Ciclistas se fantasiaram e enfeitaram as bikes para o passeio carnavalesco. Foto: Divulgação/Prefeitura de Salvador

Salvador teve bloco carnavalesco dedicado às bicicletas

Pedal Abre Alas saiu de Ondina em direção ao Farol da Barra, em um trajeto de pouco mais de três quilômetros.

Ciclistas se fantasiaram e enfeitaram as bikes para o passeio carnavalesco. Foto: Divulgação/Prefeitura de Salvador
Ciclistas se fantasiaram e enfeitaram as bikes para o passeio carnavalesco. Foto: Divulgação/Prefeitura de Salvador

Na pré-abertura do Carnaval de Salvador (BA) no domingo 8/2, o Furdunço contou com uma ala dedicada à bicicleta. O Pedal Abre Alas percorreu o Circuito Dodô, mas no sentido inverso, pois saiu de Ondina em direção ao Farol da Barra em um trajeto de pouco mais de três quilômetros.

Movimento que começou com a prefeitura em 2014, o Furdunço agrega pequenos blocos, fanfarras, mini trios, percussão, mamolengos, orquestras e várias outras modalidades de carnaval e privilegia o folião pipoca, ou seja, não tem corda ou abadá. O Furdunço juntou as iniciativas avulsas. A Secretaria de Turismo de Salvador estima que 100 mil pessoas compareceram à folia.

A iniciativa do Pedal Abre Alas partiu do movimento Salvador Vai de Bike, que convocou os ciclistas para irem fantasiados e com a bike enfeitada. “Ficamos felizes que a prefeitura tenha bancado isso, pois é uma forma de a bicicleta ser vista e encarada com seriedade”, diz Marcella Marconi, da articulação local do Bike Anjo Salvador.

Foto: Divulgação/Prefeitura de Salvador
Foto: Divulgação/Prefeitura de Salvador

Bicicletário

Além do Pedal Abre Alas, a prefeitura soteropolitana organizou mais duas iniciativas: a instalação de um bicicletário na avenida Centenário, em frente ao Shopping Barra, e o empréstimo de bicicletas compartilhadas do Bike Salvador, como forma de compensação pelas estações que ficarão inoperantes durante o Carnaval. Para Marcella, a localização da estrutura é boa: “fica próxima do inicio do percurso e por onde as pessoas vão chegar para o Carnaval.”

A expectativa dos ciclistas locais é que a experiência mostre a demanda reprimida e o bicicletário possa se tornar permanente.”Isso ajudaria a intermodalidade na cidade. Precisamos de mais integração e essa é uma ferramenta para facilitar”, diz a ciclista.

2 comentários em “Salvador teve bloco carnavalesco dedicado às bicicletas

  1. A exemplo de outras metrópoles, Salvador também é uma das cidades com problemas de congestionamento, dificultando o acesso das pessoas para o trabalho, escola, etc.

    Há algum tempo tem ocorrido incentivo às bikes, criação de ciclovias. Falta muito, mas o importante é que as pessoas estejam mais atentas para a questão.

    Eu residi 32 anos em Salvador, todas as vezes que meu irmão visitou a cidade usufruía do prazer de pedalar, algo que ele amava. Em outubro 2014 ele foi a Salvador, pedalou no Parque Metropolitano de Pituaçu, amou! Foi também do Imbuí até o Farol da Barra. Em outro dia foi do Imbuí até o Flamengo. Pedalou em Jacuípe… Apesar dos problemas para as bikes, em Salvador ele teve um pouco mais de sorte e segurança.

    Infelizmente no dia 02.02.2015 ele perdeu sua vida na cidade que viveu a vida inteira: SÃO PAULO.

    Agora passo meu tempo observando o que posso sobre o assunto. Fiquei feliz em saber que, em um dos maiores prazeres da Bahia, as bikes estão presentes.

    Marina Moreno Leite (irmã de Noel Moreno Leite)

    Obrigada Rachel Schein ( Vá de Bike ) e demais ciclistas pela homenagem que foi realizada em 08.02.2015 domingo, em São Paulo. Tudo que foi registrado, tudo que foi feito alí, é para lembrar da necessidade de segurança. Necessidade de ciclovias, de conscientização da sociedade, sobretudo de valorização da VIDA HUMANA.

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