A poluição do carro elétrico

O marketing verde dos carros elétricos diz que eles não poluem. Emissão zero de CO2 durante o uso. Abracadabra! Não se preocupe mais com o efeito estufa! Estamos salvos da poluição? Aproveitando o gancho do comentário de um leitor do blog, o Neto de Curitiba, resolvi escrever um pouco sobre o assunto.

Carro eletrico sendo carregado - Foto: Doctor Popular, via Flickr
Carro eletrico sendo carregado
Foto: Doctor Popular, via Flickr

A poluição causada na fabricação

Não vou entrar em detalhes sobre a poluição gerada na fabricação de um carro elétrico, até porque não pesquisei o assunto. Que ela existe, é óbvio, mas não é o objetivo desse texto, vim falar sobre a poluição causada pelo uso do carro elétrico. Talvez aborde a poluição causada pela fabricação no futuro, mas não agora.

A fabricação de uma bicicleta também causa poluição, como a fabricação de quase tudo. De qualquer forma, me parece claro que o impacto ambiental causado para fabricar UMA bicicleta é muito menor que o impacto causado pra fabricar UM automóvel, seja elétrico ou a combustão.

Poluição indireta

Ok, durante o uso de um carro 100% elétrico não há emissão de gases. Exalta-se essa não emissão como indicação de ausência de impacto no aquecimento global. E há mesmo vantagens no uso da eletricidade para mover veículos, pois um automóvel (ou moto, caminhão, ônibus, etc.) emite outros gases além do CO2, como os óxidos nitrosos, e também material particulado (fuligem).

Mas, infelizmente, há poluição na geração da energia elétrica que abastece o carro dito verde. Acompanhe as explicações abaixo.

Termoelétricas

No exterior, onde os carros elétricos têm gerado frisson em feiras de automóvel, a energia que os alimenta é gerada, em grande parte, por usinas termoelétricas. Uma usina dessas, alimentada por combustíveis fósseis (como diesel ou gás), polui a atmosfera com óxidos de enxofre (SOx), óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2), metano, monóxido de carbono (CO) e materiais particulados. Praticamente a mesma poluição acusada por um automóvel movido a combustão.

As emissões de uma termoelétrica são um pouco menores se ela for alimentada com gás natural, mas ainda assim o processo é bastante poluente. Carvão vegetal como combustível emite pouco enxofre e nitrogênio, mas muito monóxido de carbono, metano e compostos orgânicos voláteis. E ainda há resíduos líquidos e sólidos resultantes da queima do combustível, seja ele qual for.

Veja aqui mais informações sobre a poluição causada por usinas termoelétricas.

Usinas nucleares

As usinas nucleares, vendidas por alguns setores específicos da sociedade como fonte de energia limpa, geram um resíduo perigosíssimo, o lixo nuclear. E a usina pode até não gerar tanta poluição em sua operação normal, mas o risco de acidentes é grande e, quando eles ocorrem, os resultados são catastróficos, tanto para o meio ambiente quanto para as pessoas.

Além de risco de acidentes durante a operação, ainda há possibilidade de contaminação em caso de armazenamento inadequado do resíduo radioativo. E esse lixo precisa ser armazenado por décadas, aumentando muito a possibilidade de algum acidente acontecer com ele em algum momento.

Segundo o Greenpeace, hoje no Brasil o resíduo radioativo ainda é armazenado “provisoriamente” nas próprias usinas. E a entidade também afirma que as usinas nucleares também contribuem para aumentar o efeito estufa.

Hidrelétricas

Pelo menos as hidrelétricas não poluem, certo? Quisera fosse assim: infelizmente elas também poluem. E há casos de hidrelétricas que poluem até mais que uma termoelétrica!

Isso ocorre principalmente (mas não só) porque é preciso alagar uma área grande para construir a barragem. Nessa área há sempre bastante vegetação, geralmente uma floresta. Essa vegetação, submersa e apodrecendo, produz muito metano e CO2, por causa da decomposição do material orgânico por bactérias anaeróbias. No Brasil, as emissões das hidrelétricas representam cerca de 20% da poluição total relacionada ao aquecimento global, pois o metano é mais nocivo à atmosfera que o CO2.

Então energia elétrica também polui?

Indiretamente sim. Não há emissão de poluentes durante seu uso, mas há em sua geração. Não é à toa que os ambientalistas preocupados com o efeito estufa recomendam economizar energia elétrica, tirando até os aparelhos da tomada em nossas casas quando não estiverem em uso.

Quer dizer que andar de metrô ou trem elétrico não adianta nada?

Claro que adianta! E principalmente por uma questão matemática: a energia utilizada para alimentar um trem está transportando muita gente, geralmente algumas centenas de pessoas. Se cada uma dessas pessoas ligasse um carro elétrico na tomada para carregar, haveria um consumo muito maior de eletricidade, demandando maior produção para atender à demanda.

É a mesma lógica pela qual pode se dizer que o uso de ônibus, mesmo a diesel, polui muito menos que o uso de carros a combustão:  se cada passageiro do ônibus deixar de utilizá-lo para usar um carro, a poluição total gerada por eles será bem maior.

E tem mais!

O uso do carro polui mais do que apenas o ar. Há outros tipos de poluição como a causada pelo óleo que cai no asfalto e é levado para os rios. Quem dirige não percebe, mas quem pedala vê bem as manchas de óleo pela rua, que aparecem mais em dias molhados, quando ficam multicoloridas e bastante escorregadias.

Repare em quanto óleo fica no chão de uma avenida. Veja as manchas, passe o dedo no asfalto. Você vai ter uma idéia de quanto óleo vai parar nos rios a cada chuva. E você já deve ter ouvido falar em como uma pequena quantidade de óleo contamina muita água. Os carros elétricos também precisam de lubrificantes.

Bicicleta também tem lubrificante? Tem, claro. Mas quanto de lubrificante uma bicicleta solta no asfalto, por pior que seja sua situação?

Além dos lubrificantes há outros poluentes, usados em quantidade insuficiente para que percebamos seu impacto, mas multiplicando por milhões de automóveis esses usos podem ser preocupantes. Um “pretinho” no pneu, lavar o motor com querosene (espero que não façam isso num carro elétrico), um aditivo no líquido que molha o para-brisa, a cera usada no lava rápido ou aplicada em casa. São derivados de petróleo que aos poucos vão escorrendo para os rios com a chuva.

A melhor maneira de não poluir com o uso do carro continua sendo não usar o carro

Não existe “carro ecológico”. Não existe carro sem impacto ambiental, mesmo descartando-se sua fabricação. A não ser que inventem uma matriz energética não poluente, mas por enquanto isso ainda é ficção científica.

Atualizado em 02/10/09: O Vitor, do Quintal, me lembrou que não é tão ficção científica assim. Eu tinha me esquecido da energia solar e da eólica. Infelizmente ainda correspondem a uma parcela muito pequena da energia elétrica disponível para consumo.

31 comentários em “A poluição do carro elétrico

    1. Felipe, o ponto é que os carros movidos a energia elétrica, obtida através das formas convencionais, não nos salvará da poluição. Um carro que não polui ao trafegar não é necessariamente um veículo “limpo”, porque a energia que o move foi produzida com um custo ambiental. Terceirizar o problema, mover a poluição para outro lugar, não resolve o problema, em absoluto. É preciso obter energia realmente limpa. Ou substituir o deslocamento individual motorizado, que desperdiça quase toda a energia com o deslocamento do veículo e não da pessoa ou objeto sendo deslocado, por algo mais inteligente em termos de eficiência energética.

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    1. Oi Marcelo, se você não sai de sua região, pedalar resolve, agora se precisar rodar 100 ou 200 quilômetros ai o bicho pega, não é mesmo? um abraço amigo.

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  1. Farsa do governo: segundo meteorologista, a Inspeção Veicular não colabora para evitar o aquecimento global

    De acordo com o professor Luiz Carlos Molion, representante da América Latina na Organização Meteorológica Mundial e pós-doutor em meteorologia, as medidas para reduzir as emissões de carbono, como aquelas advindas de controles como a Inspeção Veicular Obrigatória realizada na cidade de São Paulo, não vão produzir efeito no clima mundial. “O gás carbônico não controla o clima global”, garante. A quantidade de carbono lançada pelo homem é ínfima, é irrisória, se comparada com os fluxos naturais dos oceanos, solo e vegetação. Para a atmosfera, saem 200 bilhões de toneladas de carbono por ano. O homem só lança seis. Veja a entrevista do professor explicando isso e porque o CO é o “gás da vida” em:

    http://www.streetcustoms.com.br/revistas-carros/noticias/reduzir-co2-expelido-pelos-carros-e-motos-nao-impede-aquecimento-global-diz-meteorologista.html

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    1. Tá bom, Rogério. Assim como esse meteorologista diz que a gente pode poluir à vontade sem se preocupar com o aquecimento global, há muitos outros que dizem o contrário. O assunto é mesmo polêmico.

      E mesmo que aceitemos a hipótese de que não precisamos nos preocupar com o aquecimento global, o efeito da poluição dos automóveis na saúde de quem vive nas cidades ainda é obsceno. E, pensando-se no carro elétrico, também há efeitos no meio ambiente decorrentes da produção de energia elétrica. No caso de hidrelétricas, tidas como fonte de energia limpa, áreas enormes de mata são alagadas para sua construção, possivelmente extinguindo espécies que nem chegaremos a conhecer. E, para piorar, uma hidrelétrica aumenta os “fluxos naturais” que o prof. Luiz Carlos Molion cita, conforme explicado no texto acima.

      Visões, opiniões… cada um escolhe a que lhe é mais coerente. Mas alguns escolhem a que lhes é mais interessante pelo ponto de vista profissional ou financeiro, fechando os olhos para uma discussão mais ampla.

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    2. Não pude deixar de comentar aqui, mesmo que o tópico é de 4 anos atrás. O problema de inspeção veicular é para evitar efeitos locais danosos, não para aquecimento global. Um exemplo direto disto é a inversão térmica. Outra é o aquecimento local, poluição local, essa poluição difusa que o William citou na água ( Um ótimo livro sobre isto é a do Plínio Tomaz, que diz as melhores práticas para evitar esse tipo de poluição ), que é mais difícil e custosa de combater e tratar. No caso dos elétricos, a poluição fica na fonte, e , pela lógica, é mais fácil tratar na fonte do que quando fica difuso nas cidades. No caso a solução é obrigar a fazer o tratamento da poluição na fonte. Outra é exigir a logística reversa, devolver as pilhas e baterias para os fabricantes para fazer o tratamento adequado. O controle é de rastreabilidade e transparência no processo.

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  2. Baterias são recicláveis. Gasolina e álcool não. Eletricidade pode ser adquirida com painéis solares, turbinas heólicas, usinas que usam o movimento das marés. A tese de jogar por terra a vantagem dos carros elétricos é fraca. Se você usar um carro de bois estará ajudando no efeito estufa – a flatulência dos bovinos é comprovadamente uma fonte de CO2 no nosso planeta. Solução? Voltar para o tempo das cavernas ou usar veículos que pulem menos, mesmo que seja um pouco menos.

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  3. Há ainda um fator que não foi citado, e é muito importante!
    Como ocorre com pilhas, ao serem jogadas fora, elas são grande poluidoras do meio ambiente pois são prosuzidas a partir de material tóxico. As pilhas recarregáveis também, apesar de diminuir o uso da pilha, por ela poder ser utilizada diversas vezes, ainda assim, o material é tóxico, e mesmo que seja corretamente descartada, ainda produz um grande impacto ambiental.
    E o mesmo ocorre com as baterias dos carros elétricos.
    Mes passado eu vi uma matéria exatamente sobre isso, onde mostrava, que a geração da energia para abastecimento dos carros elétricos por meio das terméletricas produzia até 20% mais poluentes do que o carro movido a gasolina.
    Ora, veja bem: o carro movido a combustíveis, gera sua propria energia, e a utiliza na hora, enquanto os elétricos, exigem que haja transporte de energia e armazenamento da mesma. Armazenar energia em baterias não é fácil, como já disse, e o transporte em si, exige uma infraestrutura, e soma-se a isso, o fato da energia da termelétricas para abastecer um carro poluirem mais do que as dos motores a gasolina, e com isso você tem sua resposta: carros elétricos, maior jogada de marketing para o lucro das grandes empresas e com mais impacto ambiental, que ainda por cima recebem selo verde pelas agências reguladoras. É uma pena que não haja estudos suficientes e divulgação desse fato.

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  4. Pena que no DF é inviável usar bicicleta de uma cidade satélite ao Plano Piloto (centro de Brasília). A distância no meu caso é de 35km e não existem vias exclusivas para ciclistas. Mas dependendo de onde se mora e onde vai para trabalhar ou estudar, dá para ir tranquilo sem contar que economiza a passagem do ônibus que por sinal é bem cara (às vezes compensa mais ir de carro do que ônibus).
    Aqui não se tem a cultura de usar bicicleta como meio de transporte assim como várias partes do Brasil, mas já se nota várias medidas do governo local em incentivar o uso, tais como levar a bicicleta no último vagão do metrô, existência de bicicletários em várias bibliotecas, escolas e nas faculdades e etc.

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  5. Olá Pessoal!
    Eu acho que tudo o que for fabricado prejudica a natureza, sja carro roupa móvéis, alimentos, direta ou indiretamente prejudica. Mas cadê outra alternativa para a humanidade? Estamos acostumados ao conforto, como vamos regridir? Ñ sabemos mais caminhar a pé nem duas quadras, é muito cansativos e ñ temos tempo pra isso.
    Carro elétrico, bicicleta, ñ muda muito a realidade porque há outros poluentes talves até mais sérios como o problema da água. Há regiões em que já estamos nas reservas(poços artesianos)porque a da superficie já acabou, e os desertos verdes( plantações de eucaliptos) ñ param de crescer. Essa questão ambiental é mais séria do que pensamos.

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  6. Ao analisar o impacto de um componente qualquer no meio ambiente é necessário que se considere o ciclo completo , isto é , fabricação ,o uso e o descarte ( encerramento do uso ). Um carro tem processo de fabricação , uso e a morte ( desmanche ). Um reator nuclear idem. Agora a midia tem feito apologia ao uso da energia nuclear como a menos poluente. É uma falácia. A produção da energia produz uma poluição menos visivel . Por exemplo , a maioria dos reatores que usa agua como refrigerante devolve a mesmo levemente radiotiva e até 2 graus acima da captada. Isto é um desastre. Será que um camarão aceitaria morar em um lugar com temperatura 2 graus acima e levemente radiotiva ??. Fora isto todo o material que entrar em contato com a radiação será descartado ( luvas , oculos , aventais , copos pipetas toneis , etc.. ) e colocado em toneis cheios de concreto ( para estabilização mecanica , não podem ser separados ) e armazenados por uns 20000 anos . Mesmo que um foguete Saturno ( que levou o Homem a Lua ) decolasse de hora em hora levando o material que é produzido atualmente (e que deve ser descartado) para o espaço não seria suficiente para se livrar de tudo. Outro exemplo o Reator Francês SuperFenix vai custar um bilhão de dolares ( U$ 1.000.000.000,00 ) apenas para ser desligado. . Onde colocar 600 toneladas de sodio radioativo ( material corrosivo e inflamavel ) ?? O reator de Monju no Japão vasou em 1995 e o sodio atravessou o piso de tres andares antes de parar ( como no filme alien o oitavo passageiro ) . o japão está estudando como irá reativa-lo

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  7. A cada dois ou três anos asa baterias terão que ser substituidas e para onde irão ??? o chumbo o acido sulfurico o antimonio a baquelite ou plastico serão reciclados 100 % ?? É verdade que o carro eletrico pode ser menos poluente mas não totalmente . Mesmo qualdo funciona ele polui o ambiente .Quando está carregando ele produz hidrogenio livre .A mas é uma quantidade minima dizem os esperts . Mas multiplique isto por 20 milhoes de carros no caso do Brasil ou 200 milhões de carros como o USA e não será tão insignificante. Toda produção de elemento que não seja natural do local ( mesmo agua ) será altamente danoso em grandes quantidades.

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  8. Dois problemas:

    Mobilidade e Ambiente, a bike pode resolver os dois, o carro elétrico resolve(ria) só o segundo, caso o Willian não tivesse lembrado que a eletricidade é poluente na sua geração e não na sua utilização.

    Em grandes cidades como SP, a Bike só terá espaço quando o irmão Transporte Público tirar das ruas os almofadinhas ops, os automóveis, ai a eletricidade seria benvinda nos metrôs, trens e bondes.

    Na discussão semana passada sobre mobilidade em SP, foi dito muito sobre ampliação do metrô (copa 2014) e transformação dos trens em metrôs (nisso eu acredito), a parte da tarde foi ocupada pelos automóveis elétricos da Renault/Nissan da Toyota da FIAT e pela moto da MotorZ, o slogan foi: “o único ruído será o contato dos pneus com o solo”.

    Fui para assistir, não levantei polêmica, pois, o lugar que sediou a discussão foi a Eletropaulo.

    A galera não é burra, o cara sabe que um carro elétrico não vai lhe aliviar o stress do trânsito.
    E outra, a tendência agora é simplificar.

    Abraço galera, segunda (05) haverá reunião sobre a ciclovia da marg. dos pinheiros no Palácio dos Bandeirantes às 14h30min, eu vou para comentar sobre as rampas das passarelas e vocês também podem ir.

    Juca

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  9. Neto e Rafael, não tenho dados para conseguir fazer essa conta, mas acredito que em termos de poluição o carro elétrico seja bem melhor que um a combustão sim, mesmo um a álcool. Só quis desmistificar a idéia vendida nas propagandas de que o carro elétrico é a solução ambiental ideal para a mobilidade no planeta. Ajuda, mas não resolve, principalmente com o aumento constante no número de automóveis no mundo.

    É melhor um carro elétrico do que um a combustão sim, mas o melhor mesmo é termos cada vez menos carros… 🙂 Não só pela poluição, como bem lembrou o Rafael. Veja outros motivos aqui.

    Não quero “acabar com os carros” e voltar à época das carroças, os carros são úteis. Mas muito do seu uso poderia (e deveria) ser substituído, principalmente por transporte coletivo de qualidade e atraente. Não dá pra continuar indo indefinidamente para o lado errado.

    E Neto, obrigado pelo teu questionamento no post anterior, me fez pesquisar melhor o assunto e acabei aprendendo bastante. 😉

    Abraço!

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  10. Willian entendi a sua colocação, mas só acho que não podemos ser tão radicais, é melhor um carro eletrico na rua ou um motorizado normal? E acrescentando a pergunta do Rafael ” a poluição da energia elétrica iguala ou supera a poluição emitida pelos veículos atuais?”
    Mais uma vez parabéns pelo blog, sou leitor quase qie diário
    E vá de bike
    Abraços
    Neto

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  11. E mesmo carros totalmente não poluentes, também ocupariam muito espaço na cidade como ocupam hoje movidos a queima de combustivel, gerando mais e mais trânsito, e tornando lento o deslocamento na cidade.

    Por outro lado, fazendo as contas, o carro elétrico é uma evolução ambiental em relação aos outros? Ou a poluição da energia elétrica iguala ou supera a poluição emitida pelos veículos atuais?

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