16 fatos sobre a Ciclovia da Faria Lima, em São Paulo
Coisas que você não sabia sobre uma das estruturas de proteção ao ciclista mais utilizadas da capital paulista, a Ciclovia da Avenida Faria Lima
Quem usa a bike na região de Pinheiros ou Ibirapuera certamente já pedalou na Ciclovia da Avenida Faria Lima. Segregada no canteiro central, em região de alta demanda e com bom pavimento e sinalização, chega até a congestionar nos principais cruzamentos nos horários de pico.
Apesar de ser a ciclovia mais utilizada de São Paulo, ela pode perder esse posto em breve para a Ciclovia da Marginal Pinheiros, que teve expressivo crescimento nos últimos anos. No entanto, quase toda sua utilização se deve a deslocamentos cotidianos ou serviços de entrega, o que demonstra claramente a importância das estruturas cicloviárias para a economia da cidade.
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Ciclovia da Avenida Faria Lima
1Tem grande utilização, com picos de quase 9 mil ciclistas por dia.
2Fica em importante eixo comercial e financeiro de São Paulo, conectando inúmeras empresas, bares, restaurantes, lojas e um shopping de alto padrão (que conta com bicicletário).
3Ao longo de 2019, o contador automatizado que fica próximo ao Metrô Faria Lima registrou mais de 2 milhões de bicicletas.
4Integrada à malha cicloviária da cidade, a Ciclovia da Faria Lima tem conexão com várias outras ciclovias na região.
5É possível chegar até a Ciclovia da Faria Lima a partir de regiões distantes da cidade, circulando por ciclovias e ciclofaixas em todo o caminho.
6Há ligações por ciclovias levando até bairros como Parada Inglesa (Zona Norte) e Interlagos (Zona Sul). Isso se deve à extensa rede cicloviária de São Paulo.
7Seguindo pela ciclofaixa da Av. Rebouças, chega-se facilmente a outra ciclovia muito utilizada, a Ciclovia da Avenida Paulista.
8Outra estrutura, bem mais próxima e igualmente conhecida, é a Ciclovia Rio Pinheiros, também com alta utilização.
9Há 4 acessos próximos para entrar na Ciclovia da Marginal Pinheiros: estação Vila Olímpia da CPTM, Ciclopassarela do Parque do Povo, Ponte Cidade Jardim e Ponte Cidade Universitária.
10Além de muito utilizada para transporte, também proporciona ótimos passeios, ligando os parques Villa-Lobos, Ibirapuera e do Povo. Aos domingos, ainda recebe um dos trechos da Ciclofaixa de Lazer.
11Do Parque Ibirapuera ao Parque-Villa-Lobos, são 11 km de estrutura segregada e segura, permitindo sua utilização até na companhia de crianças.
12Muitas das bicicletas que circulam por ali são bikes compartilhadas (bike sharing). São utilizadas tanto por quem faz deslocamentos curtos quanto por entregadores.
13É cada vez maior a presença de bicicletas elétricas nessa ciclovia.
14Também há muitos cicloelétricos (que possuem acelerador). Mesmo que por Lei não possam circular ali, devendo utilizar a rua.
15Instalado em 2016, o contador automatizado já registrou quase 10 milhões de viagens (junho/2023).
16O recorde diário de utilização (até agora) foi em 4 de dezembro de 2018, uma terça-feira, com, 8.936 ciclistas registrados.
Bonus: “Ninguém vai usar essa ciclovia”
No ano de 2011, em uma Audiência Pública para discutir a ampliação da Ciclovia da Av. Faria Lima, o vereador Paulo Frange (PTB) afirmou, em discurso enérgico, que ninguém “se atreveria” a usar uma ciclovia nessa avenida. Principalmente à noite. Frange usou como justificativa para essa afirmação seu próprio receio de parar nos sinais quando dirige.
Como podemos perceber hoje em dia, Paulo Frange estava completamente equivocado. O vereador conseguiu se reeleger em sucessivos mandatos e continua na Câmara até hoje.
Já pedalou nessa ciclovia?
Conta pra gente o que você acha dela, aqui nos comentários da página!
Não e de se surpreender com a fala desse vereador pois político brasileiro não tem visão nenhuma e são ultrapassado em ideias modernas que dão certo em outros países além de que político brasileiro pensa em si próprio
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