poderia estar protegendo. Indignada, tentou ligar para a CET (1188), mas estava sem créditos. Decidiu então fotografar os carros para fazer a denúncia quando chegasse em casa.

Enquanto tirava as fotos, alguns homens foram se aproximando e ameaçando. Yvonne tentou explicar que estacionando em cima da ciclofaixa a estavam colocando em risco, mas eles não queriam ouvir. Outros foram surgindo e tentaram cercá-la. “Um deles começou a gritar que eu ‘deveria transar’, ‘que meu problema era falta de homem’ e que o certo ‘era me encher de porrada’. O que me seguia começou a me chamar de petralha e disse que eu era ‘vagabunda igual a Dilma'”, conta a moça.

Quando tentou escapar, um homem chutou a bicicleta, atingindo sua perna e lhe causando um hematoma. A roda entortou da bike e ela não tinha mais como pedalar para fora dali. “Liguei para a polícia, que apareceu minutos depois, colocou a minha bicicleta na viatura e me trouxe para casa. Não sei se a polícia voltou ao local, se chegou a averiguar o ocorrido ou se multou os carros. Acredito que não. Também não me perguntaram se eu queria prestar queixa. Estou me sentindo inconformada, acuada e impotente até agora”.

O depoimento publicado por ela em nossa fan page viralizou, com mais de 170 compartilhamentos. Várias pessoas ofereceram ajuda, inclusive jurídica. (*A ciclista adotou foto e nome fictícios nas redes sociais após o ocorrido, temendo represálias.)

Foto: Willian Cruz
Para alguns, a cor da bicicleta denuncia o ciclista como inimigo. Interessante notar que com carros vermelhos essas pessoas não se estressam. Foto: Willian Cruz

Sua bicicleta é vermelha

Teresa foi agredida verbalmente duas vezes no mesmo dia, além de levar uma fina que poderia tê-la derrubado (e, potencialmente, a matado), pelo mesmo motivo absurdamente fútil.

Na manhã da quinta-feira, 17 de março, a professora seguia pela ciclovia da Av. Faria Lima quando um carro encostou ao seu lado no sinal e o motorista começou a fazer “comentários cretinos” sobre sua roupa, como ela conta em sua postagem no Facebook. Não satisfeito, começou a trafegar na mesma velocidade dela quando o sinal abriu, “gritando desaforos da pior espécie”, apenas porque sua bicicleta era vermelha. Teresa aumentou a música dos fones de ouvido e seguiu seu caminho, esforçando-se para ignorar o agressor até que ele desistiu e foi embora.

À noite, quando já estava mais ou menos recuperada, voltou passar pelo mesmo constrangimento, agora com outro motorista. A agressão começou com uma fina, uma situação de risco muito grande para quem está na bicicleta. O motorista então parou o carro aguardando a ciclista e passou a seguir ao lado dela, “enlouquecido”, como ela descreve, “xingando a bike vermelha”.

“Fiquei péssima. Não consigo aceitar que alguém se dê o direito de me agredir porque a minha bicicleta tem a mesma cor do partido que ele odeia. Não, eu não vou deixar de andar de bicicleta. Não, não vou pintar minha bicicleta de verde, preto ou azul, como me sugeriram. Afinal, não seria honesto com a minha profissão fugir das causas nas quais acredito, quando digo a meus alunos que briguem pelas suas. Mas a cor da minha bicicleta, nesse caso, sequer é uma causa. É só uma cor que eu gosto muito”, desabafa.

“Cansei desse discurso de ódio que não nos leva a lugar nenhum. Que não justifica agressões gratuitas e sem sentido. Não aceito me sentir ameaçada porque escolhi um meio de transporte alternativo, e menos ainda porque minha bicicleta é vermelha. Vou usar vermelho quando eu quiser, como vou usar saia quando eu quiser. Fim. Apenas parem de fomentar esse ódio maluco que não tem sentido”, conclui a professora em sua publicação, que alcançou mais de 230 compartilhamentos na rede social.

Em meio a socos e xingamentos de uma multidão enfurecida, um casal com uma bicicleta vermelha. Imagem: Warley Alves/Reprodução
Em meio a socos e xingamentos de uma multidão enfurecida, um casal com uma bicicleta vermelha. Imagem: Warley Alves/Reprodução

Agredidos na ciclovia

Isadora voltava do trabalho pela ciclovia da Av. Paulista na quarta-feira, 16 de março, como faz todos os dias. Mas era dia de manifestação contra o governo. Algumas pessoas ocupavam a ciclovia (sem necessidade, já que havia bastante espaço fora dela, como se percebe no vídeo). “Quando nos aproximamos, eu gritei ‘Sai da frente, vocês estão congestionando a via’ e ninguém se moveu, apenas olharam pra gente e começaram a gritar seus discursos de ódio ao PT. Um homem muito mal educado veio com um auto falante e gritou no meu ouvido ‘Lula ladrão’, enquanto eu insisti em pedir para descongestionar a via”, conta a moça no Facebook.

“Nesse momento eu e o Lucas já éramos o centro da atenção dos ‘manifestantes’, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, expressar qualquer opinião política ou simplesmente dar um jeito de passar por ali para voltar pra minha casa, já ouvíamos coisas do tipo ‘eles têm cara de comunista ladrão’, ‘a bicicleta é vermelha, vai pra cuba’, e um bando de gente ignorante, sem educação, sem noção de civilidade soltando merda pela boca, afinal eu não comprei uma bicicleta vermelha pra homenagear o PT.”

O casal foi sendo empurrado e agredido inicialmente com os suportes das bandeiras, aos gritos de “petista”, “comunista”, “vai pra cuba” e várias ofensas pesadas. “O Lucas estava preocupado, querendo sair logo dali e eu estava muito exaltada e desacreditada daquela situação toda, tentando exigir o meu direito de passar na rua, de ter uma bicicleta vermelha, de ter minha opinião política, e não ser linchada por isso.” A moça e o rapaz levavam tapas, até que uma cabeçada no rosto deixou o rapaz sangrando.

“Nessa hora já tinham muitas e muitas pessoas nos ofendendo e tentando nos agredir e uns 3 homens que eu acredito que também eram manifestantes, porém civilizados, tentavam barrar as agressões e falavam repetitivamente que a gente tinha que sair dali rápido, para pularmos do vão em que estávamos para a rua de baixo. Foi assustador, um homem cuspiu no meu rosto, ouvíamos muitos xingamentos e eu não queria fugir dali e deixar esse bando de retardados impunes. Quando eu me dei conta que não tínhamos escolha, pulamos, e atravessamos a rua.”

Com muita insistência e a ajuda de jornalistas que haviam gravado as cenas, conseguiram convencer a PM a buscar o agressor para que pudessem ir à delegacia prestar queixa. O rapaz os acusou de roubar sua bandeira (que ele usava para agredi-los) e de lesão corporal, mostrando arranhões nos braços. “Depois de 3 horas, saímos os três, eu o Lucas, e o delinquente como ‘autores-vitimas’ do caso, que vai ser julgado em tempo indeterminado.”

Assista ao vídeo:


Imagens: Facebook/Reprodução
Imagens: Facebook/Reprodução

“Vocês não pertencem a esse país”

Uma moça (cujo nome omitiremos para preservá-la) questionou um manifestante que estava pixando a ciclovia da Avenida Paulista durante um protesto contra o governo. Uma mulher escrevia “a ciclovia mais cara do mundo” (o que sabemos, não é verdade). “Simplesmente perguntei: se é protesto pacífico, por que estão com vandalismo? Começaram a me chamar de petralha… Umas 50 pessoas berrando no meu ouvido”, contou a menina numa publicação em um grupo de ciclistas, no Facebook (veja na imagem).

A moça teve seus braços e pernas pintadas pela mulher e teve que fugir do local, se escondendo em um shopping center próximo. “Sem contar no racismo de gente gritando ‘vão embora, vocês não pertencem a esse país.’ Eu sou negra e minha amiga descendente de bolivianos”, relata.

“O pior é que muita gente se recusa a acreditar no que acontece, porque acompanham pela TV que só mostra um lado”, desabafa. “Aqui mesmo [no grupo do Facebook] avisamos os ciclistas para tomarem cuidado nos próximos dias, mas tem gente que acha que tudo isso não existe. Procurem tentar ver com seus próprios olhos e não com a tela da TV.”

“Ciclista não é partido político”

Por fim, vale ouvir o recado do músico Daniel Daibem, morador de São Paulo que abandonou o carro e utiliza a bicicleta como meio de transporte na cidade.


21 comentários em “Crise política faz aumentar agressões a ciclistas em São Paulo

  1. Li as historias e me pergunto se o que escrevem deve ser considerado verdade. Vejam o caso da Teresa com sua bicicleta vermelha. Segundo o relato “Teresa aumentou a música dos fones de ouvido e seguiu seu caminho”. Ninguém viu nada de errado nesta parte do texto?????? Será que nem todo ciclista dito como responsável sabe que não se anda com fone de ouvido quando se anda com bicicleta no transito, muito menos se aumenta o volume para não ser perturbado? A partir disto, será que a Teresa não estava fazendo mais outras coisas que estavam perturbando o transito e com uma falsa sensação de realidade, querendo fazer com o que acontece no mundo corresponda ao que ela pensa que acontece, ela montou esta história? Uma coisa eu sei, não se anda com bicicleta e fone de ouvido com som aumentado.

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  2. e sobre ciclistas que não respeitam pedestres??? isso ninguém fala né?
    passo pela paulista todos os dias e vejo muitos ciclistas ainda nas calçadas andando como doidos e a maioria passa farol vermelho entre pedestres.

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    1. E sobre pedestres que não param em sinais vermelhos, atravessam a rua fora da faixa e costurando entre os carros, andam na ciclovia como se fosse extensão da calçada?

      Isso você e ninguém fala, não? Ah, vá!

      TODA VERDADE TEM SEU OUTRO LADO!

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    2. Verdade sobre o comportamento de ciclistas na calçada; na contra mão e atravessando na faixa de pedestre montados na Bike e algumas situações conduzindo a bike de forma agressiva para assustar o pedestre; Isso ninguém fala Acho que o respeito precisa existir entre todos: pedestres,ciclistas e motoristas .

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  3. Bicicleta vermelha? Engraçado que pedalo diariamente 30km por dia em São Paulo há mais de um ano e mesmo em meio à crise política nunca falaram um A sobre minha bicicleta vermelha. Ela é toda vermelha com alguns detalhes em preto. Nunca tiraram uma fina de mim. Nós ciclistas lutamos e ficamos felizes quando somos apenas vistos pelos carros e vocês acreditam que os motoristas de carro vão ficar reparando a cor da bicicleta?? Ainda mais em São Paulo, onde a maioria está simplesmente com pressa. Cruzo com centenas de ciclistas diariamente, homens e mulheres, em bicicletas de diversas cores (incluindo vermelhas) e nunca vi algo sequer parecido.
    Essa história da Teresa Chaves me cheira uma tremenda mentira, simplesmente porque utilizo os trechos que ela citou diariamente (e até passei por lá pela manhã, período do primeiro ocorrido), e muito do que foi relatado é suspeito, vejam:

    1. Esta esquina citada possui uma ciclovia que percorre toda a Faria Lima com separação física de calçada e até árvores.
    2. Horário da manhã de uma quinta-feira de março, Faria Lima com JK (local do primeiro ocorrido) já possui um fluxo de carros, motos e BICICLETAS bem alto.
    3. Se ela estava sozinha, há um espaço para motos esperaram o semáforo abrir à frente dos carros e ciclistas que estão aguardando para seguir também param paralelamente à frente dos carros. Para o carro parar ao lado dela, ele teria que invadir o espaço das motos (lembrando que é uma manhã de quinta-feira, e já há muitas motos em circulação).
    4. Se ela não estava sozinha, qual a probabilidade de um delinquente parar ao lado dela e iniciar atos de agressão sem motivo algum e nenhum outro ciclista fazer absolutamente NADA?
    5. O mais absurdo: o carro a seguiu por cinco quarteirões durante o horário de rush de uma das avenidas mais movimentadas de SP, onde há uma circulação bem alta de ciclistas, carros e motos, na velocidade da bicicleta, na faixa da esquerda (faixa mais próxima da ciclovia) e ninguém testemunhou absolutamente nada, nem um único ciclista partiu em defesa da mulher, nenhum motociclista xingou o motorista por andar devagar, nenhum outro motorista buzinou infernalmente para que ele saísse da frente.
    6. Este evento absurdo ocorre novamente no mesmo dia por causa da cor da bicicleta??

    Essa fanfic superou o limite da imaginação.

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  4. As ciclovias são uma realidade e não há como voltar atrás.Mas a cultura do uso da bicicleta não faz parte de nossa educação.Para alguns pedestres e motoristas o ciclista é um intruso e até um incômodo.Uso a bicicleta todos os dias.Quase cheguei as vias de fato com um motociclista que estava circulando atrás de mim na ciclovia.Fui apenas alerta-lo .Também já cheguei a tirar fotos de carros estacionados na ciclovia , mas hoje não faço mais isto.Prefiro ignorar.

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      1. E os motoristas que não param na faixa para deixar o pedestre atravessar?

        E os pedestres que insistem em atravessar com o sinal vermelho e fora da faixa?

        Isso ninguém tira né?

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  5. Isso explica por que nessas ultimas semanas os motoristas andam tão exaltados, mes passado foi tranquilo, esse mês já passei por uns 3 motoristas muito apressados e pouco educados.

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  6. Pelo amor de Deus, era só o que faltava, culpar a situação política pela ignorância das pessoas, sejam de esquerda ou direita.
    Claro que é burrice agredir quem quer que seja só por estar vestido de vermelho, mas infelizmente, é o preço que se paga, mesmo os inocentes, pelo fato do PT estar no governo. Conclui-se então que indiretamente o tal partido é culpado pela situação, pois os acéfalos direitistas agem irracionalmente.

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    1. FALÁCIA.

      Nova Iorque e várias cidades no mundo fecham avenidas inteiras para os carros.

      Ciclovia não prejudica nada. O que prejudica o transito são o excesso de carros, estacionamento, dentre outros. Sempre houve congestionamentos com ou sem ciclovia. E isso não desmerece a necessidade de investimento no modal, assim como foi com as faixas e corredores de onibus.

      Alias, esse foi e continua sendo o mesmo mimimi, que foi prejudicado por ter uma faixa de rolamento a menos, e bla bla bla bla.

      Os carros continuam tendo mais de 17.000km de vias. Utilize as alternativas e adapte-se.

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    2. Ricardo você está fazendo papel de imbecil. Se pra vc andar de bike é ir no parque você não entendeu nada de nada.
      Ciclovia é essencial em uma cidade como sp, assim como é em várias capitais do mundo. Se as ciclovias foram super faturadas, ou outros aspectos importantes isso não tira a importância de termos ciclovias. Vamos exigir a CPI das ciclovias se for o caso (bem provável que tenha mutreta) mas que as ciclovias devem ser construídas e mantidas isso é indispensável!

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    3. Acho a sua idéia muito boa Ricardo. Assim como também não consigo entender como querem entupir as cidades de ruas, carros andando pra lá e pra cá só fazendo barulho, sendo que seria muito melhor se criassem autódromos (e sem limite de velocidade!), isso sim seria ótimo! Poderiam até tirar o asfalto da Paulista depois dessa.

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    1. Só pq ainda não aconteceu com você, não significa que não ocorra ou não tenha ocorrido com outras pessoas.

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    2. Não tem vergonha de escrever uma bobagem como esse. E mais uma coisa. Vc não é ciclista nem a pau.

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  9. Isso é ridículo! São atitudes imbecis como as descritas no post que me fazem não participar dos protestos contra o governo.
    Não sou a favor do PT, da Dilma, do lula. Pelo contrário, sou contra e não gosto do estilo deles. Mas temos justiça, e deveríamos deixar ela fazer sua parte, dar tempo aos avisos de se defenderem, mostrar seu lado. Sou sim a favor do processo do impeachment, e que nele seja possível averiguar todo o contexto, o ocorrido, dar o amplo direito a defesa, e decidir a partir de então, a culpa dos envolvidos.
    Mas atos de intolerância são imperdoáveis, independente do lado! Parece que temos uma disputa do tipo eu to certo e você errado, quando na verdade, deveríamos todos lutar por justiça, independente do partido, da pessoa, credo, cor ou situação financeira. Vivemos dias tristes para o Brasil, causados por uma minoria (de ambos lados) de imbecis intolerantes!

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