Foto: Rachel Schein

Festival Bike Arte levou criançada a ocupar o Largo da Batata, em São Paulo

Festival teve cerca de 30 atividades, durante 11 horas de muita festa e celebração ao espaço público. Veja como foi.

Show da banda Pequeno Cidadão foi uma das atrações do festival. Foto: Rachel Schein
Show da banda Pequeno Cidadão foi uma das atrações do festival. Foto: Rachel Schein

Quem passou pelo Largo da Batata no dia 12 de outubro pôde comemorar o dia das crianças de uma maneira muito especial. Centenas de pessoas ocuparam o largo, na zona oeste de São Paulo, com diversas atividades lúdicas, artísticas, musicais e culturais durante a terceira edição do Festival Bike Arte.

Foram cerca de 30 atividades durante 11 horas de muita festa e celebração ao espaço público. Nas tendas, oficinas para adultos e crianças, com jardinagem urbana, construção de brinquedos, arte em xilografia, pintura, desenho, pipas, tatuagem em bicicletas, rodas de leitura, mobiliário urbano de guerrilha, instalações, intervenções artísticas, grafitti, foto, vídeo, escola para ensinar a pedalar, entre outras.

“Uma das coisas mais legais pra mim foi ver a diversidade de coisas que conseguimos abarcar no Bike Arte desse ano”, comemorou Murilo Casagrande, do Instituto Aromeiazero. “Desde a tradicional exposição de arte ao ar livre com participação de grandes artistas nacionais, até as atividades voltadas para as crianças. Fora isso tivemos conexão com artistas de Portugal, participação de bandas muito boas que tocaram durante o dia inteiro, gente curtindo a rua e crianças ocupando o espaço público.”

Quem quis aprender a pedalar encontrou uma escola de bike no meio do festival. Foto: Rachel Schein
Quem quis aprender a pedalar encontrou uma escola de bike no meio do festival. Foto: Rachel Schein

Apesar do sol forte, mais de 200 pessoas passaram pelo Festival e aproveitaram o dia com a criançada. Uma das bandas mais esperadas foi a Pequeno Cidadão, formada pelo guitarrista da banda Ira!, Edgard Scandurra, e sua família. Eles agitaram a plateia com canções politizadas e divertidas, algumas delas promovendo a cidadania, a bicicleta e as transformações atuais da cidade de São Paulo – como Bici Bike Magrela.

Outro motivo para o engajamento da população no festival é que pela primeira vez o Bike Arte teve parte de sua arrecadação realizada via crowdfunding, o que possibilitou, entre outras coisas, a abertura de um edital de atividades inovadoras e criativas chamado “Piração Urbana” que levou para o largo atividades inusitadas como poledance urbano, bicicletário em formato de carro e música com o próprio corpo.

“É sempre bom poder contar com tanta gente que topa ajudar, desde os ilustradores, até voluntários que contribuíram no Catarse, amigos e pessoas que doaram um pouco de sua criatividade e talentos em prol de uma cidade mais humana e bonita. É um festival bem especial de se fazer”, concluiu Murilo.

 Veja a galeria de imagens exclusivas do Vá de Bike, clicadas por Rachel Schein. Será que você reconhece alguém nas fotos?

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